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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Como nas ditaduras, “Sistema L” quer reescrever a história – e fazer de Dilma uma mártir - Gazeta do Povo

J.R. Guzzo - VOZES

 Lula agora quer devolver, simbolicamente, o mandato presidencial de Dilma, destituída em 2016.Lula agora quer devolver, simbolicamente, o mandato presidencial de Dilma, destituída em 2016.| Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert  

Como fazem o tempo todo, Lula, o PT e a esquerda em geral estão querendo, mais uma vez, transformar a História do Brasil num despacho a ser publicado no Diário Oficial da União.

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O que vale não tem nada a ver com o que aconteceu na vida real. Para o presidente e seu “sistema”, história é unicamente aquilo que o governo conta, como manda fazer o catecismo básico das ditaduras – desde a Rússia de Stalin até essas cópias bananeiras que há na Venezuela, Nicarágua, Cuba e coisas parecidas.

A fraude da vez é a anulação do impeachment de Dilma Rousseff, deposta da Presidência da República por ter praticado crime de responsabilidade. No mundo dos fatos, a decisão foi tomada livremente, e com a supervisão do STF, pelos votos de 367 deputados federais contra 157, e de 55 senadores contra 22; foi uma das maiorias mais arrasadoras que já se formou no Congresso Nacional. No mundo do “Sistema L”, Dilma sofreu um “golpe de Estado”.

O projeto é fabricar uma decisão “oficial” qualquer declarando que o impeachment não existiu, ou que a decisão do Congresso foi “ilegal”.

Essa ficção vem sendo sustentada há sete anos pela esquerda nacional, estrelas de Hollywood, ou pelo menos do Projac, e o papa Francisco. É como dizer que Pilatos foi condenado por Jesus Cristo, mas a regra deles é essa mesmo: diante de qualquer crime cometido pelo nosso lado, temos de inventar que toda a culpa é de quem aplicou a lei contra nós.

Não é só uma mentira. Com Lula, o PT e suas polícias no governo já cassaram um deputado federal que os acusou, como promotor, na Operação Lava Jato
Querem cassar o juiz que condenou Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Não apenas livraram todos os milionários corruptos que confessaram seus crimes e devolveram dinheiro roubado – agora querem abrir de novo o Tesouro Nacional para eles.

Nessa balada, é claro, vão criar um passado novinho em folha para o próprio Lula.

Dilma Rousseff se transformou numa ideia fixa para a esquerda brasileira em geral e para Lula em particular. O presidente se refere sistematicamente a uma decisão constitucional do Poder Legislativo deste país, plenamente sancionada pelo STF, como um “golpe” – como se ela fosse uma reencarnação de João Goulart, ou algo assim.

No mundo de Lula e do PT, naturalmente, não se perde viagem – assim que algum peixe gordo recebe o selo de mártir, ganha junto a entrada para o paraíso do Erário Público. Dilma já levou a sua: um emprego na presidência do Banco dos “BRICS”, com pelo menos 300.000 dólares de salário anual, na vez de o Brasil indicar o ocupante do cargo.

É um fenômeno: a capacidade real de Dilma para administrar um banco é a mesma que teria para guiar uma nave espacial. 
Não vão deixar que decida nada de relevante, é claro, mas os 300.000 estão garantidos. Só que isso ainda não está bom – o projeto, agora, é fabricar uma decisão “oficial” qualquer declarando que o impeachment não existiu, ou que a decisão do Congresso foi “ilegal”, ou alguma outra miragem da mesma família.

Nessa balada, é claro, vão criar um passado novinho em folha para o próprio Lula. A ideia é eliminar os fatos e ficar socando em cima da população a doutrina suprema da sociedade PT-Rede Globo: “O senhor não deve nada à justiça”. História, para o “campo democrático”, é isso.

 

J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

 

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Temer chega a fazer ironia com o fato de que a PF vai mudando o objeto da investigação à medida que suas hipóteses não se cumprem

O presidente Michel Temer chegou a fazer ironia, nesta quarta, com o inquérito que apura se o tal decreto dos portos beneficiou a empresa Rodrimar. Bem, essa era a acusação. Essa era a investigação. Mas já foi o tempo em que uma investigação tinha de se ater, afinal de contas, a um objeto determinado. Agora não! Como a Polícia Federal não encontrou nenhuma evidência de que a coisa aconteceu, então começou a investigar o patrimônio de Temer e de seus familiares a partir de acusação nenhuma. Em nota oficial, o presidente afirmou que a investigação “entrou no terreno da ficção policial” e que se trata de “um escândalo digno do Projac”, referindo-se aos estúdios da Globo em que se gravam as novelas.
 
