Gazeta do Povo - VOZES
Antes de mais nada, devemos lembrar que não é possível normalizar a candidatura de Lula. Em qualquer país sério do mundo, isso seria impensável. O corrupto foi condenado em três instâncias por vários juízes, e acabou solto por uma manobra suprema ridícula.
Mas não só soltaram o petista e o tornaram elegível com base em malabarismos patéticos; colocaram todo o sistema a serviço de sua campanha, com o TSE praticamente impedindo Bolsonaro de fazer a sua. O presidente teria de se dividir ao meio pela ótica bizarra do TSE. É como se a reeleição fosse vetada na prática apenas em seu caso.
O foco principal desse esforço nefasto foi criar uma falsa equivalência entre os escândalos concretos de corrupção do PT e denúncias isoladas e vazias envolvendo familiares de Bolsonaro ou ministros de seu governo. Qualquer pessoa minimamente atenta, porém, sabe que é absurdo comparar a corrupção sistêmica comandada desde dentro do Palácio do Planalto por Lula com o atual governo, marcado por sua lisura e espírito público.
Os suspeitos de sempre cerraram fileira ao lado dos monstros do pântano para tentar desgastar Bolsonaro, o "genocida", o "fascista", o "golpista". Artistas decadentes gravaram seus vídeos ridículos e, após onda de críticas nas redes sociais, receberam a proteção de Alexandre de Moraes. Estão todos unidos contra o presidente, e pelos motivos menos nobres possíveis.
Falta uma semana para o eleitor dizer não ao projeto venezuelano de poder, para rejeitar o modelo corrupto petista, para rir da cara de militantes histéricos disfarçados de jornalistas sérios, para debochar de artistas fracassados que se acham a última bolacha do pacote, para ridicularizar "pesquisas" feitas por "institutos" contratados por banqueiros petistas, para mandar para o olho da rua os safados que querem reabrir torneiras fechadas pelo atual governo.
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES