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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Custo de vida cai para quase todas as classes sociais

A inflação ocorreu somente para a população com o padrão de consumo da faixa de renda alta 

Números fazem parte de um levantamento do Ipea
Números fazem parte de um levantamento do Ipea | Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

De acordo com o levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o custo de vida em setembro ficou menor em quase todas as classes sociais, comparando com o mês anterior. Apenas para a população de renda mais alta houve inflação. Os dados foram divulgados na quinta-feira 13.

A maior queda do custo de vida ocorreu para as famílias de renda média: -0,35%. Além disso, a inflação desacelerou para todas as faixas de renda, comparando com 12 meses antes. Em agosto, a alta dos preços fechou entre 8,2% e 9,2%. No mês passado, esse número oscilou de 6,9% a 8,2%.

No acumulado em 12 meses, até setembro, todas as classes de renda registraram desaceleração inflacionária, na comparação com o mês imediatamente anterior”, informa o Ipea, em nota. “Em termos absolutos, a faixa de renda média-baixa aponta a menor inflação acumulada em 12 meses (6,9%) e a faixa de renda alta registra a maior taxa no período (8,0%).”

Segundo o comunicado do Ipea as deflações dos grupos transportes, comunicação e alimentos e bebidas se constituíram nos principais pontos de alívio da inflação para todos os segmentos de renda pesquisados. “No caso dos transportes, as quedas de 8,3% da gasolina e de 12,4% do etanol explicam grande parte do recuo dos preços em setembro”, informa.

“Nota-se, no entanto, que, para as famílias de renda alta, parte desse alívio vindo das deflações dos combustíveis foi anulada pelos reajustes das passagens aéreas (8,2%) e do transporte por aplicativo (6,1%)”, complementa. “O peso desses itens em suas cestas de consumo é relativamente maior que o observado nas demais faixas de renda.”

Redação - Revista Oeste


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Inflação sobe 0,16% e mostra sinais de esgotamento da desinflação

O desempenho mostra o esgotamento do processo de desinflação, uma vez que, no mesmo mês do ano passado, a alta havia sido de 0,08%

O custo de vida no país voltou a ser pressionado. Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -- considerado o indicador oficial de inflação -- subiu 0,16%. O desempenho mostra o esgotamento do processo de desinflação, uma vez que, no mesmo mês do ano passado, a alta havia sido de 0,08%. No acumulado em 12 meses, a taxa ficou em 2,54%, superior ao patamar de 2,46% registrado no mês passado.
 
A alta dos preços mostra o esgotamento quando comparada, ainda, com a mediana das expectativas do mercado, de 0,10%. Nos resultados anteriores, o IPCA oficial registrado veio abaixo das previsões dos analistas consultados pelo Banco Central (BC). Apesar do resultado de setembro, a inflação acumulada no decorrer do ano, ou seja, de janeiro até o mês passado, subiu 1,42%. É o menor resultado para esse período desde 1998.

O desempenho da inflação acima da mediana do mercado veio em decorrência de uma queda de preços menor com alimentos. Em setembro, os gastos médios no grupo de alimentação e bebidas caiu 0,41%. Em agosto, o recuo havia sido de 1,07%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que os alimentos para consumo em casa passaram de uma deflação de 1,84% em agosto para 0,74% em setembro. 

A queda menor em setembro foi provocada por uma reversão de deflação para inflação em itens importantes no consumo das famílias. É o exemplo das carnes, que saiu de uma deflação de 1,75%, em agosto, para uma inflação de 1,25%, em setembro. O mesmo movimento foi observado nas frutas, que estava em queda de 2,57% há dois meses, e saltou para uma alta de 1,74% no mês passado.
 
Fonte: Correio Braziliense