Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Chocou a sociedade ordeira – viralizou nas redes – e a comunidade
policial a decisão na ação penal(5007920-40.2022.8.21.0023/RS) da
Comarca de Rio Grande. A Juíza desclassificou (não remeteu ao julgamento
do júri)a imputação de seis tentativas de homicídio contra policiais
no exercício da função para o delito de resistência e soltou o réu que
respondia preso.[sobre o caso: oportuno lembrar que recentemente uma juíza, mandou soltar outro bandido, que atirou na cabeça de uma policial,porque claramente ele “não teve intenção de matar”.]
A bandidolatria(idolatrar bandidos, tornando-os vítimas da sociedade) e a policiofobia
(demonizar a polícia, tachando-os de violentos, inimigos da sociedade)
são táticas da guerra cultural. Autor brasileiro, comunista confesso,
dizia que começaram a fazer isso nos idos de 1930, a pedido de Stalin (aqui cap. 10).
Ficou
famosa, durante o regime militar, a teoria da “panela de pressão”.
Analogia feita pelo Gen. Golbery do Couto e Silva (fundador do SNI),
segundo a qual não podiam tapar todos os buracos, era necessário deixar
algum para o ar escapar ou a panela explodiria e, por isto, combateram o
braço armado da revolução e entregaram o cultural, razão pela qual a
esquerda, seguindo a teoria gramscista, tomou de assalto imprensa e
academia. O resultado da leniência no combate ao marxismo cultural é
evidente hoje. Alguém dúvida de a ex-imprensa e as Universidades (com
raras exceções, que confirmam a regra) serem dominadas por tais
ideologias.
Analisemos o
fato. No dia do evento, 06 policiais, em viaturas oficiais devidamente
identificadas e com o uniforme da corporação, foram à casa do réu para
cumprir mandado de busca/apreensão e prisão, ao chegarem se
identificaram – 2 dos policiais gritavam ‘é a polícia’ – e, não
obstante, o acusado abriu fogo e desferiu inúmeros tiros contra a equipe
policial, ferindo uma agente na cabeça, com graves sequelas, pois,
ocorrido o fato em 1º de abril, até hoje não retornou ao serviço por
conta do ferimento.
Denunciado
por 6 tentativa de homicídio (1 cruenta – gera lesões - e 5 brancas –
não resultam lesões -)a Juíza, na fase de pronúncia, desclassificou o
fato para o delito de resistência, artigo 329 do Código Penal,
crime de menor potencial ofensivo punido com pena detenção, de dois
meses a dois anos, passível, inclusive, de benesses como transação penal
e suspensão condicional do processo!
A tese não é
nova no Rio Grande do Sul. O nosso Tribunal já a utilizou em situação
de perseguição com tentativas brancas, sob a desculpa de que o marginal,
quando fugindo, não conseguiria fazer mira e não possui, pois, o dolo
de acertar o policial, mas, nunca ocorrera em situações de policial
ferido e em região letal, como no caso, a cabeça.
A tese da
Magistrada se esteia na seguinte premissa: “para fins de se opor à
execução de ato legal, mediante disparos de arma de fogo, tentou impedir
que policiais civis adentrassem no imóvel. É evidente, portanto, que o
agente não efetuou os disparos com o dolo de matar os policiais, mas tão
somente de impedir a execução do cumprimento da ordem legal”.
Premissa
equivocada, pois esqueceu – ou “revogaram” na faculdade que estudou,
pelo viés do incentivo à policiofobia – que na lei penal brasileira
ainda vigora o § 2º do artigo 329 do CP, o qual determina processo e
punição obrigatória e cumulativa da resistência e do resultante da
violência, ou seja, a própria lei estabelece que, embora possuído do
dolo de resistir ao ato ilegal, isto não afasta o dolo do delito
praticado com o uso da violência contra o policial e determina punição
por ambos.
Ao
justificar a decisão usou obra de dois Promotores, mas esqueceu de ler
um pouco mais adiante, quando comentam o § 2º, omitido na decisão.
Segundo Estefan:“Se uma pessoa, com o objetivo de vingar-se de
policiais, efetuar disparos de arma de fogo contra eles durante a
execução de uma ordem de prisão, visando a atingi-los fatalmente,
responde por homicídio, consumado ou tentado; se o agente, no entanto,
agiu desse modo para evitar o cumprimento da ordem de prisão contra si
ou contra terceiro expedida, responde por resistência e homicídio,
tentado ou consumado, em concurso material, por força do § 2º” (aqui
pág 653), e Greco: “A violência [...] Importa em vias de fato, lesões
corporais, podendo até mesmo chegar à prática do delito de homicídio.
[...] haverá concurso de infrações penais entre o delito de resistência e
aquele originário da violência” (aqui págs. 695 e 698).
Não cabe
falar em dolo eventual(a denúncia diz ‘no mínimo’ dolo eventual) e,
realmente, esse o mínimo, pois é dolo direto, sem dúvida alguma. Ensina
Schlee:ao utilizar a chamada concepção volitiva, o Juiz fica tentando
adivinhar a “vontade” do réu, que é subjetiva e só ele conhece; o avanço
para a concepção cognitiva nos ensina que o dolo é um conceito jurídico
que deve ser considerado a partir da análise da conduta do indivíduo (aqui).
Analise os
fatos e a conduta: a polícia anuncia um mandado, entra na residência e o
réu, armado, efetua inúmeros disparos e fere gravemente um policial.
O
bandido queria atingir os policiais?
Se a resposta é sim, agiu com dolo e
a decisão é absurda...
Para mim, com certeza, é caso de dolo direto.
Decisão
desse naipe só serve para incentivar a policiofobia e colocar, cada dia
mais, a sociedade em risco, por gerar impunidade e desincentivar a
atuação da polícia, último guardião a proteger a sociedade ordeira do
caos da criminalidade de nosso País, um dos locais onde mais se prática
crimes, de toda a espécie, no mundo!..
“Quem atira
na polícia, atira em mim, atira em você, cidadão de bem!”Marcos
Eduardo Rauber, Promotor de Justiça do RGS, em post de suas redes
sociais.
Detidos são levados da Academia da Polícia Federal para o Presídio da Papuda.| Foto: EFE/André Coelho
Vamos atualizar os dados de prisões em Brasília. Em primeiro lugar,temos de dizer que não há registro de morte entre as pessoas que foram presas. Há muita fake news por aí sobre uma senhora de 77 anos, anônima; não dão o nome porque, se dão um nome, as pessoas podem conferir. Usaram uma foto de uma senhora que pegaram nas redes sociais. Houve, sim, muito atendimento médico, inclusive com pessoas internadas: foram 433 atendimentos de enfermaria e 33 hospitalizações.
O total de presos é de 2052,ultrapassando o máximo do governo militar, que foi no dia 12 de outubro de 1968, quando 400 policiais cercaram 800 estudantes no 30.º Congresso da UNE, em Ibiúna (SP). José Dirceu foi um dos presos; nas suas memórias, ele afirma que eram 800 presos. Então, a atualidade já superou a maior prisão em massa do governo militar. Desse total, 209 foram presos no domingo, já recolhidos, e 1.843 foram levados para a Academia Nacional de Polícia Federal, dos quais 684 foram liberados por terem mais de 60 anos, estarem doentes ou serem mães de crianças que lá estavam.
Mas vão responder em liberdade por terrorismo – o que é muito estranho, porque a lei sobre terrorismo não se aplica ao que aconteceu domingo –,associação criminosa, atentado contra a democracia, golpe de Estado, perseguição e incitação ao crime.
O ex-ministro do STF Marco Aurélio está discordando dessas prisões, já fez várias declarações nesse sentido, e argumentou que isso não contribui para a paz social, que é o objeto da Justiça.
Lula diz que pessoas de dentro do Planalto ajudaram vândalos
O presidente Lula, num café da manhã com 38 jornalistas, disse que houve muita conivência por dentro, que abriram as portas do Palácio do Planalto, pois elas não foram arrombadas, e que é preciso identificar todo mundo. Afirmou que no acampamento montado na frente do QG do Exército passavam o dia inteiro pedindo golpe. Na verdade, pediam “intervenção militar”, que é sinônimo de golpe.
E acrescentou que não decretou a Garantia da Lei e da Ordem para não entregar a um general a sua autoridade de presidente da República.
E disse aos jornalistas que “as Forças Armadas não são poder moderador como pensam que são. Elas têm um papel definido na Constituição, que é a defesa do povo e da soberania contra conflitos externos. É isso que eu quero que elas façam bem feito”.
Lula disse ainda que que vai continuar no hotel, ele, a Janja e dois cachorros, se não me engano, porque nem o Palácio do Alvorada nem a residência oficial do Torto – ele poderia optar por um ou outro – estão em condições de habitabilidade.
Prorrogação de isenção de imposto sobre gasolina será decisão política Por fim, uma notícia que interessa todo mundo que abastece o carro com gasolina. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a decisão de prorrogar a isenção de PIS/Cofins sobre a gasolina, feita pelo governo Bolsonaro e que está mantida até 28 de fevereiro(a isenção do diesel e do gás está confirmada até o fim do ano), não será dele. Não será uma decisão técnica da Fazenda, mas uma decisão política, ou seja, do presidente da República, que pelo jeito vai manter a isenção para não provocar atrito nesses momentos em que uma boa parte do país está de cabeça quente.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Após a campanha mais desonesta que já se viu na história
política deste país, o líder supremo da esquerda nacional volta a
mandar no Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva - Foto: Agência Brasil
O ex-presidente Lula está de volta à cena do crime, de acordo com a descrição feita tempos atrás pelo próprio vice da sua chapa — eis ele aí de novo, aos 77 anos de idade, eleito presidente do Brasil pela terceira vez. Foi por pouco.Mas jogo que acaba em 5 a 0, ou 1 a 0, vale o mesmo número de pontos, e o que conta é o resultado marcado no placar do TSE. Após a campanha eleitoral mais desonesta que já se viu na história política deste país, com a imposição de uma ditadura judiciária que violou todo o tipo de lei para lhe devolver a presidência, o líder supremo da esquerda nacional volta a mandar no Brasil. Com ele não vêm “os pobres”, nem um “projeto de justiça social”, e nenhuma das coisas cheias de virtude de que falam as classes intelectuais, os parasitas que lhe dão apoio e a sua própria propaganda.
Voltam a mandar os donos do Brasil do atraso — esses que querem manter os seus privilégios de 500 anos, não admitem nenhum governo capaz de atender aos interesses da maioria dos brasileiros que trabalha e exigem um “Estado” com poderes de Deus, e eternamente a seu serviço. São eles os que realmente ganharam. Conseguiram convencer a maior parte do eleitorado, segundo os números da autoridade que controla as eleições, que é uma boa ideia colocar de novo na presidência da República um cidadão condenado pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. Começa agora o pagamento da conta — e quem vai pagar, como sempre acontece, são os brasileiros que têm menos.
Lula foi levado à presidência pelo colapso geral da Constituição e das leis brasileiras ao longo do processo eleitoral — resultado de uma inédita intromissão do alto Poder Judiciário, abertamente ilegal, em cada um dos passos da eleição. O fato objetivo é que a dupla STF-TSE, com o ministro Alexandre Moraes dando as ordens e Lula no papel de beneficiário único, fez tudo o que seria preciso para um observador neutro definir a disputa como uma eleição roubada — pode não ter sido, na contagem aritmética dos votos, mas com certeza fizeram o possível para dar a impressão de que foi. Basicamente, os ministros do Supremo Tribunal Federal e seu braço eleitoral, o TSE, montaram peça por peça um mecanismo desenhado para favorecer em tudo o candidato do PT.
O primeiro passo foi a decisão de anular a lei, aprovada pelo Congresso Nacional, que permitia a prisão dos réus condenados em duas instâncias — como efeito imediato e direto dessa virada de mesa, Lula foi solto do xadrez de Curitiba onde cumpria há 20 meses a pena pelos crimes a que foi condenado na justiça.
Em seguida veio o que deverá ficar na história como a sentença mais abjeta jamais dada nos 131 anos de existência do STF,do ponto de vista da moralidade comum e pelo princípio elementar que manda a justiça separar o certo do errado. Os ministros, simplesmente, anularam as quatro ações penais que havia contra Lula, incluindo as suas condenações — e, com isso, fizeram a mágica de desmanchar a ficha suja que impedia o ex-presidente de ser candidato.
Não deram motivo nenhum para isso, não fizeram um novo julgamento em que ficasse provada a sua inocência, e nem o absolveram de coisa nenhuma — disseram apenas que o endereço do processo estava errado e, portanto, ficava tudo zerado. A partir daí, e até desfecho no dia 30 de outubro, o sistema STF-TSE passou a trabalhar sem qualquer disfarce para favorecer Lula e prejudicar o único adversário real de sua candidatura — o presidente Jair Bolsonaro.
A campanha se fez debaixo da pior censura imposta à imprensa desde o AI-5 do regime militar. A liberdade de expressão individual foi liquidada nas redes sociais
A campanha eleitoral de 2022 foi uma fraude jurídica e política como jamais se viu neste país. O STF e os advogados de Lula, pagos com os bilhões do “Fundo Eleitoral” que foi extorquido do pagador de impostos, deram a si próprios o poder de violar as leis e a Constituição Federal para “defender a democracia” — e essa defesa, desde o primeiro minuto, foi fazer tudo para impedir que Bolsonaro ganhasse a eleição. A campanha se fez debaixo da pior censura imposta à imprensa desde o AI-5 do regime militar. A liberdade de expressão individual foi liquidada nas redes sociais.
O TSE desviou para Lula, com desculpas de quinta categoria, tempo do horário eleitoral que pertencia legalmente a Bolsonaro. Houve trapaça direta, também — cerca 1.300 horas de mensagens devidas ao presidente em rádios do Nordeste simplesmente não foram levadas ao ar durante a campanha.
O TSE não fez nada:a única providência que tomou foi ameaçar com processo criminal quem fez a queixa e demitir o funcionário que encaminhou a denúncia aos seus superiores. Inventaram, num momento especial de demência, multas de 150.000 por hora a quem não obedecesse aos decretos do sistema.
O ex-ministro Marco Aurélio, até outro dia decano do STF, não teve permissão para dizer que Lula não foi absolvido de nada pela justiça brasileira;o homem é um jurista, mas não pode falar de uma questão puramente jurídica. Em outro momento extraordinário, Moraes proibiu que fossem mostrados vídeos em que ele próprio, Moraes, dizia que o PT fez um governo de ladrões — nos tempos em que não era o protetor de Lula, nem seu servidor.
Proibiram uma foto em que Lula aparece com o boné usado por uma facção criminosa no Rio de Janeiro; na hora ele achou que era uma grande ideia, mas no fim os seus advogados decidiram que a coisa estava pegando mal e mandaram o TSE tirar. Uma ministra, para coroar este desfile de aberrações, anunciou em público que estava, muito a contragosto, violando a lei, mas só fazia isso de forma“excepcional” — porque tinham de impedir a reeleição de Bolsonaro e, com isso, salvar a “democracia”.Nunca se viu nada de parecido em nenhum país sério do mundo.