É evidente que o presidente tem razão. Se o procedimento posto em prática com ele se generalizar, nunca mais um sujeito deixa de ser investigado. Mais: a acusação torna-se desnecessária. Não se vai mais investigar um fato. O que teremos serão pessoas permanentemente investigadas.  Ainda que houvesse motivos para manter o caso aberto e não há —, faria tanta diferença esperar que passem os menos de seis meses de mandato? No caso dos atos anteriores ao exercício do cargo, não há que se cumprir o que diz a Constituição.

Blog do Reinaldo Azevedo 


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Polícia quer ouvir um dos participantes do BBB15

Depois que o ex-militar Luan, 23, contou durante sua estadia na casa do BBB15 que matou um homem armado durante a operação de invasão do Complexo do Morro do Alemão, a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro vai ao Projac nos próximos dias para ouvir o depoimento do brother.

Segundo a revista ‘Veja’, o Exército nega que, quando Luan integrava o 8º Grupo de Artilharia em 2010, tenha havido qualquer morte em confronto com a unidade nas favelas da região.


Mesmo sem a confirmação do Exército, o delegado Rivaldo Barbosa quer conversar com Luan, para perguntar os detalhes sobre a história que ele revelou na frente das câmeras superficialmente.

Luan, do ‘BBB15’: de rei do preconceito a suspeito de um crime

Brother, que vem se queimando com o público graças a declarações homofóbicas, machistas e racistas, pode ter problemas também com a Justiça por ter dito que matou um garoto quando fez parte da força do Exército que ocupou o Complexo do Alemão

Se, como todo reality show que se preze, o Big Brother Brasil 15 precisa de um vilão, ele já tem um para chamar assim. Enquanto os colegas mostravam simpatia, erotismo e partes íntimas nesses primeiros dois dias de programa, o carioca Luan abriu um leque de preconceitos – racial, sexual e de gênero – e deixou a polícia de cabelo em pé ao declarar, na tal casa mais vigiada do Brasil, que matou um adolescente quando fazia parte da força do Exército que ocupou o Complexo do Alemão. A declaração escapou na madrugada de quarta-feira, quando o gerente de salão de beleza conversava com Marcos Marcon – justamente o teólogo do BBB15.

 Como se estivesse se confessando a um padre, o ex-militar contou seu segredo mais obscuro ao curitibano. “A primeira vez que eu matei alguém no Complexo do Alemão, eu balancei”, narrou Luan, sem nenhum vestígio de arrependimento. “Eu estava com 19, ele com 16”, revelou. Sobre o tiro, apenas relatou que “rasgou a cabeça dele (o menor) na caixa d’água (sic)”. O carioca se justificou dizendo que era o garoto ou ele e ainda disse que, graças ao uniforme, não precisou enfrentar um julgamento. Somente com esses motivos, já era o suficiente para que Luan se tornasse desprezível aos olhos de todos. Mas ele forneceu ainda mais munição à plateia do reality show.

 Durante o almoço desta quarta-feira, ele, que é negro, relacionou a cor da pele à criminalidade. “Preto rouba mesmo”, disse, no que irritou Angélica. “Essa mania de preto esculachar preto é ridícula. O próprio negro se inferioriza. Ele é preconceituoso”, reclamou ela.

Mal sabia a paulista que esse não seria o único problema de seu companheiro de confinamento. Horas depois do incidente, Júlia, uma das duas loiras que disputam a última vaga do programa, questionou a falta de homossexuais na casa – que, segundo a Globo, seria um resumo do Brasil. Em quatro simples palavras, uma delas sagrada, o gerente de salão de beleza mostrou a sua verdadeira personalidade. “Graças a Deus, né?”. E, quando parecia que as coisas não poderiam piorar, Luan surpreendeu mais uma vez. Em conversa sobre o derrière de Júlia, o participante soltou: “Maravilhoso? Só se fosse na minha cama”. 

Fonte: Revista VEJA

[não estamos entre os fãs do tal BBB; mas, o comportamento do indivíduo  Luan merece alguns comentários:

- o cara quer aparecer, tanto que está conversando m ... e revelando detalhes de uma suposta missão que participou quando servia ao Exército Brasileiro;

- criticou a única qualidade que o reality show BBB apresenta em suas quinze edições: a ausência de portadores do homossexualismo; 

Sobre o assunto ser investigado pela Polícia Civil é totalmente descabida a posição assumida pelo delegado da Delegacia de Homicídios - parece também querer aparecer, pois é pacífico que caso tenha ocorrido homicidio, ou qualquer outro delito, durante a ocupação do complexo de favelas do 'morro do alemão', seria crime militar, a ser investigado pelo Exército através do competente Inquérito Policial Militar - IPM. Não é assunto de polícia civil.]

Fonte: Revista VEJA