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quarta-feira, 10 de junho de 2020

"Será que pensar dói?" - Coluna do Alexandre Garcia

Correio Braziliense


''Pode-se xingar o presidente todos os dias, inclusive ameaçá-lo, e fazer o mesmo com os presidentes da Câmara e do Senado, mas não se permite fazer isso com juízes do Supremo''

Domingo, em São Paulo, quando um grupo de mais de 500 pessoas no Largo do Batata se dispersou, alguns foram pacificamente para casa, outros foram quebrar vidros do Bradesco e do Itaú. Na Avenida Paulista, um grupo diferente se manifestava, uns com bandeiras nacionais, outros com cartazes pedindo fechamento do Supremo e do Congresso. Em Copacabana, umas 200 pessoas de um lado e de outro, se manifestavam, falando em democracia e antifascismo. No Centro do Rio, outro grupo levava barras de ferro, coquetéis molotov e facas. [os quebradores de vidros e portadores de barras de ferro, molotov e facas são das quadrilhas da esquerda, incluindo membros de gangues também conhecidas como 'torcidas organizadas'.]

“Esquecemo-nos, muito frequentemente, não só de que ‘há sempre um fundo de bondade nas coisas más’, mas muito geralmente também, de que há um fundo de verdade nas coisas falsas” –– palavras do filósofo Herbert Spencer (in Primeiros Princípios), em brilhante tradução de Irapuan Costa Junior, ex-governador de Goiás. Parecia assim em manifestações ocorridas em cidades brasileiras, no domingo –– não se poderia dividir manifestantes em democratas e fascistas. Aliás, democracia e fascismo provavelmente não encontrariam padrões por estas bandas.

Havia pessoas defendendo a democracia com a maior boa fé, sem se dar conta de que já estamos numa democracia, à nossa moda. Pode-se xingar o presidente todos os dias, inclusive ameaçá-lo, e fazer o mesmo com os presidentes da Câmara e do Senado, mas não se permite fazer isso com juízes do Supremo. [qual o fundamento de ministros do Supremo - pessoas e não a instituição  - receberem tratamento diferenciado? afinal, integram o órgão máximo de um dos Poderes, enquanto os outros presidem a Câmara e o Senado, órgãos máximos do Poder Legislativo, e o presidente preside, na condição de Presidente da República, à Nação = atribuição do Poder Executivo e lá está por ter recebido nas eleições 2018, quase 60.000.000 de votos.]  Também havia pessoas, com a maior boa-fé, pedindo intervenção militar. Havia pessoas autointituladas antifascistas e havia pessoas se expressando como anticomunistas. Todos exercendo o direito democrático e constitucional de liberdade de opinião, de expressão e de manifestação.

O que está fora da lei é armar-se para agredir quem pensa diferente, ou se preparar para incendiar ou sair quebrando. A linguagem da violência é falada por quem carece dos argumentos da razão. E a Constituição só garante direito de reunião sem armas. Num lado e no outro das manifestações há um fundo de verdade e coisas falsas, num lado e noutro há supostas boas intenções a justificar coisas más e ilegais. Em Curitiba, rasgaram a Bandeira, talvez sonhando com o Navio Negreiro, de Castro Alves (mas que bandeira é essa? […] antes te houvessem roto na batalha, que servires a um povo de mortalha!). Mentes que bailam em ideais revolucionários, embriagadas em rótulos que, repetidos, se tornam verdade, mesmo sem ter fatos que justifiquem o carimbo. E mentes que sonham com as armas para calar e impor. Repetem processos de Lênin e Goebbels. Nada de novo. Será que pensar dói?

Alexandre Garcia, jornalista - Coluna no Correio Braziliense



sexta-feira, 5 de outubro de 2018

A mentirada que influencia a urna

O eleitor de Bolsonaro é quem mais se informa pelas redes sociais. Para o Datafolha, a indústria das ‘fake news’ tem ajudado a impulsionar o capitão


Manuela D’Ávila usou uma camiseta com a inscrição ...  [ por respeito a DEUS, ao Filho de DEUS, deixamos de reproduzir o conteúdo da frase constante da camiseta. A ser verdade,  só uma comunista, uma ateia amoral, é que tem a capacidade, o desrespeito de além de ofender Jesus Cristo, ainda  ofende os valores cristão ao vilipendiar o Filho de Deus.] O médium Chico Xavier previu a vitória de Jair Bolsonaro. Fernando Haddad disse que as crianças vão virar propriedade do Estado, que poderá escolher seu gênero.

