Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Para 'ressignificar o conceito de primeira-dama', a terceira mulher de Lula faz exigências que identificam uma genuína nova-rica grávida de deslumbramento
Janja Lula da Silva, primeira-dama do Brasil, no Palácio da Alvorada, em Brasília (28/6/2023) | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O
perfil da primeira-dama Janja da Silva e a vida dos moradores de Mairi,
uma das cidades reféns do Bolsa Família, estão entre os destaques desta
edição
Lula, Janja e Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, na Casa Branca, em Washington (EUA) | Foto: Ricardo Stuckert/PR [atenção para o detalhe que é o que importa. Afinal a menor das gafes cometidas pela deslumbrada, bem como das demonstrações de falta do senso de ridículo foi tentar atrair atenção - algo que ela deveria evitar a qualquer custo, tendo em conta que os pontos negativos de sua pessoa e comportamento abundam.]
Em Washington, Janja se mete no meio de Lula e Joe Biden na hora da foto que deveria documentar o encontro da dupla de presidentes. Janja desembarca na Índia ao lado do presidente brasileiro, junta as palmas das mãos, recita a palavra “namastê” e, feliz da vida, avisa que se ninguém a segurar vai sair dançando.
(Teve de apagar o vídeo depois do lembrete: tanta animação não combinava com as inundações devastadoras em curso no Rio Grande do Sul).
Em Delhi, de mãos dadas com o marido, Janja invade a área em que os chefes de governo presentes à reunião do G20 seriam fotografados ao lado do primeiro-ministro Narendra Modi. Caprichava na pose quando foi gentilmente convidada pelo anfitrião indiano a juntar-se à plateia. “O Lula não largava a minha mão”, explicou. “Ele queria que eu ficasse.”
Ela sempre quer, informa o pequeno incidente ocorrido em abril, no Parlamento de Portugal. “Duas senhoras do cerimonial falaram: ‘Seu lugar é atrás do presidente’. Falei: ‘Não, amor. Eu não fico atrás. Sempre fico ao lado dele’.” No dia da posse do marido, aliás, a socióloga Rosângela Lula da Silva ficou na frente: segurando a cadela Resistência, ela já estava no alto da rampa do Planalto quando o novo chefe do governo chegou lá. Atribuiu a cena sem precedentes à necessidade de comandar o último ensaio para a entrega da faixa presidencial por um grupo de “representantes do povo brasileiro” que ela própria escolhera.
Até o casamento, em 2022, contudo, o que Janja mais fez, e fez com exemplar determinação, foi andar atrás de Lula. Começou a seguir o futuro consorte nos anos 1990, na esteira das “caravanas da cidadania” lideradas pelo persistente candidato à Presidência. A amizade ganhou força em 2011, quando convenceu o ex-presidente a fazer uma palestra no Rio. A busca ficou mais fácil depois de abril de 2018: Janja pediu demissão do emprego em Itaipu para instalar-se no acampamento montado em Curitiba, nas imediações do prédio em que Lula estava preso. As visitas conjugais se amiudaram. Meses depois, a namorada do preso virou primeira-dama.
No coração do poder, desde o primeiro dia Janja parece tão à vontade quanto deputado no sexto mandato. Entra sem pedir licença em reuniões ministeriais, dá pitos em quem piora o humor de Lula com más notícias, nomeia e demite. Com o marido retido em Brasília para comparecer à posse do novo presidente do STF, Janja visitou a região gaúcha afetada pela tragédia. Escoltada por ministros, prometeu socorro aos flagelados e ajuda aos desvalidos. Não é pouca coisa, certo? Pois é quase nada para a paranaense de 57 anos resolvida a “ressignificar o conceito de primeira-dama”. A expressão não mereceu uma única e escassa menção no texto constitucional. Mas, pelo que anda fazendo, Janja acredita que quem vota num candidato a presidente elege um casal.
A terceira mulher de Lula começou governando com plenos poderes o Palácio da Alvorada. No começo do mandato, Janja apareceu para uma entrevista à TV Globo vestindo um terninho branco abotoado sobre uma blusa roxa e carregando o que parecia um livro com mais de mil páginas. Era a lista do patrimônio da residência presidencial. “Vou mostrar como este lugar foi entregue para a gente”, ameaçou. Em seguida, culpou a família Bolsonaro por distintos estragos, de mesas avariadas a rasgos no revestimento de poltronas e focos de infiltração no teto. Ao longo da conversa, a entrevistada escancarou defeitos de fabricação que, somados, identificavam uma genuína nova-rica grávida de deslumbramento. Na semana passada, ao virar capa de revista, Janja revelou que, em menos de um ano, o que parecia duro de engolir se tornou intragável.
Na sessão de fotos produzidas por Bob Wolfenson, um craque no mundo da moda, a modelo principiante usou seis trajes concebidos por estilistas nativos dos quais é cliente. “Compro o que eles fazem porque a gente precisa falar mais sobre moda brasileira”, recitou. Entre outras declarações, informou que vai continuar opinando sobre o que lhe der na telha. “Não é porque sou mulher do presidente que vou falar só de batom”, justificou. Mas reiterou a antiga paixão por cremes para os cabelos, cosméticos, roupas e sapatos. O encanto mais recente é a preparação do cardápio semanal do Alvorada. Em maio, em busca de “uma variedade maior de sabores e pratos”, contratou três chefs para comandar a cozinha da residência oficial da Presidência. Em postagens nas redes sociais, a primeira-dama revelou que evita alimentos com glúten e vigia com lupa o menu oferecido a Lula. “Ele precisa alimentar-se de uma forma bem mais saudável”, ensinou.
Até aí, nada de muito novo. O que vai ressignificar com mais intensidade o papel que lhe coube são reivindicações recentemente encaminhadas ao homem que vive a seu lado. A lista começa com um “gabinete formal” no Palácio do Planalto, igual ao da primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden. “Ela tem agenda, tem protagonismo e ninguém questiona isso”, queixou-se Janja. “Por que aqui tudo parece mais difícil?”
A segunda mulher de Lula, Marisa Letícia, exigiu uma sala no Planalto. Ninguém sabe o que ali fazia uma primeira-dama que, em oito anos no posto, somou quatro declarações públicas.
Deixava a sala no fim da tarde, entrava sem bater no gabinete do presidente e, com ou sem testemunhas por perto, repetia o comunicado: era hora de o marido voltar para casa.
Janja ocupa desde 1º de janeiro o gabinete no terceiro andar que pertenceu a Michelle Bolsonaro. São mantidos em sigilo a agenda e o número de funcionários à disposição da exigente primeira-dama. Ali Janja planeja contratações e demissões, compras de todos os tipos e, naturalmente, a próxima viagem do casal que, em menos de um ano, somou milhagens aéreas de matar de susto veteranos pilotos de viagens internacionais.
O cartão de crédito é sacado para compras em lojas para gente super vip. E a própria Janja garante o nível da companhia: cabe à primeira-dama conferir a lista de integrantes das comitivas cada vez mais gordas
Janja se irrita com pequenos dissabores e transforma em adversários quem ousa colocar alguma pedra em seu caminho.
Figura na lista negra o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, por ter obstruído no começo do governo uma mesa para o Palácio da Alvorada no valor de R$ 200 mil.
Janja também acredita que foi Rui Costa quem vazou para a imprensa a compra do sofá avaliado em R$ 65 mil e da cama de casal orçada em R$ 42 mil. A impaciência com subordinados transborda, mesmo com câmeras por perto, como ocorreu em julho na reinauguração do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. Lula seguia homenageando os contemplados com a Ordem Nacional do Mérito Científico, quando Janja confiscou um microfone para repreender a funcionária do cerimonial: “Segura um pouco”, ordenou. “Ele nem entregou a faixa. Segura um pouco, amiga.”
Depois de Lula, o que Janja mais ama é outra decolagem no avião presidencial rumo a outra gastança em algum ponto do planeta.
Já pediu ao marido um avião novo, maior, com banheiro e cama de casal. Quanto ao ritmo das viagens internacionais, contenta-se com uma por mês. Só nos dez primeiros meses de governo foram visitados cerca de 20 países. Janja tampouco pode queixar-se da qualidade dos hotéis: numa viagem das arábias, hospedou-se num sete estrelas cujas diárias espantam até campeões do ranking da revista Forbes.
O cartão de crédito é sacado para compras em lojas para gente super vip. E a própria Janja garante o nível da companhia: cabe à primeira-dama conferir a lista de integrantes das comitivas cada vez mais gordas. Embarcaram no voo para a China, por exemplo, 300 felizes passageiros.
Essa vida que teria pedido a Deus se acreditasse em Deus fica mais ensolarada quando algum órgão de imprensa amplifica seus poderes. O francês Le Monde, por exemplo, qualificou-a de “vice-presidente”, por sua “influência excessiva” no governo. “Passaram-se meses, quase um ano, e Janja não saiu dos palcos, muito pelo contrário”, observou o jornal. “Aos 57 anos, ela se tornou uma das figuras políticas mais influentes do país.” Atribui-se a Janja, por exemplo, um convincente telefonema que induziu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a esquecer por algum tempo a decisão de taxar a Shein e similares. Foi ela a mãe da ideia de requisitar a Empresa Brasileira de Comunicação para a transmissão da live que protagonizou em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. E é Janja a responsável pelo uso crescente do “todes” nas discurseiras que garantem a mediocridade dos eventos federais.
É uma ascensão e tanto para quem nasceu em União da Vitória, a 250 quilômetros de Curitiba, numa família considerada “reacionária e conservadora”.
Se a definição é verdadeira, é provável que a maioria dos parentes tenha desaprovado a filiação ao PT, em 1983, da socióloga formada pela Universidade Federal do Paraná.
É certo que o pai e o irmão não gostaram do primeiro casamento de Janja, porque o escolhido era 11 anos mais velho.
Ignora-se como reagiu a família à notícia de que Janja é mais de 20 anos mais nova que Lula. Em 1986, contratada pela liderança do PT na Assembleia Legislativa do Paraná, ela descobriu que a carteirinha do partido garante ao portador uma vaga no Programa Desemprego Zero para a Companheirada. Em 2005, no primeiro mandato do futuro marido, a bolsista tornou-se “socióloga de campo” em Itaipu. Sem concurso.
Ao deixar a empresa para dedicar-se em tempo integral à busca do vidaço de primeira-dama, Janja ganhava R$ 20 mil mensais.
