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quarta-feira, 7 de junho de 2023

As impressionantes revelações de Schwarzenegger sobre pai nazista

Em novo documentário da Netflix, o astro chama o pai de "tirano" e disse que a morte do irmão mais velho ocorreu devido aos traumas causados na infância

Arnold Schwarzenegger

 O ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger (Heitor Feitosa/VEJA.com)

O ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger fez contundentes revelações sobre o abuso que ele e seu irmão sofreram nas mãos de seu pai no documentário Arnold, já disponível na Netflix.

Seu pai, Gustav Schwarzenegger, foi um militar nazista que lutou na II Guerra Mundial e foi ferido na histórica batalha de Stalingrado. Para Arnold, a morte precoce do irmão mais velho, Meinhard, aos 24 anos, após sofrer um acidente de carro por dirigir embriagado, deve-se ao comportamento errático do pai. “Meu pai ficou enterrado debaixo de escombros por três dias. E ainda por cima eles perderam a guerra. Eles foram embora para casa deprimidos. A Áustria era um país de homens quebrados”, conta. “Havia o pai gentil e outras vezes em que meu pai chegava em casa bêbado às três da manhã e gritava. Acordávamos e, de repente, nosso coração batia forte porque sabíamos que isso significava que ele poderia, a qualquer momento, bater na minha mãe ou enlouquecer. Então havia um tipo de violência estranha”, completa.

Schwarzenegger acredita que o irmão começou a beber porque a educação dos dois foi muito difícil. “A brutalidade que havia em casa, as surras que recebíamos de nossos pais às vezes – tudo isso eu acho que ele não poderia suportar. Ele [o irmão] era uma pessoa muito mais delicada por natureza.”

Em 1968, aos 21 anos, Arnold se mudou para os Estados Unidos, onde competia como fisiculturista e venceu o concurso Mr. Olympia sete vezes. O tipo de educação que tivemos foi benéfico para alguém como eu, que era muito forte e determinado por dentro, mas meu irmão era mais frágil”, disse ele. “Nietzsche estava certo: o que não mata, o torna mais forte".

Tela Plana - Coluna, Revista VEJA