Oito dos 11 ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiram pela
continuidade do inquérito das fake news, como era previsto — falta o
voto de três ainda. A controvérsia sobre a legalidade ou não das
investigações foi amplamente discutida nas últimas semanas. Desde o ano
passado, quando a apuração teve início, foi questionada por integrantes
do Ministério Público Federal (MPF). O procurador-geral da República,
Augusto Aras, chegou a pedir o arquivamento do inquérito, no último dia
27, data em que a PF cumpriu 29 mandados de busca e apreensão contra
apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Diante da repercussão,
retrocedeu [a investigação de fake news é válida, até mesmo necessária, só que há uma forte tendencia a considerar que opinião é notícia falsa (especialmente quando desfavorável ao comportamento de algumas instituições) o que desvirtua um inquérito que já nasceu contestado.] e disse ser favorável às investigações, desde que a
Procuradoria tivesse participação.
O advogado criminalista David Metzker, sócio da Metzker Advocacia, disse
que o inquérito fere o sistema acusatório. “Hoje, temos o julgador
investigando, quem acusa também investiga, e o oprimido nada o faz, nem
acesso ao inquérito tem. Dispensadas essas premissas, vejo que o direito
à liberdade de expressão não pode autorizar a criminalidade”, afirmou.
Para ele, o processo traz situações graves, “que podem configurar crimes
como contra honra, notícias fraudulentas e outras que poderão ser
verificadas no decorrer das investigações”.
Correio Braziliense, MATÉRIA COMPLETA
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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quinta-feira, 18 de junho de 2020
Inquérito sobre fake news no Supremo divide opiniões
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