Se não fosse prisioneira do deslumbramento, a primeira-dama trataria de administrar com competência programas sociais historicamente geridos pela mulher do presidente.
Foi assim com a linhagem que incluiu Eloá Quadros, Sarah Kubitschek ou Darcy Vargas.
Se valorizasse a discrição, tocaria sem barulhos projetos específicos — como fez Michelle Bolsonaro em relação aos surdos-mudos. Qualquer comparação com a antropóloga Ruth Cardoso, criadora do programa Comunidade Solidária, seria um insulto à memória da mulher de FHC. Além de herdar o que as antecessoras tiveram de pior, Janja parece ter sido condenada ainda no berçário a intrometer-se em tudo. Acaba não fazendo nada.
Quanto mais avança na tentativa de ressignificar sabe Deus o quê, maior é a sensação de que Janja chegou lá não para resolver, mas para complicar. “Quem me critica por me meter em política sem ter sido eleita não enxerga o mundo”, reincidiu nesta semana. Poderia ter parado por aí, mas foi em frente em mau português: “Não é uma questão de ser eleita ou não. Existem ministros que concorreram e ganharam a eleição ao Senado ou à Câmara, mas a maioria não foi eleita”. Com um punhado de palavras mal costuradas, conseguiu constranger ou irritar todos os premiados pela derrota nas urnas com uma vaga no primeiro escalão. “E vou continuar ao lado do presidente, porque acho que é esse o meu dever.”
Previsivelmente, Janja também se convenceu de que primeiras-damas são depreciadas por serem mulheres. “É preconceito, é coisa de misógino”, declama. “Se fossem homens ocupando um cargo, ninguém estaria criticando. Haja ignorância.”
Janja nem faz ideia de quem foi Denis Thatcher, um sábio e elegante empresário inglês que morreu aos 88 anos, 11 dos quais vividos em companhia da mulher que liderava o governo britânico.
Em sua autobiografia, a primeira-ministra Margaret Thatcher resumiu o papel desempenhado por Denis em sua longa vida política: “Ele era um poço de conselhos e de comentários penetrantes. Em vez de compartilhá-los com o mundo lá fora, guardava tudo para mim”.
Cada governante tem o conselheiro que merece. “Minhas conversas com o presidente são dentro de casa, no nosso dia a dia, e nos fins de semana, tomando uma cervejinha”, jura a doutora em tudo. “Ele me ouve com muita atenção.”
Como certamente conversam bastante também na viagem mensal, melhor nem pensar nos efeitos provocados pelos pareceres da primeira-dama ressignificada ao pousarem na cabeça baldia de Lula.
Ele sempre leva em conta a opinião da companheira.
É também por isso que o Brasil que presta e pensa anda inquieto.
É impossível dormir em sossego com um governo que tem cara de Janja.
[pedimos paciência aos nossos 2 leitores... tem sempre os que gostam de ler sobre os que tentam se destacar, mesmo quando tais seres não merecem nenhum destaque, nenhuma menção, visto que até o merecido ostracismo é muito para eles.]
Moradores e comerciantes travam luta em SP para não ficarem próximos da cracolândia - Usuários de drogas se aglomeram na região central da capital paulista.| Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Enquanto se fala de intervenção federal nos aeroportos - mesmo sabendo que os mesmos já são federais, assim como os portos - as ruas do Rio de Janeiro e de São Paulo é que precisam de segurança.
Em várias ruas do centro do Rio de Janeiro já não existem mais lojas. Fecharam por falta de segurança.
Agora em São Paulo, na Santa Efigênia, a lojinha de eletrônicos da dona Ângela também pode fechar.
Dona Ângela diz que vai embora, porque lá não dá mais devido às ações de quem vive na Cracolândia.
Eles entram forçando e arrebentando as portas, quebram tudo e roubam notebook, celular.
Acabou a vida da dona Ângela Oliveira como comerciante na Santa Efigênia. Ela disse, inclusive que vai fazer outra coisa.
Quando se fala em botar essa gente da Cracolândia em um lugar de tratamento, para ver se podem se recuperar,há quem diga que é o direito deles de ficar na rua.
Tem até um padre que faz campanhas e é premiado por isso.
É só mandar esse pessoal para casa do padre.
Será que nós vamos virar o quê?
A Califórnia que liberou o pequeno roubo até US$ 700 ou US$ 800?
O PSol está com um projeto de lei que diz que não é crime o furto por necessidade ou furto insignificante. [a mesma posição do ex-presidiário que pose de presidente da República, que já declarou ser contra punir os 'mininos' ue roubam celular.]
Aí se 50 bandidos, invadem a lojinha e cada um leva uma coisa insignificante, eles acabam com a loja, mas é tudo insignificante.
Onde é que a gente vai parar desse jeito?
TCU, que fiscaliza contas da União, está gastando com viagens no exterior
Enquanto isso a gente vê o Tribunal de Contas da União (TCU), que fiscaliza as contas da União, sendo fiscalizado.
Só neste ano foram gastos R$ 5,5 milhões em viagens, mais R$2,3 milhões em viagens de assessores. Ou seja, são quase R$ 8 milhões.
Além disso, o presidente do TCU, Bruno Dantas, cujo nome está sendo falado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), ficou 75 dias fora.
São dois meses e meio indo para Goa, na Índia, Kingston, na Jamaica. Será que vai fiscalizar contas da Jamaica ou da Índia?
O TCU alega que faz parte de um órgão que aprimora, entre vários países, a auditoria das contas públicas.
Mas a gente que sabe como funcionam esses órgãos internacionais: é para dar diária, para dar passagem.
O sujeito vai lá para fazer um relatório, fazer reunião... Que maravilha!
Os ministros do TCU Walton Alencar e Vital do Rêgo fizeram 7 e 5 viagens, respectivamente. Tailândia, Austrália, uma ilha do pacífico, Filipinas, Singapura foram os destinos.
É o dinheiro dos nossos impostos!
Reforma tributária pode nos dar o imposto mais alto do mundo
Enquanto isso, estão querendo votar uma reforma tributária que, segundo o próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nós vamos ter o imposto sobre valor agregado mais alto do mundo.
As coisas não vão bem. Arrecadação cai porque a atividade econômica está desaquecendo.
Agora em outubro, a balança comercial teve uma queda em relação a outubro do ano passado em 0,7% nas exportações e em quase 21% nas importações.
O que é um sinal muito claro de desaquecimento da economia, porque aí se importa menos.
Aliás, GM demitiu cerca de 1200 pessoas em três fábricas, em São Paulo, alegando falta de exportações e falta de mercado.
Agora mesmo a Justiça do Trabalho mandou readmitir 839 demitidos da fábrica de São José dos Campos que produz Blazer e S10.
Ainda tem as fábricas de São Caetano e de Mogi das Cruzes que fizeram demissões também. Esses são sinais muito ruins para a economia.
Lula, Janja e a comitiva presidencial na chegada a Nova Delhi, na Índia.| Foto: Ricardo Stuckert / PR
Será que as viagens ao exterior dão um alívio a Lula?
Ou ele fica remoendo como resolver problemas que cada vez ficam mais intrincados? No início do ano, havia a euforia do começo de mais um governo.
Agora tem problema até dentro do próprio Palácio do Planalto, com o ex-BBB indicado pela primeira-dama para a Secom do ministro Paulo Pimenta. Óbvio que não daria certo.
Agora ele chama o ministro de “mau-caráter”,critica o governador do Rio Grande do Sul, se refere a “gado petista” e afirma que, se não puder “apontar os equívocos do próprio Lula”, não quer ficar.
Lula, ao tirar a petista Ana Moser, provocou queixa de Janja nas redes sociais. Vai ter de mexer com Jean Wyllys, ou Paulo Pimenta não vai aguentar.
Na Esplanada, os problemas são semelhantes. Lula desagradou os socialistas ao tirar Márcio França do Ministério dos Portos e Aeroportos – vale dizer que mexeu também com o vice Alckmin.
Botou lá um deputado do Republicanos, Silvio Costa Filho.
Só que o Republicanos não acompanhou:emitiu nota afirmando que não faz parte do governo, que é independente, e que Costa Filho está lá por motivos pessoais.
O caso de Juscelino Filho é diferente: está nas Comunicações porque o ministério foi dado ao União Brasil; Lula,que na primeira reunião ministerial prometeu que “quem estiver errado só tem um jeito, ser convidado a sair”,nada faz diante do bloqueio de bens por emendas em favor da irmã prefeita,além dos casos conhecidos do asfalto, do leilão de cavalos e do uso de jatinho da FAB. O ministério é do União Brasil.
Lula vai para o exterior para ficar longe dos problemas? Distante, parece saudoso dos problemas e cria mais alguns.
Diz que vai convidar Putin e não vai prendê-lo, mas depois alguém avisa que a ordem é de um tribunal do qual o Brasil é Estado-membro.
Aí, ele se justifica e piora: primeiro, diz que nem sabia da existência do Tribunal Penal Internacional, mesmo tendo citado expressamente o tribunal em seu discurso de posse em 2003 e mesmo tendo indicado uma juíza para aquele tribunal.
E ainda piora: pergunta por que os Estados Unidos, a China e a Rússia não fazem parte do órgão internacional de justiça, e afirma que fazem parte “só bagrinhos” –que são 123 países, inclusive França, Itália, Alemanha e países latino-americanos.
Que trabalhão vai ter o Itamaraty…
O presidente, se tivesse lido a Constituição, encontraria o tribunal citado no parágrafo 4.º do artigo 5.º.
Agora Lula está de volta, mas já vai a Cuba e, depois, a Nova York. Pouco tempo para resolver tantos problemas que não precisariam existir, e que consomem a energia necessária para problemas mais concretos, como o excesso de gastos e a queda na arrecadação, num país em que a insegurança jurídica se avoluma tanto quanto as despesas do Estado.
E ainda vai ter de decidir se sai logo para Cuba ou se vai ouvir os gaúchos vítimas do maior desastre numa região de pequenas propriedades agrícolas e de gente muito trabalhadora e politizada.
Imagens do aeroporto de Roma devem apontar as circunstâncias da suposta agressão ao ministro Alexandre de Moraes
Chegaram as fitas do aeroporto de Roma. Pela nota do Ministério da Justiça, houve agressão à família do ministro do STF Alexandre de Moraes. Isso é o que afirma o Ministério da Justiça, acrescentando que os arquivos teriam sido enviados na tarde de segunda para a Polícia Federal.