Mas é aí que está, justamente:o consórcio STF-TSE transformou o Brasil, do ponto de vista legal, numa ditadura de republiqueta bananeira em que eleição só é ganha por quem manda. Volta a vigorar, agora, o Brasil da senzala, com os donos do “Estado” no papel de senhores de engenho e com a população escalada de novo para trabalhar, pagar imposto e sustentar a casa-grande. Sabe-se, desde sempre, quem é essa gente. São as múltiplas modalidades de parasitas do Tesouro Nacional — dos que estão diretamente instalados dentro da máquina estatal até os que se servem dela para ganhar a vida sem risco, sem competição e sem trabalho. São as empreiteiras de obras públicas, que governaram o país nos quase 14 anos de Lula-Dilma e agora voltam ao Palácio do Planalto — a turma do “amigo do amigo do meu pai” e você sabe muito bem quem mais.
São os eternos donos das estatais, que passaram esses últimos quatro anos longe delas — um desastre que jamais tinham experimentado antes. Foi um período em que as estatais deram lucro; o que poderia haver de pior para quem ganha bilhões com os seus prejuízos, como foi regra na era PT? São, obviamente, os ladrões do erário público — esses mesmos que confessaram livremente os seus crimes na Operação Lava Jato, devolveram fortunas em dinheiro roubado e fizeram do governo Lula, com base em provas materiais, o mais corrupto da história do Brasil. São os advogados criminalistas que defendem corruptos e o crime organizado. É a mídia, que voltará a receber verbas bilionárias em publicidade oficial pagas com dinheiro dos impostos; só a Globo, nos governos do PT, levou R$ 7 bilhões em valores corrigidos.
A vitória da associação Lula-STF é a vitória do Brasil da licença-prêmio, dos aumentos automáticos para o funcionalismo público e dos “penduricalhos” que fazem as castas mais elevadas do judiciário terem salários mensais de R$ 100.000 ou mais, sempre com uma explicação legal para isso. Ganham, com Lula, os 12 milhões de funcionários públicos de todos os níveis — é uma população inteira de eleitores, e a maioria vota no PT, por questões elementares de interesse pessoal. (No governo de Bolsonaro o número de servidores federais foi o menor desde 2011; alguma surpresa que Lula tenha aí um dos seus principais reservatórios de voto?) Ganham o “imposto sindical” e os proprietários de sindicatos, que enriquecem metendo esse dinheiro no próprio bolso. Ganha o “consórcio do Nordeste”, um bloco de governadores formalmente acusado de agir como organização criminosa durante a covid.
Ganham os vendedores de navios-sonda para a Petrobras, que não extraíram uma gota de petróleo — mas embolsaram bilhões de reais até, convenientemente, suas empresas irem à falência. Ganham os artistas, ou quem se apresenta como tal,que em vez de público têm verbas do Estado, por força da infame “Lei Rouanet”.Ganha, em suma, o Brasil do antitrabalho —as classes que não admitem o mérito, o esforço e o talento individuais como a base da prosperidade pessoal, do crescimento econômico e da igualdade social. Em vez disso querem “políticas públicas” que sustentem o seu conforto e, como sempre, deixem a pobrada exatamente como está, com umas esmolas e a ficção de que “o governo” morre de preocupação com eles.
Na vida real, os 14 anos de governo petista deixaram o país com a maior recessão de sua história, inflação à beira do descontrole
Não há, a partir de agora, grandes notícias a esperar na economia. Lula, pelo que ele próprio vem dizendo aos gritos e há meses, é contra tudo o que foi posto em prática por este governo e deu certo — a começar pelo surgimento de estruturas produtivas que abriram a possibilidade de uma economia menos dependente do Estado. Quer mais estatal, mais ministério e mais funcionário público. Acha que desrespeitar o teto legal de gastos do governo é fazer “política social”. Acha que combater a inflação é coisa “de rico”; para ele, pobre precisa de aumento salarial e dinheiro no bolso, mesmo que esse dinheiro não valha nada. Acha que a Argentina é um modelo de administração econômica; só não está dando certo por culpa do capitalismo. Acha que os invasores de terra do MST devem fazer parte do governo — e por aí vai a procissão. Seu passado, em matéria de economia, é um pesadelo em formação. Ele passa o tempo todo dizendo que o Brasil vivia feliz, ninguém era pobre e todo mundo viajava de avião; na vida real, os 14 anos de governo petista deixaram o país com a maior recessão de sua história, inflação à beira do descontrole, taxas inéditas de desemprego, estatais à beira da bancarrota e a falência múltipla dos serviços prestados à população. Também não se pode contar com qualquer melhora no combate ao crime.
As taxas de criminalidade ao fim dos governos petistas foram as piores da história; desde que saíram, todos os índices só tiveram melhoras. Qual a surpresa? Lula é contra a polícia; disse, para efeitos práticos, que os policiais não são seres humanos. Tirou foto com o tal boné de bandido numa favela governada pelo crime no Rio de Janeiro. Diz que é um absurdo prender “meninos” que roubam um mero celular — e mais uma porção de coisas do mesmo tipo.
Pode-se contar com o pior, também, em matéria de transferência de dinheiro público brasileiro para a “América Latina”. Lula diz, o tempo todo, que os seus grandes modelos de sociedade são Cuba, Venezuela e Nicarágua.Proibiu, via TSE, que se dissesse que ele vive um caso de amor político com essas ditaduras, porque achou que isso não ficava bem na reta final da eleição, mas só provou a sua hipocrisia; é a favor, sim, e quis esconder que era até ser eleito.A partir de janeiro de 2023, esses três, mais Argentina, Chile, Colômbia e Bolívia, terão acesso de novo aos cofres do BNDES, à diretoria da Petrobras e aos US$ 400 bilhões que o Brasil mantém nas suas reservas internacionais.Por que não? Lula, o PT e o seu entorno acham que é bom juntar-se a países que são notórios perdedores; imaginam que vão ficar mais fortes, quando estão apenas somando os problemas dos outros a todos aqueles que o Brasil já tem.
Muito se falou, entre um turno e outro, no crescimento da direita e do “bolsonarismo” dentro do Congresso. As almas mais otimistas têm imaginado até que a nova composição da Câmara, e principalmente do Senado, poderia servir de freio para os desastres anunciados por Lula, pelo PT e pelo que passa por sua “equipe econômica”, sem contar o MST e outros componentes tóxicos.
No Senado, em especial, os candidatos de Bolsonaro ficaram com a maioria das vagas em disputa nesta eleição — e isso poderia, quem sabe, abrir uma perspectiva de oposição à ditadura do STF, cujos ministros dependem dos senadores para continuar sentados nas suas cadeiras e nas suas canetas. Impossível não é.
Mas também não parece provável, levando-se em conta o que mostra a experiência — deputado e senador brasileiro só fazem oposição de verdade a governo morto, como aconteceu com Dilma Rousseff. O Congresso não manda nada hoje; com Lula na presidência, promete mandar menos ainda. Obedece de olhos fechados, hoje, tudo o que o STF manda;no seu momento mais infame, concordou com a prisão ilegal de um deputado federal, por ordem e vontade de Alexandre Moraes, um caso sem precedentes na história da República. Por que iria enfrentar o STF com Lula, se não enfrenta nem com Bolsonaro?
O STF está com a vida ganha; não deve ser mais o que é hoje, quando manda em tudo, mas a lagosta fica garantida
Se o presidente tivesse ganhado, a história poderia ser diferente — seus senadores assumiriam com o dobro da força política,e os ministros poderiam se ver diante de um perigo real. Com Lula no governo, porém, o STF está com a vida ganha; não deve ser mais o que é hoje, quando manda em tudo, mas a lagosta fica garantida. O fato é que o grande objetivo do STF foi alcançado — tiraram Bolsonaro do Palácio do Planalto, depois de quatro anos inteiros de sabotagem e de oposição declarada a seu governo.
