Muita mais estarrecedor e chocante que as imagens da depredação dos prédios dos Três Poderes em Brasilia, que se restringiram basicamente a danos materiais de objetos e instalações dentro dos prédios, ocorridos no dia 8 de janeiro, que a “velha mídia” se encarregou de logo espalhar pelo mundo e fazer um “estardalhaço” que, aliás, no frigir dos ovos, lhe foi muito conveniente, mas que sem dúvida alguma foi obra de gente infiltrada e devidamente “preparada” na multidão de pacatos manifestantes,que estiveram na frente do QG do Exército,em Brasilia, durante 70 dias, sem arrancar um só fio de grama, foi a lamentável cena de ver centenas e centenas de pessoas sentadas no chão do Ginásio da Policia Federal da capital Federal. O “quadro” resultante poderia “ornamentar” uma das infrações mais graves aos direitos humanos na história da humanidade, talvez só superado pela multidão de judeus empurrados pelos soldados alemães para dentro dos campos de concentração nazistas.
E nem é preciso ter formação especializada,ou ser da policia, para de pronto se perceber que essas pessoas presas em Brasilia nem teriam capacidade,idade, treinamento, ou aptidões físicas para causar os estragos que ocorreram, próprios de um pós-guerra, quase de ruinas generalizadas, apesar das estruturas dos prédios não terem sido abaladas,o que só teria sido possível mediante uso de bombas ou canhões. Mas os verdadeiros manifestantes, não os “infiltrados”, não portavam consigo nem mesmo “estilingues” feitos de forquilha de galhos de árvore,ao contrário dos bandidos que andam soltos nas ruas das cidades com armas de fogo, acintosamente, sem serem perturbados pela polícia,e sem que mereçam qualquer “atenção” das autoridades maiores.
A imagem dessas pessoas presas no Ginásio da PF, sentadas no chão,como se “bichos”fossem, sem lugar para dormir,se assemelha muito aos “guetos”, ou aos “campos de concentração nazistas”,de tristes memórias.
Mas de tudo, o que mais impressiona é a “virada” de 180º graus nas atitudes da Policia Federal e do Exército, que de uma hora para outra,a partir da “zero hora” do dia 1º de janeiro de 2023, ficaram submissos e “obedientes”,como jamais estiveram antes , às absurdas “ordens” dos seus novos patrões, cujas eleições não foram bem esclarecidas até hoje e continuam sob suspeita de muitos.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo