Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
O governo pretende usar uma estratégia muito dominada pelo
presidente Jair Bolsonaro para tentar pressionar senadores a aprovar a
PEC dos Precatórios: a narrativa.
Discurso seria de que o Senado não colaborou para que o “dinheiro para a comida” chegasse à mesa dos beneficiários
A ideia é jogar para os senadores toda a responsabilidade do atraso
no pagamento do Auxílio Brasil caso eles não aprovem a PEC dos
Precatórios em tempo hábil.
[Ilustre colunista! vamos por partes - 'narrativa' termo muito usado pelos inimigos do presidente Bolsonaro = inimigos do Brasil = e que consiste em apresentar uma notícia maximizando, mediante interpretação criativa, eventuais aspectos que possam comprometer o nosso presidente (o 'nosso' vale como presidente de TODOS os brasileiros) e minimizando ou mesmo suprimindo pontos que favoreçam o presidente;
- a PEC dos Precatórios foi aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados, com mais votos a favor no segundo turno = aprovação crescente;
- agora a bola está com o Senado Federal e se aquela Casa Legislativa rejeitar a PEC, já aprovada na Câmara, será o Senado da República o responsável por impedir a obtenção de recursos para minorar a fome de 17.000.000 de famílias - não tem outro responsável;
- se as duas casas legislativas aprovassem e o presidente da República vetasse, a responsabilidade pelo aumento da fome de DEZESSETE MILHÕES de famílias, seria do autor do veto;
- o mesmo vale se o Supremo Tribunal Federal, proibisse a aprovação da PEC em questão.
Se a PEC dos Precatórios não se tornar lei - seja de quem for a responsabilidade, é DIREITO dos brasileiros conhecer o responsável ou responsáveis e é DEVER do presidente da República fornecer tal informação. Tal informação pode ser divulgada pelas redes sociais, mas se tal canal não estiver acessível, o presidente tem o DEVER de convocar cadeia nacional de Rádio e TV e informar a verdade.
Segundo um ministro do governo, se o Executivo encontrar uma nova
saída, ou seja, tiver de usar um plano B, vai fazer questão de mostrar à
população que o Senado não colaborou para que o “dinheiro para a
comida” chegasse à mesa dos beneficiários. [é direito da população saber a VERDADE e DEVER do Executivo prestar tal informação.]
O procurador-geral da República, Augusto Aras, ganhou o apoio recente
de três ministros do Supremo Tribunal Federal, com os quais se
encontrou, para a vaga do aposentado Marco Aurélio Mello na Corte. [presidente Bolsonaro! a matéria da IstoÉ apresenta mais um motivo para o senhor não indicar o procurador - geral para o STF;
acreditamos que a motivação de Vossa Excelência para indicar Aras para um segundo mandato, foi por entender que naquele cargo o atual chefe da PGR prestará um excelente serviço ao Brasil e o indicado aceitou.
Agora tudo indica está fazendo campanha no STF para ser ministro da Suprema Corte. Já que o senhor não pode demiti-lo, o melhor é ignorar os sinais emitidos pelo atual procurador-geral, manter a indicação efetuada e nas futuras indicar pessoas que sejam de sua total confiança e que as considere capacitadas a prestar um bom serviço ao Brasil.
Com tais atitudes o senhor reafirma o óbvio:as indicações para o cargo de ministro do STF são, conforme a Constituição vigente, da competência do presidente da República e o indicado será sabatinado e votado pelo Senado Federal.Ministro do STF não indica candidato ao cargo de ministro da Suprema Corte nem vota nos indicados.]
O
evento reuniu seleto grupo que tratou do assunto em Brasília. Como
notório, o ex-advogado Geral da União André Mendonça, indicado pelo
presidente Jair Bolsonaro à vaga, ainda não se viabilizou e encontra
fortes resistências no Senado (a sabatina nem foi pautada) e até dentro
do Governo. [a sabatina não foi pautada por depender da vontade do senador Alcolumbre, que insatisfeito com o precoce final de sua carreira política, posa de rebelde sem causa e para chamar atenção faz o que todos os inimigos do Brasil fazem: atacar o presidente Bolsonaro - no caso boicotando a análise inevitável do nome de André Mendonça para ministro da Suprema Corte.]
E Bolsonaro já lava as mãos, indicando aos líderes
das igrejas neopentecostais a quem prometeu o “terrivelmente evangélico”
que faz o possível para apoiá-lo, sem interferir na pauta do Senado.
É possível que as manifestações de rua deste Sete de Setembro, que têm
sido a obsessão do mundo político brasileiro nas últimas semanas, acabem
sendo uma coisa rala, muito abaixo do que esperam os admiradores do
presidente Jair Bolsonaro – e abaixo, ao mesmo tempo, do que causa tanto
pavor junto aos seus inimigos.
Podem, ao contrário, reunir gente que
não acaba mais e receberem a classificação de movimento de massa de
primeira grandeza. Tanto num como no outro caso, não muda o verdadeiro
problema que envenena a política brasileira no momento: o que fazer com o
presidente da República, hoje e principalmente no futuro? É um nó de
marinheiro – e daqueles difíceis de desmanchar.
As
manifestações pró-Bolsonaro têm sido vistas pelo Supremo Tribunal
Federal, pelas elites pensantes, pela mídia, pela oposição em peso,
pelas classes intelectuais e até mesmo pelos banqueiros– imaginem aonde
chegamos – como uma ameaça direta à democracia.
O presidente, por este
modo de ver as coisas, está querendo usar a rua (se conseguir mesmo
encher a rua de gente) para desmoralizar as “instituições”, romper com
as leis e dar um golpe de Estado.
Mesmo que não seja quebrada nem uma
vidraça, como vem sendo a regra nesse tipo de protesto público, os
manifestantes vão com certeza falar o diabo – e isso, hoje em dia, é
considerado infração gravíssima. (Grave a ponto de o STF, como medida de
resistência aos golpistas, ter decretado ponto facultativo no dia 6 –
uma bela “ponte” que vai render quatro dias seguidos de feriadão, do
sábado à quarta-feira, dia 8.)
Fachin entendeu que a Corte pode conduzir investigações
O presidente Jair Bolsonaro recorreu da decisão que permitiu ao Supremo Tribunal Federal (STF)
abrir inquéritos sem a permissão do Ministério Público Federal (MPF). Em
25 de agosto, o ministro do STF Luiz Edson Fachin arquivou o pedido de
Bolsonaro e da Advocacia-Geral da União (AGU).
Agora, o
presidente e a AGU solicitam ao magistrado que reveja o próprio
entendimento ou leve a pauta para o plenário da Casa. O recurso de
Bolsonaro chegou à mesa de Fachin na quarta-feira 1°. A ação sustenta
que a abertura de investigações pelo STF fere princípios
constitucionais.
A
AGU aponta que os seguintes dispositivos estão sendo violados:
segurança jurídica; proibição do juízo de exceção; do devido processo
legal; e da titularidade exclusiva da ação penal pública pelo MPF. Em
linhas gerais, o governo argumenta que o artigo 43 do regimento interno
da Corte não permite a ela investigar atos que ocorrem fora dos limites
físicos do STF.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (7.ago.2021) que não
serão “1 ou 2 ministros do Supremo Tribunal Federal que vão decidir o
destino de uma nação”. Deu a declaração ao discursar depois de participar
de “motociata” em Florianópolis (SC) com apoiadores.
Em seu discurso, o
presidente Jair Bolsonaro pediu para que“acreditem no governo” e afirmou que
“supera qualquer desafio” e não vai desistir. “Quem
decide eleições são vocês, não são meia dúzia dentro de uma sala secreta que
vai contar e decidir quem ganhou as eleições. Não vai ser 1 ou 2 ministros do
Supremo Tribunal Federal que vão decidir o destino de uma nação. Quem teve
voto, quem tem legitimidade, além do presidente, é o Congresso Nacional”,
declarou.
