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domingo, 8 de novembro de 2020

Youtuber Felipe Neto é indiciado pela Polícia Civil por corrupção de menores

Correio Braziliense

Felipe Neto é indiciado pela Polícia Civil, por corrupção de menores.

Se for condenado, pode pegar até quatro anos de reclusão. "Denúncias caluniosas", diz o youtuber

Sendo anunciado nesta sexta-feira (6/11 ) pelo próprio youtuber, a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) do Rio de Janeiro indiciou Felipe Neto. Ele é acusado de corrupção de menores, o que ele nega

 Ao Correio, a Polícia Civil explicou, em nota, que as investigações ocorreram após um expediente do próprio Ministério da Justiça e que o indiciamento ocorreu ainda na quinta-feira (5/11) por conta da suposta divulgação de material impróprio para crianças e adolescentes no canal de Felipe no YouTube. Leia a nota na íntegra:

A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) indiciou, nesta quinta-feira (05/11), o youtuber e influenciador digital Felipe Neto por corrupção de menores. As investigações iniciaram após expediente do Ministério da Justiça. Ele foi indiciado por divulgar material impróprio para crianças e adolescentes em seu canal do YouTube e por não limitar a classificação etária dos vídeos com conteúdo e linguajar inapropriado para menores”.

O crime de corrupção de menores está previsto no artigo 244-B do Código Penal: "Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la". A pena é reclusão de um a quatro anos, em caso de condenação. [condenados por este tipo de crime, costumam ter 'tratamento especial' na prisão.]

Correio Braziliense, leia MATÉRIA COMPLETA

 

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Após proibição ser revogada, crianças visitam a 'Queermuseu' no Parque Lage




Desembargador derrubou liminar que impedia entrada de menores de 14 anos  

[PARABÉNS !!! Senhor Desembargador: considerando que a Justiça tem que ser justa e imparcial, agora é torcer para que as 'porras-loucas' que organizaram a 'queermuseu', vilipendiando valores cristãos,  ofendendo Jesus Cristo, fazendo apologia à zoofilia, à pedofilia e outras aberrações, realizem uma ofendendo Maomé  e que Vossa Excelência AUTORIZE.  

O que vale para uma religião vale para outras.]

No último sábado, a celebração de vitória contra a censura, presente nos discursos de todos os responsáveis pela reabertura da coletiva "queermuseu" na Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage, mantinha um travo de derrota. Reinaugurada no Rio quase um ano depois de seu cancelamento em Porto Alegre, após pressão de grupos conservadores contra o seu conteúdo, a coletiva havia sido alvo de uma liminar da 1º Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio, que proibia a entrada de menores de 14 anos, além de permitir o acesso de adolescentes de 14 e 15 anos apenas acompanhados dos responsáveis.
‘Me sentiria muito frustrado como pai por ter empreendido toda esta luta contra a censura e ver censurado justamente o direito de os meus filhos visitarem’.

- Fabio SzwarcwaldDiretor da EAV


[corrupção de menores é crime, mesmo quando praticada pelos pais e praticar/estimular/exibir pornografia a menos de 14 anos configura estupor a vulnerável.
E tal crime pode ser cometido pelos pais - aliás, o maior índice de estupros contra vulneráveis é praticado pelos pais ou familiares próximos.] 

Comunicada à diretoria do Parque Lage na véspera da abertura da exposição, a decisão do juiz Pedro Henrique Alves atendeu à solicitação do deputado Márcio Pacheco (PSC), que protocolou petição contra a visitação de menores de idade à mostra.

Nesta terça-feira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) revogou a proibição, após a Associação de Amigos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Ameav) ter entrado com um instrumento para derrubar a liminar, conforme informou a coluna de Marina Caruso. Em seu despacho, o desembargador Fernando Foch ressalta que "a decisão agravada mostra-se extremamente bem-intencionada", mas que seria discutível "do ponto de vista jurídico". O juiz do TJ prossegue no documento, destacando que "como a ampla manifestação intelectual, artística, científica e de comunicação é direito fundamental, torná-la pública independe de prévia licença e de antecipada censura, seja total ou parcial".

Logo que soube da sentença, o diretor da EAV, Fabio Szwarcwald, fez questão de levar os filhos Ben Israel, de 11 anos, e Marc, de 8 anos, à mostra montada nas Cavalariças.
 

O Globo