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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Última semana de campanha: diga não aos defensores do modelo venezuelano! - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo - VOZES

Entramos na reta final da campanha eleitoral, na última semana antes do primeiro turno. Foi uma campanha marcada pela perseguição a Bolsonaro por um sistema podre e carcomido, que tenta a todo custo impedir a reeleição do presidente.

Antes de mais nada, devemos lembrar que não é possível normalizar a candidatura de Lula. Em qualquer país sério do mundo, isso seria impensável. O corrupto foi condenado em três instâncias por vários juízes, e acabou solto por uma manobra suprema ridícula.

Mas não só soltaram o petista e o tornaram elegível com base em malabarismos patéticos; colocaram todo o sistema a serviço de sua campanha, com o TSE praticamente impedindo Bolsonaro de fazer a sua. O presidente teria de se dividir ao meio pela ótica bizarra do TSE. É como se a reeleição fosse vetada na prática apenas em seu caso.

O papel da velha imprensa foi o mais constrangedor de todos. Os principais veículos de comunicação montaram um "consórcio" que mais parece um partido de oposição, e o viés ficou escancarado demais, seja em sabatinas, seja em "reportagens". 
Os militantes disfarçados de jornalistas passaram a defender abertamente o ladrão e demonizar ainda mais o presidente.

O foco principal desse esforço nefasto foi criar uma falsa equivalência entre os escândalos concretos de corrupção do PT e denúncias isoladas e vazias envolvendo familiares de Bolsonaro ou ministros de seu governo. Qualquer pessoa minimamente atenta, porém, sabe que é absurdo comparar a corrupção sistêmica comandada desde dentro do Palácio do Planalto por Lula com o atual governo, marcado por sua lisura e espírito público.

Os suspeitos de sempre cerraram fileira ao lado dos monstros do pântano para tentar desgastar Bolsonaro, o "genocida", o "fascista", o "golpista". Artistas decadentes gravaram seus vídeos ridículos e, após onda de críticas nas redes sociais, receberam a proteção de Alexandre de Moraes. Estão todos unidos contra o presidente, e pelos motivos menos nobres possíveis.

Eis o resumo: para derrotar Bolsonaro, gente de todo tipo, com abstinência de recursos públicos, juntou-se em torno de narrativas pérfidas para trazer o ladrão de volta à cena do crime, como disse Alckmin antes de se debandar para o lado do ladrão
E mesmo quem não nutre qualquer simpatia por Bolsonaro, quem tem algum desprezo por sua imagem, precisa se dar conta do que realmente está em jogo.

Falta uma semana para o eleitor dizer não ao projeto venezuelano de poder, para rejeitar o modelo corrupto petista, para rir da cara de militantes histéricos disfarçados de jornalistas sérios, para debochar de artistas fracassados que se acham a última bolacha do pacote, para ridicularizar "pesquisas" feitas por "institutos" contratados por banqueiros petistas, para mandar para o olho da rua os safados que querem reabrir torneiras fechadas pelo atual governo.

Não é hora de esmorecer, de relaxar. A disputa parece acirrada, pois não faltam oportunistas e alienados em nosso país
Todo o esforço deve estar concentrado em abrir os olhos dos indecisos, daqueles que ainda não se deram conta da dimensão do que realmente estará em disputa no domingo. 
Trata-se de um plebiscito sobre nosso futuro, se o Brasil vai mesmo dizer "dane-se" para o combate à corrupção, ou se vai dar um claro recado aos verdadeiros golpistas que acham que nossa bandeira será vermelha como na Venezuela do ditador companheiro de Lula!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 30 de agosto de 2022

Debate na Band: Bolso ganhou, Lula perdeu e mídia apelou - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo - VOZES

Aconteceu o tão esperado debate na Band entre os candidatos para a Presidência da República.  
Silvio Navarro perguntou: Bonner não participa do debate hoje na Band, né? E pelo que constou o PT decidiu mandar Lula mesmo. Big mistake!

Para encerrar o debate, bastava uma só pergunta, como apontou José Medeiros: se o ministro Fachin anular o processo do médico que estuprava gestante durante o parto por ter sido processado no foro errado, você levaria sua esposa para fazer parto com ele? [Por óbvio, a resposta dos que votam no Lua é: LEVARIA.]

Não foi esse o tom do debate, mas foi quaseBolsonaro teve a oportunidade de lembrar dos escândalos de corrupção do lulismo, e sem a ajuda dos apresentadores do JN, Lula não conseguiu se esquivar bem dos golpes.  
Quando Bolsonaro chamou Lula de ex-presidiário, quase desliguei a TV e fui dormir, satisfeito. Foi para isso que paguei meu ingresso!

