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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Ofensa aos Valores Católicos é retirada de presépio



Presépio com prostituta e casal gay é retirado de exposição em convento

Curadores disseram que retiraram a obra ‘a fim de evitar escândalos’

Obra coberta. Religioso passa pelo local onde estava o presépio: pano preto substitui peças em mostra no Centro - Marcos de Paula / Agência O Globo

Um presépio com uma prostituta e um casal homossexual entre seus personagens — além do Menino Jesus, e de Maria e José —, e que já tinha sido apresentado como uma obra que representa os excluídos, não está mais em exibição no Convento de Santo Antônio, no Centro do Rio. No lugar das imagens, agora figura um pano preto. Conforme divulgado pelo jornalista Ancelmo Gois em sua coluna, os curadores informaram que retiraram a peça “a fim de evitar escândalos que em nada contribuem para fomentar o Espírito de Natal”. [tudo indica que o curador da mostra é um frei, portanto, sujeito à disciplina da Igreja Católica Apostólica Romana e deve ser severamente punido, especialmente pelo comentário na entrevista mencionada ao final da matéria..
É inadmissível que utilize um dos símbolos tradicionais do Catolicismo - criado por São Francisco de Assis - para divulgar aberrações.

A presença da prostituta embora desnecessária e mesmo inconveniente ainda é aceita - afinal Jesus Cristo não repudiava tais mulheres, apenas mandava que não pecassem mais;
mas, a presença de uma aberração de um casal gay que começa representando uma ofensa à natureza, ofendendo gravemente aos VALORES  CRISTÃOS e que é repudiada na Bíblia Sagrada, especialmente na destruição de Sodoma e Gomorra (os que nos lêem com certeza conhecem de onde provém a palavra sodomia) é inadmissível.

Lembramos ao ilustre curador - ofensor o define melhor - que na própria Religião Católica existe punição para os excluídos - os que vão para o inferno são excluídos, pelos seus pecados, da Bem-Aventurança Eterna.

De igual modo, os gays, se autoexcluem pela sua conduta escandalosa que também representa pecado. 

Valendo lembrar o constrangimento coletivo causado quando uma criança levada pelos pais para conhecer o presépio, ver a representação do local onde Jesus Cristo nasceu, se deparar com dois barbudos abraços ou duas 'peitudas' abraçadas, cena que fatalmente desviará a atenção da criança do presépio e motivará que faça perguntas constrangedoras.]

O presépio, feito pelo artista plástico Luciano de Almeida, estava em exposição pela primeira vez no Rio, após passar por São Paulo, Alemanha e Itália. Há quem associe a retirada da obra à censura ocorrida no carnaval de 1989, quando o Cristo Mendigo de Tinhosinho Trinta foi proibido pela Igreja de desfilar na Sapucaí e saiu coberto por plástico preto.

Em nota, a Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, ligada ao convento, afirmou que a decisão se deu pela compreensão distorcida de alguns grupos, e que o objetivo da peça era fazer uma provocação artística para o diálogo, a acolhida e a misericórdia. [usem outro recurso para fazer a tal provocação - jamais usar um símbolo tradicional do Catolicismo.]  Ainda de acordo com o comunicado, “aquele que não veio para condenar, mas para salvar, sonha como um mundo onde o respeito seja a regra e, o amor, a lei maior”. Em outro trecho, afirma ainda esperar que a mesma indignação provocada seja capaz de sensibilizar quem se coloca como “fiscal da fé” diante de tantas realidades de morte, intolerância e exclusão. [não pode ser olvidado que o que era pecado, motivo de condenação, no passado continua sendo - os valores da Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, são perenes, eternos, não estão sujeitos a interpretações modernas.]

Nesta quarta-feira, o convento e o curador da mostra, frei Róger Brunorio, não se pronunciaram. Em recente entrevista ao GLOBO, o frei tinha dito que a obra representava excluídos da sociedade.

O Globo


sábado, 29 de outubro de 2016

CRISE: Ex-alunos se despedem dos Colégios Rosário, São Camilo e Imaculada

O Colégio Imaculada Conceição, localizado na 606 Sul, permaneceu 52 anos na capital

Instituições anunciaram que encerrarão as atividades em 2017. Ex-alunos lamentam e descrevem memórias marcantes da passagem pelas instituições 

Décadas de história na educação do Distrito Federal chegarão ao fim neste ano. Os centros educacionais Nossa Senhora do Rosário, na 908 Sul; São Camilo, na 914 Norte; e o Colégio Imaculada Conceição, na 606 Sul, anunciaram que fecharão as portas a partir de 2017. As unidades de ensino avisaram aos pais e aos funcionários que as matrículas não serão renovadas para o próximo ano. As escolas cresceram com a capital federal. Algumas tiveram filhos de presidente da República entre os alunos e deixarão saudade aos que fizeram parte dessa trajetória.

O Rosário foi um dos primeiros colégios particulares de Brasília, fundado em janeiro de 1959. Nos anos 1980, tinha na chamada o nome da neta do então presidente da República, José Sarney, Rafaela Sarney. Durante anos, ex-alunos se encontraram para recordar os bons tempos na escola. Uma das últimas reuniões foi há dois anos. Formandos da turma de 1974 se reuniram em uma festa em dezembro de 2014.
O site da escola já foi tirado do ar. O motivo do fechamento teria sido suposto problema financeiro. No entanto, a direção da escola se recusou a falar sobre o assunto. Pais dizem que a situação começou a ficar crítica desde que a instituição de ensino reduziu o atendimento apenas para a educação infantil — antes abrangia também o ensino fundamental. Além disso, há cerca de oito anos, a unidade alugou a maior parte do espaço para o Grupo Galois. Essa era a única escola Rosário do país.

Raquel Barbosa, 41 anos, é da turma de 1989. Estudou da 4ª até a 8ª série no colégio. Lembra com muito amor e emoção da época. “Essa escola representa muito na minha vida. Era uma escola familiar, que as pessoas sabem quem você é até hoje. O fechamento do Rosário aperta o coração. É como se tivesse indo embora toda uma história, apesar de a gente saber que histórias sólidas ficam dentro do coração.”

A gerente comercial recorda que o colégio era referência em Brasília na década de 1980. Segundo ela, a base educacional obtida lá foi determinante. “A qualidade da língua portuguesa aqui foi fundamental para minha formação até hoje”, conta. “Era uma escola forte, exigente, mas, ao mesmo tempo, acolhedora.”
Luciana Torres, 42, estudou no colégio do jardim de infância até o fim do ensino fundamental. Ela se lembra até do cheiro de pipoca que vinha do lado de fora. Em 10 de novembro, ajudará a organizar uma reunião de ex-alunos de várias gerações. “O encontro é para relembrar os momentos marcantes que vivemos lá. Todos os que ficaram sabendo do fechamento do Rosário estão muito nostálgicos”, afirma.

"Essa escola representa muito na minha vida. Era uma escola familiar, que as pessoas sabem quem você é até hoje. O fechamento do Rosário aperta o coração”
Raquel Barbosa, ex-aluna do Rosário

Rede
A mantenedora da rede São Camilo de ensino fica em São Paulo. Além das unidades da capital paulista, há as do Paraná, do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Espírito Santo e do DF, que ficou instalada durante 35 anos na 914 Norte. Há cerca de um mês, pais de alunos da educação infantil até o 5º ano do ensino fundamental receberam o comunicado sobre o encerramento das atividades no próximo ano. 


Fonte: Correio Braziliense