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sábado, 21 de abril de 2018

Ïndia aprova pena de morte para estupradores de crianças e Paquistanesa é morta por querer se casar com italiano

O governo indiano aprovou neste sábado a pena de morte para estupradores de crianças depois da recente violação coletiva e assassinato de uma menina de 8 anos, um caso que abalou o país. O primeiro-ministro indiano Narendra Modin, tão logo voltou de uma reunião da Comunidade Britânica, se reuniu neste sábado com seu gabinete e aprovou uma emenda à lei sobre violências sexuais que permite condenar à pena capital estupradores de crianças menores de 12 anos.  Da mesma foram, as penas mínimas por estupro foram aumentadas.

Milhares de indianos se mobilizaram nos últimos dias em todo o país depois que uma menina de uma tribo muçulmana nômade foi sequestrada por cinco dias, estuprada e assassinada por oito homens no estado de Jammu e Caxemira (norte).  Segundo a polícia, o crime procurava aterrorizar a comunidade de pastores muçulmanos dos bakarwals para forçá-los a deixar a área, de maioria hindu. Atualmente, a lei indiana prevê a pena de morte para os assassinatos mais atrozes e para atos terroristas, embora as execuções sejam raras.

Cerca de 40.000 casos de estupro são denunciados por ano na Índia, segundo as estatísticas oficiais. Os observadores consideram que isso só representa a ponta do iceberg devido à intensa cultura do silêncio que prevalece sobre este tema na sociedade indiana

AFP 

Paquistanesa é morta por querer se casar com italiano

Uma paquistanesa de 25 anos residente em Brescia, no norte da Itália, foi assassinada em seu país, supostamente pelo pai e pelo irmão, porque queria se casar com um rapaz italiano.  Segundo o diário “Giornale di Brescia”, Sana Cheema teria sido degolada pela própria família durante uma viagem para sua cidade de origem, Gujrat, no Paquistão setentrional. Ela vivia em Brescia desde criança e tinha cidadania italiana.   
Ainda de acordo com o jornal, os dois supostos autores do homicídio foram presos pela polícia paquistanesa.   


“Pobre garota, degolada pelo padre e pelo irmão porque queria simplesmente ser livre. Quanta tristeza, quanta raiva. A Itália não pode dar nenhum espaço para quem traz essa ‘cultura'”, afirmou o líder ultranacionalista Matteo Salvini, possível futuro primeiro-ministro do país.

 (ANSA)