Uma das bandeiras do presidenciável Jair
Bolsonaro (PSL) rachou sua base de apoio. A frente evangélica pediu
ajuda ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, para intermediar
acordo com os apoiadores do projeto que flexibiliza o estatuto do
desarmamento facilitando a posse de armas. Cientes de que não é possível
evitar o tema, os evangélicos preferem votar o texto este ano. Na
próxima legislatura a bancada da bala no Congresso estará reforçada.
Suas condições: reduzir as munições mensais de 600 para 300 e de seis
para três as armas que um cidadão pode ter em casa. [não existe razão para um impasse; estes números podem ser negociados e ajustados aos interesses das partes.]
Inegociável. O deputado
Alberto Fraga, líder da bancada da bala, diz que está disposto a
conversar nesses termos, mas não abre mão do porte na zona rural nem da
anistia para quem tiver arma e se dispuser a recadastrar no governo.
Meio-termo. Para idade
mínima, um entrave nas conversas. Fraga sugere reduzir para 21 pelo
menos para os policiais. Hoje, o policial com menos de 25 não pode ter
arma fora do horário de serviço.
[convenhamos que é muita burrice a exigência da idade mínima de 25 anos para portar uma arma - é estúpida quando consideramos civis (21 anos seria o ideal) e mais ainda quando tal medida é estendida a policiais.
O jovem faz concurso para PM, PC, BM ou PF com 18 anos, passa, logo faz o curso preparatório, toma posse e passa a exercer atividades normais de um policial.
No serviço porta diversos tipos de armas, enfrenta bandidos, é manjado por outros bandidos em ação, e quando vai para casa NÃO PODE IR ARMADO.
O autor dessa exigência estúpida, que surgiu no primeiro governo do presidiário Lula, teve a intenção de deixar os policiais a mercê de bandidos.
Foi ideia de um petista. Não há dúvida. ]
Blog do Reinaldo Azevedo
(…)
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