Agora os ministros vão trocar o passo; em vez de dar ordens ao presidente, estarão a seu serviço. Foi assim durante toda a caminhada que levou Lula de novo à presidência. Por que ficariam contra, agora que ele ganhou? O Congresso, hoje, pode decidir o que quiser — é o STF quem diz se a decisão vale ou não vale. Vai continuar dizendo — só que, daqui para a frente, os ministros vão querer o que Lula quiser, e só vai valer aquilo que ele decidir que vale.
Lula tem desde já uma explicação pronta para todo e qualquer fracasso do seu governo — será culpa da “herança maldita” de Bolsonaro, assim como já foi com a “herança maldita” que recebeu de seu atual admirador Fernando Henrique Cardoso, como disse na época. É exatamente o contrário, num caso e no outro. Agora, em especial, ele vai receber uma casa em excelente situação — infinitamente melhor que as ruínas que sua sucessora Dilma deixou ao ser deposta da Presidência pelo Congresso Nacional. Mas e daí? Ele estará de volta ao que seu vice definiu como o local do crime. Pode começar tudo de novo.
Vamos aos
11 princípios do ministro da propaganda nazista Joseph Goebbelse as
semelhanças doutrinárias com a atuação do Consórcio que se reuniu em
torno do projeto Lula:
1.- Princípio da simplificação e do inimigo único. "Simplifique e não diversifique". Escolha apenas UM inimigo por vez. Ignore qualquer tendência social democrata, liberal e outros que possam surgir como lideranças conservadoras de matiz acadêmica. Concentre-se em um (Bolsonaro) até acabar com ele.
2.-Princípio do contágio "Divulgue a capacidade de contágio que este inimigo tem". Crie uma memoria coletiva afim de "mostrar como o presente e o futuro estão sendo contaminados por este inimigo".
3.-Princípio da Transposição
"Transladar
todos os males sociais a este inimigo". Doenças, violência, queimadas,
crises econômicas internacionais... O segredo é cravar: "É culpa do
Bolsonaro".
4.-Princípio da Exageração e desfiguração
"Exagerar
as más noticias até desfigurá-las transformando um delito em mil delitos
criando assim um clima de profunda insegurança e temor". “Falando
palavrões, estaremos isolados no mundo?”, ou, "se ele mente, será que o
preço do combustível e dos alimentos será mantido?".
5.-Princípio da Vulgarização
Transforma
tudo numa coisa torpe e de má índole. As ações do Bolsonaro parecerem
vulgares, ordinárias, sem profundidade, sem respeitabilidade...
6.-Princípio da Orquestração
Fazer
ressonar os boatos até se transformarem em notícias sendo estas
replicadas pela “imprensa oficial’.Como 50 apartamentos comprados com
dinheiro vivo. Canibal. Aumento de salário abaixo da inflação, etc...
7.-Princípio da Renovação
Sempre há
que bombardear com novas notícias (sobre Bolsonaro) para que o receptor
não tenha tempo de pensar, pois está sufocado por elas.
8.-Princípio do Verossímil
Discutir a
informação com diversas interpretações de "especialistas", mas todas contra Bolsonaro. O objetivo deste debate é fazer o receptor perder a
noção da realidade e ficar em dúvida acerca das próximas informações que
partirem do "inimigo".
9.-Princípio do Silêncio.
Ocultar
toda a informação que não seja conveniente.Abafar qualquer entrega do governo Bolsonaro. Ocultar dados econômicos e, quando impossível de
fazer, incluir um "mas" na notícia, recorrendo ao princípio número 4,
que "desfigura" a informação trazendo insegurança.
10.-Princípio da Transferência
Potencializar
um fato presente com um fato passado. Sempre que se noticia um fato se
acresce com um fato que tenha acontecido antes. "Todos os casos de ação
policial que termina em morte, ligamos ao Regime Militar e transferimos a
responsabilidade ao Bolsonaro".
11.-Princípio de Unanimidade
Busca
convergência em assuntos de interesse geral apoderando-se do sentimento
produzido por estes e colocá-los contra o Bolsonaro. "Os ambientalistas
apontam que...", ou, "a "comunidade científica" indica que Bolsonaro... [todos esses principios foram usados contra Bolsonaro.]
Dárcio Bracarense - Reproduzido da página do autor no Facebook
O conteúdo do Inquérito 4.781 até hoje é um mistério —
acusações genéricas são ventiladas na mídia, o que não ocorria nem mesmo
nos anos de chumbo do regime militar
Foto: Shutterstock
Às 6h02 da manhã de 27 de maio de 2020, a
campainha do condomínio tocou, avisando que a polícia queria entrar na
casa de alguém que nunca havia sido acusado de nenhum crime.
Ato
contínuo, uma viatura da Polícia Federal estacionou, despejando seis
homens armados. Um deles carregava um mandado em mãos.
Outro reconheceu o
alvo da operação. Aproveitou para dizer que era fã de seus vídeos.
Tratava-se do youtuber católico Bernardo Pires Küster.
A operação terminou por levar um notebook,um iPad que Bernardo
deixava para crianças da família e seu celular. Os policiais ainda
permitiram que Küster anotasse alguns números de telefone de advogados
antes de ter o material levado para Brasília.
Outros não tiveram a mesma “sorte” de Bernardo. Os investigados
(talvez devamos chamá-los de “vítimas”) pelo inquérito variaram no
relato de acordarem com policiais revirando seus quartos ou até mesmo
com armas apontadas para esposas grávidas. O único a conseguir gravar um
trecho da ação foi o humorista Rey Bianchi, enquanto sua esposa se
desesperava de choro.
Bernardo, como é conhecido, não fazia ideia do porquê estava sendo
tratado como um criminoso perigosíssimo — ele, acostumado a andar
cercado pelo povo. Tudo o que pôde saber é que estava sendo acusado em
um tal Inquérito 4.781, no Supremo Tribunal Federal. Um crime federal.
Aquilo que, em filmes norte-americanos, faz com que a polícia local seja
afastada e entrem “os feds” em cena. Ameaças grandes, como terrorismo
ou ataques alienígenas.
Até hoje nenhum dos investigados sabe qual seria o suposto “crime” em
questão. Algo tão grandioso que permitiu uma operação policial no auge
da pandemia — quando operações contra traficantes com armamento capaz de
abater helicópteros nas favelas do Rio foram proibidas por decisão de
Edson Fachin, ministro do STF. Já contra youtubers, humoristas,
jornalistas e ativistas, sem que se saiba até hoje por qual crime, tudo
foi realizado.
Novas buscas e apreensões ocorreram no dia 16 de junho, e ainda
outras viriam contra ativistas e empresários. O Brasil, que tinha se
acostumado a ver prisões de políticos durante a Operação Lava Jato,agora via a mesma mecânica voltar-se contra pessoas acusadas de serem
“bolsonaristas”.
O que aparentemente é tão grave quanto movimentar
bilhões para financiamento próprio e de ditaduras.
Algumas vezes, os
investigados eram chamados de “golpistas” — quase sempre acusando alguma
expressão de indignação privada, como “tem de limpar este Congresso” e
outras verbalizadas por cerca de 102% das pessoas que leem notícias.
Acordar todo dia antes das 6 da manhã Bernardo Küster, por meses, não conseguiu mais dormir até as 6 da manhã, sempre imaginando que a Polícia Federal voltaria à sua casa. Como voltou à casa de Allan dos Santos, sempre tratado como “blogueiro bolsonarista acusado de espalhar fake news”, mesmo que nem sequer um blog possuísse. Após se mudar para os Estados Unidos, Allan passou a ser tratado sempre como “foragido” — epíteto que não é reservado a um Edward Snowden, por exemplo. [felizmente, o epíteto é aplicado só por "jornalistas" da mídia militante do Brasil - "jornalistas" entre aspas, pela dificuldade de se aceitar que jornalistas, dignos do nome e da profissão, possam ser favoráveis à censura - postura dos que4 formam a mídia militante.]