As três frases acima são exemplos recentes de fake news, o nome da moda para as notícias falsas. A mentirada pode soar absurda ao leitor, mas tem enganado muita gente nas redes sociais. A fabricação de boatos se intensificou nos últimos dias e ameaça influenciar o resultado das urnas. A tapeação virtual impulsionou a eleição de Donald Trump nos EUA. Agora ajuda a alavancar a campanha de Jair Bolsonaro, que não perde uma chance de imitar o presidente americano. Ontem Haddad protestou contra o bombardeio. “São acusações muito vulgares, com imagens vulgares”, reclamou. [estranho o candidato poste-laranja do Lula achar as imagens vulgares; é público e notório, que as imundícies apresentadas na famigerada exposição queermuseu são de conhecimento da esquerda nojenta e apoiadas por ela, o PT à frente.] 
 
Os eleitores do capitão são os que mais se informam (ou se desinformam) pelas redes sociais. De acordo com o Datafolha, 61% leem sobre política no WhatsApp. Entre os eleitores de Haddad, o índice recua para 38%. É difícil medir a força da boataria no aplicativo, que não deixa rastros fora dos celulares. O diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, acredita que a disseminação de boatos tem ajudado a turbinar a subida de Bolsonaro nas pesquisas. “O material está chegando fartamente pelo WhatsApp, o que certamente influencia o eleitor”, afirma.

Desde o último sábado, os grupos bolsonaristas fervilham com montagens contra os protestos do #EleNão. Algumas fotos, que mostram jovens de seios expostos, foram tiradas em atos anteriores às eleições. “São imagens que chocam a população mais conservadora. Inclusive as mulheres de baixa renda e os evangélicos, segmentos em que Bolsonaro cresceu”, observa Paulino. [quem frauda imagens, fotos, são integrantes do
#EleNão que chegaram a ter a cara de pau de usar imagens do Carnaval 2017 no Largo do Batata em São Paulo e postar como se fossem imagens do protesto do sábado passado contra Bolsonaro.]
 
Ao suspender o uso de um livro de ficção tachado de “comunista”, o Colégio Santo Agostinho cruzou a linha que separa o conservadorismo do obscurantismo. Sinal dos tempos. [a suspensão ocorreu a pedido de vários pais de aluno - devido o número de pais que solicitaram, a direção do estabelecimento de ensino decidiu por atender aos solicitantes.] 

Bernardo de Mello Franco - O Globo

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Mudança de estratégia



Manifestantes voltam atrás e divulgam trajeto de protestos em SP
Atos têm concentração marcada na frente do Teatro Municipal, na região central de São Paulo, e no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste
Duas horas antes do início da manifestação, o Movimento Passe Livre (MPL) divulgou, em nota nas redes sociais, o trajeto das duas passeatas marcadas para a tarde desta quinta-feira, dia 17. As manifestações têm concentração marcada na frente do Teatro Municipal, na região central de São Paulo, e no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste.

De acordo com o MPL, o grupo que vai sair do Teatro Municipal passará pela Prefeitura, no Viaduto do Chá, pela Secretaria de Segurança Pública, na Rua Libero Badaró. Em seguida, eles vão subir a Avenida Brigadeiro Luís Antônio para concluir a passeata no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.  

Parte dos manifestantes reunida na Largo da Batata vai seguir pela Avenida Faria Lima, passar pela Praça Panamericana, atravessar a Ponte Cidade Universitária, continuar pela Avenida Vital Brasil e finalizar a passeata na Estação Butantã do Metrô.  O MPL afirmou, na nota, que sairá com os dois atos. "Nós vamos realizar os atos e terminaremos os dois. Essa é nossa intenção clara e explícita. A PM já mostrou a sua completa indisposição ao diálogo, ao mesmo tempo em que se coloca pronta para reprimir os protestos como fez no anterior, impedindo que ele sequer acontecesse".

