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sábado, 10 de setembro de 2022

O que não aparece na campanha - Carlos Alberto Sardenberg

Olhando os grandes números, parece mesmo que a economia brasileira passa por um bom momento: a inflação desacelera, o crescimento acelerou no segundo semestre, deixando um embalo para o final do ano, a taxa de desemprego caiu e não há dificuldades nas contas externas.

Comparando com a situação e as expectativas do início deste ano, o ambiente é claramente melhor. Mas não dá para concluir que isso tudo vai deixar uma boa herança para o próximo presidente. [herança,  na qual o autor da herança (VIVO, apesar do desejo de várias 'coisas' da mídia militante, que sujam a classe dos verdadeiros jornalistas - que não militam, não fazem narrativas = NOTICIAM FATOS - desejarem sua MORTE, E ATÉ QUE SE SUICIDE) uma herança que é ABENÇOADA e EXCELENTE.]

Começando pelos preços ao consumidor. Pelo IPCA de agosto, divulgado ontem, a inflação em 12 meses caiu para 8,73%, [Foi o segundo mês seguido de deflação. - Fonte: G1 ]a primeira vez em um ano que fica abaixo dos dois dígitos. Governo e mercado esperam desaceleração lenta porém consistente para os próximos meses.

Essa expectativa faz sentido porque, depois de várias tentativas, finalmente temos uma legislação que garante a independência do Banco Central. Isso permite que a instituição pratique uma política monetária de juros muito elevados mesmo em pleno ciclo eleitoral.

Mais ainda: pela nova lei, o mandato do presidente da República não coincide com o do presidente do BC. O atual chefe da instituição, Roberto Campos Neto, tem mandato até 2024 – e isso significa que a política monetária será mantida nos próximos dois anos. No médio termo, está bom, mas em termos políticos há uma óbvia dificuldade. A inflação está sendo derrubada a golpes de juros muito elevados – ou de uma política muito restritiva, como tem repetido os diretores do BC. [política de elevação de juros, exitosa, e que está sendo adotada pela União Europeia e EUA, entre outras economias.]

“Restritiva” quer dizer uma política que restringe investimentos e consumo. Fica muito caro tomar financiamento para qualquer coisa. E isso limita programas de expansão da atividade e do emprego, que constam da propaganda dos candidatos. Nenhum deles disse até agora como vai agir diante de juros tão elevados por tanto tempo. [o presidente Bolsonaro não diz o que vai fazer, mostra o que está fazendo e com êxito.]

Outra dificuldade econômica e política está no elevado endividamento das famílias. Na propaganda eleitoral, as dívidas serão perdoadas, negociadas, reduzidas – enfim, aliviadas. Como? [só perguntando para o Ciro, para o descondenado petista que está incentivando os homens (homens???) que batem em suas mulheres a quando forem bater, batam, mas  em casa = sem testemunhas, ou para a Tebet que vai pagar R$5.000, a cada estudante do último ano do  Ensino Médio e também declara que arrumar a casa é serviço das mulheres = diaristas ou donas de casa.]

Ou não há respostas ou há explicações fantasiosas, que colocam no mesmo saco desde dívidas tributárias até carnês em atraso. Não funciona, muito menos enquanto os juros permanecerem elevados.

(...)

Visto de perto, portanto, 2023 estará assim: inflação caindo, mas ainda pesando no bolso, [A QUEDA É LENTA, cair de vez só com o malfadado congelamento que derruba a inflação por 15 dias, que volta o em triplo.] convivendo com juros elevados para empresas e famílias, a maior parte destas endividadas. Não há como acelerar o crescimento nessas circunstâncias.

A menos que o governo federal coloque um monte de dinheiro novo na economia. Não há esse dinheiro. Ao contrário, o governo Bolsonaro estourou o teto de gastos várias vezes e deixará buracos espalhados para os próximos anos. Fatal. Consequência da política de cortar impostos e distribuir “bondades” sem reduzir despesas. No máximo, adiaram despesas deste para os próximos anos, um baita problema para o sucessor.[o ilustre articulista a quem muito respeitamos, foi 'contaminado' pela obsessão de que Bolsonaro não será reeleito = em seu comentário faz questão de expressar a convicção de que será outro a governar o Brasil = fracasso = BOLSONARO será,com as bençãos de DEUS, o novo presidente do Brasil de 1º jan 2023 a 31 dez 2026 = novo, já que terá condições de governar SEM pandemia, SEM boicotes e SEM outras mazelas desejadas por seus inimigos, que também são inimigos do Brasil.]

Não acabou: o mundo desenvolvido está muito perto de uma recessão (com juros altos) e a China, nossa principal parceira econômica, cresce cada vez menos por causa da política de covid zero, que coloca populações em lockdown praticamente todo mês.

Isso, não se vê na campanha.

Coluna publicada em O Globo / Economia / Política

 Carlos Alberto Sardenberg, jornalista