O conteúdo do Inquérito 4.781 até hoje é um mistério — acusações
genéricas são ventiladas na mídia, o que não ocorria nem mesmo nos anos
de chumbo do regime militar. Chamado de “inquérito das fake news”, foi também apelidado de “inquérito do fim do mundo” pelo ex-ministro do Supremo Marco Aurélio Mello, título que rendeu um dos livros jurídicos mais lidos do país.
A ele se somaram o “inquérito dos atos antidemocráticos” e o “inquérito
das milícias digitais”. Todos parecem trocar informações entre si. A
Procuradoria-Geral da República exigiu o arquivamento de todos, mas o
pedido foi solenemente ignorado.
Além disso, veio da CPMI das Fake News, que fez a esquerda passar
tanta vergonha que foi arquivada sem nem apresentar um relatório. Já a
CPI da Covid, reconhecida pela população como“CPI do Circo”,
pediu quebras de sigilo bancário, telefônico e telemático de jornais
que criticavam os políticos que a geriam, de maneira flagrantemente
ilegal. Afinal, uma CPI só pode investigar o objeto ao qual se propõe(no caso, a falta de respiradores em Amazonas), e não a mídia, a cor do
céu ou o final de Caverna do Dragão.
Os dados foram compartilhados com
os inquéritos do STF. Os senadores nem se deram ao trabalho de ouvir os
investigados: foi como um delegado pedindo quebra de sigilo de alguém
por ouvir dizer, sem nenhuma prova, nem mesmo indício.
A pena pelo abuso
de autoridade chega a mais de quatro anos de cadeia. A devassa foi tão
violenta que os senadores pediram todas as mensagens privadas em todas
as redes sociais, cópia integral do iCloud, fotos dos contatos, todas as
geolocalizações, histórico de buscas no Google e dados de saúde.
Denúncia baseada em crime não existente O crime que gerou tudo isso? Bem, não há crime de “fake news” no ordenamento jurídico brasileiro. Ainda que houvesse, não se conhece nenhum inquérito secreto para investigar, digamos, desvio de dinheiro público com essas características: a Lava Jato realizava tudo às claras. Nada justifica o tamanho da força estatal contra pessoas acusadas de minudências — embora sejam sempre tratadas como “acusadas” ou “investigadas” em manchetes jornalísticas, criando sentimentos negativos nos leitores de antemão, como se fossem esquartejadores.
O termo “fake news” foi colocado em circulação
pela mídia norte-americana como uma desculpa para o fracasso das
pesquisas eleitorais, que afiançavam uma vitória fácil de Hillary
Clinton
Até hoje, simplesmente nenhuma das ditas “fake news” foi apresentada. Fica-se apenas com um clima de suspeita no ar: “pessoas que divulgam fake news”
são tratadas como se fossem mentirosas compulsivas. O clima, na
verdade, é perfeito para a tirania, que sempre abusou da desconfiança
mútua para se livrar de quem discordasse de seus métodos — e nunca se
preocupava em mostrar que alguma das denúncias fosse verdadeiramente
falsa. Bastou popularizar o termo “fake news” após a eleição de
Donald Trump para que a lógica se invertesse: hoje, muitos preferem
ficar do lado da censura, mesmo sem apontar qual seria a dita notícia
falsa — ou “desinformação”.
(...)
O escritor e linguista judeu Victor Klemperer escreveu, durante o
nazismo, como a ascensão do Terceiro Reich se deveu muito a uma mudança
anterior de vocabulário. Em LTI – Lingua Tertii Imperii,
publicado em 1947, Klemperer mostra como toda terminologia oficial da
língua alemã havia adquirido tons militares — até com condecorações
militares para esportistas. Hoje, basta acusar quem você quer perseguir
com a mesma terminologia: milícias, ataques, desinformação, alvo,
operação, ordem. Com nenhuma mudança na lei, e com termos cirúrgicos
repetidos goebbelsianamente por jornalistas (até com variações como
“milicianos digitais”), a censura passa a ser aplaudida. Tudo teve
método.
O último surto de violência do STF-TSE foi rasgar da
forma mais primitiva que se possa imaginar a Constituição: censuraram,
sem o mínimo apoio em qualquer tipo de lei, o diário Gazeta do Povo
O Brasil caminha para o segundo turno das
eleições, aquele que vai decidir quem será o presidente do país nos
próximos quatro anos,sob o controle de uma ditadura.
É algo inédito na
história nacional — uma ditadura exercida não por um ditador com o apoio
do Exército, mas pelo Supremo Tribunal Federal, o TSE, sua principal
ferramenta nesta eleição,e os fungos que se espalham à sua volta nos
palácios de paxá onde se hospedam os “tribunais superiores”de Brasília.
O jornal Gazeta do Povo também foi vítima da censura do TSE | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução
O fato de não ter existido uma coisa dessas até agora, naturalmente,
não muda em nada sua essência de tumor maligno; é ditadura nova, mas
destrói a democracia como qualquer ditadura velha.
STF e TSE fazem hoje o
que bem entendem com o cidadão brasileiro, sem controle de ninguém — e
isso inclui acima de tudo, neste momento, colocar Lula de novo na
presidência da República. Está valendo qualquer coisa, aí.
Os atuais
proprietários da cúpula do Poder Judiciário decidiram que Lula tem de
ser declarado vencedor da eleição do dia 30 de outubro, de qualquer
jeito.
É a única conclusão que aceitam para as atividades de militância
política que têm exercido nos últimos anos. Os ministros e as forças que
giram em volta deles, na verdade, vêm dando o seu golpe de estado desde
2018 —quando decidiram não aceitar a vitória de Jair Bolsonaro nas
eleições presidenciais e passaram a destruir as leis para expulsar o seu
inimigo da política brasileira. Chegaram, agora, ao momento decisivo do
seu projeto.
O último surto de violência da ditadura STF-TSE foi rasgar da forma
mais primitiva que se possa imaginar a Constituição Federal do Brasil:
censuraram, sem a mínima tentativa de disfarçar o que estavam fazendo, e
sem o mínimo apoio em qualquer tipo de lei, o diário Gazeta do Povo,
que circula há mais de 100 anos e comete o crime, hoje, de ser um
veículo independente, afastado da esquerda, do “consórcio nacional de
veículos” e dos seus sonhos de impor ao Brasil a imprensa de um jornal
só. A Gazeta publicou no Twitter, como haviam feito outras
postagens, notícias sobre a expulsão da rede CNN da Nicarágua, e
registrou as maciças ações de repressão feitas pela ditadura local
contra a religião e os religiosos.Lula não gostou: vive há anos uma
paixão tórrida com o ditador Daniel Ortega, e ficou com medo de que a
tirania do companheiro pudesse lhe tirar algum voto no segundo turno,
este mesmo que ele diz que já ganhou.
Não gostou e correu ao TSE para
pedir censura contra a Gazeta do Povo— alguém poderia achar
que ele, sendo um admirador tão declarado do ditador, seja também um
admirador dos atos da sua ditadura.
Foi atendido na hora, é claro, como
em tudo o que exige dos ministros do alto judiciário. Tem sido assim
desde o primeiro dia da campanha eleitoral; Lula manda, o TSE obedece.
Vai ser assim até o último. Isso é democracia ou é ditadura?
Uma coisa é certa: depois que começa um processo de destruição das liberdades, as tiranias nunca devolvem o que tiraram
É da essência das ditaduras fazer coisas exatamente como essa; ao
mesmo tempo em que agridem grosseiramente as leis, colocam de pé, peça
por peça, um absurdo em estado puro: proibiram a Gazeta do Povo
de divulgar fatos absolutamente públicos, no mundo inteiro, e já
apresentados em toda a mídia mundial.