A imprensa adorou Simone Tebet. Quem? Simone Tebet começou colocando a culpa da tensão entre os poderes no Bolsonaro. “Terceira via" sim, amiguinho. Ficamos na dúvida se no próximo debate ela já vai com o broche do PT ou ainda é cedo para isso. Mas seu papel foi só atacar o presidente, e não seduziu ninguém fora da bolha midiática.

Bolsonaro foi bem na primeira resposta ao deixar claro que não há harmonia entre os poderes pois alguns não toleram o fato de que seu governo é técnico.  
O tempo todo o presidente reforçou essa imagem de que ele é o único diferente ali, em meio a várias marionetes do sistema podre. 
Aliás, quem foi o único que não abriu sendo vaselina e politicamente correto com falsos agradecimentos?

Misoginia é o novo “genocídio”: hipocrisia e vitimismo na campanha eleitoral

Entenda as ilegalidades praticadas contra empresários apoiadores do Presidente
O resumo da narrativa lulista foi bem feito por Flávia Ferronato: "Lula combateu tanto a corrupção que até ele foi preso". É uma piada pronta! Após tantas mentiras deslavadas, estou seguro de que Lula tem mesmo um pé na psicopatia. E isso ficou evidente para a imensa maioria. “Fui absolvido em todos os processos”, disse Lula, espalhando Fake News na cara dura, sem qualquer reação do TSE. Em seguida, ele acrescentou: “Fui absolvido pela ONU”, outra mentira, e esquecendo quem cuida da Justiça no... Brasil. Lula jamais foi inocentado, eis o fato!

Já Ciro tentou bancar o "paz e amor", mas não convence. Aquele que xingava todo mundo tentou posar de conciliador, e tentou jogar cascas de banana para o presidente. Bolsonaro não caiu na armadilha, mostrou o que seu governo fez pelos pobres, lembrou que o PT votou contra tais medidas e trouxe à memória o “fique em casa” e a realidade dos países vizinhos. Golaço.

Ciro é um demagogo da pior espécie,
que finge que o Ceará é uma espécie de Miami. Engana cada vez menos gente com seu discurso desenvolvimentista. Mas ao menos teve dois bons momentos. “Lula é um encantador de serpentes”, disse Ciro, acertando finalmente! E quando Lula reclamou da "fuga" do pedetista para Paris, afirmando que ele ficou ao lado de Haddad, Ciro rebateu: "Você estava preso!"

Ciro perdeu a linha quando tentou lacrar para cima do presidente e Bolsonaro esfregou em sua cara de pau a hipocrisia do machista que disse que a função de sua mulher era dormir com ele na campanha. Ciro teve quase de pedir desculpas por ser homem criado em ambiente machista, tamanho o seu esforço de se mostrar um feminista. Ciro "pacifista" também atacou as armas. Então o “vou receber Moro à bala” era referência às famosas balas Juquinha?!

Sobre os demais candidatos nem vale a pena perder tempo. Eram figurantes. 
Ver um embate entre as duas senadoras era como ver um jogo de times de terceira divisão abrindo um campeonato importante. Foi uma disputa para ver quem lacrava mais, de forma um tanto patética. "Precisamos de uma mulher para arrumar a casa", disse a feminista Tebet, sem se dar conta da piada pronta.

Análise sobre as novas ordens inconstitucionais do ministro Alexandre de Moraes, que configuraram perseguição clara a empresários apoiadores do governo e ataques reais à democracia.

O grande irmão deixou de ser ficção

"Tem mulher que vira onça e eu sou uma delas", disse a tal da Soraya, que pediu reforço em sua segurança como se fosse ela quem tivesse levado a facada do simpatizante do PSOL. Ela estava achando que era teste para a novela Pantanal?! Vale lembrar como a "onça" foi eleita: colando sua imagem em Bolsonaro!

Mas o prêmio de postura mais ridícula ficou mesmo para a nossa imprensa. Nosso jornalismo “profissional”, melhorando muito, fica apenas medíocre. Alguns "jornalistas" foram com tanta sede ao pote para lacrar e detonar o presidente que suas perguntas já traziam premissas absurdas e ataques escancarados.

Uma militante disfarçada de jornalista quis defender cotas para mulher na política. Minha cara, a escolha deve ser por mérito, não cromossomos! Até Lula teve mais bom senso que a militante. 
Outra deu uma de Ciro e lançou números bizarros: um feminicídio a cada 7 minutos! Isso dá uns 75 mil por ano! Mas morrem algo como 45 mil pessoas por ano, a maioria homem jovem. Nenhuma agência de checagem se manifestou?


