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segunda-feira, 17 de abril de 2023

Brasil lulista vira pária internacional - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino - VOZES

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

[comentário sincero e inevitável: já esperávamos que o estulto petista que preside o Brasil, levasse nossa Pátria a merecer o desprezo mundial; como não bastasse ser tal cidadão boquirroto, mentiroso  e ignorante - totalmente néscio em assunto de Estado, especialmente política internacional - ainda leva à tiracolo a chamada primeira-dama, já deu mancadas em suas turnês internacionais que nos inibimos em comentá-las, dado o caráter pessoal dos comportamentos insensatos; e, considerando que o corpo diplomático atual, é dos mais incapazes, estamos, diplomaticamente, na m ,,, .]

Durante o governo Bolsonaro, o Brasil se alinhou ao Ocidente, defendeu Israel, aproximou-se dos Estados Unidos e criticou moralmente a ditadura chinesa sem deixar isso prejudicar nosso comércio. Não obstante, o país era chamado de pária pela mídia, pois Macron criticava a política ambiental de olho em nossa Amazônia.

Era tudo narrativa ideológica e mascarando interesses obscuros, claro. 
O Brasil bolsonarista jamais foi um pária internacional de verdade.  
Já o Brasil lulista... em poucos meses de governo, ficamos de fora de um documento da ONU condenando os abusos da ditadura de Daniel Ortega na Nicarágua, em que mais de 50 países foram signatários. Era só o começo...
 
O presidente Lula culpa a Ucrânia pela guerra que quer solucionar numa mesa de bar. 
Vai à China e defende sair do dólar como moeda de lastro do comércio mundial, além de dar claros sinais de simpatia para com o regime comunista em meio a essa Guerra Fria renovada. [não pode ser esquecido que na Argentina ele, o apedeuta,  e o poste, que está ministro  da Fazenda, tentaram criar a moeda única na América Latina - em que o REAL brasileiro teria o mesmo valor do peso argentino e outras moedas do tipo. 
Felizmente, a ideia foi lançada no esgoto - infelizmente não foi seguida pelos seus dois inventores.] O Washington Post, jornal de esquerda, chega a questionar se Lula é mesmo aliado ocidental, alegando que parece ter uma "agenda própria". A ficha está caindo no mundo todo.
 
Os globalistas ocidentais não são flor que se cheire, mas certamente são menos nefastos do que os regimes tirânicos euro-asiáticos e do Oriente Médio.  
Lula sempre foi próximo do Irã dos aiatolás, e durante o primeiro governo foi companheiro de Ahmadinejad, aquele que pretendia "varrer Israel do mapa". Agora aceitou receber dois navios de guerra iranianos, numa clara afronta ao povo judeu.
 
Nessa disputa geopolítica pelo poder global, Lula deixa cada vez mais claro que pretende colocar o Brasil ao lado dos piores regimes
Se temos inúmeras críticas aos Estados Unidos e ao Canadá, em especial sob tais governos medíocres de esquerda, tais países ainda representam o mundo livre, contra Rússia, Irã e China. 
O Brasil lulista flerta abertamente com a turma detrás da Cortina de Ferro.

Lula vai receber hoje Serguei Lavrov, chanceler russo que faz sua primeira viagem internacional desde o começo da guerra contra a Ucrânia. Para a velha imprensa, Brasil está "sob olhar desconfiado dos principais parceiros do Ocidente". Eufemismo brabo para não dizer que nos tornamos um pária mundial. [nada que preocupe a visita; Nem o visitante vai dar importância as estultices que Lula vai  expelir - servem para criar piadas em rodadas de vodka.]

Até o esquerdista global Caio Blinder, que fez o L, ficou incomodado: "Lavrov, o chanceler da ditadura Putin, inicia hoje no Brasil (pseudoneutro na guerra da Ucrânia) viagem pela América Latina. Para dar a medida da vergonha (para a Rússia e o Brasil), as outras escalas são a santíssima trindade das ditaduras na AL: Venezuela, Nicarágua e Cuba". 
Ora bolas, mas não são os regimes apoiados desde sempre por Lula e seu PT?! Qual a surpresa do esquerdista, então?

O mesmo jornalista militante resumiu: "Lula não merece diminutivos por seu papel em política externa. Lula tem um papelão". Mas tal papelão era totalmente previsível, e só tucanos cegos ou dissimulados não perceberam isso. A ameaça bolsonarista, por outro lado, era totalmente imaginária e exagerada, mas nunca um típico tucano desses vai dar o braço a torcer. Contra Trump e Bolsonaro eles querem qualquer coisa, mesmo quem cospe no legado ocidental e bajula regimes comunistas nefastos.

