Gazeta do Povo - VOZES
Lula não
é exatamente burro, ainda que pareça. O sentido que lhe cabe da palavra
“besta” é o ligado ao demônio, ao diabo, ao capeta, ao tinhoso. Talvez
não sirva mesmo a ele a expressão “besta quadrada”, que já quase não se
usa.
O que surge é uma expressão que deveria ser adotada imediatamente e
incansavelmente: Lula é uma “besta ao quadrado”.
Ele não erra, não
deseja o bem e tropeça, por uma falha qualquer humana. Sabe exatamente o
desastre a que atira o país, sabe muito bem que o resultado de suas
falas e de seus atos, demoníacos que são, asseguram apenas a desgraça
completa.
Lula se movimenta na direção daquilo que sempre foi seu objetivo principal: o empobrecimento do povo, não só a pobreza financeira,
mas também a espiritual, de valores morais, de iniciativas.
O que ele
quer é a pobreza completa, geral e a abolição de qualquer chance de
reação, de enfrentamento à maldade.
O que a “besta ao quadrado” quer é o
povo em frangalhos, dependente de um Estado que, na verdade, o empurra,
o arrasta para isso.
Lula é o pai dos pobres, sim, já que os tem gerado ao longo de tantos anos
Lula sabe que é de Lúcifer seu Estado fomentador de crescimento
e desenvolvimento, o Estado indutor...
É esse em que a salvação de cada um não
está no seu próprio esforço, na sua entrega, no seu comprometimento,
compromisso, empenho, no seu próprio mérito, na liberdade.
A “besta ao
quadrado” quer multiplicar os pobres, fingindo que se preocupa em tirá-los da
situação de penúria.
Nunca foi essa sua intenção, muito pelo contrário.
Ele é
sabedor das consequências dos seus movimentos diabólicos e quer se aproveitar
delas.
Ele
é o pai dos pobres, sim, já que os tem gerado ao longo de tantos anos.
Três refeições por dia é o que promete desde o início dos tempos.
Nada
além disso.
Quase uma esmola, em troca do reconhecimento de sua
“bondade”, de sua “divindade”. Todos pobres, todos em suas mãos imundas.
O Estado, muito gentilmente, abre o vidro do carro e entrega uns
trocados aos pedintes.
O dinheiro volta minguado a quem tinha entregado
muito mais aos aboletados no luxo, no conforto, nas mordomias e
maracutaias estatais.
O Lula precisa do seu dinheiro, caro pagador de
impostos, para fingir que salva você.
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A
ideia é quebrar tudo, manter a escravidão.
O que desaba sobre nós, e
desabará com mais força ainda a partir do ano que vem, não é o resultado
de uma boa intenção equivocada, de fórmulas furadas que, aplicadas uma
centena de vezes, a “besta ao quadrado” acredita que, de repente, num
passe de mágica, passarão a funcionar, passarão a resolver tudo.
E nós
precisamos de coragem para reagir a tudo isso.
Coragem, cujo antônimo é
covardia, e não medo.
O medo, quase sempre, ele nos protege, nos deixa
em estado de alerta, impulsiona a preparação para os desafios eternos.
A
covardia, ela não serve a ninguém...
E contra o demônio só pode
representar a rendição, a derrota.
Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
Luis Ernesto Lacombe, colunista - Gazeta do Povo - VOZES