Como transformar em coisa secreta
algo que milhões de pessoas já estão sabendo? É como Dilma com a sua
pasta de dente — depois que saiu do tubo, não há como pôr de novo para
dentro.
Nada mais natural, nesta mesma falsificação desesperada das
realidades, do que o delírio judicial de negar o encanto mútuo
Lula-Ortega.
O ministro que obedeceu à ordem de Lula, neste caso da
Nicarágua, sustentou que a publicação das informações e opiniões
censuradas podia dar a impressão — imaginem só, “dar a impressão” — que
Lula apoiaria o ditador; isso seria “inverídico”.Como assim —
“inverídico”?
Há vídeos gravados com os elogios de Lula a Ortega.
O PT
soltou, até mesmo, uma nota oficial de apoio ao tirano e à sua tirania.O
que mais o TSE e os seus ministros querem?
O fato é que Lula dá as
ordens, com uma arrogância que o regime militar nunca chegou a ter, e o
TSE obedece — o resto é pura invenção.
É preciso um esforço sobrenatural para se ter confiança na limpeza de
uma eleição feita desse jeito — e, de qualquer modo, como se podem
esperar eleições democráticas numa ditadura?
O STF, a esquerda e o vasto
consórcio que vai da mídia aos empreiteiros de obras e aos banqueiros
socialistas montaram um embuste para retomar o poder que haviam perdido.
Começaram, desde a eleição de 2018, a dizer que Bolsonaro iria
“destruir a democracia”;para salvar o Brasil deste horror, então,os
ministros do STF passaram a violar de forma sistemática as leis, para
perseguir o governo e seus adeptos, e a dar cada vez mais poderes a si
próprios. Disso resultou a ditadura que temos hoje aí. Ainda não tem
tudo aquilo que uma ditadura precisa, como nas Nicaráguas e Cubas que as
supremas cortes colocaram sob sua proteção por determinação de Lula.
Mas uma coisa é certa: depois que começa um processo de destruição das
liberdades, as tiranias nunca devolvem o que tiraram — ao contrário, vão
tirando cada vez mais.
Lula, mesmo sem ter o seu precioso “controle
social sobre os meios de comunicação”,já pratica a censura agora;
proíbe notícias sobre a Nicarágua e é obedecido no ato.
E depois que for
presidente — por acaso vai de parar de censurar?
Vai ouvir
democraticamente as críticas e as informações que o desagradam?
E os
seus parceiros dos tribunais superiores?
Eles violam a lei e a
Constituição agora. Vão parar de fazer isso depois do dia 30 de outubro?
Todos aí — Lula, STF e quem mais está do seu lado — se convenceram, da
maneira mais conveniente para eles todos, que para salvar a democracia é
preciso destruir a democracia todos os dias.
É uma fraude, mas está
dando certo — parar por que, então?
A ditadura pode não estar completa, mas já tem o seu currículo de obras.Fazem censura, como no caso da Gazeta do Povo. Pressionam, exatamente pelos mesmos motivos, o programa OsPingos nos Is,
da Rádio Jovem Pan.
Mandam a polícia às 6 horas da manhã invadir
residências e escritórios de cidadãos cujo delito foi conversar entre si
num grupo particular de WhatsApp.
“Desmonetizam” quem apoia o governo
nas redes sociais, ou fala mal do complexo Lula-PT. Prendem pessoas que
não têm ninguém a quem recorrer — só ao próprio STF, o que transforma os
seus direitos numa piada.
Bloqueiam contas no banco para punir gente de
“direita” — ser de “direita” passou, na prática do STF, a configurar
infração penal.
Prendeu durante nove meses um deputado federal em pleno
exercício do mandato — por delito de opinião, o que é proibido de forma
absoluta na lei, sem que ele tivesse cometido crime inafiançável e sem
que fosse preso em flagrante na prática deste crime.
Foi um triplo zero
em matéria de legalidade. A ditadura do judiciário, a propósito, ignora
até hoje o perdão legal que o deputado recebeu do presidente da
República — proibiu a sua candidatura nessas eleições, é claro, e o
impede de exercer os seus direitos de cidadão. Por que não poderia
acontecer de novo, no minuto que Alexandre Moraes ou outro resolva?
Ele
tem a polícia debaixo das suas ordens diretas; num país em que as forças
armadas têm armas, mas não têm autoridade para fazer nada, é mais do
que suficiente para qualquer violência.
No Brasil fica na cadeia quem os ministros STF querem, e por quanto tempo quiserem
Fala-se muito, desde o dia da eleição, em crescimento do número de
adeptos do presidente Bolsonaro no Senado — e a ”nova situação” que isso
poderia trazer para o STF.
Mas o que vale na vida real o mandato de um
senador, ou de qualquer parlamentar eleito pela população brasileira?
Não vale nada.
Alexandre Moraes, ou algum barroso, fachin, etc. que anda
por aí pode mandar a Polícia Federal prender qualquer senador, e na
hora que lhe der na telha. A PF vai obedecer — hoje ela não cumpre mais
as leis do país, cumpre apenas as ordens de Moraes, como numa capatazia
de senzala.
O presidente do Senado vai perguntar se o Supremo quer mais
alguma coisa; querendo é só pedir, Excelência.
O infeliz do senador pode
ficar trancado numa cela por quanto tempo o STF quiser — até o resto da
vida, em tese, pois a vítima não poderá recorrer à justiça para fazer
valer seus direitos.
Só pode recorrer a quem ordenou a sua prisão.
Que
tal? É verdade que prisão de senador é coisa que não aconteceu até hoje.
Não aconteceu porque não foi preciso.
O Senado,o único poder da
República que pode tomar medidas para deter o STF, vive de quatro diante
dos ministros, que julgam as causas dos escritórios de advocacia
ligados aos senadores, sem falar dos enroscos de muitos deles com o
Código Penal. Esperar o que disso aí?
Nem um abaixo-assinado com 3
milhões de assinaturas pedindo o julgamento de ministros do STFpor
violação das leis foi aceito pelo presidente do Senado: o que mais seria
preciso, para mostrar a vontade da população nesse caso?
Quem decide se
os pedidos são examinados ou não é o presidente do Senado, e o cidadão
que está atualmente nesta cadeira é possivelmente o senador mais
obediente do mundo;
trata os membros do STF não como pares de um outro
poder, mas como senhores a quem deve vassalagem.
O centro da infecção está intacto, e, como em geral acontece nestes
casos, a infecção se espalha pelo organismo todo; é difícil haver
ditadura de um lado e democracia de outro.
O ex-presidente de um partido
político de direita, para acrescentar um último exemplo, está preso, em
prisão domiciliar.
Não existe a mais remota indicação de que possa sair
de lá um dia, porque Moraes não quer que ele saia, os outros ministros
vão atrás, e acabou a conversa.
Em democracia de verdade cadeia é só
para quem está condenado legalmente ou aguardando o julgamento, que tem
de ser feito dentro de prazos fixados em lei; no Brasil fica na cadeia
quem os ministros STF querem, e por quanto tempo quiserem. Dizem que
“não é assim”. Mentira; é exatamente assim.
Também dizem que estão
salvando a democracia com censura à imprensa, polícia na casa das
pessoas às 6 da manhã e a autoridade eleitoral posta a serviço de um dos
candidatos.
É golpe, apenas isso — um golpe que está a caminho de sua
conclusão.
O apelo aos eleitores para que votem “útil” é bem conhecido na política
brasileira, seu nascimento remonta ao início dos anos 80 do século
passado, quando o regime militar acabou com o bipartidarismo que ele
próprio havia implantado no Ato Institucional número 2, de 1965.
Revogada a bipolaridade restrita a Arena e MDB, surgiram o PDS, sucessor
da Arena, o PMDB, continuidade do MDB, o PTB de Ivete Vargas, o PDT de
Leonel Brizola e o PT de Luiz Inácio Lula da Silva.