Nos
últimos dias, em defesa do voto impresso o presidente intensificou críticas a
dois ministros da Corte: Roberto Barroso, presidente do TSE (Tribunal Superior
Eleitoral), e Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news no
qual Bolsonaro foi incluído como investigado. Bolsonaro
pediu respeito à Constituição e disse “não continuem nos provocando, não
queiram nos ameaçar”. Apesar da fala, negou ter feito “uma advertência
ou um ultimato”. “Respeitem
a nossa Constituição, respeitem a vontade popular. Nós queremos e exigimos nada
mais além disso. Não continuem nos provocando, não queiram nos ameaçar, não
queiram impor a sua vontade porque quem está com Deus e com o povo tem realmente
o poder”, disse.
Bolsonaro
afirmou que “joga dentro das 4 linhas da Constituição” e que o “outro
lado” sai fora dos limites constitucionais. “Eu tenho limites. Alguns
outros, poucos, acham que são donos do mundo. Vão quebrar a cara porque nós
continuamos jogando dentro das presidente Jair Bolsonaro. O outro lado não
raramente sai de fora dessas 4 linhas para nos atingir”, disse.
O chefe
do Executivo também atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem se
referiu como “ladrão de 9 dedos“. “Não pensem que o ladrão de 9 dedos
e seus amigos é que vão contar os votos dentro de uma sala secreta”, disse,
em referência às eleições de 2022. Os
participantes do ato gritaram ao longo do discurso de Bolsonaro “fora
Barroso”, “eu autorizo” e “Lula ladrão”. Em endosso ao
presidente também gritaram “mito” e “o povo unido jamais será vencido”.
O
presidente chegou de carro ao local da concentração do ato. Foi recebido por
apoiadores que reuniram nas margens da pista. O presidente fez paradas ao longo
do percurso e depois, sem máscara, cumprimentou apoiadores. “Por
vocês a gente ganha a guerra”, disse o presidente, fazendo um sinal de
arma, em uma transmissão ao vivo de uma das paradas ao longo do passeio de
moto. Em outra parada, o presidente ouviu pedido de um apoiador para fechar o
STF. Mais
cedo, ao defender o “voto responsável e contabilizado“, Bolsonaro afirmou que “querem no
tapetão decidir as coisas no Brasil“. Ele agradeceu ainda ao “povo”
por reconhecer “o que está em risco na política“.
A
motociata foi o a 7ª do tipo que contou com a participação do presidente. Políticos e personalidades
aliados do governo participaram do ato.
Imagine por alguns minutos (só
imagine; é melhor não dizer nada a ninguém)que na próxima manifestação
de rua em favor do presidente Jair Bolsonaro, da cloroquina e do voto
impresso você pendure na sua moto uma bandeirinha dizendo: “Viva o
AI-5”. (Para dar um “plus a mais”, pode colocar junto um retrato do
general Costa e Silva). É melhor nem pensar nisso, ou em qualquer coisa
parecida.
Manifestantes pressionam o STF em ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Você não vai mais ter sossego na vida. O ministro Alexandre de Moraes vai lhe socar em cima um inquérito pela prática de“atos antidemocráticos” e “inconstitucionais”, com pleno apoio do Supremo Tribunal Federal, da Câmara e do Senado. Os jornais, as rádios e a televisão vão cair em estado de choque. Os artistas de novela e as celebridades da música popular vão assinar um manifesto exigindo “respeito à democracia”.
Agora: que tal, em vez disso, ir para a rua carregando um cartaz com a imagem de Getúlio Vargas e algum salmo em sua glória? Getúlio criou e comandou durante oito anos, entre 1937 e 1945, a pior ditadura que o Brasil já teve. Seu “Estado Novo” prendeu, torturou e exilou pessoas, censurou a imprensa como nenhum outro regime, fechou o Congresso, colocou o Judiciário em modo silencioso, governou por decreto e não fez nenhuma eleição. Mas se você levar a figura do ditador a uma manifestação contra Jair Bolsonaro e a favor da democracia, vai ser recebido com uma salva de palmas.
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É o Brasil de hoje.O Estado Novo é pior que o AI-5, por qualquer metro que se queira usar, mas falar bem de Getúlio é ser “progressista”, e falar bem dos militares é ser “fascista” — pior, pode dar cadeia. Segundo o ministro Moraes, a mídia esclarecida e as classes intelectuais, todos empenhados em salvar o Brasil da ditadura, atos “antidemocráticos” e “inconstitucionais” só podem ser cometidos numa direção— a da direita. Na direção contrária vale qualquer coisa, incluindo louvores à ditadura getulista.
