Rebelião em Roraima teve decapitação e coração arrancado
Familiares de presos aguardam informações na porta do presídio
A rebelião que culminou com ao menos 33 presos mortos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo,
em Roraima, repetiu as cenas de brutalidade vistas no motim que matou
56 detentos em Manaus no dia 1º de janeiro. Dos 33 detentos, 30 foram decapitados, alguns ainda vivos. Alguns deles tiveram o coração
arrancado. Familiares dos presos se concentram na porta do presídio em
busca de informações.
Os próprios presos filmaram suas ações e divulgaram um vídeo em
grupos de WhatsApp. As imagens mostram os criminosos armados com facas
arrancando, uma a uma, a cabeça dos detentos enfileirados no pátio do
presídio. Eles ainda arrancam o coração e outras partes dos corpos das
vítimas. “Está aqui a resposta para vocês, mataram os nossos irmãos em
Manaus e agora vão pagar por isso (sic)”, diz um dos bandidos.
Segundo os agentes penitenciários de Roraima, uma briga começou por volta das 3h da madrugada, quando apenas 15 agentes estavam trabalhando. No presídio, há cerca de 1.700 presos, mas a capacidade é de cerca de 700.
Em entrevista ao GLOBO, o secretário disse que a penitenciária de Monte Cristo só tinha presos do PCC ou sem ligação com qualquer grupo criminoso, a partir de separação feita pelo estado em novembro passado, para retirar integrantes do Comando Vermelho e de outras facções do local. — Não tem porque ser vingança, retaliação ao que houve em Manaus. Há uma rivalidade entre eles mesmos, e agora estão querendo falar em vingança, mas não há porque fazer vingança se não havia membros de outra organização criminosa dentro deste presídio — disse Castro.
Segundo os agentes penitenciários de Roraima, uma briga começou por volta das 3h da madrugada, quando apenas 15 agentes estavam trabalhando. No presídio, há cerca de 1.700 presos, mas a capacidade é de cerca de 700.
Em entrevista ao GLOBO, o secretário disse que a penitenciária de Monte Cristo só tinha presos do PCC ou sem ligação com qualquer grupo criminoso, a partir de separação feita pelo estado em novembro passado, para retirar integrantes do Comando Vermelho e de outras facções do local. — Não tem porque ser vingança, retaliação ao que houve em Manaus. Há uma rivalidade entre eles mesmos, e agora estão querendo falar em vingança, mas não há porque fazer vingança se não havia membros de outra organização criminosa dentro deste presídio — disse Castro.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que conversou com
a governadora de Roraima, Suely Campos (PP), e que as informações
iniciais são que a chacina não ocorreu por vingança e sim por um acerto
de contas entre presos da própria penitenciária Agrícola de Monte
Cristo. — Trata-se de um acerto interno de contas.
Na terça-feira, o governo do Amazonas emitiu alerta para Roraima no intuito de avisar sobre possíveis confrontos entre presos nas unidades do estado. O secretário titular da SSP-AM, Sérgio Fontes, ressaltou que Roraima e Rondônia tiveram recentemente confusões nos seus sistemas prisionais.
Em outubro, 11 detentos foram mortos na penitenciária de Roraima durante um confronto entre o PCC e o CV. Alguns presos foram queimados e outros decapitados.
As autoridades de Roraima ainda tentam entender o que ocorreu exatamente nesta sexta-feira porque, em novembro do ano passado, depois dos 11 homicídios, houve uma separação de membros do PCC e do CV. A penitenciária de Monte Cristo ficou reservada ao integrantes do PCC. E membros do Comando Vermelho foram para outras unidades.
Na terça-feira, o governo do Amazonas emitiu alerta para Roraima no intuito de avisar sobre possíveis confrontos entre presos nas unidades do estado. O secretário titular da SSP-AM, Sérgio Fontes, ressaltou que Roraima e Rondônia tiveram recentemente confusões nos seus sistemas prisionais.
Em outubro, 11 detentos foram mortos na penitenciária de Roraima durante um confronto entre o PCC e o CV. Alguns presos foram queimados e outros decapitados.
As autoridades de Roraima ainda tentam entender o que ocorreu exatamente nesta sexta-feira porque, em novembro do ano passado, depois dos 11 homicídios, houve uma separação de membros do PCC e do CV. A penitenciária de Monte Cristo ficou reservada ao integrantes do PCC. E membros do Comando Vermelho foram para outras unidades.
Fonte: O Globo