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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Quem matou Ágatha? E quem autorizou matar? - Veja

Por Ricardo Noblat

Um ensandecido no governo do Rio

O que foi inventado, inventado está. Se foi testado e comprovou-se que funciona, copie. Pode não sair barato, mas é o que recomenda o bom senso. O mundo, por exemplo, está cheio de exemplos de inciativas bem-sucedidas de combate ao crime organizado.

Nenhuma delas tem a ver com a licença dada pelo governador do Rio de Janeiro para que a polícia mate à vontade. E não é só porque isso fere os direitos humanos e até mesmo bandidos têm direito à vida. É porque inocentes acabam sendo mortos. [existe alguma prova, conclusiva, de que as vítimas inocentes foram abatidas devido a licença dada pelo governador para que a polícia mate à vontade?
Tudo está em cima de uma grande mentira, já que em discurso de palanque,em entrevista, o governador pode até ter expressado a opinião favorável a que a Polícia Militar aja com mais energia, mas, jamais ele daria essa ordem e caso ordenasse não seria obedecido pela PMERJ, a 'ordem de abate' seria abatida pelo comando da PM do Rio no nascedouro.
Mesmo assim, eventual ordem - que não seria obedecida dado o seu caráter indiscutivelmente ilegal, visto que o ordenamento jurídico atual não permite tal conduta - seria para o abate de bandidos armados e não de crianças inocentes.]

Ainda não se sabe quantos foram mortos desde que a Polícia Militar do Rio foi autorizada a atirar para matar, explicando-se depois. Mas de janeiro até ontem, segundo o aplicativo Fogo Cruzado, 16 crianças foram feridas e pelo menos seis morreram. A menina Ágatha, de 8 anos de idade, estava no colo da mãe dentro de uma Kombi no Complexo do Alemão quando foi morta por um tiro de fuzil. O governador calou-se nas 36 horas seguintes. Depois disse que tudo será apurado com rigor.

Wilson Witzel age como prometeu antes de ser eleito. Depois de eleito, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, renovou sua disposição para matar bandidos. É um assassino confesso de bandidos e de inocentes, esses tratados como “danos colaterais”.
Um trecho de sua entrevista ao jornal:
Não há consenso sobre a interpretação de que basta o bandido estar de fuzil, sem mirar em alguém, para que se configure ato em legítima defesa.
Se estiver mirando em alguém, tem de receber tiro na cabeça na hora.
Se não há agressão, é legítima defesa sem dúvida?
Também tem de morrer. Está de fuzil? Tem de ser abatido.
Se o senhor dá essa autorização expressa e o policial depois é processado, a responsabilidade não cai no seu colo?
Não vai cair no meu colo nada. Vai cair no colo do Estado. O Estado tem de entender que tipo de segurança pública quer.
O senhor falou em colocar “snipers” em helicópteros. Os moradores das favelas ficam em pânico nessas operações.
E os cinco bandidos de fuzil atirando para tudo quanto é lado não contam, não? A errada é a polícia?
Da polícia o cidadão espera a conduta correta; do bandido, não…
O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e… fogo! Para não ter erro.
Se matar bandido reduzisse a violência, o Rio seria um paraíso…
Então não está matando, não é? Está deixando de matar.

[as respostas do governador dispensam comentários mais acurados;
qualquer pessoa que as ler, há de concordar com o  governador que um individuo que porta um fuzil - arma de guerra, não falamos de um estilingue -  não está bem intencionado.
Ou ele se prepara para atirar em alguém - seja em um assalto, uma vingança, um ataque a policiais ou mesmo em uma criança = com intenção de indispor a população contra a autoridade policial - e precisa ser neutralizado antes de conseguir seu intento, oportuno lembrar que sua neutralização desestimulará outros a seguirem seu exemplo de sair pelas ruas portando armas de forma ostensiva.]
 
O que fazer para parar esse governador ensandecido? Inocentes sempre morreram em meio à guerra contra bandidos, mas nunca um governador estimulou a matança. Nunca autorizou policiais a atirarem de helicópteros em comunidades indefesas. [atirarem em bandidos que como estratégia se escondem em comunidades.]
Se você admite que a guerra contra bandidos deva ser travada a qualquer custo e por quaisquer meios danem-se as leis – , então reze para não ser atingido por uma bala perdida, e para que nenhuma bala perdida atinja quem você ama. [pedir a PROTEÇÃO DIVINA,  além de ser uma Graça que pode ser pedida por qualquer ser humano, é extremamente necessário, visto que balas perdidas são assim chamadas por estarem perdidas em termos de destino.
Só Deus livra quem está nas ruas ou em locais não protegidos de ser alvo de uma chamada bala perdida.]



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