Lula deve resolver ministérios antes de mais uma viagem
O presidente Lula vai quinta-feira para a Índia.
É o mesmo caminho de Cabral, que bateu no Brasil e foi para a Índia. Mais uma viagem dele, devem ser umas 15, já. E para o outro lado do mundo, na reunião do G20, em Nova Délhi.
Mas antes ele quer deixar resolvida, talvez nesta terça, a mudança nos ministérios. Ana Moser vai dançar,o PT vai perder o Ministério dos Esportes.
Dizem que Lula vai conversar com ela, mas ela já ficou sabendo pelo noticiário.
O Ministério do Esporte vai virar do empreendedorismo, da juventude, das apostas esportivas, e vai ser entregue ao PP do deputado André Fufuca (MA), que, assumindo o ministério, abandona seus eleitores, que votaram nele para representá-los na Câmara.
Também abandona seus eleitores o futuro ministro dos Portos e Aeroportos, do Republicanos, Silvio Costa Filho (PE). A pasta era de Márcio França, ex-governador de São Paulo, do PSB, que fez parte da aliança para a eleição.
Talvez França aceite a oferta do novo ministério da micro e pequena empresa. Vamos pagar cada vez mais ministérios, não?
É só criar mais ministérios, vamos pagando, e vão cobrar: faltarão R$ 68 bilhões para fechar as contas no ano que vem, claro que vão cobrar da gente. A coisa está afundando: agora, em julho, as despesas do governo superaram a arrecadação em R$ 36 bilhões.
No ano que vem vão gastar R$ 129 bilhões a mais do que gastaram neste ano. E ano que vem é ano de eleições. [FUNDAMENTANDO: "... No
entanto, números não são opiniões, mas fatos. Em julho, os crescentes
gastos do governo federal já superaram a decrescente arrecadação em R$
36 bilhões. Para o ano que vem, ano eleitoral, faltam R$ 168 bilhões.
Claro que quem pagará isso somos nós. O arcabouço – eufemismo
para o arrombamento do teto de gastos – vai permitir no ano que vem um
acréscimo de R$ 129 bilhões nas despesas. O governo quer reforma tributária
que cobre mais impostos. Anuncia que vai cobrar dos ricos, mas o
cobrado por cima se derrama para baixo. O consumidor vai pagar o imposto que estará embutido nos preços. Quer cobrar do assalariado três vezes mais de imposto sindical para garantir a boa vida das cúpulas sindicais que apoiam o governo...."]
Direita vence mais uma em Santa Catarina Aliás, por falar em eleição, em Brusque (SC) o PT se deu mal.
Derrubou o prefeito do MDB porque ele foi apoiado por Luciano Hang, mas quem ganhou foi a direita, que fez 70% dos votos.
A Democracia Cristã, com PL e com Republicanos, elegeu André Vecchi, com 45%; o Progressistas fez 28%; o PT ficou em terceiro lugar, com 23%; e o MDB teve 8%.
É um aviso para o governo, embora não seja uma surpresa, porque Santa Catarina é um estado onde a direita é muito forte, assim como no interior de São Paulo e do Paraná.
Enquanto uns cancelam desfile para economizar, em Brasília há preocupação sem motivo
Falando em Paraná, veio uma informação do governo estadual, dizendo que, para conter despesas, não vai haver o desfile do 7 de setembro.
Não sei como é que fica na área militar. Aliás, aqui em Brasília há uma grande preocupação, mas não vejo nenhuma mobilização que justifique alguma preocupação por parte dos organizadores do desfile.
Eu ficaria preocupado se houvesse um completo descaso pela data nacional, que é o aniversário da independência do país.
Aquela independência que, eu volto a lembrar, começou no dia 2 de setembro, com a assinatura da Princesa Leopoldina, no decreto de independência, junto com todo o Conselho de Ministros, apoiado por José Bonifácio de Andrada e Silva. Só depois que dom Pedro desembainhou a espada e deu o grito da independência.
Diplomacia
brasileira acha que o grupo de países funciona como a ‘base do PT’ e
vai apoiar o governo em sua ‘agenda mundial’; não é nada disso
Chegaram, e já passaram, os 15 minutos de fama que esses Brics têm
direito de tempos em tempos na mídia brasileira.
Como sempre, não
acontece nada de útil para o público pagante.
Os governantes dos cinco
países se reúnem em algum lugar(desta vez, o da Rússia nem quis ir),
fazem o que os assessores lhes dizem para fazer e deixam o mundo
exatamente onde estava antes de se reunirem.
Quando se vai ver, o único
efeito prático disso tudo, no fundo, é dar mais uma oportunidade para os
especialistas em geopolítica falarem em mesas redondas depois do
horário nobre, escreverem artigos na imprensa e encherem a paciência
geral.
Desta vez, ao que parece, até os professores em altos estudos
internacionais, que vivem de falar dessas coisas, estão achando que os
Brics foram mal. Saíram da sua reunião menores do que eram antes de se
reunir.
A
principal decisão, pelo que deu para entender, foi aumentar o número de
membros do grupo – na suposição de que isso deixa o conjunto mais
forte, como um clube que faz campanha para ter mais sócios.