Vale também tocar fogo nas coisas, quebrar vidraças, pichar bancas de jornal, destruir propriedade pública ou privada e jogar pedra na polícia; afinal é “contra Bolsonaro”, e se for “contra Bolsonaro” qualquer crime é aceito com aplausos. As “autoridades locais” permitem tudo, ou porque acham certo ou porque têm medo de serem acusadas de “violência policial”. O governo federal se cala. Os militares não mexem uma palha para assegurar direitos que vem sendo cada vez mais desrespeitados — a começar pelos seus. A lei, no Brasil, transformou-se numa piada grosseira. A democracia também; lugar onde a lei só vale de um lado não é democracia nenhuma.
Chefe da Casa Civil afirma que ‘história de vida’ pesou na isenção de
ex-ministro da Saúde, reconhece que há decisões do STF que causam
desconforto no Planalto e defende que partidos aliados de Bolsonaro
tenham cargos no governo
Em entrevista ao GLOBO, o ministro-chefe da Casa Civil, general Luiz Eduardo
Ramos, avaliou que há um uso 'demasiado político' da CPI da Covid para
atingir o presidente Jair Bolsonaro [uso demasiado político para
atingir o presidente Jair Bolsonaro?
a CPI da Covid foi inventada pelos inimigos do Brasil e sua instalação imposta ao Congresso por decisão monocrática do ministro Barroso, exatamente para atingir o governo Bolsonaro;
só que inventores e impositor não alcançarão seus objetivos antidemocráticos.
Bolsonaro não será atingido, saindo incólume, mais prestigiado e os amigos da CPI Covidão sairão desacreditados.]
Em seu gabinete no quarto andar do Palácio do Planalto, o
ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos,costuma exibir
referências à época em que estampava quatro estrelas em sua farda de
general: medalhas, capacetes, facas e uma caveira com boina. Transitando
entre militares e políticos, Ramos decidiu continuar exercendo o cargo
de ministro e ir para a reserva em julho de 2020, pouco tempo depois de
participar de uma manifestação ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Em
entrevista ao GLOBO, o chefe da Casa Civil diz que a decisão do Exército
deisentar o general da ativa Eduardo Pazuello
de uma punição por ter participado de uma “motociata” com Bolsonaro foi
“extremamente pensada”. Ramos também afirma que o presidente tem a
prerrogativa de editar medidas contra o isolamento e que fez “a coisa
correta” na pandemia.
Quando o Exército decidiu que não houve transgressão de Pazuello em participar de um ato político, isso abre as portas para outros militares fazerem o mesmo? - O passado pesa na decisão do comandante. Não é só no caso do Pazuello. Em qualquer transgressão disciplinar, de soldado a general, são analisadas as
condicionantes da transgressão e a pessoa do transgressor. O comandante
do Exército, ao analisar a história de vida do Pazuello, considerou que
aquele fato não se constituiu transgressão. Você não pode usar pesos
iguais com pessoas que têm comportamentos diferentes. Se o militar nunca
fez nada errado e comete um deslize, ele vai ser punido com dez dias de
cadeia? Isso não existe. Cada caso é um caso. A decisão de não punir o
Pazuello é exclusiva do comandante do Exército.
Bolsonaro em passeio de moto no Rio de Janeiro - Foto: Alan Santos/PR
Mas isso não acaba sendo uma vitória da indisciplina? A interpretação do general Paulo Sérgio (comandante do Exército) foi
diferente da que todo mundo esperava. Teve uma reunião virtual em que
ele discutiu com o Alto Comando para avisar qual era a decisão. Foi uma
decisão extremamente pensada. Mas isso não é assunto da minha pasta.
Como o senhor avalia a participação de Pazuello no passeio de moto feito pelo presidente no Rio? Olha, o general Pazuello estava ali como civil. Eu estava no passeio de moto. Estava ali atrás, não vi esse momento. O presidente da República é o
comandante supremo das Forças Armadas. Isso tem que ficar bem claro. Ele
é o comandante supremo.Trocou ministro da Defesa, trocou os
comandantes...
