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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Solidariedade deste Blog Prontidão Total a um pai que teve sua filha de 16 anos arrancada da cama de madrugada, pelo exército israelense, que se recusa a libertá-la


Solidariedade a um pai que teve sua filha de 16 anos arrancada da cama de madrugada, pelo exército israelense, que se recusa a libertá-la.


Bassem Al-Tamimi com a Avaaz

<avaaz@avaaz.org>


https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gif


Minha filha de 16 anos foi arrancada da cama no meio da madrugada e presa. Embora seja apenas uma criança, o exército se recusa a liberá-la. Ela poderá passar anos na prisão. Eu dediquei minha vida pela resistência civil na Palestina. Por isso o exército israelense está mantendo minha filha presa -- eles querem destruir minha alma. Tudo o que mais quero é abraçar minha filha de novo. Por favor, junte-se ao meu apelo para libertá-la, basta um clique:
https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEgIVJ_v6vBmFZM-8lfRe_ufu17IZBIInLtQw4BSSiT0S_W3QohL96TeHX9dPKUqhMmx_YnIBPRJLfFeYxLavrka92XfH_dI-WDSPZ7gCG53ZbCPP2HKUPMZIDu4Wi1EwujdBt0fEITPBeU8CaM4RRo=s0-d-e1-ft

Queridos amigos e amigas,

Há poucos dias, soldados invadiram minha casa no meio da madrugada e arrastaram minha filha de 16 anos para prisão. Agora, ela está numa cela gelada.

Eu dediquei minha vida à resistência civil. Por isso o exército prendeu minha filha -- para despedaçar nossos corações e espíritos. Mas como sou membro da Avaaz há 8 anos, já pude ver o poder dessa comunidade quando nos unimos para combater injustiças.

Minha querida filha será julgada dia 31 de Janeiro - mas as cortes militares israelenses condenam palestinos em 99% dos casos, inclusive crianças. Por favor, junte-se ao meu apelo urgente com apenas um clique -- entregaremos diretamente aos líderes globais:

Ajude a libertar minha filha

A todos os líderes globais:

"Exigimos a soltura de Ahed e de todas as crianças palestinas detidas injustamente nas prisões militares israelenses.

A comunidade internacional precisa colocar um fim aos maus tratos e detenções injustas das crianças nessas prisões. Basta!

Para Ahed e a todas as crianças palestinas detidas em prisões militares israelenses: Nós estamos ao seu lado, e vocês estão em nossos corações. Não vamos desistir até que vocês estejam livres. Vocês não estão sozinhas."

Ajude a libertar minha filha

Quando a vi no tribunal, ela estava pálida e trêmula, algemada e claramente sofrendo. Eu queria chorar, mas não podia, tive que me manter forte para que ela também siga forte.


MATÉRIA COMPLETA, clique aqui


domingo, 14 de junho de 2015

Israel é acusado de maltratar sistematicamente crianças palestinas

As forças de segurança israelenses maltratam de maneira sistemática as crianças palestinas

As acusações da ONG Military Court Watch (MCW), que monitora a forma como as crianças são tratadas por tribunais militares israelenses, foram rejeitadas pelo exército. A MCW estima que, desde a ocupação da Cisjordânia após a guerra de 1967, 95.000 crianças palestinas foram detidas pelas forças israelenses.

O relatório, que foi encaminhado à ONU, detalha 200 casos de detenção de menores ocorridas desde 2013. Em sua conclusão, a ONG diz que apesar dos recentes desenvolvimentos no sistema de detenção militar, os "maus-tratos continuam a ser frequentes, sistemáticos e institucionalizados".

Citando testemunhas, o relatório afirma que 187 crianças tiveram as mãos amarradas nas primeiras 24 horas de detenção, 165 tiveram os olhos vendados e 124 sofreram abusos físicos. "O comportamento agressivo e ameaças são por vezes utilizadas durante os interrogatórios, inclusive ameaças de espancamento, estupro, detenção em confinamento solitário, eletrocussão ou tiros", lamenta o relatório.

Apenas 8 dos 200 menores tiveram acesso a um advogado antes de ser interrogado, e apenas 7 tiveram um pai presente durante este procedimento. Um funcionário do escritório do promotor militar israelense disse à AFP que a lei não prevê a presença obrigatória de um advogado ou pai durante o interrogatório de suspeitos palestinos ou israelenses.  Mas um réu que aguarda julgamento tem direito a assistência jurídica, enquanto os pais têm o direito de estar presente nas audiências judiciais, disse o funcionário sob condição de anonimato.

Sobre as acusações de ameaças e abusos físicos os suspeitos e os pais têm a oportunidade de reclamar, o que "quase nunca fazem", acrescentou. Todas os interrogatórios realizados em árabe são filmados, e estes dados são, então, colocados à disposição da defesa. No relatório ao qual a AFP teve acesso, MCW afirma que um "número significativo" de crianças foram detidas à noite durante invasões aterrorizantes a suas casas.

A maioria das crianças foram presas em áreas próximas a assentamentos e estradas israelenses utilizadas pelos colonos, que muitas vezes são alvo de crianças que atiram pedras contra eles. [é recorrente o uso pelo exército de Israel de armas de fogo, modernas e potentes,  contra pedras atiradas por CRIANÇAS palestinas.]

Fonte: AFP