Depois que o ex-militar Luan, 23, contou durante sua estadia na casa do BBB15 que matou um homem armado durante a operação de invasão do Complexo do Morro do Alemão, a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro vai ao Projac nos próximos dias para ouvir o depoimento do brother.
Segundo a revista ‘Veja’, o Exército nega que, quando Luan integrava o 8º Grupo de Artilharia em 2010, tenha havido qualquer morte em confronto com a unidade nas favelas da região.
Mesmo sem a confirmação do Exército, o delegado Rivaldo Barbosa quer conversar com Luan, para perguntar os detalhes sobre a história que ele revelou na frente das câmeras superficialmente.
Luan, do ‘BBB15’: de rei do preconceito a suspeito de um crime
Brother, que vem se
queimando com o público graças a declarações homofóbicas, machistas e
racistas, pode ter problemas também com a Justiça por ter dito que matou
um garoto quando fez parte da força do Exército que ocupou o Complexo
do Alemão
Se, como todo reality show que se preze, o Big Brother Brasil 15
precisa de um vilão, ele já tem um para chamar assim. Enquanto os
colegas mostravam simpatia, erotismo e partes íntimas nesses primeiros
dois dias de programa, o carioca Luan abriu um leque de preconceitos –
racial, sexual e de gênero – e deixou a polícia de cabelo em pé
ao declarar, na tal casa mais vigiada do Brasil, que matou um
adolescente quando fazia parte da força do Exército que ocupou o
Complexo do Alemão. A declaração escapou na madrugada de quarta-feira,
quando o gerente de salão de beleza conversava com Marcos Marcon –
justamente o teólogo do BBB15.
Como se estivesse se confessando a um padre, o ex-militar contou seu segredo
mais obscuro ao curitibano. “A primeira vez que eu matei alguém no
Complexo do Alemão, eu balancei”, narrou Luan, sem nenhum vestígio de
arrependimento. “Eu estava com 19, ele com 16”, revelou. Sobre o tiro,
apenas relatou que “rasgou a cabeça dele (o menor) na caixa d’água
(sic)”. O carioca se justificou dizendo que era o garoto ou ele e ainda
disse que, graças ao uniforme, não precisou enfrentar um julgamento.
Somente com esses motivos, já era o suficiente para que Luan se tornasse
desprezível aos olhos de todos. Mas ele forneceu ainda mais munição à
plateia do reality show.
Durante o almoço desta quarta-feira, ele, que é negro, relacionou a cor
da pele à criminalidade. “Preto rouba mesmo”, disse, no que irritou
Angélica. “Essa mania de preto esculachar preto é ridícula. O próprio
negro se inferioriza. Ele é preconceituoso”, reclamou ela.
Mal sabia a paulista que esse não seria o único problema de seu
companheiro de confinamento. Horas depois do incidente, Júlia, uma das
duas loiras que disputam a última vaga do programa, questionou a falta
de homossexuais na casa – que, segundo a Globo, seria um resumo do
Brasil. Em quatro simples palavras, uma delas sagrada, o gerente de
salão de beleza mostrou a sua verdadeira personalidade. “Graças a Deus,
né?”. E, quando parecia que as coisas não poderiam piorar, Luan
surpreendeu mais uma vez. Em conversa sobre o derrière de Júlia, o participante soltou: “Maravilhoso? Só se fosse na minha cama”.
Fonte: Revista VEJA
[não estamos entre os fãs do tal BBB; mas, o comportamento do indivíduo Luan merece alguns comentários:
- o cara quer aparecer, tanto que está conversando m ... e revelando detalhes de uma suposta missão que participou quando servia ao Exército Brasileiro;
- criticou a única qualidade que o reality show BBB apresenta em suas quinze edições: a ausência de portadores do homossexualismo;
Sobre o assunto ser investigado pela Polícia Civil é totalmente descabida a posição assumida pelo delegado da Delegacia de Homicídios - parece também querer aparecer, pois é pacífico que caso tenha ocorrido homicidio, ou qualquer outro delito, durante a ocupação do complexo de favelas do 'morro do alemão', seria crime militar, a ser investigado pelo Exército através do competente Inquérito Policial Militar - IPM. Não é assunto de polícia civil.]
Fonte: Revista VEJA