[alguém precisa avisar para essa artista, ex-madame Gomes, que a atriz Regina Duarte, possível futura secretária da Cultura, vai integrar o Governo Bolsonaro e cumprir uma pauta de governo, tendo a competência institucional de apresentar e/ou propor políticas.
Na elaboração de tais propostas a secretária tem o direito de solicitar aos seus (no caso ex-colegas = os aztistas) que apresentem SUGESTÕES, que podem até se tornar propostas e mesmo passarem a ser PROGRAMA de Governo.
Essa mania do presidente Bolsonaro de confundir Governo com casamento, namoro, noivado, é suportável sendo exercida só por ele.
Mas, se outros integrantes do Governo passarem a exagerar nas metáforas, ficará inadequado.
Canal de diálogo com os artistas pode até ser cabível, desde que tenham presente que a Secretaria de Cultura (ficaria melhor vinculada ao MEC) executa políticas de governo no tocante à Cultura, não tendo a função de representar artistas - que são apenas parte de um universo de entes culturais.]
A intenção do grupo é pensar em propostas para abrir um canal de diálogo com o governo. Patrícia não fez críticas a Regina Duarte, como já aconteceu no passado. Na reta final da eleição de 2018, ela comentou uma publicação no Instagram de Regina, que havia comparado valores do salário mínimo com o que chamou de “bolsa presidiário” e criticado o PT.
Na época, Pillar comentou a publicação, afirmando que nunca foi petista e que sua "preocupação era o Brasil", mas questionou o apoio da colega a Bolsonaro, sem citá-lo diretamente. A atriz perguntou a Regina se a solução era “votar em um candidato que nunca administrou uma rua” e que “se apresenta como o ‘salvador da Pátria’, mas não tem o menor conhecimento sobre economia, saúde e educação”.
Patrícia Pillar declarou, no primeiro turno, voto no seu ex-marido, o então candidato Ciro Gomes (PDT).
Blog da Bela Megale, jornalista - O Globo