O senhor, se fosse um general da ativa, se sentiria desconfortável em uma manifestação? Isso é uma decisão pessoal de cada um. Em julho do ano passado, pedi para ir
para a reserva. Eu estava em um área em que eu achava que, realmente,
trabalhando com política, como general da ativa, não tinha mais razão de
eu estar no Exército.
O senhor vê algum risco de ruptura institucional? Me diga qual foi o ato do presidente próximo à quebra do estado
democrático de direito ou de afronta à Constituição. Muito pelo
contrário. Tem coisa que é da autoridade do presidente, como nomear o
diretor da Polícia Federal,e o Supremo (Tribunal Federal) não autorizou. Se ele fosse uma pessoa que não cumprisse as normas, poderíamos ter alguma crise institucional. [o risco de ruptura institucional existe quando o Supremo Tribunal Federal impede que o presidente da República exerça uma atribuição que´é de sua competência.]
As decisões do STF envolvendo o governo geram uma tensão? Como diz o ministro (da Economia) Paulo Guedes, a democracia é ruidosa.
É bonito o debate de ideias, esse ruído. Nos regimes totalitários, como
Cuba e Coreia do Norte, não têm isso e não conseguem nem ouvir a
oposição. O STF, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o Executivo e o
Congresso se manifestam. Faz parte. Não há nenhum temor. Quando começa a
haver alguma coisa que foge um pouco à normalidade, incomoda, começa a
causar um desconforto. É natural.
Que tipo de decisão do STF causou desconforto? Várias aí que foram feitas, tomadas. Não sei de cabeça.
Por isso, o presidente disse recentemente que editaria um decreto para garantir a liberdade de ir e vir durante a pandemia e que não poderia ser contestado por nenhum tribunal? É prerrogativa dele. E ele usa isso dentro das quatro linhas da Constituição, que, em seu
artigo 5º, garante o direito de ir e vir. Chegamos à beira de coisas
completamente incompreensíveis. Em Angra dos Reis (RJ), por exemplo, foi
proibido sair de barco. Deve ter o vírus aquático.
Mas o isolamento nos estados foi amparado por decisão do STF...
Faltou
um debate nacional. O ministro (da Advocacia-Geral da União) André
Mendonça é testemunha ocular disso. Logo no início da pandemia, o
(então) ministro da Saúde (Luiz Henrique) Mandetta foi convidado para ir
ao Supremo.(Ele disse) que na pandemia iam morrer 400 mil pessoas, que
ia não sei o quê...
O André Mendonça diz que foi uma sessão de terror.
Se sou ministro do STF e vejo aquilo ali, fico assustado. Faltou um
debate. Faltou a gente conversar. Não houve isso. Foi goela abaixo.
Houve falha na gestão de Pazuello no Ministério da Saúde? O Pazuello fez o trabalho que podia fazer dentro das condições. A
gestão dos estados, o problema no oxigênio... Pergunto o seguinte: na
história dessa pandemia, onde estão os prefeitos? Onde estão os
governadores?Os secretários municipais de saúde, os secretários
estaduais? Foi tudo o Pazuello? É fácil culpar uma pessoa. Vários erros
cometidos.
A CPI da Covid incomoda o governo? Não. Acho que a CPI está exercendo o papel dela. Quem vai julgar isso, e já
está julgando, é a própria população. Na minha humilde opinião, está
havendo um uso demasiado político da CPI para atingir o presidente
Bolsonaro. Não vão conseguir porque o presidente fez a coisa correta. Mas qual seria o propósito de atingir o presidente? Por exemplo: o que houve com a Copa América? Quem é que politizou a Copa América? Foi o presidente? As cartas já estavam na mesa. O campeonato brasileiro acontecendo, Eliminatórias na sexta-feira, os campeonatos estaduais...
Quem é que fez o uso político? Foram os governadores, que alegaram Covid. Realmente, isso aí me incomodou muito. Eu vi claramente que já não estão pensando no país, no que pode ser correto. É só política. [o uso politico e a intenção de sacanear o presidente Bolsonaro é claro, inequívoco.