O mundo vive tempos estranhos e perigosos, pois as lideranças ocidentais são fracas e frouxas, priorizando agendas absurdas como ideologia de gênero ou "ameaças climáticas".   
Os líderes tirânicos inimigos da liberdade aproveitam a avançam. 
Lula colocou o Brasil ao lado dessa gente podre. É uma vergonha, claro. Mas quando o pessoal tucano fez o L, isso era mais do que esperado. Não dá para se fazer de sonso agora...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


domingo, 23 de fevereiro de 2020

A ECONOMIA E A POLÍTICA NUMA MESA DE BAR - Percival Puggina

 A Economia e a Política vinham, há bom tempo, combinando encontro. Quando acontecia de estarem simultaneamente no mesmo lugar, diziam “Temos que marcar aquela conversa”, ao que a outra respondia “Pois é, temos mesmo...”. E ninguém abria a agenda para viabilizar a intenção.

Entende-se a dificuldade. Havia, entre elas, uma disputa por primazia. Ambas se tinham como credoras da maior atenção, percebiam-se assoberbadas pelas decisões mais relevantes. Cada qual nutria a convicção de que a outra lhe atrapalhava a vida, lhe roubava horas de sono, e essa era a razão daquela desejada conversa ocasional: “Temos que conversar, temos que conversar!”.
 Eis que agora estavam sentadas as duas, frente a frente, no lobby do mesmo hotel e tempo livre até o próximo compromisso oficial. A política inicia as “hostilidades”.

Política: – Não há como aprovar todas as reformas que tua turma propõe.
Economia: – Interessante que digas isso e, ao mesmo tempo, teu pessoal fique pedindo recursos para um sem número de programas e projetos cuja principal finalidade é favorecer reeleições parlamentares, contemplando interesses locais. Na tua opinião, é para isso que serve o dinheiro dos pagadores de impostos? É assim, comprando votos, que o Presidente deve governar?

Política (sentindo-se pressionada, devolve) Interessante é que penses assim e venhas pedir votos aos congressistas para aprovarem o que individualmente, dentro do teu gabinete, defines como interesse público. Quem quiser impor conceitos de interesse público ao parlamento é junto ao público que deve iniciar pedindo votos. A democracia funciona assim, no voto, amiga.
Economia Se entendi bem, estás dizendo que os 57 milhões de votos do Presidente não conferem legitimidade ao governo. Lembra-te de que foi no meu posto de gasolina que ele buscou ideias que a eleição consagrou e que boa parte do teu pessoal abraçou para se eleger.

Política – As coisas não são tão simples assim...
Economia (rindo) Eu sei, o Centrão...

Política – Vocês falam mal do Centrão, mas correm atrás dele.
Economia Enquanto muitos, ali, correm da polícia. Tu sabes que há no Centrão um sistema de proteção recíproca e um permanente ânimo vingativo contra o Moro. Mas essa não é a minha pauta.

Política – Pois deveria ser! É a política que comanda tudo. O Congresso está trabalhando e não é fácil aprovar medidas restritivas, impopulares, enquanto vocês não entregam o que prometem. Onde estão os investidores? Dólares saem e não voltam. Em vez de cobrar desempenho nosso, olhem e cuidem do de vocês.
A Economia, olhando à volta, estica o braço e chama um garçom, que se aproxima solícito.
Economia (falando ao garçom) Você confia no Congresso Nacional? 
Confia no STF? 
Confia na política como é feita no Brasil? 
Você acha que o Brasil dá motivos para que gente de fora invista aqui? 
Se você ganhasse na loto aplicaria no Brasil o dinheiro ganho? 
O Brasil lhe parece um país de instituições confiáveis?

O garçom respondeu negativamente a tudo e o ambiente foi ficando mais tenso. Quando concluiu, as duas interlocutoras estavam com os dedos indicadores esticados para o lado oposto da mesa. “Taí, é a Economia que não entrega o que promete” exclamou a Política alteando a voz. “É a Política, estúpido!”, contestou a Economia citando James Carville. E continuou: se as instituições de Estado não têm confiança da população brasileira, como pretender que investidores estrangeiros tenham?
Lido o artigo, só não me digam que o errado é o garçom.


Percival Puggina (75),
membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.