Debate sobre a Previdência tem permitido a revelação de vários mecanismos de injustiça social, como são os sistemas de benefícios do funcionalismo
Este período conturbado em que se somam crises econômica e política tem servido para expor várias das mazelas brasileiras, enquanto partidos, corporações de diversos tipos e organizações variadas se mobilizam na defesa de respectivos interesses. Já a maioria desorganizada, de renda baixa, apenas lembrada em discursos políticos em favor do “povo”, observa. Ela é que costuma pagar o preço dos acertos feitos entre poder político e categorias influentes no Congresso — servidores públicos, sindicatos fortes do setor privado —, para a criação e aumento de vantagens pecuniárias.A própria característica desta crise econômica, sem inflação elevada, rara no Brasil, aumenta muito a percepção pela sociedade da proporção da renda que pode ganhar ou perder, em função do imprescindível ajuste fiscal a ser feito. De forma benigna, por reformas justas aprovadas no Congresso; ou por mal, via hiperinflação e recessão, caso nada seja feito. Novamente, a maioria desorganizada pagará a conta.
A capacidade de corporações agirem em interesse próprio sob o disfarce de paladinos da sociedade tem ficado muito visível, por exemplo, em manifestações de rua e depredações criminosas, contra a democracia. Não é o povo que participa desses ataques. [o povo não participa nem a sociedade organizada; a baderna é feita por militantes imbecis, os chamados militontos esquerdistas, insuflados por organização criminosas tais como PT, CUT, MTST e outras quadrilhas do ramo.
Fácil constatar a veracidade do afirmado. Segundo parte da imprensa os servidores públicos foram contemplados com aumentos fantásticos - tal imprensa faz questão de 'esquecer' o salário dos servidores estava defasado há vários anos - e ao que consta nenhuma baderna ocorreu para que tais reajustes (que repuseram pequena parte das perdas inflacionárias) fossem concedidos, sendo fruto apenas de uma argumentação sólida que provou a defasagem salarial, parcialmente reposta.]
Nas negociações em torno da proposta de reforma da Previdência, tudo fica muito claro. Corporações sindicais e de servidores públicos se movimentam, pressionam, para manter privilégios. Os do funcionalismo público federal são gritantes: manter o último salário como aposentadoria, sendo reajustada na mesma proporção dos aumentos dados ao servidor na ativa. [detalhe: o segurado do INSS mesmo que ganhe mais de vinte mil mensais contribui apenas sob o teto - algo em torno de R$ 7 mil - nada mais justo que ao se aposentar receba também o valor máximo de contribuição durante seu período de atividade.
Já o servidor público que ganhe mais de vinte mil de salário, contribui sobre o valor total recebido.
Nada mais justo que ao se aposentar receba sob o máximo de contribuição durante seu período de atividade.
SERIA JUSTO o cidadão contribuir sobre um salário de 20 mil mensais e se aposentar recebendo em torno de sete mil?
Ao segurado do INSS ganhando vinte mil de salário e contribuindo apenas sobre sete mil É JUSTO que aplique um percentual do que sobra (no exemplo treze mil) em um Fundo de Pensão para manter seu poder aquisitivo quando se aposentar.
Injusto é o desgoverno lulopetista ter aplicado o dinheiro desses fundos de pensão na Venezuela, em Angola, Cuba e outros.
Não sou funcionário público - deixei o serviço público (para cuidar dos negócios familiares ... estou conseguindo: em um mês estou quase falido... em outros estou caminhando para a falência e nos que sobram as finanças melhor um pouco...) nos tempos do governo Collor - mas, fico puto quando vejo sempre alguém tentando culpar o servidor público pelas mazelas que os GRANDÕES do SERVIÇO PÚBLICO fazem contra o Brasil.]
