[É imperioso que este POST seja enviado a equipe do Bolsonaro e seja realmente seguido.
Ao nosso entendimento consideramos perfeito.]
Os brasileiros dedaram mudança na urna eletrônica. A disputa de segundo
turno será entre Jair x Já Era. Com 49 milhões de votos (46%), Jair Bolsonaro
(PSL) por pouco não venceu a eleição presidencial no primeiro turno. Seu
adversário/inimigo será Fernando Haddad – o poste do Presodentro Lula. Embora
tenha obtido 31 milhões de votos (29%), O PT registrou o pior desempenho desde
1998, quando Lula conquistou 31% dos votos válidos.
O Brasil saiu geograficamente dividido do pleito. Bolsonaro ganhou nas
regiões Norte (exceto Pará), Centro Oeste, Sudeste e Sul. Haddad venceu,
expressivamente, em todos os estados do Nordeste. A boa votação, no entanto,
não esconde a gigantesca e consolidada rejeição ao petismo e afins, exceto
entre os eleitores nordestinos. O antipetismo tende a ser derrotado novamente. Bolsonaro
desponta como favorito para a loteria do segundo turno, no dia 28. Seu
eleitorado é fiel e o voto útil contra o PT deve prevalecer.
No entanto, todo cuidado é pouco, porque a petelândia já conta com adesão quase natural de Ciro Gomes, Marina Silva e Guilherme Boulos. [a corja da esquerda, notadamente Ciro e Marina, mais os fracassados Alckmin, Meirelles e afins, deveriam aproveitar a experiência do Boulos em organizar 'movimento' e fundar o MSV - Movimento dos Sem Votos.] Fernando
Haddad vai nesta segunda-feira à cela improvisada da Polícia Federal, em
Curitiba, para receber os parabéns e as orientações de seu chefão Luiz Inácio
da Silva. Dificilmente, o PT conseguirá uma guinada ao “centro” para ampliar
alianças. Bolsonaro tende a herdar alguns apoios. Os eleitores se dividirão, e
muitos optarão pela anulação ou pelo voto útil anti-PT.
Bolsonaro é favorito. Só que precisa tomar alguns cuidados. Terá de
aprimorar as articulações pessoais com os deputados e senadores eleitos, além
de afinar os acordos com quem ainda tem mandato, voto e poder nos estados, sobretudo
onde haverá segundo turno. Bolsonaro tem de evitar declarações zangadas e
mal-humoradas. O “Mito” precisa adotar uma postura de líder da Nação e definir
algumas propostas claras de governo que pode implantar imediatamente, sem
necessidade de apelar ao Congresso Nacional. [é conveniente que Bolsonaro fique alerta e neutralize o 'fogo amigo' - uma boa ideia seria destacar o general Mourão para um périplo pelas embaixadas do Brasil na Europa, Ásia ou obter do general sua palavra de que permanecendo no Brasil guardará obsequioso silêncio.
O Paulo Guedes ontem, na manifestação de Bolsonaro, comportou-se como cabe a um possível futuro ministro - vale também para candidato a vice-presidente - em silêncio - de boca fechada não costuma sair inconveniências.]
Talvez não seja recomendável indicar quem serão seus nomes fortes para os
ministérios que serão reduzidos. Melhor não gerar desgaste prévio para os
indicados. Bolsonaro tem de avaliar, cuidadosamente, a participação em
“debates”. O enfrentamento radical e raivoso interessa ao PT, não ao candidato
do PSL. [o perda total ou partido das trevas = PT, entra em qualquer debate como derrotado, qualquer dano só atinge o que entra como vencedor = PSL = BOLSONARO.] Bolsonaro tem de deixar claro e ressaltar que seu governo vai se pautar
pela Austeridade, Transparência e Honestidade. Haddad não tem condição moral de
prometer a mesma coisa...
Para Bolsonaro é fundamental uma campanha inteligente, sem agressões
desnecessárias. O “Mito” deve recomendar a seus eleitores que não cometam o
erro de compartilhar piadas ofensivas contra os nordestinos que não votaram
nele e apoiaram o PT de modo consolidado, que não deve ser revertido no segundo
turno. Mesmo que não tenha grande efeito eleitoral agora, Bolsonaro deve
apresentar mais propostas para agradar os nordestinos.
É preciso repetir por 13 x 13: Bolsonaro não pode incorrer, em nenhum
momento, em discursos de ódio, por mais que seja provocado pelos inimigos.
Junto com o aliado Ciro Gomes, Fernando Haddad fará o diabo para colar em
Bolsonaro o falso conceito de “candidato fascista”. Bolsonaro tem de insistir
no compromisso do diálogo franco e aberto para a pacificação nacional.
Se não cometer deslizes idiotas e imperdoáveis, apesar da natural
oposição midiática, sairá vencedor também no segundo turno. O óbvio ululante é
não cair em armadilhas retóricas da decadente esquerda que já comprovou sua
incompetência de gestão e abuso de corrupção para governar o Brasil. Enfim, novamente, Bolsonaro só perde a eleição para ele mesmo. A
prioridade é cuidar da saúde, não deixar a vaidade subir à cabeça e não falar
besteira. Bolsonaro tem de se mostrar um estadista pronto para substituir o
Presidencialismo de coalizão pelo Presidencialismo de Conciliação – sem colisão.
Balanço final
Os Institutos de pesquisa falharam feio e foram os grandes derrotados da
eleição. As metodologias precisam ser revistas. Até porque os resultados
(equivocados) têm poder de influência direta sobre a vontade do eleitorado. Os
números (errados) induzem o voto.
Outro ponto negativo da eleição foi a
votação usando o sistema biométrico. Muitos equipamentos não conseguiram
fazer a leitura da impressão digital dos eleitores. A falha atrasou a votação
em muitos lugares.
Bacana do primeiro turno? Muita gente que se julgava previamente eleita
entrou pelo cano. A dedada foi cruel para alguns. Acontece que aquela sonhada
super-renovação não ocorreu. Basta analisar a listagem dos eleitos nos Estados.
Transcrito da Edição Extra do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net