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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Morte de major da PM no Rio provoca operação na Ilha do Governador

O Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar (Bope) continua em operação no Morro do Dendê, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro.

A ação foi deflagrada no fim da tarde de ontem (27) , e, até o momento, um suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas foi ferido em confronto com os policiais.  Segundo a PM, o suspeito foi encontrado baleado após o tiroteio e foi levado para o Hospital Evandro Freire, mas ainda não há informações oficiais sobre o estado de saúde dele. Ainda segundo a corporação, com o suspeito foi apreendido um fuzil.

A operação no Dendê começou poucas horas depois do assassinato do major da PM Alan de Luna Freire. Ele foi executado no bairro Jardim Esplanada, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.  Na versão da Polícia Militar, o major trafegava em seu carro particular, quando outro veículo com homens encapuzados e armados com fuzis se aproximou. Nesse momento, os criminosos desceram do carro e fizeram mais de 20 disparos contra o policial, que foi atingido e morreu na hora. Os bandidos fugiram.

O oficial comandava o serviço reservado do Batalhão da Ilha do Governador e, recentemente, teve participação direta em operações que resultaram em prisões e mortes de integrantes da facção que comanda o tráfico de drogas no Morro do Dendê. Por isso, ele estaria recebendo ameaças feitas pelos criminosos da comunidade. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada.  O major Alan de Luna Freire tinha 40 anos, estava na Polícia Militar há 17 e deixa esposa e um filho de três anos.

IstoÉ

sábado, 5 de maio de 2018

Após coronel pedir 'guerra sem trégua', PM prega legalidade



[esses especialistas precisam mais é ficar calado, não vale a pena perder tempo ouvindo-os;

a imprensa deve deixá-los de lado, já que a opinião deles é conhecida: SEMPRE CONTRA A POLÍCIA;  

- a Terine Husek quer que os policiais que tiveram colegas assassinados fiquem meditando e visualizem os criminosos sendo presos;

o coronel José Vicente expressou o que ocorre em São Paulo, o que não significa que seja válido no Rio;

já esse sociólogo Cano, toda vez que fala alguma coisa, expressa sempre um pensamento contrário ao da polícia e o que ele quer mesmo,  sem trocadilho,  é que os policiais entrem pelo 'cano'.]

Especialistas em segurança criticaram a mensagem de Netto para a tropa



Foi enterrado nesta sexta-feira no Jardim da Saudade, em Sulacap, o capitão Stefan Contreiras, chefe do Serviço Reservado do 18º BPM (Jacarepaguá), morto durante uma tentativa de assalto no Pechincha, na quinta-feira. Seu assassinato levou a Polícia Militar a realizar uma busca a suspeitos que deixou quatro mortos e três feridos na Cidade de Deus — a operação foi determinada pelo comandante do batalhão, coronel Marcos Netto, que pediu à tropa “uma guerra sem trégua” até a captura dos dois autores do crime. 




Tristeza marca o enterro do capitão policial militar Estefan Cruz Contreiras, lotado no 18º BPM - Fernando Frazão/Agência Brasil



Durante o sepultamento, o comandante da corporação, coronel Luís Cláudio Laviano, evitou comentar a postura de Netto (também presente à cerimônia), mas frisou que a PM só deve agir "de forma racional": Vamos continuar nossa caminhada. Firme, serena, de forma racional, agindo dentro da legalidade. Nossa instituição é militar, e a base do militarismo é a hierarquia, a disciplina. Seguimos os preceitos legais, somos defensores do cidadão. 
[a caçada pode e deve ser SEM TRÉGUA mas de forma racional para ser mais eficiente;
outra regra necessária para que bandidos aprendam a valorizar a vida do policial: para cada policial morto, no mínimo dez bandidos devem ser abatidos e não precisa que estejam envolvidos na morte daquele policial.
Serão mortos como uma punição adicional e os assassinos se localizados serão presos ou mortos.
Tem que implantar, ainda que a ferro e a fogo, na mentalidade dos bandidos que sendo um policial assassinado, dez bandidos morrerão e serão escolhidos aleatoriamente.]

