Governador de MG é vaiado ao entregar medalha a líder do MST
A entrega da Medalha da Inconfidência, honraria mais importante de Minas
Gerais, ao líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João
Pedro Stédile foi alvo de protestos nesta terça-feira no Estado. Houve
atos de repúdio à iniciativa do governador Fernando Pimentel (PT) na
cidade histórica de Ouro Preto, local do evento, e em Belo Horizonte,
capital mineira. [os mineiros estão pisando na bola; todos já sabiam que o atual governador é indigno do cargo que ocupa - aliás, ele não conseguiu ser comPTnte nem quando posava de guerrilheiro - então se impõe a pergunta: por que votaram no estrupício?]
Pela manhã, grupos que protestaram contra o governo
Dilma Rousseff e a corrupção nos dias 15 de março e 12 de abril, entre
eles o movimento Vem Pra Rua, fizeram um enforcamento simbólico, com uma
corda vermelha, de uma estátua do inconfidente Joaquim José da Silva
Xavier, o Tiradentes, mártir do movimento rebelde no Brasil-Colônia e
herói nacional. Em Ouro Preto, houve um apitaço e um panelaço durante a
condecoração de Stédile, do presidente do Supremo Tribunal Federal,
ministro Ricardo Lewandowski, e do Advogado-Geral da União, Luís Inácio
Adams, entre outros. [condecorar pessoas do naipe das citadas é desprestigiar, desvalorizar, a comenda;
vejam o caso de condecorar o criminoso, ladrão e mensaleiro Zé Genoíno, serviu unicamente para desmoralizar, desqualificar, a mais importante condecoração que pode ser outorgada pelo Exército Brasileiro em tempo de paz.
E, para manter no chão a comenda, o comandante do Exército Brasileiro se nega a cumprir a lei e cassar a comenda conferida ao infame mensaleiro.]
Havia faixas em apoio ao juiz federal Sérgio Moro,
responsável pela Operação Lava Jato. A cerimônia é um tradicional
momento de manifestações políticas e reuniu também professores da rede
estadual insatisfeitos com o governador Fernando Pimentel (PT). Mais de
cem servidores, vestidos com camisas pretas e bonés da Central Única dos
Trabalhadores (CUT), circularam ao redor da área fechada para a
condecoração na Praça Tiradentes. Eles reclamaram do piso salarial dos
professores e gritaram "Pimentel traidor".
Por: Felipe Frazão, de São Paulo