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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Supremo troca chefia de segurança e investe em aparelhos de raio-X - Estadão

Medidas já estavam previstas antes da declaração de Janot, em entrevista a VEJA, de que entrou na Corte armado com intenção de matar Gilmar Mendes

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu trocar a chefia da área de segurança e lançou um edital de 664,8 mil reais para a compra de equipamentos de raio-x e detector de metais portáteis. Os movimentos na segurança interna do Tribunal já eram previstos, mas ocorrem em meio ao recrudescimento das manifestações contra o Supremo na Praça dos Três Poderes e à repercussão das bombásticas declarações do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Na semana passada, em entrevista a VEJA, Janot afirmou ter planejado assassinar a tiros o ministro Gilmar Mendes dentro do próprio STF, em 2017.

A troca na chefia da segurança do tribunal – responsável por proteger tanto os ministros quanto a sede do STF e dos dois edifícios anexos – era esperada havia meses. A gestão do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, escolheu o delegado Paulo Gustavo Maiurino, ex-secretário dos governos Geraldo Alckmin e Wilson Witzel.
No mês passado, antes das declarações de Janot virem à tona, o Supremo decidiu abrir uma licitação para a compra de equipamentos de raio-x. e detector de metais portáteis. Integrantes da Corte vêm discutindo reservadamente se as autoridades que ingressam no tribunal por uma entrada restrita no salão branco também deverão passar pela revista.

O Supremo proíbe a entrada de pessoas portando qualquer tipo de arma, mas autoridades que ingressam nas instalações do Tribunal – como parlamentares, governadores e procuradores-gerais da República – não passam por detectores de metais, já que utilizam um acesso restrito, diferente daquele usado pelo público comum.

Uma instrução normativa do tribunal, de 2013, estabelece que é proibida a entrada de “pessoas portando qualquer tipo de arma”, exceto inspetores, agentes de segurança do próprio tribunal, policiais civis, militares, federais e rodoviários federais, os servidores da área de segurança do Poder Judiciário, das polícias da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e da Câmara Legislativa e os militares das forças armadas em atividade de serviço.

O STF informou que não poderia comentar a compra porque a licitação “faz parte da estratégia de segurança”. No ano passado, para aumentar a segurança dos magistrados, o STF acertou a compra de 14 carros blindados por 2,8 milhões de reais.

Transcrito de Veja, Com Estadão Conteúdo

sábado, 29 de dezembro de 2018

Bolsonaro vai usar colete a prova de balas

Ao ser diplomado na segunda-feira 10, o presidente eleito Jair Bolsonaro agradeceu a Deus por estar vivo. Em setembro, ao participar de um ato em Juiz de Fora (MG), ele levou uma facada desferida por Adélio Bispo de Oliveira, que atingiu seu intestino, obrigando-o a usar uma bolsa de colostomia até hoje. 
 Prontidão: Um forte esquema de segurança está sendo montado para evitar atentados na posse de Jair Bolsonaro no dia 1º de janeiro (Crédito:EVARISTO SA / AFP)

Informações do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) demonstram que Bolsonaro ainda não está livre de novas ameaças e por isso monta um esquema de segurança para a posse sem precedentes. Será o maior esquema de segurança em Brasília. Haverá no evento um total de 12 mil homens, como agentes da PF, da Polícia Militar do Distrito Federal, do Exército e da Polícia Legislativa, inclusive com “snipers” ou atiradores de elite instalados estrategicamente no alto de órgãos públicos, prontos para disparar contra eventuais alvos que ameacem o novo presidente. Haverá também agentes infiltrados em meio ao público.  

Para evitar a entrada de armas, haverá aparelhos de raio-X no acesso das pessoas. Serão proibidos guarda-chuvas, garrafas de vidro e até carrinhos de bebês. Estima-se a presença de cerca de 500 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. Por conta disso, Bolsonaro foi aconselhado a mudar certos protocolos da posse presidencial. O principal deles: não deverá haver o tradicional desfile de carro aberto entre a Catedral Metropolitana e o Congresso Nacional. Costumeiramente, o veículo que é utilizado para este destile é um Rolls-Royce 1952, um presente do governo britânico. [segundo o Blog do Noblat, o carro foi presente de Assis Chateaubriand.] Esse carro é usado apenas na posse e no desfile cívico de 7 de setembro e em visitas de chefes de Estado. Bolsonaro até gostaria de manter a tradição, mas seus aliados, e principalmente seus filhos e sua mulher Michelle, vem dissuadindo-o da ideia. O carro será blindado e Bolsonaro estará de colete a provas de balas.

AFP