Ex-presidente afirmou ser vítima de uma mentira e se colocou a disposição para prestar quantos depoimentos forem necessários
A jararaca que estava viva na última vez em que se
pronunciou, após ser conduzido coercitivamente para prestar depoimento na
Polícia Federal, mudou o tom do discurso, mas o conteúdo é o mesmo. Um
dia depois de ser denunciado pelo
Ministério Público Federal por corrupção, lavagem de dinheiro e de ser chamado de “grande comandante do esquema de
corrupção da Petrobras”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
afirmou ser vítima de uma mentira e se colocou à disposição para prestar
quantos depoimentos forem necessários. “Inventaram
que eu tinha coisas que não tenho. Se não têm como provar, peçam desculpas.
Provem, que vou a pé para ser preso”, exigiu.
Lula afirmou que tinha sido orientado por seus advogados a tomar cuidado com as palavras. Tomou e, em alguns momentos, até chorou, quando afirmou, por exemplo, que “conquistou o direito de andar de cabeça erguida no país”. O petista repetiu que não é dono do sítio em Atibaia, do tríplex no Guarujá e ironizou o MP ao dizer que, se eles quiserem levar o acervo dele para colocar em algum lugar, podem levar. “Presidente ganha presente que nem sabe o que é. Não quero relógio de ouro. Tenho um Citizen de R$ 800 para que o ladrão não leve com meu braço junto”.
O ex-presidente optou pelo discurso político. Fez um histórico de sua
trajetória desde os tempos de militante sindical, passando pela fundação do PT,
as sucessivas derrotas até conseguir eleger-se presidente em 2002. Disse que as
elites ficaram com ódio pela inclusão social que seu governo promoveu, sem
golpe, sem dar tiros.
Só citou Dilma ao falar sobre o impeachment ou pelo feito de eleger e reeleger aquela mulher que eles achavam ser um poste. O show estava montando para Lula aparecer. "Me conheço,sei de onde vim. Sei quem quer que eu saia e que eu volte”. Lembrou que foi constituinte em 1988, quando o Ministério Público foi criado e pediu à ala série do MP que não permita que “uma dúzia de pessoas estraguem a história da instituição. “Conheço gente que sonha em conquistar 5 minutos de glória aparecendo a carinha na televisão. Para isso, inventam uma mentira e têm que ficar repetindo sempre”.
Lula deixou em aberto o próprio futuro. Disseque o que está em jogo é uma tentativa de extirpar o PT, mas que isso não vai funcionar. “Estou com 71 anos, me preparando fisicamente para viver mais 20. Por convicção, o país que quero construir ainda está longe do ideal. Não tenho tempo para parar”. E provocou os adversário. “Não se preocupem só com o Lula. tem um monte de gente mais novo que eu, como essa meninada que proibiu o Alckmin de fechar as escolas em são Paulo, que está vindo para a rua reivindicar democracia”, concluiu.
Só citou Dilma ao falar sobre o impeachment ou pelo feito de eleger e reeleger aquela mulher que eles achavam ser um poste. O show estava montando para Lula aparecer. "Me conheço,sei de onde vim. Sei quem quer que eu saia e que eu volte”. Lembrou que foi constituinte em 1988, quando o Ministério Público foi criado e pediu à ala série do MP que não permita que “uma dúzia de pessoas estraguem a história da instituição. “Conheço gente que sonha em conquistar 5 minutos de glória aparecendo a carinha na televisão. Para isso, inventam uma mentira e têm que ficar repetindo sempre”.
Lula deixou em aberto o próprio futuro. Disseque o que está em jogo é uma tentativa de extirpar o PT, mas que isso não vai funcionar. “Estou com 71 anos, me preparando fisicamente para viver mais 20. Por convicção, o país que quero construir ainda está longe do ideal. Não tenho tempo para parar”. E provocou os adversário. “Não se preocupem só com o Lula. tem um monte de gente mais novo que eu, como essa meninada que proibiu o Alckmin de fechar as escolas em são Paulo, que está vindo para a rua reivindicar democracia”, concluiu.
Fonte:
Correio
Braziliense