Os manifestantes faltaram à reunião de conciliação realizada na manhã desta quinta-feira na sede do Ministério Público Estadual, com a presença de representantes do governo do Estado e da Prefeitura. O grupo disse também sofrer "repressão extremamente truculenta e injustificável da polícia".

Fonte: Conteúdo Estadão


sábado, 6 de dezembro de 2014

Aécio e Oposição convocam população para manifestação em São Paulo, hoje, em protesto contra a corrupção no governo e a fraude da Dilma na Lei de Diretrizes Orçamentárias

Políticos da oposição gravam vídeo para convocar população para manifestação em SP

Aécio diz que nunca, como agora, foi tão preciso que a sociedade esteja mobilizada

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e vários parlamentares da Oposição, inclusive o senador Pedro Simon (PMDB-RS), o senador eleito José Serra (PSDB-SP), o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), Eduardo Jorge (PV), Ronaldo Caiado (DEM-GO), e o cantor Paulo Ricardo, gravaram vídeos convocando a população  participar neste sábado, as 16h, de uma manifestação no vão do Masp, em São Paulo, organizada pelo movimento “Vem para a Rua Brasil”. Em sua fala, Aécio diz que nunca, como agora, foi tão preciso que a sociedade esteja mobilizada e proteste contra a escalada da corrupção no Governo e a fraude fiscal na mudança da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Além de São Paulo, há manifestações marcadas para outros estados, como no Rio Grande do Sul.

 No vídeo, o senador Pedro Simon alerta para a importância da participação da juventude nos movimentos de rua para cobrar punição dos envolvidos no escândalo da Petrobras. Ele pede aos jovens que se manifestem pela indignação do povo brasileiro com relação ao que está acontecendo na Petrobras e com relação à LDO. - Jovens, na sua caminhada, que já prestaram grandes serviços, simbolizarão e iniciarão um momento da maior importância na história do nosso país - disse Simon.

No seu vídeo, Aécio diz que só a oposição tem e o governo e o PT não: a capacidade de mobilização e de continuar lutando para mudar o Brasil. Ele disse que essa é a arma que tem, e chama a todos para irem na manifestação de São Paulo e outros estados pacificamente, respeitando os limites democráticos. Esse é um recado contra a participação de grupos radicais que tem participado dessas manifestações, pedindo intervenção militar.
- Já dizíamos que escândalo da Petrobras será maior caso de corrupção no país. A coisa não para de crescer, e agora sabemos que não era apenas na Petrobras. Portanto, mais do que nunca, temos que estar mobilizados - chama Aécio, reafirmando que o ato no Masp é a favor da democracia, da ética e de um Brasil melhor.
[uma certeza existe: enquanto Dilma e o PT estiverem no poder, no governo, o Brasil não encontrará nem ORDEM nem PROGRESSO; será o país da roubalheira, da corrupção institucionalizada, da INsegurança pública. FORA DILMA, FORA PT.]

O deputado Caiado diz: - Sai da frente do computador e vem para a rua. Vamos protestar contra o escândalo da Petrobras e as denúncias de fraude no orçamento.

O líder Aloysio fez um vídeo direcionado aos gaúchos . Haverá uma mobilização da Juventude do PSDB em Porto Alegre, no Parque Marinha do Brasil, em frente ao shopping Praia de Belas, as 16 horas. Na capital gaúcha é organizado pelo movimento “Mais Brasil, menos PT”. - Vamos mostrar que o Brasil é muito maior do que o PT e a camisa de força da corrupção, da ineficiência e do gasto público descontrolado - conclama Aloysio Nunes.

Já o senador eleito José Serra diz que participou de duas grandes manifestações: no Largo do Batata e na avenida Paulista. E chama para a mobilização da Paulista nesse sábado. - Elas são essenciais para o Brasil mudar. Não são suficientes, mas é uma condição necessária se a gente quer mudar o Brasil. Tem que fazer outras coisas. Mas começa, continua e termina pelo povo nas ruas - diz Serra.


Fonte: O Globo