Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador baixarias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador baixarias. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Na carta, presidente cita fatos óbvios, mas ignora baixarias oriundas de autoridades togadas

Temer não está a enxergar discos voadores. O que tem são fatos. Lista alguns e, quero crer, para evitar uma crise institucional, deixa outros de lado

Dois dias antes da votação do relatório de Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o presidente Michel Temer envia uma carta aos deputados da base aliada em que usa, sem receio, no que faz muito bem, a palavra “conspiração”. Já deveria tê-lo feito antes.  E não! Não se trata de nenhuma “teoria conspiratória”. Esta se alimenta da ausência de fatos. A tentativa de derrubar Temer se faz é do excesso deles. Querem ver? A hipótese de que discos voadores existem se assenta, sobretudo, no fato de que se tem certeza de que a Nasa esconde as evidências de que ETs visitam de vez em quando a Terra. Como a Nasa esconde, a gente não sabe. Logo, discos voadores existem.

O presidente não está a enxergar discos voadores. O que tem são fatos. Lista alguns e, quero crer, para evitar uma crise institucional, deixa outros de lado.

Desde que veio a público aquele seu diálogo que não houve com Joesley Batista, ficamos sabendo algumas coisas, que o presidente lembra em sua mensagem aos deputados:
– diálogos desavergonhados de Joesley com seus conspiradores, deixando claro que o objetivo era mesmo derrubar o presidente da República;
– evidências de que a Procuradoria-geral da República participou de toda a armação prévia que resultou na delação, o que, segundo a lei, a torna imprestável — e eventuais provas são nulas;
– provas de que Marcelo Miller, braço direito de Rodrigo Janot, fez dupla militância: atuou como advogado da JBS e como representante da PGR;
– entrevistas evidenciando que o objetivo de Janot era, desde sempre, “pegar” o presidente, a saber: Eduardo Cunha e Ângelo Vilela;
– fala explícita de Joesley, que está em uma das gravações, evidenciando que seria Lúcio Funaro a fazer o trabalho sujo final.

Isso tudo é absolutamente verdadeiro. Nem por isso arrefeceu o ânimo dos que pretendem depor o presidente, capturando, nessa trajetória, outras figuras cujas ambições ou pretensões malparadas se voltam também contra o chefe do Executivo. A figura mais notória, nesse caso, é Rodrigo Maia.
E o presidente poderia ter ido além se quisesse. Qualquer observador isento, que veja a questão com olhos técnicos, sabe que:
– Edson Fachin jamais poderia ter sido o relator do caso JBS; foi escolhido por Rodrigo Janot, com a conivência de Cármen Lúcia; [é público e notório que quando foi indicado para o STF, o atual ministro Edson Fachin visitou os senadores tendo como guia, cicerone, cabo eleitoral e abre portas, o bandido Ricardo Saud, executivo do grupo JBS - CLIQUE no Blog Prontidão Total.

– as ações que chamaram de “operação controlada” são evidências de flagrantes armados, que contaram com a anuência de Fachin;
– o próprio Fachin, até agora, não explicou suas relações com a JBS; as evidências de que existem foram consideradas uma tramoia da Abin, o que é mentira; [veja no 
Blog Prontidão Total 
tudo  sobre o jantar entre Fachin, Joesley e Renan, que varou a madrugada.]  

– a gravação de Joesley com o presidente seria prova ilícita, ainda que trouxesse algo de comprometedor.
um grupo de comunicação age de forma clara, sistemática e organizada para depor o presidente, servindo de porta-voz, ainda hoje, da turma de Janot;
– a divulgação dos vídeos no site de Câmara é obviamente ilegal.

O presidente se absteve de apontar tais fatos. Prefere ficar naqueles que são incontroversos e que não levam a um choque entre entes do Estado, embora o “outro lado”, como se vê, trave uma guerra sem quartel.
Na carta, o presidente lista ainda feitos do governo, que colocaram a economia no rumo do crescimento.
Sim, trata-se de uma conspiração porque cada passo dado que poderia conduzir à deposição do presidente afronta a lei.
Há a hora em que a coisa tem de ser chamada pelo seu nome. E, no caso, uma conspiração tem de ser chamada de conspiração.

 Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

LEIA TAMBÉM: Temer envia carta a deputados em que acusa conspiração. E faz elenco de fatos escabrosos

Jamais poderia acreditar que houvesse uma conspiração para me derrubar da Presidência da República. Mas os fatos me convenceram. E são incontestáveis”