Responsável pelo ato ainda deixou uma cópia da Constituição na frente da sede do Poder Executivo. PM disse ter prendido o manifestante
O Palácio do Planalto foi alvo de um ato de vandalismo na manhã
desta segunda-feira (8/6), quando um manifestante atirou uma lata de 18
litros de tinta vermelha na rampa do prédio-sede do Executivo federal. O
homem responsável pelo ato ainda jogou uma cópia da Constituição
Federal de 1988 na direção do edifício. O livro ficou manchado com o
líquido.
[o mais divertido dos protestos de ontem, contra Bolsonaro, será o resultado da convocação da esquerda para os próximos protestos = aparecerão alguns gatos pingados - já que o número razoável dos mostrados ontem é devido a morte do Floyd nos USA e do garoto João Pedro no Rio, que transformaram o foco principal dos protestos de contra o presidente Bolsonaro para atos contra racismo e violência policial.
Falando de violência policial o ministro Fachin já deve ter sido avisado do resultado de sua decisão proibindo ações policiais em favelas: um baile Funk - sem máscaras, sem distanciamento social e com aglomeração - rolou solto na favela do Chapadão - a polícia nada pôde fazer, devido a decisão do ministro proibindo ações policiais nas favelas do Rio.]
Momentos depois do protesto, o
suspeito acabou detido por seguranças do próprio Palácio do Planalto. A
assessoria de comunicação da Polícia Militar informou que o homem foi
conduzido para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília,
localizada no Setor Policial Sul.
Um vídeo publicado pela rádio BandNews FM Brasília mostra o
momento em que o responsável pela manifestação foi preso. “É um
genocídio contra a população. Eu estou aqui pela juventude brasileira, a
mais assassinada no mundo. Isso aqui é um protesto”, gritou o homem, ao
ser levado pelos seguranças.
No
momento do protesto, o presidente Jair Bolsonaro já estava no Palácio do
Planalto. Após o ocorrido, o ministro do Gabinete de Segurança
Institucional (GSI), Augusto Heleno, foi até o local onde foi jogada a
tinta para observar a situação. A tinta, no entanto, já havia sido
praticamente toda removida.
Correio Braziliense