O problema é
quem está entrando. Como uma organização internacional, de qualquer
tipo ou finalidade, pode ficar mais forte com a entrada da Argentina, por exemplo, ou do Irã?
A Argentina está em processo de recuperação judicial, não se sabendo se
vai haver a recuperação – o que se sabe é que o país continua na fila
do pronto socorro financeiro do FMI,
a inflação dos últimos doze meses passou dos 115% e os níveis de
pobreza estão em 40% da população.
Nenhum dos problemas da Argentina
pode ser resolvido pelos Brics; imagine-se, então, se existe algum
problema dos Brics que pode ser resolvido pela Argentina.
De mais a
mais, não está claro nem se os próprios argentinos querem entrar no
grupo.
O Irã é um caso mais perdido ainda: a sua “Guarda Revolucionária”
foi oficialmente declarada como organização terrorista pela Europa e Estados Unidos.
O que os Brics podem ganhar com isso?
O problema da organização, na verdade, vai muito além do novo quadro social.
Não é nada disso, é claro. China, Rússia e Índia estão cuidando, cada
um, dos seus interesses próprios, e têm prioridades muito mais práticas
do que os Brics. Vão deixar o Brasil e Lula falando sozinhos em todas as
vezes, sem exceção, que estiverem ocupados em tratar de coisas
importantes.
Brasil
vendeu fiado aos asiáticos ao aceitar entrada de países no bloco em
troca de apoio para ter assento no Conselho de Segurança da ONU
O
Brasil vendeu fiado para a China no sôfrega intenção de fazer os Brics
funcionarem como um bloco anti-hegemonia dos Estados Unidos. Em troca daentrada no grupo de países que tornarão o grupo uma ferramenta chinesapara desafiar a ordem americana, o Brasil recebeu a promessa de ver o
País mencionado como candidato a um assento permanente no Conselho de
Segurança da ONU.
É
a repetição de um erro de quase 20 anos atrás, quando o Brasil ajudou a
China a obter a condição de economia de mercado - em troca do tal lugar
no Conselho de Segurança. [precisamos dizer quem presidia o Brasil e, estupidamente, cismou que é um estadista, que tem liderança internacional?] É necessária uma ingenuidade muito grande em
matéria de política externa - ou uma visão muito deturpada da realidade
dos fatos internacionais - para imaginar que a China vá promover a
entrada no Conselho de Segurança dos quatro aspirantes principais:
Japão, Alemanha, Índia e Brasil. [uma certeza: dos quatro aspirantes, podem ter a certeza que o Brasil é o ÚNICO que NÃO TEM CHANCE de entrar naquele Conselhos; no Brics, a única situação em que o Brasil está em primeiro lugar é no nome, que é forma em ordem alfabética.]
Japão
e Índia são hoje os principais rivais na área imediata de expansão e
influência da China, a Ásia.
E ambos têm sérias desconfianças em relação
ao que Pequim pretende.
A China é, sem dúvida, a grande vencedora da
queda de braço no Brics, impondo ao Brasil a expansão de um grupo que tornará nossa diplomacia menos efetiva.
Para
a China,incluir o Irã no grupo faz todo sentido, pois ela está
desmontando o que foi a grande influência americana no Oriente Médio(e
acaba de mediar um entendimento entre sunitas da Arábia Saudita e xiitas
do Irã).
Para o Brasil, muito pouco: nossas vantagens comparativas
estão em outro campo, o da bioeconomia, transição energética e economia
verde, e bem menos no campo da proliferação de tecnologias nucleares.
A
China surge agora como a condutora de um bloco que já foi chamado de
terceiro mundo, países subdesenvolvidos, em desenvolvimento, mercados
emergentes.
Agora o nome da moda é “Global South”, que segue designando o
mesmo fenômeno: seu grande número e interesses divergentes impedem que
atuem como um “blocão” coeso, mas dão grande repercussão a quem, como a
China, está empenhada na formação de uma heterogênea aliança
antiamericana.
Onde
o Brasil fica nisso não está claro.
Depende de acesso à tecnologia,
sistema financeiro internacional e mantém laços históricos e culturais
com o “mundo ocidental”.
Vende e tem grande parte do seu saldo comercial
favorável atrelado à China, mas vale a pena lembrar que boa parte da
tecnologia e insumos que fizeram da agroindústria brasileira uma
superpotência na produção de alimentos está ligada ao Ocidente.
Lula
pretende alterar uma ordem internacional que, segundo ele, reservou ao
Brasil um lugar subalterno como fornecedor de matérias primas.
A luta contra a hegemonia global do dólar pode levar a uma situação muito pior
Foto: Shutterstock
Tanto na imprensa britânica quanto na francesa muito tem se falado recentemente, não sem certa satisfação maliciosa, sobre o declínio do dólar americano como a moeda de reserva do mundo.
Afinal, a importância do dólar americano há muito tempo é um lembrete da substituição permanente da Europa como o centro do mundo depois da Primeira Guerra Mundial.
Claro, o ressentimento causado pela dominação do dólar americano não se restringe à Europa.
Países, tanto quanto indivíduos, gozam de um status de subordinados.
