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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Se tantos aliados de Bolsonaro venceram, de onde apareceram tantos votos para Lula? - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Vamos para o segundo turno em 30 de outubro – para presidente e governador em alguns estados. Andei fazendo as contas e cheguei a 30 milhões de eleitores que não foram votar, que deixaram que os outros decidissem por eles. 

Achei estranho o resultado, porque esperava uma decisão em primeiro turno a favor de Bolsonaro, pelo amarelo que vi nas filas de votação no Brasil inteiro, não apenas em Brasília
E pelas manifestações de um lado e de outro: a tradicional militância do PT estava silenciosa, discreta, enquanto os “amarelos” estavam todos exibindo a bandeira nacional, festejando.

Mas a votação acabou com esse resultado em que Lula termina com 5 milhões de votos à frente de Bolsonaro, e ficamos nos perguntando de onde saíram esses votos. Porque, se olharmos as eleições estaduais, Bolsonaro elegeu quase todos os seus candidatos a governador e senador, com exceção de alguns – a mais marcante delas, a do meu amigo Gilson Machado, em Pernambuco, que fez uma excelente campanha para o Senado, mas não conseguiu a vaga.

Em toda parte, auxiliares do presidente venceram: a ex-ministra Damares Alves foi um trator em Brasília, fez quase o dobro dos votos da Flávia Arruda. Bia Kicis, uma das maiores apoiadoras de Bolsonaro, foi a mais votada no Distrito Federal para deputada federal, e o mesmo quase aconteceu com a Carla Zambelli, em São Paulo, a maior apoiadora do presidente na Câmara, que ficou em segundo. Magno Malta, ligadíssimo a Bolsonaro, volta ao Senado.  Gustavo Gayer, que é conhecido apoiador do presidente nas redes sociais, foi o segundo mais votado em Goiás. Tereza Cristina, no Mato Grosso do Sul, teve quatro vezes mais votos que o ex-ministro Mandetta para o Senado. O Capitão Contar, que teve o apoio de Bolsonaro “renovado” no último debate, vai para o segundo turno.

No Rio, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello foi o deputado federal mais votado, e Romário foi reeleito senador; Cláudio Castro foi reeleito governador com o dobro de votos de Marcelo Freixo. No Rio Grande do Norte, Rogerio Marinho, também ex-ministro de Bolsonaro, foi eleito senador; no Rio Grande do Sul, e o atual vice de Bolsonaro, general Mourão, ganhou para o Senado e o ex-ministro Onyx Lorenzoni vai para o segundo turno contra o ex-governador Eduardo Leite. O deputado Hiran Gonçalves, grande apoiador de Bolsonaro na Câmara, derrotou Romero Jucá e será senador por Roraima. 

O ex-secretário da Pesca Jorge Seif se elegeu senador por Santa Catarina, derrotando veteranos como Raimundo Colombo e Dario Berger. Jorginho Mello, outro aliado de Bolsonaro no Senado, vai para o segundo turno contra o PT para o governo catarinense.

Em São Paulo, nem se fala. As pesquisas diziam que Tarcísio de Freitas e o astronauta estavam lá atrás; pois Marcos Pontes foi eleito senador com 50% dos votos e Tarcísio vai para o segundo turno já com uma diferença grande sobre Haddad. 
Lembro, ainda, das pessoas que ficaram contra Bolsonaro: Katia Abreu teve três vezes menos votos que a professora Dorinha em Tocantins. E a Lava Jato foi vitoriosa no Paraná, onde Ratinho Junior fez mais que o dobro dos votos de Roberto Requião. 
Sergio Moro deixou Alvaro Dias em terceiro lugar para o Senado, e Deltan Dallagnol foi o mais votado para deputado federal. São resultados cheios de significado.

Em Minas, o segundo maior colégio eleitoral, Zema passeou, reeleito em primeiro turno. O pessoal todo votou pra senador no Cleitinho Azevedo. Para deputado, no Nikolas Ferreira; como é que toda essa gente vai votar no Lula? Mas Lula venceu em Minas, e foi fundamental esse resultado dele no primeiro turno. Então, fica essa dúvida sobre de onde vieram tantos votos para o PT.

E as pesquisas erraram. Nove pesquisas davam entre 31% e 39% para Bolsonaro – no Datafolha, 33%; no Ipec 31% – e ele teve mais de 43%. É tudo difícil de digerir por enquanto.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos

 Alexandre Garcia,  colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Liberação de armas opõe aliados de Bolsonaro

Uma das bandeiras do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) rachou sua base de apoio. A frente evangélica pediu ajuda ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, para intermediar acordo com os apoiadores do projeto que flexibiliza o estatuto do desarmamento facilitando a posse de armas. Cientes de que não é possível evitar o tema, os evangélicos preferem votar o texto este ano. Na próxima legislatura a bancada da bala no Congresso estará reforçada. Suas condições: reduzir as munições mensais de 600 para 300 e de seis para três as armas que um cidadão pode ter em casa. [não existe razão para um impasse; estes números podem ser negociados e ajustados aos interesses das partes.]

Inegociável. O deputado Alberto Fraga, líder da bancada da bala, diz que está disposto a conversar nesses termos, mas não abre mão do porte na zona rural nem da anistia para quem tiver arma e se dispuser a recadastrar no governo.

Meio-termo. Para idade mínima, um entrave nas conversas. Fraga sugere reduzir para 21 pelo menos para os policiais. Hoje, o policial com menos de 25 não pode ter arma fora do horário de serviço.  
[convenhamos que é muita burrice a exigência da idade mínima de 25 anos para portar uma arma - é estúpida quando consideramos civis (21 anos seria o ideal) e mais ainda quando tal medida é estendida a policiais.

O jovem faz concurso para PM, PC, BM ou PF com 18 anos, passa, logo faz o curso preparatório, toma posse e passa a exercer atividades normais de um policial.

No serviço porta diversos tipos de armas, enfrenta bandidos, é manjado por outros bandidos em ação, e quando vai para casa NÃO PODE IR ARMADO.

O autor dessa exigência estúpida, que surgiu no primeiro governo do presidiário Lula, teve a intenção de deixar os policiais a mercê de bandidos.
Foi ideia de um petista. Não há dúvida.

Blog do Reinaldo Azevedo

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