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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Com expectativa de deflação em junho, projeção para os juros cai

A estimativa de deflação em junho está consolidada. No grupo de especialistas que mais acerta projeções no Focus, a mediana aponta para recuo de 0,27% no IPCA do mês, que será divulgado pelo IBGE na próxima sexta-feira. A expectativa para os juros também caiu. Agora, o TOP 5 projeta juros de 8% ao final do ano, ou meio ponto a menos do que estimava na semana passada.

Se a expectativa se confirmar, será a primeira vez desde junho de 2006 que o IPCA vai registrar deflação em um mês. O nível da queda poderá influenciar a decisão sobre os juros. O Copom se reúne no fim de julho. Embora a projeção dominante aponte para o corte de 0,75 ponto, não está descartada nas apostas a manutenção do ritmo de queda, em um ponto percentual. A Selic hoje está em 10,25%.

No gráfico, a linha preta mostra a queda da estimativa para a inflação de junho nas últimas semanas. A projeção para julho (linha vermelha) é que o IPCA fique em 0,06%.
 Coluna da Miriam Leitão, por Marcelo Loureiro

 

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Inflação acumulada em um ano deve cair para a casa dos 2% entre julho e outubro

O IPCA abaixo do esperado em maio já provoca revisões nas expectativas. Pela divulgação da sexta-feira passada, a taxa acumulada em 12 meses caiu para 3,60%. A tendência permanece a mesma. Em julho, a inflação pode cair abaixo dos 3%, conta o professor Luiz Roberto Cunha, da PUC-Rio. A última vez que o IPCA esteve na casa dos 2% foi em fevereiro de 1999.

Pelo modelo de Cunha, o IPCA de junho vai registrar deflação em torno de 0,10%. O acumulado, assim, iria a 3,15%. No mês seguinte, um resultado próximo a 0,35% romperia a barreira, chegando ao novo patamar. Isso deixaria mais evidente a forte queda da inflação nos últimos meses. Um ano antes, em julho de 2016, o IPCA marcava 8,74%. A dinâmica dá tranquilidade para o BC continuar o ciclo de cortes nos juros.   

Cunha explica que a projeção de outubro em diante depende de outros fatores ainda indefinidos.  — A inflação no fechamento do ano vai depender de outras variáveis, como o avanço da reforma da Previdência e a elevação do imposto sobre a gasolina para melhorar a arrecadação — diz Cunha.

Fonte: Coluna da Miriam Leitão - Por: Marcelo Loureiro