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quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Legitima defesa: matar ou morrer, ou viver com medo. - Eurico Borba

       Ninguém pode negar que vivemos uma guerra civil, onde o crime, cada vez mais disseminado e organizado, agride a ordem e a paz social, amedronta os cidadãos e ameaça à Democracia. Nos países em desenvolvimento a situação é mais grave. Não existem recursos suficientes para a educação e a saúde e outros setores prioritários, e se é obrigado a garantir recursos para combater, de forma ineficaz, a violência do crime organizado.

Pretensos “intelectuais humanistas”, sempre dispostos a falar, propalam reflexões frágeis do “politicamente correto”, confundindo ainda mais o problema, retardando as necessárias já difíceis e urgentes soluções. Sempre defendem os “direitos humanos” e atacam a truculência policial, como se todos os agentes da Lei e as autoridades legitimamente constituídas também sejam incompetentes e bandidos. 

É preciso coragem, honestidade e responsabilidade para dar um basta na inaceitável situação atual, neutralizando os assaltantes, os assassinos que, armados e atirando, atemorizam e acuam a população, debochando do Estado, dominando territórios, geralmente nas periferias das grandes cidades. É a solução, o resto é “conversa mole” e irresponsável.

É importante conhecer o que pensa a Igreja Católica, pilastra maior da moral que inspirou os sistemas políticos e jurídicos da Civilização Ocidental:

“A legitima defesa pode ser não somente um direito, mas até um dever grave, para aquele que é responsável pela vida de outrem. Defender o bem comum implica colocar o agressor injusto na impossibilidade de fazer mal. É por esta razão que os detentores legítimos da autoridade têm o direito de recorrer mesmo às armas para repelir os agressores da comunidade civil confiada à sua responsabilidade”, (Catecismo da Igreja Católica, nº 2265, 1992). 

Além de conter o crime, investimentos na educação de qualidade devem ser realizados – a solução futura da atual tragédia.

O povo não suportará anos de espera para que seus humildes sonhos de vida tranquila, (pelo menos), se concretizem. Os dirigentes precisam encarar a realidade e agir com honestidade e determinação.

*      O autor, Eurico de Andrade Neves Borba, 83 anos, foi professor da PUC RIO e Presidente do IBGE, é membro do Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade, mora em Ana Rech, Caxias do Sul, eanbrs@uol.com.br.

**      Texto publicado originalmente em 30 de outubro, no excelente Diário do Poder.

 


sábado, 6 de junho de 2020

A direita insana - IstoÉ

Cinco personagens expõem a miséria atual da vida política nacional e apontam para a conformação de uma nova extrema-direita com ideias sem pé nem cabeça e um desejo incontido de violência e lacração 

Seria ridículo se não fosse trágico. A manifestação noturna montada na frente do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo autodenominado grupo 300 do Brasil, liderado pela ativista bolsonarista Sara Winter, ficará marcada pelo esvaziamento [sic] e falta de importância. O protesto serviu para espernear contra o relator do inquérito das fakenews, o ministro Alexandre de Moraes, atual inimigo número 1 dos radicais, a quem Sara chamou de “arrombado”. Mas o que pretendia ser uma grande ameaça direitista parecia um teatro ordinário, cheio de jovens grã-finos carregando tochas ou usando máscaras do personagem Jason, num clima de falsa Ku Klux Klan. [O KKK apresentado como símbolo da Ku Klux Klan,nada mais é do que o indicador de gargalhada Ka Ka Ka......na internet.
Os antifas são tão desacreditados que tentam trazer para as ruas do Brasil - que atravessa uma pandemia, uma crise econômica e para completar não deixam o presidente República governar - uma crise racial que está ocorrendo nos Estados Unidos.
Os problemas do Brasil são imensos e não é bom para o Brasil e para os brasileiros,  trazer problemas de outros países para cá.] O que não surpreende porque essa nova extrema-direita brasileira é absurda e sem vergonha. Esses grupos radicais que ganham forma agora no Brasil misturam símbolos neonazistas, fascistas, supremacistas e autoritários de um modo geral, falam muito palavrão e querem se assentar no poder. O ídolo momentâneo é o ditador Benito Mussolini, citado por Bolsonaro numa postagem. É um pessoal que toma leite, precioso líquido dos extremistas, para ser afirmar ideologicamente. Apesar do leite, cultivam a aparência de malvados e o poder dissuasivo. Exibem armas e, obviamente, todos defendem um golpe militar.
[por favor, ao ler tenha em conta:
- só os temas importantes são muito falados = quanto mais falam maior é a importância do assunto;
- quanto mais eles criticam mais estão incomodados e tentam criar uma imagem falsa do que criticam;
- se falam muito e falam mal é que o assunto além de importante prejudica interesses não republicanos (tipo os da Turma Mecanismo).
Assim, leia, desconte as calúnias e aleivosias assacadas contra a direita = que atravessa um processo de crescimento incontido em todo o mundo = e conheça melhor  o que eles tanto temem.]
Sara Winter ou Sara Fernanda Giromini, 27.......... 
Convertida ao cristianismo, diz-se defensora da família tradicional brasileira, luta contra a discussão de gênero, as drogas, a doutrinação marxista, a jogatina e a prostituição.
Gosta de exibir armas e se mostrar agressiva e desbocada. Hoje é uma das apoiadoras mais ferrenhas do presidente Jair Bolsonaro, tem um cargo no governo e comanda os 300 do Brasil. Parte dos membros do grupo está alojada em Brasília num acampamento situado no núcleo rural Rajadinha, entre Paranoá e Planaltina. A propriedade foi escolhida por cumprir o objetivo de dificultar a aproximação de estranhos e evitar olhares curiosos. Sara foi um dos alvos da operação da Polícia Federal que investiga as fake news, sob ordens do ministro Alexandre de Moraes. Nas redes, Sara divulgou vários impropérios e palavrões contra o ministro e a PF e disse que se recusará a depor.



