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quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Aqui é proibido pensar - J. R. Guzzo

Revista Oeste


Foto: Shutterstock

Não são as redes sociais nem a “extrema direita” que perturbam o consórcio Lula-STF. Não é nem mesmo “o Bolsonaro”, que estão destruindo com tanto empenho. É a capacidade de raciocinar

“Basta um pensamento, pequeno como um camundongo, aparecer na sala, e até os mais poderosos potentados entram em pânico. Fazem esforços frenéticos para barrar nossas ideias e palavras; têm medo do funcionamento da mente humana.“
(Winston Churchill)

Não é a cara do Brasil de hoje? É, sem dúvida, um retrato em alta definição do que está sendo feito com ele pelo consórcio Lula-STF e toda a vasta polícia mental que utiliza para governar hoje este país
Seu grande inimigo, aquele que querem exterminar na sociedade brasileira com os seus inquéritos fora da lei e com a força armada de seus serviços de segurança, não é a oposição. É o pensamento. Não há nada que detestem mais — o que realmente não admitem, por trás da sua gritaria, dos seus despachos e da mídia que têm a seu serviço, é que você pense. 
Dizem, e a maioria dos jornalistas, intelectuais e magnatas repete automaticamente, que estão combatendo as atitudes “antidemocráticas”, a “desinformação” e a circulação de ideias “erradas”. É falso como é falso o seu palavrório sobre “igualdade”, “diversidade”, “sustentabilidade” e outras fumaças da mesma chaminé. Estão agindo, no mundo das realidades, para bloquear as ideias diferentes das suas. 
Não são as redes sociais, nem “o golpe”, nem a “extrema direita” que perturbam o seu mundo.  
Não é nem mesmo “o Bolsonaro”, que estão destruindo com tanto empenho. É a sua capacidade de raciocinar.

Como não dá para impedir que as pessoas utilizem os seus circuitos mentais quando estão acordadas, a esquerda, com Lula e o STF na frente, aplica um extraordinário esforço para fazer com que se calem — ou abafar o que dizem, suprimir o debate racional ou fazer ataques pessoais para desqualificar as opiniões diferentes das suas. Não varia nunca. Quando é apresentada a um raciocínio que incomoda, a esquerda não é capaz de responder com um raciocínio contrário. 
Em vez de opor pensamento a pensamento, despeja um caminhão de ira contra o ponto de vista que a deixou agitada. 
Cassa o direito de palavra dos adversários. Impede, com a força física, que façam palestras ou deem aulas. Multa (até em R$ 22 milhões), bloqueia contas bancárias, faz ameaças e proíbe de se manifestar nas redes sociais quem pensa de modo diferente — e por aí se vai. 
É um tipo especialmente perverso do negacionismo que a esquerda denuncia com tanta cólera nos outros. Nega-se, aí, a mera existência das realidades expostas pelo cérebro humano
Se não agradam ao consórcio, são excomungadas — e sujeitam os infratores a processo penal direto na “suprema corte”, ou a infortúnios diversos contra os quais não cabe nenhum tipo de recurso.
 
Os exemplos estão à vista todos os dias, em qualquer área da vida pública, cultural ou simplesmente social do Brasil de 2023. Um dos mais cômicos, e talvez mais didáticos, é a reação mecânica da esquerda, mesmo a que se considera mais cerebral, ao se encontrar com algum artigo que tenha qualquer argumento baseado em fatos — ou mesmo que tenha só os fatos. O sujeito escreve, por exemplo, que o STF está elaborando uma lei com regras sobre o consumo da maconha, coisa que segundo a Constituição Federal só o Congresso está autorizado a fazer.  
Também diz que os ministros estão legislando sobre o peso em gramas da droga que o cidadão pode levar consigo — e, para piorar de vez, lembra que a dose de 60 gramas autorizada pelos ministros equivale a mais de 60 cigarros, tendo em vista que um cigarro pesa um pouco menos de 1 grama. O cidadão de esquerda, que não admite a mínima restrição a nada do que o STF faça, fica irritadíssimo ao ler algo assim. 
Não se conforma que os fatos estejam em desacordo com os seus desejos — e, como não tem nenhum argumento para contestar o que leu, ou não sabe o que é um argumento, escreve o seguinte na área de comentários: “E por que você não fala das joias do Bolsonaro?”. É esse o nível. Não é um caso isolado: é assim que opera a mente-padrão da esquerda nacional em 95% das oportunidades que tem de se manifestar, para não falar em 100%. Não adianta nada observar ao leitor indignado que não se escreve sobre “as joias do Bolsonaro” num artigo sobre maconha pela mesma razão que não se escreve sobre maconha num artigo sobre as “joias do Bolsonaro”. A única atitude é deixar quieto, para ele não replicar com outro raciocínio do mesmo tipo: “E a morte da Marielle — disso você não escreve?”. Tornou-se desconhecida, na esquerda moderna, a relação de causa e efeito.

O Brasil até que seria um país mais ou menos acertado se a rejeição automática ao ato de pensar ficasse limitada a histórias como essa. Não fica, infelizmente. Na verdade, está presente dia após dia em tudo o que o consórcio Lula-STF vem fazendo com o Brasil, ou na filosofia de manicômio que a esquerda apresenta como o seu “projeto de país”
O agronegócio está alimentando 1 bilhão de pessoas no mundo e fornecendo os dólares de que a economia brasileira precisa para se manter viva? 
Sim, mas o agro faz isso porque quer o lucro. 
Os incêndios na Amazônia aumentaram no governo Lula? Sim, mas é “o Bolsonaro”, escondido, que está tocando fogo no mato, para prejudicar “o governo progressista”. 
 
