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domingo, 9 de janeiro de 2022

AQUI HÁ RESISTÊNCIA! - Percival Puggina

Qual foi o principal problema enfrentado por Bolsonaro no exercício da presidência da República?  
Sobre a resposta a essa pergunta eu não tenho dúvida: o combate sem trégua a Bolsonaro se deve a ter ele sido eleito pela parcela conservadora da sociedade.  
Omisso e silencioso, esse eleitorado ganhou, com ele, súbita expressão política. 
 

 
E isso foi visto como ato de guerra pelos “progressistas” de todos os matizes (e de todos os países).[só que os 'progressistas' de todos os matizes e de todos os países (como sabiamente destaca o articulista) se f ... . Tentaram de todas as maneiras impedir a vitória de Bolsonaro - de tentativas de assassinato, sugestões de suicídio, pragas para que morra, boicote sistemático a todas as medidas que Bolsonaro tentou adotar buscando governar, mais de CEM decisões do STF contra o capitão a outras que até tedioso citar - NADA CONSEGUIRAM.]
O capitão permanece no Governo, a força do VOTO CONSERVADOR cresceu o que levará a mais um mandato 
 
Fosse Bolsonaro um “progressista”, sua vida seria mais tranquila. Até então, a guerra cultural estava em curso e era vencida pela esquerda com facilidades análogas às encontradas pela máquina de guerra nazista ao invadir a Europa Ocidental. Na vitória de Bolsonaro, porém, o Brasil disse ao mundo que, aqui, haveria resistência.  
Você não enfrenta máquinas de guerra poderosas e vencedoras sem determinar reações em contrário. 
E elas foram severíssimas nos ambientes culturais propriamente ditos, no mundo acadêmico, nas poderosas e endinheiradas fundações da Nova Ordem Mundial, nos meios de comunicação, no aparelho burocrático do Estado e nos poderes de estado, notadamente nos Tribunais Superiores.

 

Bolsonaro poderia ser exatamente como é, mas se não tivesse despertado e mobilizado o eleitorado conservador – favas contatadas nas disputas entre duas esquerdas durante um quarto de século – o governo teria tido outro curso e enfrentado dificuldades bem menores. [sugerimos clicar aqui.]

Examine o leque dos candidatos presidenciais. Exceto Bolsonaro (PL) com 30%, todos os demais são esquerdistas e isso dá boa ideia sobre para onde aponta o ano eleitoral cuja folhinha já está rolando. [só que os supostos 70% da esquerda, após triturados, espalhados e jogados no esgoto, nada são. Os VOTOS conferidos nas urnas ao  capitão vão superar os 50% já no primeiro turno. 
Os candidatos da famigerada esquerda só tem alguma chances nas pesquisas dos 'datas' qualquer coisa.] Depois, olhe detidamente os nomes e conviva com a realidade
eles são tudo que os partidos políticos têm a apresentar após quatro anos fazendo fumaça e barulho, impedindo o governo de governar, atacando-o por tudo  e por nada, criando despesa para um orçamento já estourado, fazendo negócios, batendo à porta do STF para fazer “política”. Nada revela tão bem o quanto são inaproveitáveis nossas legendas partidárias do que os nomes que apresentam ao eleitorado!

Lula (PT), com 40%. É um candidato zumbi, que surfa pesquisa, mas não aparece em público e deve fugir de espelho. Seu pior inimigo é sua biografia.

O governador João Dória (PSDB), dito Bolsodória na campanha de 2018, passou quatro anos criando problemas ao presidente e conseguiu apenas 3% de intenções de voto na última pesquisa que li. 

Sérgio Moro (Podemos) está longe de ser um conservador, ou um liberal, como Bolsonaro descobriu tarde demais. Seu papel de hoje não é aquele com que o atraíram; é o que a história já lhe reservou: tirar [tentar] votos de Bolsonaro para ajudar a eleição do ex-presidiário. Diante de apenas 11% de intenções de voto, seus próximos já o aconselham a disputar cadeira de senador para não ficar desocupado.

Ciro Gomes (PDT) contabiliza 7% e se vê em meio a uma calmaria, com o velame caído, sem receber uma lufada de ar que lhe permita esperar terra à vista em algum ponto de seu monótono horizonte.

A senadora Simone Tebet (do outrora grande MDB), picada pela mosca azul, fez o possível para se pôr em evidência, sempre infernizando a vida do presidente e descobre, agora, que conseguiu atrair a atenção de apenas um em cada cem eleitores brasileiros. [associou sua imagem, de forma irreparável, ao descontrole que não conseguiu conter no circo CPI da covid.]

O senador Rodrigo Pacheco (PSD), o omisso “Pachecão”, fez muito mau uso de seu poder no Senado, ajoelhou-se perante o STF, virou as costas ao clamor popular, precisou fechar suas redes sociais, e ainda quer (?) ser presidente. Com 0,6% perde até para a colega Simone Tebet. 

Não me tiram a esperança de ter meu país de volta. Aqui resistiremos.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.