O ex-governador das vacinas - o joãozinho doria - fica em situação ridícula, quando pretende proibir os jogos da Copa América em São Paulo - estádios fechados - e permite com a maior tranquilidade do mundo que sejam disputados os jogos do Campeonato Brasileiro. Parabéns.
".....Mas, no Brasil de hoje, as “autoridades locais” não gostam de acertar – e quando por acaso acertam, voltam para trás, correndo, e caem de novo na sua vidinha de sempre. Resumo da ópera, neste caso: enquanto Brasil e Argentina,por exemplo, jogam em Goiânia, ou qualquer outro lugar onde o exercício da lógica continua legal, Corinthians e Chapecoensejogam em São Paulo....." O trecho aspeado foi transcrito do excelente artigo doJ.R. Guzzo:O ‘mau exemplo’ da Copa América,no O Estado de S. Paulo.
Outro absurdo é jogadores do 'timinho' do Tite, ao serem entrevistados, após um jogo de futebol, serem induzidos a exigir opinar, ser ouvido, se a Copa América deve ser realizada no Brasil ou não.
Nos tempos em que jogadores de futebol cuidavam do seu oficio - JOGAR FUTEBOL - o Brasil ganhava mais títulos.
Desde que passaram a opinar sobre decisões que não envolvem jogar futebol, os títulos escassearam.
Jogador é convocado para a Seleção Brasileira para jogar futebol - caso não queira, convoca outro =
por favor, só não convoquem jogadores do Flamengo, participar do timinho do Tite não combina com a SELEMENGO - além de desprestigiar o futebol do MENGÃO, avilta o portfólio do craque convocado.]
(...............)
Diante do cenário da pandemia, governadores desistiram de sediar os jogos...
Eu
acho interessante o seguinte: tem governador que quis desdenhar que não
vai aceitar a Copa América, mas em nenhum momento ele estava previsto.
Quem, por exemplo?
O
(governador) de São Paulo (João Doria). Não estava previsto. Pernambuco
também não estava previsto. Acho que (pensam) o seguinte: “Eu não gosto
do presidente, sou adversário e, mesmo não sendo convidado, acho que
não tem quer ter Copa América. Meu estado não vai sediar”. Ninguém
perguntou, ninguém consultou.
Está evidente o divórcio entre setores de peso das elites econômicas e o presidente
William Waack: 'Do agro aos 'Faria Limers', elite econômica se divorcia do presidente
“Essa barca já foi”, diz empresário de peso,
engajado em política, sobre o apoio de colegas ao presidente Jair Bolsonaro. Uma parte relevante da
elite industrial, do setor financeiro, serviços e até varejo considera inútil
esperar mudanças de conduta de Bolsonaro em relação ao combate à pandemia e à
economia. Essa postura ficou escancarada com a adesão desses setores, com
destaque para o financeiro, a um manifesto político batizado de “carta dos
economistas”.
Para
onde vão com a barca, que é conduzida por grupos informais de WhatsApp, ainda é
uma incógnita. Neste momento, quem se disporiam a apoiar é um porto
desconhecido para os próprios empresários, integrantes de uma elite que abraçou
entusiasmada a derrocada do PT e
a eleição de Bolsonaro em 2018 e hoje se considera profundamente decepcionada.
[não é segredo para ninguém, que o entusiasmo dos empresários brasileiros pelo Governo - qualquer governo - é diretamente proporcional ao que estão ganhando ou esperam ganhar = no momento em que constatam que não vão ganhar ou vão deixar de, abandonam o barco = os ratos, quando um navio está afundando, ou corre risco de afunda, são os primeiros a abandonar a embarcação = Bolsonaro em um gesto de coragem e determinação a favor do povo brasileiro, reduziu um pouco os lucros dos bancos, mais que suficiente para que o barco comece a ser abandonado.] Esse estado de espírito está se propagando e já chegou a setores do agronegócio
– lembrando que a candidatura de Bolsonaro cresceu no arco próspero produtor de
grãos e proteínas antes de se transformar em fenômeno em grandes centros
urbanos.
