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sexta-feira, 5 de março de 2021

Covid-19: cientistas descobrem americano com superanticorpos contra o coronavírus - BBC News

O escritor americano John Hollis, de 54 anos, achou que iria contrair a covid-19 quando um amigo com quem ele dividia a casa se contaminou e ficou gravemente doente, em abril de 2020.

"Foram duas semanas muito assustadoras", conta John Hollis. "Por duas semanas eu esperei a doença me atingir, mas nunca aconteceu."Hollis achou simplesmente que tinha tido sorte de não contrair a doença. Mas em julho de 2020, totalmente por acaso, Hollis mencionou que morava com uma pessoa que ficou muito doente em uma conversa com o médico Lance Liotta, professor na Universidade George Mason, onde Hollis trabalha na área de comunicação.

Com isso Hollis descobriu que não só tinha contraído o covid-19, como seu corpo tinha superanticorpos que o tornavam imune à doença — ou seja, os vírus entraram em seu corpo, mas não conseguiram infectar suas células e deixá-lo doente. "Essa tem sido uma das experiências mais surreais da minha vida", conta Hollis. "Nós coletamos o sangue de Hollis em diferentes momentos e agora é uma mina de ouro para estudarmos diferentes formas de atacar o vírus", afirma Liotta. 

 Foto em preto e branco mostra dois homens, um deles branco, usando aparelhos antigos para fazer experimentos em um homem negro deitado sem camisa

No estudo antiético sobre sífilis em pacientes negros Tuskegee, os doentes não receberam tratamento ao longo de 40 anos

Na maioria das pessoas, os anticorpos que se desenvolvem para combater o vírus atacam as proteínas das espículas do coronavírus — formações na superfície do mina de ouroem formato de espinhos que o ajudam a infectar as células humanas. "Os anticorpos do paciente grudam nas espículas e o vírus não consegue grudar nas células e infectá-las", explica Liotta. O problema é que, em uma pessoa que entra em contato com o vírus pela primeira vez, demora certo tempo até que o corpo consiga produzir esses anticorpos específicos, o que permite que o vírus se espalhe.

Mas os anticorpos de Hollis são diferentes: eles atacam diversas partes do vírus e o eliminam rapidamente. Eles são tão potentes que Hollis é imune inclusive às novas variantes do coronavírus. "Você poderia diluir os anticorpos dele em 1 para mil e eles ainda matariam 99% dos vírus", explica Liotta. 

 Máscaras N95 e PFF2: por que países europeus agora exigem proteção profissional

 Ao mesmo tempo em que novas variantes do coronavírus se espalham e que a vacinação contra a covid-19 ainda está engatinhando, a necessidade das máscaras como uma das formas de reduzir a transmissão é hoje uma certeza. E agora, países europeus que passaram a exigir o uso de máscaras profissionais pela população, abrindo um novo capítulo no debate sobre os modelos de proteção facial contra o coronavírus. Mas será que chegou a hora de deixar a máscara caseira de lado e buscar uma máscara cirúrgica ou de padrão PFF2 e N95? Neste vídeo, a repórter Laís Allegreti, da BBC News Brasil, explica que a resposta das autoridades sanitárias sobre isso muda de país para país. Mas que cientistas e estudos apontam que as máscaras N95, PFF2 ou equivalente oferecem um grau maior de proteção e devem ser priorizadas em situações de maior risco. 

BBC News Brasil