E a situação do dólar como moeda de reserva é o que permite aos Estados Unidos — ao que parece, indefinidamente — gastarem mais do que podem, ou seja, consumirem mais do que produzem à custa de outras nações. Enquanto a fé no dólar durar, e não existir outra moeda de último recurso em vista, isso deve continuar acontecendo.
A hegemonia do dólar também dá — ou dava — aos Estados Unidos um imenso poder político.
De um só golpe, eles podem — ou podiam — eliminar países das linhas normais de crédito e dos meios de troca.
Mas essas sanções não são fatais para as nações que as enfrentam.
A necessidade de escapar das sanções econômicas afia e concentra a mente das pessoas, acaba com a rotina e encoraja governos sobre a necessidade de serem mais flexíveis.
A primeira vez que me dei conta disso foi em Rodésia, que era como o Zimbábue ainda era conhecido na época, cujo regime colonizador branco basicamente transformou o país em pária internacional. Graças às sanções, a eficiência do governo e uma disposição para desobedecer às regras se tornaram uma questão de sobrevivência. Onde quer que existam sanções econômicas existirão pessoas dispostas a ganhar fortunas fugindo delas, inclusive nos países que as impuseram.
Isso posto, nenhum país quer ser objeto dessas sanções, e ser vulnerável a elas é uma das razões por que muitos países desejam desdolarizar a economia mundial — ou é isso que dizem. Se isso é verdade, é outra história. Foto: Shutterstock
O Brasil não vai ficar feliz em ser dominado por um regime asiático autoritário
Tanto a China quanto o Japão têm enormes reservas de dólares, cujo valor eles certamente não querem ver sofrer uma queda súbita e dramática. Um declínio semelhante na capacidade dos Estados Unidos de pagar por importações teria um sério efeito deletério na economia mundial como um todo.
Mesmo assim, fala-se muito sobre alguma forma de moeda do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Pelo que sei, só poderia ser o yuan chinês em tudo, menos no nome; pelo menos num futuro próximo.
A ideia de os países do Brics serem uma grande família unida e feliz em sua oposição à hegemonia norte-americana é absurda. Os indianos que conheço têm medo dos chineses e não gostariam de ser dominados por eles.
Os russos também temem os chineses e estão preocupados com sua penetração na Sibéria, que já é em boa parte uma colônia econômica chinesa.
A Rússia, que costumava tratar a China com condescendência, se tornou o sócio minoritário nessa suposta parceria.
Seja qual for o resultado da guerra na Ucrânia, a inferioridade do poderio militar russo não vai passar despercebida para os indianos, que há tempos se armam com os mesmos equipamentos.
Quanto ao Brasil (ainda que eu possa estar errado), o país é culturalmente parte do Ocidente e não vai ficar feliz em ser dominado por um regime asiático autoritário.
Fala-se
muito sobre alguma forma de moeda do Brics (Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul) | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ressentimento nunca é um bom conselheiro ou motivador de políticas, mesmo quando existe uma razão genuína para ele. A condição do dólar americano como moeda de último recurso é injusta, sem dúvida, e traz vantagens imensas aos Estados Unidos que eles não merecem.
Essa é uma causa de ressentimento em muitas partes do mundo, inclusive na Europa, que ainda amarga sua destituição como potência hegemônica mundial e sua marginalização cada vez maior no globo, tudo em um doloroso contraste com sua autoimagem.
O presidente Macron pediu diversas vezes que os europeus deixassem suas pequenas diferenças de lado para obterem uma independência estratégica em relação aos Estados Unidos, de cujo poder ele se ressente, mas deseja copiar.
Mesmo assim, as diferenças culturais e políticas entre as nações e regiões europeias continuam emergindo, como água passando pela areia.
A centralização de poder na Europa que o presidente francês gostaria de estabelecer com quase toda certeza causaria uma forte reação centrífuga e em pouco tempo levaria a um conflito potencialmente desastroso — a condição historicamente normal da Europa.
Em outras palavras, a Europa não pode ser um contrapeso independente para os Estados Unidos ou a China; ela precisa escolher se aliar a um ou ao outro.
Por mais que o continente se ressinta da liderança norte-americana, e por mais incompetente ou moralmente dúbia essa liderança tantas vezes tenha provado ser, os Estados Unidos são preferíveis a qualquer outro; e na política o preferível é uma categoria muito mais importante que o bom.
Opor-se à hegemonia norte-americana, por mais injusta que ela seja, não é o suficiente para criar um mundo melhor, e é muito provável que crie um mundo pior
Entre a passividade e a fúria insensata
O ressentimento, pessoal ou em escala nacional, é uma emoção encantadora que, ainda que invariavelmente danosa, tem suas recompensas psicológicas. Primeiro, ele pode durar para sempre, ao contrário de praticamente todas as demais emoções.
Ele convence quem o sente de sua própria superioridade moral em relação àqueles que supostamente o causaram.
E reduz a necessidade de reflexão ao convencer a pessoa que se ressente de que todos os seus problemas e fracassos vêm de fora e de que, se não fossem os outros, ela teria sido brilhantemente bem-sucedida. O ressentimento permite que as pessoas sintam seu ódio em nome da própria virtude.
E propõe soluções que costumam ser piores que a situação que deveriam melhorar.
Ele coloca o foco no que é impossível, e não no que é possível, justificando assim a alternância entre a passividade e a fúria insensata.
