“SE É VONTADE DO POVO BRASILEIRO, EU PROMOVEREI A ABERTURA POLÍTICA NO BRASIL. MAS CHEGARÁ UM TEMPO QUE O POVO SENTIRÁ SAUDADE DO REGIME MILITAR. POIS MUITOS DESSES QUE LIDERAM O FIM DO REGIME NÃO ESTÃO VISANDO O BEM DO POVO, MAS SIM SEUS PRÓPRIOS INTERESSES”
(Ernesto Geisel)
Jamais o ex-Presidente
Ernesto Geisel (1974 a 1979) pretendeu possuir
dons de “vidente” com a lúcida previsão
que um dia fez sobre o futuro dos
brasileiros em consequência da devolução
do
comando do país aos políticos da esquerda que haviam sido afastados pelo movimento cívico-militar de 31 de março de 1964,e que tiveram plena liberdade de “futricar” o
Regime Militar durante todo o tempo em que governou.Geisel acabou acertando em
“cheio”. Se é verdade que o Regime Militar longe esteve da “perfeição”, menos
verdade não é que os seus “sucessores”, a
partir de 1985, iniciando com José Sarney (1985 a 1990), e prosseguindo com Collor
de Mello/Itamar Franco (1990 a 1995)), Fernando Henrique Cardoso (1995 a
2003), Lula da Silva (2003 a 2010),Dilma Rousseff/Michel Temer (2010 a
2018), acabaram proporcionando uma
verdadeira tragédia na política brasileira,não só pelo completo
“congelamento” das obras públicas deixadas
pelos governos militares, de 1964 a 1985, pois
de 1985 até 2018, praticamente nada mais
fizeram, mas principalmente pela anarquia e corrupção que passaram a nortear o
país, onde entre 2003 e 2016,época comandada pelo PT, roubaram cerca de 10
trilhões de reais, sugerindo alguns, mais “ousados”, que a “roubalheira”
tucana anterior, entre 1995 e 2003,teria sido em quantia ainda mais
“salgada”, principalmente em vista da
“privataria tucana”,onde venderam a preços (subavaliados) de “banana” as
principais empresas estatais.
Mas quem hoje mais se “apavora” com a simples,e
mesmo remota, suposição de ser acionada a chamada “intervenção” (militar ou
constitucional), apesar de expressamente prevista no artigo 142 da Constituição?
E que também já constava nas constituições anteriores, de 1946,e 1967,respectivamente
nos artigos 176 e 177,e 167, parágrafo único?
Ora,não é preciso investigação muito
profunda para que se observe
desde logo que os maiores ataques “histéricos”contra qualquer suposição de
uma nova intervenção para “defender a
Pátria”, ou um dos “Poderes
Constitucionais”, no caso, o Poder Executivo, conforme previsto no citado
mandamento constitucional, partem exatamente daqueles a quem se referiu o
ex-Presidente Geisel, que lideraram o fim do Regime Militar, e que hoje se adonaram
da política, estando “consorciados” com
os novos da “esquerda”, e seus “comparsas”, do tal “Centrão”, acampados no
Congresso Nacional (Câmara e Senado), e também
na instituição judiciária que
“aparelharam”completamente,mais precisamente,o Supremo Tribunal Federal.
São “Dois Poderes”,o Legislativo, e o Judiciario, "conspirando”, ”sabotando”
e “boicotando” o “Poder Executivo”, fazendo-se mister a intervenção para
garantir um dos Poderes, o Executivo, contra os outros Dois Poderes, o
Legislativo e o Judiciário,ambos agindo em flagrante conluio criminoso.
Quais seriam os mais radicais “contras” a intervenção?
Em princípio, são os políticos da esquerda, todos os
parasitas burocratas que vivem às custas
do Estado e não valem o que produzem, os beneficiários do “aparelhamento”
esquerdista nos Três Poderes Constitucionais, e
os que querem bem viver sem trabalhar.
Resumidamente, todos os que verdadeiramente “carregam o
país nas costas”, pagando pesados tributos para sustentar a ação
predatória dos que roubam o erário, ou
nada produzem, consistentes nos empresários, empreendedores, autônomos, trabalhadores,
formais ou informais, da cidade ou do
campo, certamente não se oporiam à deposição forçada de todos esses lacaios da política e do
serviço público, nos Três Poderes, que
infelicitam e frustram o desenvolvimento sadio de um país e o pleno alcance das maiores potencialidades do seu povo.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo