Correio Braziliense
Presidente voltou a comentar, na manhã desta quarta-feira (17/6), a segunda ação da Polícia Federal contra aliados do governo
O presidente Jair Bolsonaro voltou a comentar, na manhã desta
quarta-feira (17/6), a segunda ação da Polícia Federal contra aliados do
governo. Ele afirmou que "está tomando medidas" e "fazendo o que tem
que ser feito". A fala foi feita após uma apoiadora reclamar sobre as
ações iniciadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito que
investiga o financiamento de atos antidemocráticos e ataques a
magistrados.
Bolsonaro disse que não será o primeiro
a chutar o "pau da barraca", mas que "eles estão abusando". "Isso está a
olhos vistos. O ocorrido no dia de ontem, quebrando sigilo de
parlamentar, não tem história vista numa democracia por mais frágil que
seja. Está chegando a hora de tudo ser colocado no devido lugar",
afirmou.
O presidente alegou também que não deve nada a ninguém do que está fazendo. "Está chegando a hora de acertarmos o Brasil no rumo da prosperidade e todos, sem exceção, entenderem o que é democracia. Democracia não é o que eu quero, nem você, nem o que um poder quer, o que outro poder quer. Está chegando a hora. Fique tranquila”, disse.
O presidente alegou também que não deve nada a ninguém do que está fazendo. "Está chegando a hora de acertarmos o Brasil no rumo da prosperidade e todos, sem exceção, entenderem o que é democracia. Democracia não é o que eu quero, nem você, nem o que um poder quer, o que outro poder quer. Está chegando a hora. Fique tranquila”, disse.
Terrorismo
A mulher ainda pediu
ajuda ao chefe do Executivo e se identificou como uma das pessoas que
podem ser presas a qualquer momento. "A gente quer pedir socorro porque
a gente provavelmente vai ser preso quando a gente sair daqui. Eles já
estão com mandado (de prisão). Três amigos nossos foram presos ontem sem
fazer nada, a gente não tem um estilingue para se defender. Não pedimos
fechamento do Supremo, intervenção", se defende.
Bolsonaro
então respondeu que o estilingue é uma ação. “Eu sei o que é
terrorismo. É meter carro-bomba em guarita do exército, meter bomba em
aeroporto de Guararapes, é um montão de coisas, mas não é isso que
alguns estão achando por aí", acredita. "Vai chegar a hora,obrigada pela
observação", concluiu.
Outras reaçõesNessa terça-feira (17/6), após passar o dia sem se pronunciar sobre o assunto, Bolsonaro demonstrou nas redes sociais seu descontentamento com a operação. No final da noite, o presidente disse que "tomará todas as medidas legais" possíveis para proteger a Constituição e a liberdade do brasileiro. "Luto para fazer a minha parte, mas não posso assistir calado enquanto direitos são violados e ideias são perseguidas", disse, em postagem no Twitter.
Na primeira vez em que o Supremo
autorizou operações contra os aliados de Bolsonaro, há menos de vinte
dias, ele se mostrou exaltado e ainda xingou em meio a uma entrevista,
dizendo que aquela seria a última vez que a Corte faria algo do tipo. “Acabou, p...!”, disparou à época, complementando que “ordens absurdas não se cumprem”.
OperaçãoA Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) e o Supremo Tribunal Federal (STF) começaram a fechar o cerco contra os suspeitos de organizar e financiar movimentos antidemocráticos no país. Nessa terça-feira (16/6), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a quebra de sigilo bancário de 10 deputados federais e de um senador bolsonaristas, além do cumprimento de 21 mandados de busca e apreensão como parte da Operação Lume. O pedido de quebra do sigilo partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR).
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OperaçãoA Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) e o Supremo Tribunal Federal (STF) começaram a fechar o cerco contra os suspeitos de organizar e financiar movimentos antidemocráticos no país. Nessa terça-feira (16/6), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a quebra de sigilo bancário de 10 deputados federais e de um senador bolsonaristas, além do cumprimento de 21 mandados de busca e apreensão como parte da Operação Lume. O pedido de quebra do sigilo partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR).
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