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domingo, 27 de novembro de 2016

Planilha do PCC apreendida na Ethos mostra pagamento a policiais

Propina serviria para liberar presos, armas ou drogas apreendidas por agentes corruptos; PCC chamava a ação de "liberdade alternativa"

Uma planilha da contabilidade do Primeiro Comando da Capital (PCC) apreendida pela Polícia Civil do Estado de São Paulo na Operação Ethos aponta o pagamento de propina a policiais em pelo menos quatro oportunidade diferentes. Os agentes recebiam o dinheiro ilícito das mãos de advogados da facção que pertenciam à chamada “célula R” e foram presos na semana passada, junto com o conselheiro de direitos humanos Luiz Carlos dos Santos. Nas planilhas, membros da facção chamam a prática de corromper agentes do Estado de “Liberdade Alternativa”.

Segundo o inquérito, foi pago 30.000 reais para um policial do 98º DP, no bairro Jardim Miriam, na Zona Sul de São Paulo, no dia 7 de janeiro de 2015; 2.500 reais para alguém do 6º DP de Santo André, no ABC paulista, em 3 de fevereiro de 2015; e um valor indefinido para um agente do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em 23 de março de 2015.

Os investigadores suspeitam que a propina foi paga para liberar presos, drogas ou armas apreendidas pela polícia. Num e-mail interceptado, um advogado da célula R diz que pagou 100.000 reais a policiais rodoviários “relacionado a objetos ilícitos que foram apreendidos com integrantes da organização”, conforme diz o inquérito. Os integrantes do PCC costumam prestar contas de todos os seus gastos à cúpula da organização criminosa, que age dentro e fora dos presídios e que tem como principal fonte de renda o narcotráfico.

O delegado Éverson Contelli, que coordena as apurações, disse que vai compartilhar as informações com a Corregedoria da Polícia Civil para que sejam tomadas as devidas providências. O promotor Lincoln Gakiya, que também integra a força-tarefa, afirmou que, apesar de não ser revelada a identidade dos agentes, não é difícil localizá-los a partir da data e dos DPs indicados. “É só ver quem estava de plantão”.

Perguntado sobre a suspeita do envolvimento de policiais com o PCC na última terça-feira, o delegado-geral da Polícia Civil, Youssef Abou Chahin, afirmou que “pau que bate em Chico, bate em Francisco”.

 Fonte: Revista VEJA



quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Polícia diz que ataque à Protege foi frustrado pela reação da vigilância e da PM



Apesar do uso de armamento pesado e do esquema montado pelos criminosos, foi frustrada a tentativa de assalto ocorrida hoje (17), às 3h30 da madrugada, na sede da transportadora de valores Protege, em Santo André (SP), segundo revelaram a empresa e a Polícia Civil.

A estimativa é de que mais de 20 integrantes do bando tenham invadido a empresa, mas eles foram surpreendidos por uma equipe de dez vigilantes com quem trocaram tiros por quase uma hora. No confronto, uma pessoa ficou levemente ferida.

O delegado Luiz Carlos do Carmo, titular da Divisão de Investigação de Crimes contra o Patrimônio, do Departamento de Investigações Criminais (Deic), disse que a ação foi simultânea ao fechamento de ruas para impedir a chegada da polícia. Durante o ataque, o quinto do gênero no estado de São Paulo, os criminosos detonaram explosivos, mas sem conseguir atingir o cofre da empresa.

Os malotes que eles levaram de lá, de acordo com o delegado, eram da quadrilha que saiu carregando esses pertences sem o dinheiro pretendido. Mas um ponto a ser explicado foi o fato de terem deixado para trás pelo menos 32 carregadores de fuzis e de pistolas automáticas Na fuga, eles abandonaram, ainda, entre seis ou sete carros.

Análise será feita pela polícia
Todo esse material está sendo analisado pela perícia na tentativa de localizar os criminosos. Além disso, as análises de câmeras de segurança deverão ajudar a esclarecer o caso. Para a polícia, o crime pode ter relação com os demais ataques que têm ocorrido, atingindo, principalmente, cidades do interior.

Embora tenham sido disparados muitos tiros, a única vítima ferida foi um funcionário atingido por estilhaços. No entanto, a polícia ainda investiga a possibilidade de algum dos bandidos ter se ferido. Além do confronto na sede da empresa, a quadrilha também trocou tiros com policiais militares, na zona leste da capital paulista, em que havia um dos cinco bloqueios armados para dificultar a chegada de policiais.

Por meio de nota, a Protege informou que a atuação dos vigilantes e as barreiras do sistema de segurança impediram o roubo. “Sendo assim, os criminosos não tiveram acesso ao caixa-forte da empresa. Houve [o] registro de um colaborador ferido por estilhaços, que já recebeu atendimento e, felizmente, passa bem. A Protege aguarda a apuração dos fatos e, para isso, colabora com as autoridades policiais em sua investigação”.

Fonte: Agência Brasil