Com a nova pluralidade partidária, o governo João Figueiredo implantou o
voto vinculado. As eleições municipais haviam sido adiadas de 1980 para
1982. Nestas, portanto, o eleitor seria obrigado a votar em candidatos
do mesmo partido de vereador a governador, passando por prefeito(onde
houvesse eleição direta), deputado estadual, federal e senador.
O objetivo do regime em dificuldades políticas: melhorar o desempenho do
PDS nas eleições de governador, pois o oficialismo poderia vencer mesmo
onde não tivesse a maioria absoluta, desde que chegasse na frente, pois
até então a eleição para cargo majoritário era em um turno só.
O PT foi um ferrenho defensor de introduzir na Constituição de 1988 os
dois turnos para presidente, governador e prefeito, pois vinha desde
1982 sendo vítima do então batizado “voto útil”.
Lula foi alvo desse discurso quando se candidatou a governador de São
Paulo em 1982, perdendo para Franco Montoro (PMDB). Depois, Eduardo
Suplicy sofreu com o argumento quando tentou a prefeitura da capital em
1985 e o governo estadual em 1986.
Nos três momentos, o apelo pela “utilidade” do voto decorria de os
grupos identificados com o combate ao regime militar enfrentarem nas
urnas paulistanas e paulistas candidatos da direita. Reinaldo de Barros
em 82, Jânio Quadros em 85 e Paulo Maluf em 86.
O PT chegou à Constituinte em 1987 escaldado e trabalhou duro pelo seu
espaço político. O argumento era razoável. “Cada um lança seu candidato
no primeiro turno, e as alianças mais amplas acontecem no segundo.” E o
partido viu a tese dos dois turnos sair vitoriosa, abrindo caminho aos
candidatos majoritários do PT nas eleições subsequentes.
O apelo maciço do PT ao voto útil neste primeiro turno da eleição
presidencial provoca uma dúvida: por que desacreditar da possibilidade
de alianças mais amplas num eventual segundo turno?
A hipótese rósea é o PT e Lula não desejarem dar sopa para o azar e não
quererem dar a Jair Bolsonaro mais quatro semanas, e no mano a mano,
para tentar fazer o antipetismo voltar a superar o antibolsonarismo.
A outra hipótese é o PT desejar ser retornado ao poder por uma onda de
votos úteis sem precisar firmar compromissos programáticos e em torno de
espaços políticos com outros grupos, além dos escassos acordos já
firmados.
A hipótese mais realista é uma combinação das duas.
De qualquer modo, seria pouco inteligente o PT não fazer o que está
fazendo, pois um segundo turno contra Bolsonaro reabrirá a disputa
eleitoral em outro patamar, com os dois oponentes em mais paridade.[não haverá segundo turno e, se houver,o "capitão do povo" tritura o descondenado petista, que além da derrota voltará para a cadeia - cadeia mesmo, não 'resort'.]
Verdade que as projeções de segundo turno apontam vantagem, até algo
confortável, para Lula. Mas em 2018 as projeções de segundo turno antes
do primeiro estavam bem equilibradas, aí o candidato do PSL conseguiu um
arranque na reta final do primeiro turno que lhe permitiu abrir grande
diferença na largada do segundo.
Depois essa diferença foi caindo, mas a distância final acabou sendo boa, de uns dez pontos percentuais.
Que preguiça! Já abrir a semana tendo que lidar com a choradeira forçada da esquerda radical nas redes sociais é de lascar. Mas, como são os ossos do meu ofício, lá vamos nós explicar uma vez mais a tática dessa gente previsível.
Miriam Leitão, a "respeitada" jornalista, escreveu uma coluna no fim de semana apontando o que enxerga como grande equívoco da terceira via: atribuir uma equivalência entre os dois"extremos". Até aí, estamos de acordo. Mas aí vem a revelação, para a surpresa de ninguém: Miriam está dizendo que Bolsonaro é muito pior, pois não respeita a democracia,enquanto o outro lado seria "democrata".
A militante tucanopetista já saiu de sua toca comuna: tem que votar no socialista corrupto do Foro de SP para“salvar a nossa democracia".Bolsonaro, com seus ministros Paulo Guedes, Marco Pontes, Tereza Cristina, Damares Alves, Tarcisio Freitas e tantos outros,representa uma terrível ameaça à democracia brasileira.
Lula, com Dirceu e companhia, ao menos é um "democrata", apesar de bajular a ditadura cubana desde sempre.
A narrativa é patética, bizarra e não se sustenta por um segundo de reflexão.Mas a esquerda radical teve um presente e tanto:
Eduardo Bolsonaro resolveu reagir, e escreveu ter pena da cobra, numa alusão ao episódio revelado pela militante comunista de que sofreu tortura no começo do regime militar, com uma serpente colocada em sua cela.
Foi a senha para que toda a extrema esquerda bancasse a vítima, horrorizada com a insensibilidade do deputado. Até "jornalistas liberais" se uniram, pedindo a cassação de Eduardo pela mensagem. Todos enxergaram ali o pretexto para desviar o foco do que realmente importa aqui:a tentativa ridícula de"normalizar" Lula, pinta-lo como um moderado de centro, um democrata,enquanto Bolsonaro seria um fascista.
Como no clubinho ninguém solta a mão de ninguém, os pares "jornalistas" prestaram imediatamente solidariedade à colega. A militante da Folha de SP, Mariliz Pereira Jorge, que já xingou o presidente de tudo que se possa imaginar, chegou a comunicar a saída do Twitter, explicando o péssimo ambiente da rede - provavelmente diante de um espelho: "Twitter é um lugar insuportável. Cheio de gente má, que finge ser democrata. Cheio de gente que fala em saúde mental e fode com a saúde dos outros. Tem o babaca, mas tá cheio de agressivo-passivo. Acha que é dono da verdade pq defende bandeiras importantes. Desisto. Adios" Se é por falta de adeus... Já o senador Alessandro Vieira, aquele com pinta de sério, mas que usou morte de ator global octogenário vacinado para atacar o governo na CPI circense, rasgou elogios ao histórico da jornalista: "A estratégia dos Bolsonaros é clara: usar falas polêmicas para desviar a atenção da fome, da miséria e dos casos de corrupção que vêm surgindo no noticiário. A última foi um ataque grosseiro e inaceitável contra a jornalista Miriam Leitão, profissional com histórico impecável". [esse senador andou pensando em se candidatar a presidente ... caiu na real e desistiu??? Insistimos que queremos toda a esquerda maldita unida contra o capitão, assim poderemos triturá-los, politicamente, derrotando-os, como fez o Orbán na Hungria.]
Nem mesmo o ladrão conseguiu se conter. Dando muita bandeira, deixando claro a orquestra da coisa toda, o próprio Lula, um ilustre humanista, veio demonstrar repúdio aos "ataques" contra a jornalista, apenas para ter o reconhecimento do "nobre gesto"pela própria jornalista e também seu filho, o comunista que já declarou voto em Lula:
O coleguinha da GloboNews, defensor do Psol, também aproveitou para divulgar o discursinho manjado da turma: "Toda a solidariedade à Miriam Leitão, absurdamente agredida por gente que usa a liberdade só possível numa Democracia para atacar a Democracia e suas instituições. Quebra de decoro? Injúria? Acima de tudo violência gratuita, estupidez e desumanidade. #DitaduraNuncaMais"
O que seria da extrema esquerda sem essa visão estética infantil? Defensores do regime chinês fingindoque são os maiores democratas do planeta?
Jornalistas que aplaudem a censura imposta pelo STF fingindo que defendem a liberdade de expressão?
Militantes que passam pano para prefeitos e governadores que mandam prender quem sair às ruas no lockdown se colocando como a resistência contra o fascismo?