Em sua cruzada para promover torturadores e facínoras, Bolsonaro postou uma citação de Mussolini no Twitter em que convoca a população a morrer lutando pela liberdade

Tiros nos antifascistas
Outro expoente dessa onda extremista é o deputado estadual Daniel Silveira (PSL-RJ), que ao longo da semana disse, numa transmissão pelo YouTube, que estaria disposto a atirar em manifestantes antifascistas se houvesse um enfrentamento. Ex-policial, Silveira é conhecido por ter sido filmado quebrando uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL) nas eleições de 2018. Também é alvo da mesma operação da PF que atingiu Sara Winter. Nos últimos meses se tornou muito ativo no YouTube e depois dos protestos de domingo publicou vários vídeos que mostram muito bem o espírito da nova extrema direita. Em um deles chamou os participantes de um protesto antifascista que aconteceu, domingo 31, na Praia de Copacabana, de “vagabundos” e, em outro, ameaçou se dirigir ao grupo, declarando a um policial do isolamento que estava armado. “Eu vou lá. Vamos ver se eles são de verdade. O primeiro que vier eu “cato”. Aí fica a lição. Eu queria ir lá pegar um, po. Deixa eu pegar um, caralho”, disse Silveira. Mais tarde, o deputado afirmou que não estava ameaçando ninguém, mas que considerava uma “hipótese plausível, factível” a de que poderia usar uma arma para se defender de manifestantes.

A mulher do porrete [esse porrete tem incomodado bastante.]
Representante de destaque dessa nova turma da extrema-direita é Cristina Rocha Araujo, também apoiadora fervorosa de Bolsonaro. Ela ficou conhecida, no domingo 31, porque portava um taco de beisebol durante uma caminhada contra  a democracia na Avenida Paulista. Acabou retirada da manifestação pela Polícia Militar. “Senhora, por favor, vamos para lá”, disse o agente de segurança, enquanto encaminhava a bolsonarista para o grupo de simpatizantes do mandatário. “Eu não tenho medo, vim para a guerra”, responde ela. Além do porrete, no qual estava escrito Rivotril, um remédio ansiolítico, a manifestante levava no rosto uma máscara com a bandeira dos Estados Unidos, e se dizia com vontade de “enfiar o bastão nas pessoas que estavam criticando o presidente”. Ela se diz filha de um general e amiga do general Eduardo Villas-Boas, ex-comandante do Exército e um dos articuladores da campanha de Bolsonaro à Presidência. Ela trocou insultos e xingamentos com manifestantes a favor da democracia, que naquele dia estavam representados pelas torcidas organizadas dos principais times de futebol de São Paulo.


O amigo do filho 03
Também chama a atenção nessa nova extrema-direita o delegado da Polícia Civil de São Paulo, Paulo Bilynskyj, 33. Ele foi baleado em 20 de maio, por sua namorada, a modelo Priscila Delgado de Bairros, 27, após discussão e briga do casal, dentro do apartamento em que viviam juntos, em São Bernardo do Campo. O delegado ficou internado durante treze dias na UTI do Hospital Mário Covas, em Santo André. Bilynskyj, que era instrutor de tiro e dava aulas a Priscila, contou que a namorada teria ficado furiosa, enciumada, após ver uma troca de mensagens entre ele e uma ex-namorada. Na versão do delegado, a modelo teria disparado seis tiros contra ele e depois se matado com um tiro no peito. 
Porém, a investigação continua correndo e nenhuma possibilidade é descartada: feminicídio, homicídio e legitima defesa. Os dois se conheceram em 2019, e desde abril estavam morando juntos. 