“Demos a ele 75% dos votos aqui em Santa
Catarina”, afirma dirigente de entidade representativa de produtores rurais
naquele Estado. “Hoje a gente se pergunta para que fizemos isso.”[esse presidente deveria antes de expelir perguntas bobas, informar se nos cálculos do que esperavam ganhar, estava incluído uma pandemia; temos nossas dúvidas sobre a representatividade da entidade anônima que o mesmo preside.
O pessoal do agro negócio gosta de trabalhar e jamais estarão entre os primeiros a abandonar o barco - o comentário parece mais partir daqueles que gostam de ganhar dinheiro, e muito, com o suor dos outros.]
A despedida
em relação ao governo Bolsonaro de relevantes segmentos da economia, incluindo
os famosos “Faria Limers”, vem um pouco depois do desembarque das elites
acadêmicas e das profissões liberais não necessariamente identificadas com o
que se possa chamar de “esquerdas”. Antes mesmo da vitória de Bolsonaro,
alertavam para o componente corporativista, populista, extremista e
ideologizado que – e o diagnóstico revelou-se certeiro – se imporia sobre
qualquer projeto de agenda “liberal” na economia.
Há
um componente na “visão de mundo” populista de Bolsonaro perfeitamente em linha
com fenômenos comparáveis na Europa, Ásia e EUA. É o desprezo pelas elites em
sua acepção mais ampla, incluindo cientistas, especialistas e experts.
Bolsonaro se julga detentor de um tipo de “sabedoria popular” que não é outra
coisa senão a celebração da ignorância, do preconceito e de propostas
aparentemente “simples e geniais” que só contribuem para agravar os problemas,
como ficou patente no caso da resistência às medidas restritivas para combater
a pandemia e a promoção de medicamentos ineficazes ou até perigosos.
Um
fator recente que contribuiu para o divórcio de segmentos relevantes do
empresariado em relação ao presidente é a convicção de que Bolsonaro, além de
incorrigível corporativista e intervencionista, é um péssimo operador político.
Consolida-se na análise que empresários fazem do governo a noção de que a
vulnerabilidade política do chefe do Executivo aumenta a cada passo em falso –
o empresariado e o Centrão não gostam de se alinhar a perdedores. O mais
recente foi a ação, assinada pelo próprio presidente, para obter no Supremo a
proibição de medidas restritivas adotadas pelos governadores do DF, Bahia e Rio
Grande do Sul, descrita pelo ministro-relator da matéria no STF como “erro
grosseiro”. [cabe agora ao Supremo também avaliar tipo de erro cometido pelo presidente da República?e quem avalia o erro de um ministro que liberta um criminoso perigoso, condenado a pesadas penas?]
Esses
mesmos setores da economia se convenceram, ainda que tardiamente, da
inexistência de jogadas brilhantes na gaveta à espera da “janela de
oportunidade” da qual tanto fala Paulo Guedes, em quem penduraram suas esperanças
e agora ouvem com mal disfarçada incredulidade (a voz mais respeitada hoje é a
do presidente do Banco Central, para desgosto de Bolsonaro). Preferem tratar
direto com os presidentes do Judiciário, do Senado e da Câmara, como acabou de
acontecer para tratar do combate à pandemia e recuperação da economia.
Dois
foram os resultados imediatos desse desembarque, golpe que Bolsonaro acusou e
chamou de “movimento” contra seu governo. Correndo atrás dos fatos, anunciou a
criação de um comitê com Judiciário, Legislativo e alguns governadores que é
evidente demonstração da sua perda de capacidade de coordenação e da diluição
de seus poderes.[comitê não resolve problemas do tipo combater a covid-19; é excelente para criticar o que é feito pelos que optam pela ação.] Acuado pelo número crescente de mortos, fez um raro
pronunciamento concentrado apenas na questão da vacina, o grande foco de todas
as atenções e esperanças.
Quanto
às elites econômicas revoltadas diante de um desastre que ajudaram a criar,
aparentemente não lhes falta autocrítica. Um dos autores da “carta dos
economistas” resumiu: “A gente tem tradição em apoiar governos amalucados”.