É tudo uma piada de mau gosto.
Leandro Ruschel explicou a tática deles: O coordenador da campanha de Lula afirma que seu principal adversário lidera um movimento fascista. E tem gente que acredita num governo Lula "pacificador"....
O que esse pessoal está fazendo é a desumanização do adversário para justificar medida ilegais contra eles.
Um "fascista" não deve ter direito.
Um "fascista" deve ser preso ou coisa pior.
Qualquer violência contra "fascistas" é justificada.
O que a esquerda faz é categorizar QUASE TODOS opositores como "fascistas", para justificar qualquer ato de censura e perseguição contra eles.
Em outro post, Ruschel questionou que democracia é essa que estaria ameaçada em nosso país: Afirmar que a "democracia está em risco no Brasil" é tapar o sol com a peneira.
Não existe mais democracia quando certas autoridades abusam do seu poder para perseguir críticos.
Não existe mais democracia quando uma parcela do espectro político é criminalizada.
No fundo, o que estamos vendo é certo desespero da esquerda.Nem ela acredita nas pesquisas, que já começam um trabalho de ajuste gradual. As mais recentes já dão até empate técnico entre o ladrão socialista e o atual presidente. O senador Randolfe Rodrigues, aquele com pouco voto, [além da falta de votos o senador é encrenqueiro, estridente, e sem inteligência e totalmente desacreditado - nunca teve credibilidade, mas antigamente, bem antigamente, alguns ainda acreditavam nele.] masenorme influência supremae midiática[esta só junto à mídia militante, aquela do consórcio de más notícias] , chegou a externar o nervosismo: Lula precisa ser... mais "plural", seja lá o que isso significa.
Estão tentando criar uma nova Carta ao Povo Brasileiro,um novo terno Armani de Duda Mendonça, uma nova máscara para ludibriar os otários. Alckmin serve exatamente a esse propósito na campanha do corrupto.
E não faltam "jornalistas" batendo o mesmo bumbo. Estão todos unidos contra Bolsonaro, pois odeiam tudo que não é esquerda.
Morrem de saudades dos tempos em que a disputa era entre PT e PSDB, na estratégia das tesouras, e a grande imprensa tinha o monopólio das narrativas, sem as redes sociais para"incomodar". Os comunas estão nervosos. Estão unidos. E isso, claro, é ótimo sinal...
A “rotulação” que a política e todo o seu aparato legal e
“democrático” (lá das ‘cucuias’)tenta
impingir aos cidadãos e eleitores brasileiros se restringe meramente às
diretrizes ideológicas emersas dos respectivospartidos. “Eles” não admitem que alguém possa rejeitar qualquer uma das
“receitas” oferecidas pelos partidos políticos.
Durante o Regime Militarde 64 já era assim. Se o sujeito contestava os
governos militares era porque se tratava de um “comunista”, e assim era tratado; e se contestava a esquerda ,era
porque seria um adepto da ditadura militar, ou dos “gorilas”,como diziam.
Mas nos dias atuais os políticos “evoluíram”. E muito. Passaram
a admitir não só que o sujeito fosse de direita, ou de esquerda,mas tambémque fosse de “centro”. Inclusive formou-se no Congresso Nacional
um grande grupo de parlamentares que passaram a formar o grupo que chamam de “Centrão”.
Mas o tal “centrão” se constitui meramente na junção de
“antigos” esquerdistas ou direitistas que não encontraram o espaço de
protagonismo e liderança desejados na
“direita”,ou na “esquerda”. Pularam fora. E formaram o “Centrão”. Mas em suma: é tudo farinha do mesmo saco. Porém , infelizmente, não tem como se votar em algum candidato que não seja de
direita, de centro, ou de esquerda, porque TODOS os seus partidos são ou um ou outro, e os candidatos
devem fidelidade “canina” aos princípios dos seus partidos políticos.
Essa falta de opção dos brasileiros, que não concordam com
as “receitas” dos partidos, evidentemente não significa nada mais ,nada menos,
que a submissão do povo brasileiro à DITADURA dos partidos políticos, que
pretendem empurrar goela-abaixo de todos do povo as suas respectivas ideologias
,de “quinta categoria”.
Mas num certo sentido a esquerda tem algumarazão em criticar a direita por alguns dos
seus malfeitos políticos enquanto governou, notadamente de 1964 a 1985.
Com efeito,o Regime Militar não foi “perfeito”.Mas teve
inúmeros pontos positivos, dentre os quais as obras de infraestrutura deixadas
nesse período onde o pais deu um enorme salto do atraso rumo à prosperidade. Em
matéria de energia elétrica, por exemplo, foram construídas as 5 (cinco)
maiores usinas hidrelétricas ainda hoje em pleno funcionamento. Também o
aspecto social não deixou a desejar, com inúmeras conquistas dos trabalhadores,mais
do que tudo que foi feito de 1985 até hoje (FGTS,PIS/PASEP,etc.).
Mas o Regime Militar também falhou. E falhou muito. Falhou
principalmente em não ter liquidado de vez a esquerda que tanto atormentara o
país nos meses antecedentes ao movimento cívico-militar de março de 1964,que
apeou do poder o GovernoJoão Goulart.
Enquanto o Regime Militar trabalhava muitopara retomar o caminho da prosperidade,interrompida
desde que os esquerdistas entraram no Governo Goulart,em 1961,os que foram
apeados do poder “hibernaram ”alguns anos à espera de algumaoportunidade para voltarem ao poder, o que
veio acontecer em 1985, apesar dos “alertas” deixados pelos Presidentes Ernesto
Geisel e João Baptista Figueiredo sobre o que aconteceria com os “ratos” da
políticaretomando o poder.o que acabou
se confirmando com o tempo. [a partir de 1985, com a famigerada Nova República, os ratos voltaram ao poder e foram montados vários esquemas se "roubo" aos cofres públicos - cada presidente tinha os seus comparsas nos assaltos aos cofres públicos. Só com a chegada de JAIR MESSIAS BOLSONARO ao Poder é que a corrupção institucionalizada foi interrompida - por isso, desde 1º janeiro 2019, iniciaram os esforços para retirar o capitão do Governo - esforços que apesar de variados e com poderosos participando fracassaram e continuarão fracassando.]
Portanto,”infelizmente”, os ex-presidentes Geisel e
Figueiredo acertaram em “cheio”.A esquerda “vitaminada” que tomou posse da
Presidência da República a partir de
2003, com Lula da Silva,[o 'descondenado' luladrão] e que ficou até 2016 (ou 2018?), acabou “estacionando” e
até regredindo tudo que fora conseguido pelo Regime Militar, além
disso ”roubando” 10 trilhões de reais do
erário,algo jamaisvisto na história da
humanidade.
Portanto as chances do Brasil melhorar, oportunizando ao seu
povomelhores condições de desenvolver
as suas plenaspotencialidades, considerando as eleições que se avizinham para outubro
de 2022, só se tornarão factíveis com eliminação das piores alternativas, que
pela “ordem”, residem, em primeiro lugar, na “esquerda”, e depois no “centro”.
Não que essa “direita” que anda por aí disputando o
poderse constituanum “ideal” para o povo brasileiro,mas com
certeza ela oportunizaria um avanço bem mais rápido rumo a esse “ideal”. Se a
esquerda voltar ao poder,infelizmente esse “ideal” pode levar dezenas ou
centenas de anos,com sacrifício de muitas gerações de brasileiros. Essa é uma
“fatalidade” infelizmente construída
pela (pseudo)democracia brasileira ,que seria absolutamente impossível de mudar
antes de outubro de 2022.As “cartas” políticasestão dadas !!!
Antes de votar em outubro de 2022 deve serlembradoque o comunismo deixou um rastro de 100 milhões de assassinatosno mundo onde governou.