A bandeira ucraniana
Uma misteriosa bandeira vermelha e preta apareceu na manifestação na Avenida Paulista, em meio aos grupos bolsonaristas, no domingo. Falou-se primeiro que se tratava de uma bandeira neonazista, mas logo se descobriu que era apenas de um grupo extremista e ultranacionalista ucraniano chamado Pravyi Sektor, organização paramilitar convertida em partido político. O reconhecimento da bandeira, inclusive, teria sido o estopim do entrevero entre bolsonaristas e torcidas organizadas que houve naquele dia. Quem portava a bandeira era o brasileiro Alex Silva, 46, instrutor de segurança que mora na Ucrânia desde 2014. Ele trabalha em uma academia de tiro e táticas militares em Kiev, capital do país, e, diante do clima propício às armas e ao conflito, veio abrir uma filial no Brasil. Ficou impedido de voltar para casa por causa da pandemia. Enquanto isso passa seu tempo em manifestações pró-Bolsonaro e contra a democracia. “A gente sempre vai de uma maneira ordeira, pacífica, sem quebra-quebra, sem vandalismo. O máximo que a gente faz é vaiar os caras que nos chamam de gado”, disse Silva.Eles são terroristas, não são pró-democracia coisa nenhuma”. Sua polêmica bandeira, porém, causou revolta e teve um efeito provocativo. Os novos extremistas dão a sensação de que podem manejar qualquer símbolo autoritário impunemente. Para eles, o importante é lacrar e se preparar para a briga, que pode eclodir a qualquer momento.

Em IstoÉ, MATÉRIA COMPLETA




terça-feira, 24 de maio de 2016

Sequestrador de Ana Hickmann foi ‘assassinado com crueldade e frieza’, diz irmã; legítima defesa com dois tiros na cabeça e um na nuca?



'Ele já estava imobilizado quando levou os tiros, os três pelas costas', escreveu Elaine de Pádua no Facebook
Em meio à dor de ver o irmão envolvido e morto em um caso policial que ganhou destaque em toda a imprensa nos últimos dias, Elaine de Pádua saiu em defesa de Rodrigo Augusto, o fã obcecado que fez a apresentadora Ana Hickmann de refém em um hotel de Belo Horizonte, no sábado passado. A ex-modelo estava na cidade para lançar uma linha de roupas.

[brasileiro é bobo; brasileiro e petista mais ainda, mas, essa legítima defesa ninguém acredita, nem mesmo brasileiro e petista.

O agressor já estava dominado quando o "herói" Gustavo  mandou as duas mulheres saírem do quarto - sem testemunhas, que depois poderiam se contradizer - e exerce a "legítima defesa com dois tiros na cabeça e um na nuca".
Isto em qualquer lugar do mundo é EXECUÇÃO.

Tivesse ocorrido em uma ação executada por um policial e a vítima fosse um bandido, o Ministério Público já estaria investigando como EXECUÇÃO.

Não devemos esquecer que provavelmente Rodrigo deveria estar dopado pelo uso de medicamentos utilizados normalmente por pessoas no seu estado.] 

Para Elaine, Rodrigo agiu por "amor" e não por "maldade" e foi "assassinado com crueldade e frieza". "Ele já estava imobilizado quando levou os tiros, os três pelas costas", escreveu em mensagem no Facebook. Rodrigo Augusto de Pádua foi morto pelo cunhado de Ana Hickmann, Gustavo Corrêa, que também foi feito refém pelo fã e entrou em luta corporal quando ele teria avançado sobre a apresentadora, desarmando-o e então atingindo-o duas vezes na cabeça, além de uma terceira vez no braço. 

Segundo contou em entrevistas e à polícia, ele teria agido em legítima defesa: nesse meio tempo, a mulher de Gustavo, Giovanna, foi alvejada duas vezes por Rodrigo, no braço e no abdômen.  "Sinto muito pela apresentadora e sua família, sei que não foi fácil todo esse pesadelo, mas, por ela ser uma pessoa pública, estão nos crucificado e isso é injusto. Não estou aqui para defender ou isentar meu irmão da sua responsabilidade, ele não está mais entre nós para se defender. Estava transtornado sim, mas foi assassinado com crueldade e frieza", escreveu Elaine. "Eu acredito no Deus de justiça e amor e sei que a verdade vai aparecer, caso isso não aconteça eu acredito na lei divina, porque essa não falha jamais."

Para ela, o irmão só queria "conversar" com Ana Hickmann, e não fazer mal à apresentadora. "Muitas contradições nos depoimentos e, como minha mãe mesma disse, ele só queria conversar e vê-la... queria atenção de alguma forma. Não vamos esquecer que ele foi impulsionado pelo amor que tinha por ela, em seu mundo ele sofria muito com tudo isso... só quem convivia com ele sabe o que estou dizendo", escreveu. "O amor levou o meu irmão a tudo isso, não à maldade e crueldade como estão falando."

Elaine continua descrevendo o irmão morto como um filho dedicado à mãe e contando seus planos para o futuro. "Respeitem a minha família e a memória do meu irmão, ele não está mais aqui... e não tentem achar um culpado crucificando minha família.... minha mãe sangra, ele era a menina dos olhos dela e ele como sempre dizia: 'Minha mãezinha linda e gordinha. Te amo e não vivo sem a senhora, cuida da sua saúde', e abraçava o tempo todo, quando podia...", publicou. "Seu grande sonho era ser médico, dermatologista... Enfim... uma vida interrompida pela brutalidade. Orem por mim e pela minha família, a dor é imensa."

Outro irmão de Rodrigo Augusto, Helisson, frisou em seu perfil no Facebook que o sequestrador era um "ser humano bom e amável". "Todos que nos conhecem sabem que Rodrigo Augusto de Pádua era alegre, amoroso, gentil, cuidava dos meus pais com muito amor", escreveu.

Fonte: VEJA