Após nomeação de ministros, três áreas correm grande risco de
retrocesso no governo Bolsonaro: questão indígena, meio ambiente e
relações exteriores
O governo Bolsonaro pegou caminhos errados que podem levar o Brasil a
perigosos retrocessos. A Funai vai ser entregue a uma ministra que
acredita que a religião deve comandar as ações do Estado. Isso é tão
perigoso quanto entregar para a Agricultura.
[os índios devem ser tratados como iguais a qualquer brasileiro, ser considerado cidadãos igual qualquer brasileiro (eles são brasileiros) e iguais em DIREITOS e DEVERES - assim nada justifica a existência da Funai o erro, se existe algum, é manter o cabide de empregos representado por aquela Fundação.] O ministro do Meio Ambiente
acha que o país não deveria gastar dinheiro enviando cientistas para as
Conferências do Clima. O ministro das Relações Exteriores montou uma
equipe de transição sem as mínimas qualificações para isso. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, venceu a eleição defendendo
posições de direita para todas as questões que envolvem meio ambiente,
direitos humanos e a questão indígena. É natural que faça suas escolhas.
Como é natural que os analistas alertem para os riscos que certas
decisões radicais podem representar. [Dilma, da mesma forma que seu antecessor - o presidiário petista Lula da Silva (vez ou outra é oportuno citar o nome dele, logo vão esquecer que o presidiário Lula já presidiu o Brasil.) defendiam posições de esquerda e, em uma conferência do clima, em Compenhaque, ela expeliu, pela boca, a seguinte pérola: 'a defesa do meio ambiente ameaça o desenvolvimento sustentável.'.
O clima deve ser tratado por cada Nação, respeitando sua soberania; conferência de nada adiantam, já que sempre será decidido o que interessa ao G7.]
Nas primeiras entrevistas concedidas pelo futuro ministro Ricardo
Salles, ele disse que há uma discussão acadêmica sobre se a razão do
aquecimento global é geológica ou provocada pela ação humana. Não há
mais. Isso foi superado. Hoje há um consenso científico internacional de
que a causa geológica existe, mas leva milhões de anos, e o que está
havendo é que, pela ação humana, esse processo está se acelerando
perigosamente.
Salles acha que esse é um assunto abstrato. Errado. Ele é
concreto. O risco é de elevação do nível do mar, ondas de calor ou de
frios extremos, desequilíbrios fatais.
Ricardo Salles disse que fez um bom trabalho em São Paulo, acabando
com lixões e aumentando a proteção de nascentes. Isso é ótimo. Mas a
visão que ele demonstra ter das negociações internacionais contra o
clima são espantosamente equivocadas. Ele acha que as metas de redução do desmatamento foram imposição
internacional que restringe aos brasileiros o uso do território e que
isso afeta a soberania. Foi o Brasil que ofereceu essas metas, dentro do
esforço internacional. Ele criticou o fato de que há restrições ao uso
da totalidade da terra de uma propriedade privada. Sim, há. E isso é lei
brasileira, são as reservas legais com percentuais para cada bioma. Ele critica a participação brasileira nas negociações do clima,
dizendo que “nós estamos vendo funcionários viajando para tudo quanto é
conferência do clima”. Esse esforço nasceu no Brasil na Rio 92 e será um
erro monstruoso se o Brasil abrir mão do seu protagonismo nessa área e
se isolar.
O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também tem
defendido o isolamento, como acabou de fazer com o Pacto Global de
Migração. Ernesto Araújo nem demonstra ter autonomia na área. No
Itamaraty, em reunião, disse que o país continuaria a ser sede da
COP-25. Depois, avisou que tinha recebido ordens no sentido contrário.
Mas seu pior erro está na equipe de transição que proporá uma reforma do
Itamaraty. Seria como chamar a baixa oficialidade para reformar o
Exército. [ser favorável a Migração, receber emigrantes, é um ato nobre, até mesmo de caridade cristã;
mas, tendo Brasil mais de 12.000.000 de desempregados, tem que pensar - antes de praticar caridade aos necessitados, aos famintos, estrangeiros - nos milhões e milhões de brasileiros.
Ou muito em breve os brasileiros também estarão emigrando, só que não temos em nossas fronteiras nenhum país em condições de receber os brasileiros que acossados pela fome, doenças, miséria, desemprego procurarem outras terras.
Os venezuelanos ainda tem o Brasil e a política do presidente Temer que finge esquecer que para cada estrangeiro, em sua grande maioria não qualificado, que o Brasil emprega é um emprego a menos para os brasileiros.]
De todos os riscos, talvez o pior tenha sido o de entregar a questão
indígena nas mãos da ministra de Direitos Humanos, Damares Alves, que
acredita que a Igreja precisa governar o Brasil. Ela pode ter a fé que
quiser, mas se tem uma visão de que “chegou a hora de a Igreja
governar”, como informou Bernardo Mello Franco em sua coluna, reportando
uma fala da pastora em 2016, passa a ser preocupante. E ela tem a ideia
de que essa é uma missão divina. “Se a gente não ocupar o espaço, Deus
vai cobrar.” [a ministra pode até em alguns momentos demonstrar um certo radicalismo;
mas, o radicalismo pior, mais nocivo, é o praticado pela corja esquerdista, lulopetista, que se valem do 'estado laico' para pregar o FIM da FAMÍLIA, da MORAL, dos BONS COSTUMES, dos VALORES ESSENCIAIS, substituindo tudo que é bom pela IMORALIDADE, pela maldita IDEOLOGIA DE GÊNERO, pela DEVASSIDÃO dos COSTUMES - um dos exemplos o imoral e aberrante casamento gay, a adoção de crianças por 'casais' gays e outras coisas defendidas em nojeiras quanto a tal exposição QUEERMUSEU, que em nome da liberdade de expressão institucionalizou a divulgação da imoralidade.]
Há duas formas de ameaçar a cultura indígena, uma é a ocupação da sua
terra, outra é a invasão de seu conjunto de crenças e valores. Desde os
Jesuítas esse tem sido o conflito. Se alguém tem uma visão messiânica
sobre o seu papel no contato com os indígenas não pode ocupar um posto
tão estratégico. A ministra disse que saberá separar. Saberá? Suas
palavras até o momento indicam o contrário. Quando ela diz que adoraria
ficar em casa enquanto seu marido rala para lhe dar joias, ela não chega
a ameaçar as mulheres com isso. Essa e outras exóticas declarações da
ministra sobre o papel da mulher mostram que ela não viu sequer o século
XX passar. Mas as mulheres continuarão avançando em todos os campos. Se
achar que as religiões precisam ocupar as tribos será o começo do fim
para muitas culturas. Há posições de direita sobre vários assuntos e isso é tão natural
quanto ter posições de esquerda. Mas há o atraso, o obscurantismo, o
isolacionismo. O risco é que estejamos tomando essas trilhas.
Coluna da Miriam Leitão - O Globo
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
O que não é direito nem nunca será
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