Apesar do uso de
armamento pesado e do esquema montado pelos criminosos, foi frustrada a tentativa de
assalto ocorrida hoje (17), às 3h30 da madrugada, na sede da transportadora de
valores Protege, em Santo André (SP), segundo revelaram a empresa e a Polícia
Civil.
A
estimativa é de que mais de 20 integrantes do bando tenham invadido a empresa, mas eles foram surpreendidos por uma equipe de dez vigilantes com quem
trocaram tiros por quase uma hora. No confronto, uma pessoa ficou levemente ferida.
O
delegado Luiz Carlos do Carmo, titular da Divisão de Investigação de Crimes
contra o Patrimônio, do Departamento de Investigações Criminais (Deic), disse
que a ação foi simultânea ao fechamento
de ruas para impedir a chegada da polícia. Durante o ataque, o quinto do
gênero no estado de São Paulo, os criminosos detonaram explosivos, mas sem
conseguir atingir o cofre da empresa.
Os malotes que eles levaram de lá, de acordo com o delegado, eram da quadrilha que saiu carregando esses pertences sem o
dinheiro pretendido. Mas um ponto
a ser explicado foi o fato de terem deixado para trás pelo menos 32
carregadores de fuzis e de pistolas automáticas Na fuga, eles abandonaram,
ainda, entre seis ou sete carros.
Análise
será feita pela polícia
Todo esse
material está sendo analisado pela perícia na tentativa de localizar os
criminosos. Além disso, as análises de
câmeras de segurança deverão ajudar a esclarecer o caso. Para a polícia, o
crime pode ter relação com os demais ataques que têm ocorrido, atingindo,
principalmente, cidades do interior.
Embora
tenham sido disparados muitos tiros, a única vítima ferida foi um funcionário
atingido por estilhaços. No
entanto, a polícia ainda investiga a possibilidade de algum dos bandidos ter se
ferido. Além do confronto na sede da empresa, a quadrilha também trocou tiros com policiais militares, na zona
leste da capital paulista, em que havia um dos cinco
bloqueios armados para dificultar a chegada de policiais.
Por meio
de nota, a Protege informou que a
atuação dos vigilantes e as barreiras do sistema de segurança impediram o roubo.
“Sendo assim, os criminosos não tiveram
acesso ao caixa-forte da empresa. Houve [o] registro de um colaborador ferido
por estilhaços, que já recebeu atendimento e, felizmente, passa bem. A Protege
aguarda a apuração dos fatos e, para isso, colabora com as autoridades
policiais em sua investigação”.
Fonte:
Agência
Brasil
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