Luís Roberto Barroso pede a manifestação da PGR sobre os fatos narrados durante a transmissão, que ocorreu na quinta-feira (21)
De acordo com o presidente, a informação se refere a pessoas totalmente vacinadas, ou seja, que tomaram a dose única ou segunda dose da vacina há mais de 15 dias. "Só vou dar a notícia, não vou comentar. Já falei sobre isso no passado, apanhei muito. Vamos lá: 'Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados […] estão desenvolvendo síndrome da imunodeficiência adquirida muito mais rápido do que o previsto'. Recomendo, leiam a matéria, não vou ler aqui porque posso ter problema com a minha live, não quero que caia a live aqui, quero dar informações", afirmou Bolsonaro.
Em nota divulgada no sábado (23), o Comitê de HIV/Aids da Sociedade Brasileira de Infectologia esclareceu que "não se conhece nenhuma relação" entre qualquer vacina contra a covid-19 e o desenvolvimento de Aids. "Repudiamos toda e qualquer notícia falsa que circule e faça menção a esta associação inexistente", diz a nota.
Mais cedo, o Facebook tirou do ar a live do presidente. A remoção do vídeo se estende à conta no Instagram, rede social que também pertence à plataforma. O Youtube também retirou o vídeo do ar, e o canal de Bolsonaro ficará impossibilitado de publicar novos vídeos ou fazer transmissões por sete dias.
[quanto ao comentário de Aziz: "Aziz repudia fala de Bolsonaro: "Presidência não é um cargo de boteco", julgamos oportuno acrescentar: nem o estado do Amazonas pode ser alvo dos corruptos na área da Saúde - é farto o noticiário da imprensa dando conta que a esposa do Aziz e três irmãos do então governador Aziz, foram presos por corrupção na área da Saúde. Adivinhe quem era na ocasião o governador daquele Estado?]
Agência Brasil