Lula foi massacrado, Bolsonaro se saiu bem. “O debate na Band parece um filme de bang bang em que vários bandidos querem eliminar o mocinho que está defendendo a população da cidade”, resumiu um leitor. Ao ver o que se passava, cantei a pedra: a militância midiática já prepara a cortina de fumaça para amanhã: só vão falar do “ataque” de Bolsonaro à militante esquerdista.

Como são previsíveis! O consórcio da imprensa destacou em suas manchetes nesta segunda: "Bolsonaro insulta mulher em debate" (Folha); "Bolsonaro vira alvo por ataques a mulheres" (Estadão); "Bolsonaro ataca mulheres" (Globo). 
Isso tudo só porque Bolsonaro afirmou, com toda razão do mundo, que Vera Magalhães é uma vergonha para o jornalismo brasileiro.

Não entendo as feministas. Vivem demandando igualdade de gênero, aí quando partem para o ataque verbal e um homem rebate com firmeza, puxam a cartada do gênero e bancam a vítima com o mimimi.

Claudia Wild resumiu bem o debate: "Lula desanimado por causa da ressaca; Ciro Gomes com a medicação em dia; 2 senadoras disputando o troféu Lacração 2022; o cara do novo fazendo propaganda de leite de soja desnatado e Bolsonaro jogando fatos, números e a realidade na cara de todos eles".

Nem a militância conseguiu esconder a frustração com a participação de Lula. Tentaram colocar Tebet como a vencedora, perguntando a umas 60 pessoas indecisas. Mas a pesquisa no quintal da própria esquerda não mente: quem se saiu melhor no debate?, quis saber o petista Ricardo Noblat. Com mais de 120 mil votos, deu quase 70% para Bolsonaro, e só 10% para Lula. Aceitem que dói menos...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 11 de julho de 2022

Imprensa lunática - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Fazia um tempo que eu não lia a coluna de Vera Magalhães no jornal O GLOBO. 
Fui dar uma conferida para verificar o que a datilógrafa mais bem paga do país anda dizendo por aí. 
E fiquei simplesmente de queixo caído com o grau de inversão em suas narrativas!

Na coluna de hoje, Verinha simplesmente responsabiliza Bolsonaro pela imagem negativa do STF perante... bem, basicamente TODOS! Ela afirma que os bolsonaristas foram bem sucedidos na "campanha de difamação" e que os ministros supremos se sentem acuados (difícil de perceber isso quando mandam prender até deputado ou jornalista de forma arbitrária). Diz Vera:

O presidente conseguiu incutir em apoiadores na Esplanada dos Ministérios e no Congresso a versão segundo a qual o Supremo Tribunal Federal (STF) o impede de governar ou exorbita de suas atribuições. Mesmo políticos que publicamente se colocam como opositores do presidente partilham, em privado, essa avaliação a respeito da atuação dos ministros, o que leva a que, hoje, o Judiciário seja uma ilha isolada na Praça dos Três Poderes. E seus integrantes se percebem dessa maneira.

Imagina só pensar que ministros que fazem campanha política contra o atual presidente, que abrem inquéritos ilegais assim considerados pelos maiores juristas do país, que fazem "live" com influenciadores antibolsonaristas, que se consideram o bem incorporado contra o mal absoluto que seria o próprio presidente, que exigem explicações para as políticas públicas em 24 horas o tempo todo, etc etc etc, imagina só, dizia eu, pensar que ministros que agem assim estariam "exorbitando de suas atribuições"! Onde já se viu?!

Segundo Vera Magalhães, isso não passa de uma "versão", de Fake News
Bolsonaro é tão sinistro que convenceu até o jurista Ives Gandra Martins! As Forças Armadas, que foram convidadas pelo TSE e depois ridicularizadas e ignoradas pelo mesmo TSE, também estariam sob influência do "nefasto" presidente, com seus poderes de hipnose.
 
Nem passa pela cabeça da jornalista de esquerda que os ministros supremos possam, de fato, estar mesmo abusando e muito de suas funções, agindo como militantes partidários. Vera afirma que Bolsonaro é antiestablishment e por isso não é possível "pacificar" a relação. Acerta numa coisa: é o sistema podre todo contra o presidente. 
Ela "só" erra quem é o lado agressor e antidemocrata nessa briga...
 
Claro que, ao rebater as sandices de Vera, estou expondo toda uma imprensa tucanopetista que, por ódio a Bolsonaro, passa pano em todo tipo de abuso supremo
É uma mídia lunática, que vive em um país paralelo, criado em seus delírios ideológicos. 
Nessas fantasias, Bolsonaro é um golpista perigoso, e quem rasga a Constituição diariamente para perseguir Bolsonaro, efetivamente praticando um golpe, são os salvadores da democracia, que estariam "acuados" pelo presidente, coitadinhos...
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES