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sábado, 4 de setembro de 2021

POR ALLAN, CAIO, GUSTAVO, BÁRBARA, BERNARDO E OUTROS - Percival Puggina

E se eles não existissem?

Durante longo tempo o mainstream da mídia nacional falou sozinho. Era porta-voz da verdade, seja sobre os fatos, seja (ainda mais importante) sobre o modo de ver os fatos. As redes sociais, porém, vieram quebrar essa hegemonia. Com elas, surgiram outros pontos de vista e interpretações que desmontam as fake analysis tão nítidas nas programações de TV, rádio e nas páginas dos grandes jornais do país. Sem elas estaríamos submetidos aos orquestrados corais das “News”.


 
Os novos influenciadores digitais, que deveriam ser estudados como sinais de inteligência emergentes na sociedade, passaram a ser tratados como criminosos. Análise divergente da oficial virou fake news.

A verdade, insisto, foi estatizada no Brasil!

O presidente do STF cria um Programa de Combate à Desinformação, com direito a qualificar pessoal para essa tarefa! É a censura de volta! O Globo aplaude! A OAB cala e consente! A mente totalitária jamais reconhece o próprio abuso. Os poderes de Estado que se coligaram para a regência dos acontecimentos veem a direita e centro-direita que emergiu em 2018 como “populacho ignorante”. Estão convictos ser desse grupo que aflorou o ódio e a radicalização política do país.

Então, se os entendo bem, não havia radicalização nem ódio algum durante o longo período em que a esquerda, com seu modo amável e bonachão de ser, falando sozinha:
- assassinou reputações, sempre tentando derrubar, como agora, quem se antepusesse a seu projeto de poder;
- agiu contra o direito de propriedade, contra o agronegócio e apoiou quem fosse contra a agricultura empresarial;
- criou o MST e apoiou o MTST promovendo invasões rurais e urbanas; deu suporte às pretensões imobiliárias dos quilombolas e ao avanço das reservas indígenas sobre áreas de lavoura;
- criou o Foro de São Paulo e financiou a fundo perdido, com dinheiro do povo brasileiro, ditaduras de esquerda na América Ibérica;
- despendeu mais recursos nacionais no porto cubano de Mariel do que nos nossos próprios portos;
- aproximou o Brasil das piores figuras da política internacional, afastou-se das democracias respeitáveis, acolheu e deu refúgio a terroristas, capturou e entregou a Fidel Castro os boxeadores do Pan de 2007 foragidos no Brasil;
- tentou implantar o marco regulatório da imprensa e promover arbitragem de conteúdos; criou o PNDH-3 e passou a impor o “politicamente correto” e a novilíngua,
- defendeu o desarmamento dos cidadãos, expressou fobia aos órgãos e agentes de segurança, empenhou-se em inibir a ação armada desses agentes, apoiou e apoia políticas de desencarceramento;
- defendeu e defende a impunidade dos seus corruptos, mas até de lei que não existe cobra rigor contra seus adversários;
- infiltrou-se nos meios educacionais e culturais
onde promove o constrangimento da divergência, segrega autores, professores e alunos; usou a autonomia da universidade para transformar essas autarquias em casamatas destinadas à sua atividade político-ideológica;
- combateu os valores da sociedade e das famílias, a civilização ocidental, os símbolos religiosos em locais públicos e apoia a legalização do aborto;
- criou e financiou uma infinidade de ONGs para custeio de ações ditas “identitárias” em defesa de um pluralismo e de um multiculturalismo excludentes;
- ocultou de suas tribunas, púlpitos e salas de aula as razões do amor à pátria, suas cores e símbolos.

E vêm, agora, dizer que nós, os conservadores, os liberais, os da direita ou da centro-direita, somos os odientos extremistas?

Nós, que na base do voto, confrontamos e vencemos essa funesta hegemonia?[e venceremos novamente.]

Desabituados ao contraditório, acostumados a falar sozinhos à alma nacional, a explicar o inexplicável, hoje apoiam as arbitrariedades, o ativismo político e as rupturas da Constituição pelo STF, silenciam perante todos os malfeitos do Congresso Nacional, dão suporte às suas ações e omissões e ao jogo de cena entre o Senado e o Supremo. Ou seja, continuam fazendo a mesma coisa de sempre...

Seria fazer fake analysis não apontar essa continuidade. O presidente da República é seu adversário instrumental. O adversário real é aquela imensa parcela da sociedade cujos valores e princípios a esquerda sempre combateu e cujas virtudes sequer sabe explicitar. Por tudo isso e muito mais, dia 7 eu vou, como minúscula parte dessa imensa parcela.

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


terça-feira, 24 de maio de 2016

Sequestrador de Ana Hickmann foi ‘assassinado com crueldade e frieza’, diz irmã; legítima defesa com dois tiros na cabeça e um na nuca?



'Ele já estava imobilizado quando levou os tiros, os três pelas costas', escreveu Elaine de Pádua no Facebook
Em meio à dor de ver o irmão envolvido e morto em um caso policial que ganhou destaque em toda a imprensa nos últimos dias, Elaine de Pádua saiu em defesa de Rodrigo Augusto, o fã obcecado que fez a apresentadora Ana Hickmann de refém em um hotel de Belo Horizonte, no sábado passado. A ex-modelo estava na cidade para lançar uma linha de roupas.

[brasileiro é bobo; brasileiro e petista mais ainda, mas, essa legítima defesa ninguém acredita, nem mesmo brasileiro e petista.

O agressor já estava dominado quando o "herói" Gustavo  mandou as duas mulheres saírem do quarto - sem testemunhas, que depois poderiam se contradizer - e exerce a "legítima defesa com dois tiros na cabeça e um na nuca".
Isto em qualquer lugar do mundo é EXECUÇÃO.

Tivesse ocorrido em uma ação executada por um policial e a vítima fosse um bandido, o Ministério Público já estaria investigando como EXECUÇÃO.

Não devemos esquecer que provavelmente Rodrigo deveria estar dopado pelo uso de medicamentos utilizados normalmente por pessoas no seu estado.] 

Para Elaine, Rodrigo agiu por "amor" e não por "maldade" e foi "assassinado com crueldade e frieza". "Ele já estava imobilizado quando levou os tiros, os três pelas costas", escreveu em mensagem no Facebook. Rodrigo Augusto de Pádua foi morto pelo cunhado de Ana Hickmann, Gustavo Corrêa, que também foi feito refém pelo fã e entrou em luta corporal quando ele teria avançado sobre a apresentadora, desarmando-o e então atingindo-o duas vezes na cabeça, além de uma terceira vez no braço. 

Segundo contou em entrevistas e à polícia, ele teria agido em legítima defesa: nesse meio tempo, a mulher de Gustavo, Giovanna, foi alvejada duas vezes por Rodrigo, no braço e no abdômen.  "Sinto muito pela apresentadora e sua família, sei que não foi fácil todo esse pesadelo, mas, por ela ser uma pessoa pública, estão nos crucificado e isso é injusto. Não estou aqui para defender ou isentar meu irmão da sua responsabilidade, ele não está mais entre nós para se defender. Estava transtornado sim, mas foi assassinado com crueldade e frieza", escreveu Elaine. "Eu acredito no Deus de justiça e amor e sei que a verdade vai aparecer, caso isso não aconteça eu acredito na lei divina, porque essa não falha jamais."

Para ela, o irmão só queria "conversar" com Ana Hickmann, e não fazer mal à apresentadora. "Muitas contradições nos depoimentos e, como minha mãe mesma disse, ele só queria conversar e vê-la... queria atenção de alguma forma. Não vamos esquecer que ele foi impulsionado pelo amor que tinha por ela, em seu mundo ele sofria muito com tudo isso... só quem convivia com ele sabe o que estou dizendo", escreveu. "O amor levou o meu irmão a tudo isso, não à maldade e crueldade como estão falando."

Elaine continua descrevendo o irmão morto como um filho dedicado à mãe e contando seus planos para o futuro. "Respeitem a minha família e a memória do meu irmão, ele não está mais aqui... e não tentem achar um culpado crucificando minha família.... minha mãe sangra, ele era a menina dos olhos dela e ele como sempre dizia: 'Minha mãezinha linda e gordinha. Te amo e não vivo sem a senhora, cuida da sua saúde', e abraçava o tempo todo, quando podia...", publicou. "Seu grande sonho era ser médico, dermatologista... Enfim... uma vida interrompida pela brutalidade. Orem por mim e pela minha família, a dor é imensa."

Outro irmão de Rodrigo Augusto, Helisson, frisou em seu perfil no Facebook que o sequestrador era um "ser humano bom e amável". "Todos que nos conhecem sabem que Rodrigo Augusto de Pádua era alegre, amoroso, gentil, cuidava dos meus pais com muito amor", escreveu.

Fonte: VEJA