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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Mudança de estratégia



Manifestantes voltam atrás e divulgam trajeto de protestos em SP
Atos têm concentração marcada na frente do Teatro Municipal, na região central de São Paulo, e no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste
Duas horas antes do início da manifestação, o Movimento Passe Livre (MPL) divulgou, em nota nas redes sociais, o trajeto das duas passeatas marcadas para a tarde desta quinta-feira, dia 17. As manifestações têm concentração marcada na frente do Teatro Municipal, na região central de São Paulo, e no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste.

De acordo com o MPL, o grupo que vai sair do Teatro Municipal passará pela Prefeitura, no Viaduto do Chá, pela Secretaria de Segurança Pública, na Rua Libero Badaró. Em seguida, eles vão subir a Avenida Brigadeiro Luís Antônio para concluir a passeata no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.  

Parte dos manifestantes reunida na Largo da Batata vai seguir pela Avenida Faria Lima, passar pela Praça Panamericana, atravessar a Ponte Cidade Universitária, continuar pela Avenida Vital Brasil e finalizar a passeata na Estação Butantã do Metrô.  O MPL afirmou, na nota, que sairá com os dois atos. "Nós vamos realizar os atos e terminaremos os dois. Essa é nossa intenção clara e explícita. A PM já mostrou a sua completa indisposição ao diálogo, ao mesmo tempo em que se coloca pronta para reprimir os protestos como fez no anterior, impedindo que ele sequer acontecesse".

Os manifestantes faltaram à reunião de conciliação realizada na manhã desta quinta-feira na sede do Ministério Público Estadual, com a presença de representantes do governo do Estado e da Prefeitura. O grupo disse também sofrer "repressão extremamente truculenta e injustificável da polícia".

Fonte: Conteúdo Estadão


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Voltas as passeatas - e vem mais por aí, Dilma - 64 também foi assim, só que em menor escala até que os militares tiveram que assumir e colocar a corja comunista para correr

Protesto contra aumento de tarifa em SP termina em tumulto e vandalismo

Passeata saiu da Praça Ramos, ao lado do Teatro Municipal, e em cerca de 30 minutos transformou o centro da capital paulista em uma praça de guerra

Vandalismo marca protesto contra aumento da tarifa em São Paulo

Mascarados rapidamente transformaram as ruas do centro da capital paulista em palco para cenas de selvageria. Ônibus, carro e orelhões foram destruídos

Terminou em selvageria nesta sexta-feira um protesto convocado pelo movimento Passe Livre contra o aumento da tarifa do transporte público na capital paulista. Vândalos mascarados rapidamente transformaram em uma praça de guerra o centro de São Paulo: cerca de 30 minutos depois do início da manifestação, black blocs começaram a depredar ônibus e entraram em confronto com a Polícia Militar. Pelo menos três coletivos foram destruídos. Um carro da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) teve os vidros quebrados ao lado da Biblioteca Mário de Andrade.
 Integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) protestam contra o aumento da tarifa, nesta sexta-feira (8) no centro de São Paulo(VEJA.com/Folhapress)
A caminhada saiu da Praça Ramos, ao lado do Teatro Municipal, por volta das 18 horas. Quando o grupo se dirigia para a Avenida 23 de maio, a PM formou um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes atravessassem para o outro lado da via. Mascarados então forçaram a passagem e teve início o tumulto: black blocs atacaram os agentes com pedras e paus e a polícia respondeu com bombas de efeito moral e balas de borracha. Manifestantes também atearam fogo a latas de lixo e as espalharam pelas ruas do centro.

Os mascarados eram inicialmente escoltados pela chamada tropa do braço da PM. A Polícia Militar levou três ônibus cheios de policiais para o Viaduto do Chá, no Vale do Anhangabaú. Ao menos um policial militar e um manifestante ficaram feridos. O PM tinha o rosto ensanguentado, enquanto o manifestante foi aparado por colegas aparentemente com um ferimento na barriga.

A confusão se espalhou pela Ladeira da Memória e nas entradas no Metrô Anhangabaú e do Terminal Bandeira. Várias pessoas se protegeram na entrada dos terminais. Policias militares usam bombas de efeito moral e bombas de gás lacrimogêneo, enquanto manifestantes mascarados respondem com garrafas e pedras. Orelhão em frente ao Terminal Bandeira foi depredado.


Com informações do Estadão Conteúdo