É uma das grandes causas da autodestruição.
Existe alguém que nunca foi tentado pelo ressentimento, ou que nunca respondeu ao seu canto de sereia? Existe alguém que não tenha causa nem motivo para se ressentir (o que é uma das razões para o seu potencial de longevidade)?
Muitos países se candidataram a fazer parte da “aliança” do Brics.
É importante lembrar que uma perna não se fortalece quando fica inchada e edematosa.
Opor-se à hegemonia norte-americana, por mais injusta que ela seja, não é o suficiente para criar um mundo melhor, e é muito provável que crie um mundo pior.
Theodore
Dalrymple é pseudônimo do psiquiatra britânico Anthony Daniels. É autor
de mais de 30 livros sobre os mais diversos temas. Entre seus clássicos
(publicados no Brasil pela editora É Realizações) estão A Vida na
Sarjeta, Nossa Cultura… Ou o que Restou Dela e A Faca Entrou. É um nome
de destaque global do pensamento conservador contemporâneo. Colabora com
frequência para reconhecidos veículos de imprensa, como The New
Criterion, The Spectator e City Journal.
Primeiramente,
para que fique bem claro, BRICS é uma ASSOCIAÇÃO DE CINCO PAÍSES
-BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL (ou SOUTH AFRICA). Como
tal é -O BRICS- e nunca -OS BRICS- como se refere todos os dias a
péssima mídia tradicional, que se recusa a entender que o -S- não é
indicativo de -plural-, mas de -SOUTH AFRICA-.
BANCO DO BRICS
Para que
também fique claro, o NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO, formado com
recursos dos países associados, é, portanto, o BANCO DO BRICS e
não BANCO DOS BRICS.
FUNDO PERDIDO
Feitos
estes esclarecimentos, a partir do momento em que Dilma Petista, o POSTE
DE LULA, assumiu a presidência do BANCO DO BRICS,no discurso de posse o
nosso neo-ditador disse =alto e bom tom- que o NOVO BANCO DE
DESENVOLVIMENTO precisa lançar um olhar de ajuda imediata para a
Argentina e Venezuela, reconhecidamente como -países latinos
falidos-.
Ora, mais do que sabido entregar recursos para caloteiros
contumazes nada mais é do que colocar dinheiro a fundo perdido.
COMBINAR COM OS RUSSOS
Ontem, para
dar seguimento à suas pretensões, Lula foi mais adiante: disse, na
frente do DITADOR NICOLÁS MADURO, que a Venezuela e a Argentina precisam
integrar O BRICS. Que tal? Supondo que os países-membros concordem com a
entrada desses CALOTEIROS CONTUMAZES, a sigla BRICS passaria,
provavelmente, a ser BRICSAV ou BRICSVA.
O mais importante, no entanto, é
-COMBINAR TUDO ISSO COM OS RUSSOS-.
E também com a ÍNDIA , CHINA
E ÁFRICA DO SUL, certamente.
Presidente chegou a aceitar pedido para encontro no último dia, mas incompatibilidade de horários impediu reunião [discordamos totalmente: nada a ver com horários ou algo do tipo; o que impede qualquer conversa séria envolvendo o apedeuta que preside o Brasil e Zelensky, é que o petista não entende nada de negociação, entende bastante de NEGOCIATAS - prática não adequada a questão da guerra.]
Presidente
Lula participa de sessão de trabalho do G7 com países convidados em que
também esteve o presidente ucraniano Volodymyr ZelenskyAFP PHOTO / Ministry of Foreign Affairs of Japan [importante destacar que a presença do presidente do Brasil nada tem a ver com o trabalho, com a importância, do G7 - desde o penúltimo ano do segundo mandato do petista,que o Brasil perdeu condições de participar ainda que como convidado das reuniões do Grupo.]
A falta de encontro entre Zelensky e Lula no Japão, após dois dias de
pedido do Ucraniano para ter uma reunião com o brasileiro às margens do
G7, pode dificultar o projeto de Lula de se colocar como um negociador
[NEGOCIADOR no sentido de participar de NEGOCIAÇÕES e não de NEGOCIATAS -Zelensky
mesmo não sendo um estadista de primeira linha, é bastante esperto para
evitar encontros com a pretexto de NEGOCIAÇÃO com pessoas que entendem
muito de negociatas!!! .]para a guerra na Ucrânia.Embora defenda o diálogo “com todos”, a
alegada falta de incompatibilidade de agenda reforça posicionamentos que
fizeram a comunidade internacional, incluindo os governos dos EUA e a
União Europeia, a enxergarem Lula como mais alinhado à Rússia no
conflito.
Durante o encontro, o Brasil chegou a dar sinal verde para um encontro
com Zelensky, mas apenas neste domingo, último dia da cúpula. Zelensky,
por exemplo, se encontrou com Narendra Modi, da Índia, no mesmo dia em
que pediu o encontro. Ao atrasar a resposta,o Brasil não conseguiu mais
um lugar na agenda do ucraniano e alegou"incompatibilidade de
horários" para que o encontro não acontecesse.[mais uma vez o petista apequena o Brasil. Vivia alardeando que sob Bolsonaro o Brasil era 'pária internacional' e em 140 dias de mandato, já elevou nossa Pátria a condição de liderança dos párias internacionais.]