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segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

A VIGARICE HISTÓRICA NO PREÇO DO ETANOL - Sérgio Alves de Oliveira

Lendo os jornais de hoje me deparei com a notícia da redução do preço do etanol em virtude da perda de mercado para a "concorrência" dos combustíveis fósseis,especialmente a gasolina,forçando os "usineiros" a rapidamente baixar os´preços desse combustível.

A primeira pergunta que se impõe é no sentido de saber qual a razão do etanol ficar sempre "colado" aos preços internacionais dos combustíveis fósseis e às suas intermináveis "crises" mundiais ?  Em resumo: o que tem a ver a cana de açúcar, plantada no Brasil, com o petróleo de todos os países produtores, desde o momento em que um é plantado por aqui mesmo, e o outro extraído das profundezas da terra em vários pontos do Planeta? [comentando: dizem as más línguas - não é fake news e sim um mero comentário - que a razão dos preços atrelados decorre da cana de açúcar,  quando  não vira álcool,  é transformada em açúcar - preços em dólar e sempre altos.Se o etanol for pago em real, se torna bem mais vantajoso aumentar a produção de açúcar e reduzir a de etanol. E, infelizmente, não estamos no tempo em que o presidente da República era o general Ernesto Geisel - se ele tossisse e fizesse uma expressão de quero que mais álcool no mercado e a menor preço, o álcool aparecia e o preço caía.]

Mas quem não tem memória curta e já contar com alguns anos de vida deve lembrar da "vigarice" que fizeram com o consumidor brasileiro, desde o momento em que "descobriram", ainda no século "passado",que o etanol, de origem vegetal poderia substituir perfeitamente os combustíveis oriundos do petróleo, com imensas vantagem para o "bolso" do consumidor,  o que incentivou "meio mundo" a comprar carros movidos a etanol, somado a outros incentivos agregados, qual não foi a surpresa quando de repente todas as "ex" vantagens desapareceram, com os consumidores totalmente enganados com a migração que fizeram para os carros movidos a álcool. Ou seja: os consumidores foram vítimas de "propaganda enganosa" dos próprios governos,vítimas de "jogo sujo".

É claro que a introdução do sistema "flex" de combustível fez com que desaparecesse o "drama" de escolher um carro movido a gasolina ou etanol. Mas todas as outras "vigarices" persistiram.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo