[esses especialistas precisam mais é ficar calado, não vale a pena perder tempo ouvindo-os;
a imprensa deve deixá-los de lado, já que a opinião deles é conhecida: SEMPRE CONTRA A POLÍCIA;
- a Terine Husek quer que os policiais que tiveram colegas assassinados fiquem meditando e visualizem os criminosos sendo presos;
o coronel José Vicente expressou o que ocorre em São Paulo, o que não significa que seja válido no Rio;
já esse sociólogo Cano, toda vez que fala alguma coisa, expressa sempre um pensamento contrário ao da polícia e o que ele quer mesmo, sem trocadilho, é que os policiais entrem pelo 'cano'.]
Especialistas em segurança criticaram a mensagem de
Netto para a tropa
Tristeza marca o
enterro do capitão policial militar Estefan Cruz Contreiras, lotado no 18º BPM
- Fernando Frazão/Agência Brasil
Durante
o sepultamento, o comandante da corporação, coronel Luís Cláudio Laviano,
evitou comentar a postura de Netto (também presente à cerimônia), mas frisou
que a PM só deve agir "de forma racional": Vamos
continuar nossa caminhada. Firme, serena, de forma racional, agindo dentro da
legalidade. Nossa instituição é militar, e a base do militarismo é a
hierarquia, a disciplina. Seguimos os preceitos legais, somos defensores do
cidadão.
[a caçada pode e deve ser SEM TRÉGUA mas de forma racional para ser mais eficiente;
outra regra necessária para que bandidos aprendam a valorizar a vida do policial: para cada policial morto, no mínimo dez bandidos devem ser abatidos e não precisa que estejam envolvidos na morte daquele policial.
Serão mortos como uma punição adicional e os assassinos se localizados serão presos ou mortos.
Tem que implantar, ainda que a ferro e a fogo, na mentalidade dos bandidos que sendo um policial assassinado, dez bandidos morrerão e serão escolhidos aleatoriamente.]
Laviano,
no entanto, não respondeu até quando continuarão sendo realizadas operações na
Cidade de Deus, que teve, pela manhã, mais confrontos entre PMs e traficantes.
Netto, que não quis dar entrevista, ordenou a caçada aos criminosos por meio de
um aplicativo de troca de mensagens. “Quero pedir a todos vocês que se empenhem
ao máximo, buscando quem quer que seja, em qualquer buraco, viela, casa, seja
lá onde for, os assassinos do Contreiras”, escreveu o oficial.
ESPECIALISTAS
FAZEM CRÍTICAS
Especialistas
em segurança ouvidos pelo GLOBO criticaram a mensagem de Netto para a tropa.
Para eles, o oficial errou ao ordenar uma operação supostamente sem
planejamento em uma comunidade conflagrada. — A fala do
comandante reflete um pouco o que acontece nos batalhões, segue um padrão da
Polícia Militar. Ou seja, não há um trabalho de inteligência antes dessas
ações. Há vários policiais alterados pela morte de um colega de farda que são
instigados a adotar uma lógica genocida. O oficial coloca nas ruas PMs sem
controle emocional, o que acaba causando outras mortes. Eles acabam
digladiando, e o desfecho desse tipo de combate é a morte de mais policiais ou
de civis — disse Terine Husek, doutoranda do Laboratório de Análises da
Violência da Uerj.
‘Nossa
instituição é militar, e a base do militarismo é a hierarquia, a disciplina.
Seguimos os preceitos legais, somos defensores do cidadão’
- Coronel
Luís Cláudio Laviano sobre
mensagem do comandante do 18º BPM
Ex-secretário
nacional de Segurança Pública e coronel reformado da Polícia Militar de São
Paulo, José Vicente da Silva Filho destacou que, no estado, a própria
corporação ajuda na investigação de assassinatos de PMs, e, segundo ele, esse
trabalho muitas vezes acaba norteando as buscas aos responsáveis pelos crimes.
Para o oficial, esse tipo de atuação precisa ser adotado no Rio.
— Uma
atividade dessa, encontrar os assassinos de um PM, não se faz de cabeça quente.
Investigação também não se faz com sentimento de vingança. É compreensível a
revolta do coronel, mas policiais não podem trabalhar revoltados. A PM não pode
ter sede de vingança quando precisa realizar uma operação — afirmou José
Vicente, acrescentando que, “em metade dos casos elucidados em São Paulo, os
matadores são presos”.
O
sociólogo Ignacio Cano, coordenador do do Laboratório de Análises da Violência
da Uerj, também criticou a atitude do coronel do batalhão de Jacarepaguá, que,
na quinta-feira, foi defendida pelo porta-voz da PM, major Ivan Blaz (“É função
do comandante, sim, motivar e conclamar sua tropa, para que respostas sejam
dadas, uma vez que um de nós venha tombar em combate”). — A ordem
é emblemática, mostra como a PM reage quando um policial é assassinado, numa
lógica de guerra. A tropa age por vingança, quando, na verdade, deveria, em
primeiro lugar, colaborar com a investigação da Polícia Civil. Esse tipo de
ação não diminui o risco de mortes de outros policiais, pelo contrário —
afirmou Cano.
Enterro do policial militar
assassinado em um assalto na Zona Oeste do Rio - Rafael Soares / Agência O
Globo
Um número inaceitável e que sustenta um ação mais enérgica da polícia - foi assassinado um policial militar, a PM continua com a obrigação de independentemente das investigações sobre o assassinato, de realizar operações de combate ao crime e os policiais se esforçarem para que se houver mortos em tais ações que estejam entre os bandidos.
Policial tem o DEVER de combater o crime e o DIREITO de sempre retornar a sua casa e vivo.
Os 'especialistas' que preferem o bandido vivo, que se danem.]
O Globo