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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Liberação de armas opõe aliados de Bolsonaro

Uma das bandeiras do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) rachou sua base de apoio. A frente evangélica pediu ajuda ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, para intermediar acordo com os apoiadores do projeto que flexibiliza o estatuto do desarmamento facilitando a posse de armas. Cientes de que não é possível evitar o tema, os evangélicos preferem votar o texto este ano. Na próxima legislatura a bancada da bala no Congresso estará reforçada. Suas condições: reduzir as munições mensais de 600 para 300 e de seis para três as armas que um cidadão pode ter em casa. [não existe razão para um impasse; estes números podem ser negociados e ajustados aos interesses das partes.]

Inegociável. O deputado Alberto Fraga, líder da bancada da bala, diz que está disposto a conversar nesses termos, mas não abre mão do porte na zona rural nem da anistia para quem tiver arma e se dispuser a recadastrar no governo.

Meio-termo. Para idade mínima, um entrave nas conversas. Fraga sugere reduzir para 21 pelo menos para os policiais. Hoje, o policial com menos de 25 não pode ter arma fora do horário de serviço.  
[convenhamos que é muita burrice a exigência da idade mínima de 25 anos para portar uma arma - é estúpida quando consideramos civis (21 anos seria o ideal) e mais ainda quando tal medida é estendida a policiais.

O jovem faz concurso para PM, PC, BM ou PF com 18 anos, passa, logo faz o curso preparatório, toma posse e passa a exercer atividades normais de um policial.

No serviço porta diversos tipos de armas, enfrenta bandidos, é manjado por outros bandidos em ação, e quando vai para casa NÃO PODE IR ARMADO.

O autor dessa exigência estúpida, que surgiu no primeiro governo do presidiário Lula, teve a intenção de deixar os policiais a mercê de bandidos.
Foi ideia de um petista. Não há dúvida.

Blog do Reinaldo Azevedo

(…)


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