Ao lado disso, a grande maioria dos trabalhadores, segurados junto ao INSS, tem como teto de benefício cinco salários mínimos (R$ 5.531). Reforma iniciada na gestão de Lula e concluída por Dilma Rousseff estabeleceu, ao menos, que servidor com a carreira iniciada a partir de 2003 está limitado ao mesmo teto do INSS, e, se quiser complementar a aposentadoria, deve contribuir para um fundo de pensão. [Dilma e Lula não estavam nem aí se o servidor público ia se danar ou não; o que os dois ladrões queriam era mais dinheiro para os fundos de pensão para ser desviado para eles e toda a corja lulopetista.
Percebam que foram os dois que f ... com o POSTALIS, FUNCEF, PETROS e outros fundos.]
Muito justo. Mas quem é servidor desde antes continua com a mesma vantagem, e ainda luta para não ter de seguir uma regra de transição razoável proposta pela reforma atual para se subordinar à regra do limite de 65 anos de idade. [só que quem era servidor antes contribua SOBRE O TOTAL DOS VENCIMENTOS e por questão de DIREITO e JUSTIÇA tem o DIREITO de receber o valor que serviu de base para a contribuição.
Tem mais, foi concedido pela dupla satânica citada o direito ao servidor público de optar por um fundo de pensão - os que não optaram continuam contribuindo sobre o valor integral que recebem.]
Porque o Tesouro foi subjugado por fortes grupos de interesse, a distribuição de renda brasileira é das mais injustas. Em artigo publicado no GLOBO, os economistas José Márcio Camargo, André Gamerman e Rodrigo Adão calculam em R$ 1,3 trilhão, em valores não atualizados, a transferência feita pelo Tesouro para cobrir o déficit do sistema de previdência do servidor federal, entre 2001 e 2015. Ou seja, R$ 1,3 milhão para cada servidor aposentado ou R$ 86 mil anuais. [pergunta que não respondem: os servidores públicos federais contribuíram sobre o valor total recebido de salário na ativa (ainda hoje, quando passam para a inatividade, contribuem sobre parte do que recebem); onde foi parar este dinheiro? respondendo: parte o governo desviou para cobrir outras despesas - que não tem nada a ver com a Previdência, seja do servidor público ou de empregado de empresa privada - e parte foi roubada.]
Esta dinheirama do contribuinte, destinada a pouco menos de um milhão de servidores inativos, equivale a três vezes a despesa com os 4,5 milhões de idosos e deficientes enquadrados no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e cinco vezes o orçamento do Bolsa Família, de que dependem 13,5 milhões de famílias, cerca de 50 milhões de pessoas ao todo.[Bolsa Família, versão moderna do voto de cabresto que o Governo Federal insiste em manter, afinal é a forma de preservar os currais eleitorais - lembrem-se que Lula e Dilma são donos da maioria dos eleitores do Nordeste - região que mais depende do famigerado Bolsa Família.] Parte desses recursos poderia ir para saúde e educação, por exemplo. [vamos lembrar que a dinheirama é do contribuinte está repondo a dinheirama que foi paga pelo servidor pelo simples fato de que o governo desviou a dinheirama do servidor para outras finalidades, incluindo corrupção.]
Está explicado por que os servidores federais aposentados incluem-se entre os 2% mais ricos do país. A situação fica mais disparatada quando se inclui o aposentado do Judiciário, do Ministério Público e do Legislativo. O mesmo padrão se repete no funcionalismo estadual e municipal. A reforma da Previdência, portanto, também precisa servir para reduzir as desigualdades sociais. Conhecer esses números ajuda a saber quem de fato está nas ruas contra as mudanças, em nome de quem protesta. [certamente não são servidores do Judiciário, Ministério Público e do Legislativo - e sim os bandidos contratados pelo PT, MTST, CUT e outras organizações criminosas e é preciso acabar com esse negócio de acabar com a miséria, tornando todos miseráveis, nivelando por baixo.
A prosperar a ideia infeliz de já na Reforma em andamento acabar com as aposentadorias mais elevadas a pretexto de estarem acima do teto máximo do INSS (esquecendo que são pagas nos valores atuais pelo fato de que as contribuições dos servidores foram calculadas de forma diferente da utilizada pelo INSS é nivelar por baixo, tornar todos miseráveis.]