Laviano, no entanto, não respondeu até quando continuarão sendo realizadas operações na Cidade de Deus, que teve, pela manhã, mais confrontos entre PMs e traficantes. Netto, que não quis dar entrevista, ordenou a caçada aos criminosos por meio de um aplicativo de troca de mensagens. “Quero pedir a todos vocês que se empenhem ao máximo, buscando quem quer que seja, em qualquer buraco, viela, casa, seja lá onde for, os assassinos do Contreiras”, escreveu o oficial.

ESPECIALISTAS FAZEM CRÍTICAS
Especialistas em segurança ouvidos pelo GLOBO criticaram a mensagem de Netto para a tropa. Para eles, o oficial errou ao ordenar uma operação supostamente sem planejamento em uma comunidade conflagrada. — A fala do comandante reflete um pouco o que acontece nos batalhões, segue um padrão da Polícia Militar. Ou seja, não há um trabalho de inteligência antes dessas ações. Há vários policiais alterados pela morte de um colega de farda que são instigados a adotar uma lógica genocida. O oficial coloca nas ruas PMs sem controle emocional, o que acaba causando outras mortes. Eles acabam digladiando, e o desfecho desse tipo de combate é a morte de mais policiais ou de civis — disse Terine Husek, doutoranda do Laboratório de Análises da Violência da Uerj.

‘Nossa instituição é militar, e a base do militarismo é a hierarquia, a disciplina. Seguimos os preceitos legais, somos defensores do cidadão’
- Coronel Luís Cláudio Laviano sobre mensagem do comandante do 18º BPM

Ex-secretário nacional de Segurança Pública e coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo, José Vicente da Silva Filho destacou que, no estado, a própria corporação ajuda na investigação de assassinatos de PMs, e, segundo ele, esse trabalho muitas vezes acaba norteando as buscas aos responsáveis pelos crimes. Para o oficial, esse tipo de atuação precisa ser adotado no Rio.
— Uma atividade dessa, encontrar os assassinos de um PM, não se faz de cabeça quente. Investigação também não se faz com sentimento de vingança. É compreensível a revolta do coronel, mas policiais não podem trabalhar revoltados. A PM não pode ter sede de vingança quando precisa realizar uma operação — afirmou José Vicente, acrescentando que, “em metade dos casos elucidados em São Paulo, os matadores são presos”.

O sociólogo Ignacio Cano, coordenador do do Laboratório de Análises da Violência da Uerj, também criticou a atitude do coronel do batalhão de Jacarepaguá, que, na quinta-feira, foi defendida pelo porta-voz da PM, major Ivan Blaz (“É função do comandante, sim, motivar e conclamar sua tropa, para que respostas sejam dadas, uma vez que um de nós venha tombar em combate”).  — A ordem é emblemática, mostra como a PM reage quando um policial é assassinado, numa lógica de guerra. A tropa age por vingança, quando, na verdade, deveria, em primeiro lugar, colaborar com a investigação da Polícia Civil. Esse tipo de ação não diminui o risco de mortes de outros policiais, pelo contrário — afirmou Cano.




Enterro do policial militar assassinado em um assalto na Zona Oeste do Rio - Rafael Soares / Agência O Globo


Nesta sexta-feira, mais um PM foi assassinado no estado — o 42º somente este ano. O cabo Eduardo da Conceição Rosa, do 5º BPM (Praça da Harmonia), foi baleado enquanto tentava impedir um roubo de carga na Niterói-Manilha (BR-101), na altura do bairro de Itaúna, em São Gonçalo. Ele estava de folga, e um colega que o acompanhava ficou ferido.[em 2017 134 policiais militares foram assassinados no Rio - média de onze por mês; este ano, a se manter o ritmo do primeiro quadrimestre, a média será praticamente igual,. resultando em pouco menos de 130 policiais.
Um número inaceitável e que sustenta um ação mais enérgica da polícia - foi assassinado um policial militar,  a PM continua com a obrigação de independentemente  das investigações sobre o assassinato,  de realizar operações de combate ao crime e os policiais se esforçarem para que se houver mortos em tais ações que estejam entre os bandidos.
Policial tem o DEVER de combater o crime e o DIREITO de sempre retornar a sua casa e vivo.
Os 'especialistas' que preferem o bandido vivo, que se danem.]
 


O Globo