O presidente da República dá um aumento de R$ 18 no salário mínimo, depois de prometer que iria apresentar um “orçamento dos pobres”? Sim, mas e a “rachadinha”? 
 O programa para zerar as dívidas da população humilde é uma transferência de R$ 50 bilhões do Tesouro Nacional para o caixa dos bancos? Sim, mas “nunca antes na história deste país” um governo fez tanto pelos negros, nem pelos gays, nem pelos índios, nem pelas mulheres etc., etc., etc.  
Milhões de brasileiros desconfiam das urnas eletrônicas do TSE? Sim, mas duvidar que um sistema composto por máquinas seja infalível é “atentar contra a democracia” — e pedir recibo impresso do voto é querer “a volta à contagem manual”.

O que achar de um futuro presidente desse mesmo STF
que se diz disposto a tratar por igual “a indústria” e “o MST”?  
Não lhe importa o fato de que o cidadão capaz de raciocinar saiba muito bem que a indústria é uma atividade legal e o MST uma atividade criminosa?

O mundo oficial brasileiro mais a elite subdesenvolvida que vive em seu redor estão em guerra aberta contra o pensamento livre. 
Não há tirania que aceite conviver com o exercício do raciocínio; a República Soviética que o consórcio Lula-STF está tentando construir no Brasil vai exigir, cada vez mais, a repressão ao ato de pensar. 
 É a história de sempre — não podemos deixar que você pense, pois se você pensar é muito possível que discorde da gente.  
Não pode haver liberdade de imprensa, porque se houver vão falar mal do governo. 
Tem de haver partido único, porque se houver oposição eles vão querer vir para o nosso lugar. 
 
 Não se pode permitir eleições livres, pois aí haverá a possibilidade de o outro lado ganhar. Lula, o PT e o STF acreditam que estão construindo um novo regime, e para isso ficar de pé é obrigatório que o brasileiro renuncie ao direito de ter ideias próprias e individuais — ou obedece, ou pode ver a Polícia Federal “que eu comando”, como diz o ministro da Justiça, aparecer às 6 horas da manhã em sua casa para uma operação de “busca e apreensão”. 
Como aceitar, num ambiente de respeito à razão, que a invasão dos edifícios dos Três Poderes em Brasília por uma multidão que incluía famílias com crianças, gente em cadeira de rodas e vendedores de algodão-doce seja apresentada pelo governo, o STF e os jornalistas como “um golpe de estado” ou “ato terrorista”?  
O que achar de um futuro presidente desse mesmo STF que se diz disposto a tratar por igual “a indústria” e “o MST”? Não lhe importa o fato de que o cidadão capaz de raciocinar saiba muito bem que a indústria é uma atividade legal e o MST uma atividade criminosa?

Um Brasil assim não pode conviver com o camundongo de Churchill.
 
Leia também “Vigarice em tempo integral”
 

J. R. Guzzo, colunista - Revista Oeste

 

 

 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Divulgadas imagens do corpo do papa Bento XVI

Religioso morreu no fim de semana

Corpo do papa emérito ficará exposto ao público a partir desta segunda-feira, 2 | Foto: Reprodução/VaticanNews
Corpo do papa emérito ficará exposto ao público a partir desta segunda-feira, 2 | Foto: Reprodução/VaticanNews

O Vaticano divulgou imagens do corpo do papa Bento XVI na capela do Mosteiro Mater Ecclesiae, onde morreu, no sábado 31. Nas imagens, o cadáver do pontífice aparece vestido com roupas sacerdotais e com terço e cruz em suas mãos.

A partir desta segunda-feira, 2, o corpo do pontífice vai ficar exposto na Basílica de São Pedro, em Roma, para visitação pública.

Daqui a três dias, o papa Francisco vai conduzir uma cerimônia para sepultar o antecessor.

Quem foi o papa Bento XVI
Joseph Aloisius Ratzinger nasceu em 16 de abril de 1927, em uma pequena vila chamada Marktl am Inn, na Baviera, região ao sul da Alemanha. Ele cresceu no período em que o regime nazista aumentou na região e passou boa parte da juventude na Áustria, onde iniciou a trajetória religiosa.

Foi ordenado padre em 1951 e bispo em 1977. No mesmo ano, o papa Paulo VI o nomeou cardeal. Chegou a ser arcebispo de Munique, na Alemanha, e de 1981 a 2005 ocupou o cargo de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, tornando-se braço direito do papa João Paulo II, no comando das questões morais.

A proximidade com o papa o tornou um dos favoritos no conclave que o elegeu. Na tarde de 19 de abril de 2005, Ratzinger foi escolhido como papa para suceder ao futuro santo João Paulo II, que exerceu a função por 26 anos, cinco meses e 17 dias.

Após dois dias e quatro rodadas, às 17h56 (horário local), a chaminé da Capela Sistina exalou a fumaça branca: havia sido escolhido o 265º sucessor de São Pedro. Então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Ratzinger pediu para ser chamado de Bento XVI.

Ele justificou a escolha porque queria se inspirar na coragem de Bento XV (1914-1922) durante a Primeira Guerra Mundial. E também em São Bento de Núrsia, copadroeiro da Europa, chamado de patriarca do monarquismo ocidental.

Durante seu papado, Bento XVI teve de lidar com escândalos de pedofilia de outros padres. O então papa assumiu a responsabilidade sobre as denúncias, encontrou vítimas e emitiu pedidos de desculpas. Também adotou normas para dar mais transparência e celeridade às apurações dos casos.