Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Edifício-sede do Banco Central em Brasília: apesar de queda na Selic, Brasil ainda tem o maior juro real do mundo.| Foto: Leonardo Sá/Agência Senado
Na quarta-feira o Conselho de Política Monetária do Banco Central
baixou os juros. O BC é a instituição destinada a proteger a moeda e
administrar o crédito para evitar que a moeda se desvalorize, evitar a inflação,
que tira o dinheiro principalmente dos mais pobres, para remunerar o
dinheiro dos mais ricos que estão investindo.
A taxa básica de juros é
aquela que serve para as transações interbancárias, e ao mesmo tempo um
sinal do tamanho dos juros. A Selic estava em 12,75% e foi reduzida para 12,25%, ou seja, meio ponto porcentual de redução. [o fato é que QUEDA DE JUROS em uma ponta, significa ELEVAÇÃO DA INFLAÇÃO na outra - além de ser o que ocorre no Brasil real, as grandes potências econômicas estão se valendo da elevação dos juros para conter a elevação da inflação.
A política de juros altos pode ser ruim para os mais pobres, mas bem pior é a inflação sem controle = processo que se inicia sempre que os juros começam a cair.]
O ritmo de queda está lento porque o governo está gastando mais e arrecadando menos, e com isso o déficit público
aumenta.
Para manter tudo funcionando, o governo joga papel no mercado.
Tem de pagar a dívida, rolar a dívida e pagar o juro da dívida.
E, para
vender papel, o governo tem de oferecer bons juros.
Então, o governo é
um fator de juro alto, que acaba sendo cobrado de todo mundo, porque vai
para o mercado, todos pagam juro alto.
Governo demoniza quem tem armas, mas quer R$ 1 bilhão em impostos deles Por falar em arrecadação caindo, vejam que paradoxo, ou que ironia.
Em três anos, o governo quer cobrar R$ 1,1 bilhão dos atiradores, colecionadores e caçadores, segmento que a esquerda sempre criticou. Está aumentando o imposto sobre armas e munição, que era de 29,25% e passa para 55%, por um decreto do presidente da República, que tem poderes para mudar a alíquota de imposto.[foi devido a tal poder, de uso descontrolado, que o ''maligno' em 2007 compensou a queda da maldita CPMF aumentando o IOF e a 'engarrafadora de vento', aumentou de novo a CPMF, quando da suposta queda de juros inventada pelo 'amanteigado', - se você usar o limite do cheque especial por um dia que seja - mesmo nos bancos que alardeiam você para 0,38% logo na entrada mais, 0,0082% por cada dia, inclusive sobre o primeiro.]
O interessante e o que está implícito nisso: que o governo só vai ganhar se as pessoas comprarem armas e munição.
Em outras palavras, na superfície o governo combate as armas, mas no fundo, no fundo, quer que as pessoas comprem armas para que ele receba R$ 1,1 bilhão em impostos...
Reforma tributária vai mal, e PT e Pacheco batem boca Enquanto isso, vem a notícia de que vai mal, no Congresso,a tal reforma tributária, que para o governo – pelo menos é o que diz a ministra do Planejamento, Simone Tebet –seria a solução de tudo.
A reforma vai mal, está muito enrolada, cheia de coisas que não estão sendo aceitas pelos representantes dos pagadores de impostos brasileiros. Ao mesmo tempo, a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, têm uma altercação, um bate-boca, um acusando o outro. Isso terá reflexos nas votações no Senado.
Oposição quer endurecer penas, e esquerda quer transformar o Brasil em Califórnia Aliás, na Câmara o governo foi derrotado na votação do projeto de lei que aumenta a pena para roubo, furto, latrocínio e receptação.[só um exemplo: LATROCÍNIO é quando o bandido mata para roubar ou o roubo resulta em morte = o governo queria aliviar para os bandidos, felizmente, PERDEU...]
O governo votou contra, não quer, mas perdeu, mesmo com os votos do PT, do PSol e do PDT.
O interessante é que o PSol tem até projeto de lei para descriminalizar os pequenos furtos, por insignificância ou por necessidade.
Quer seguir a Califórnia, onde há saques, as pessoas entram em supermercados, farmácias, e vão levando, porque fizeram uma lei que limita o que é realmente furto.
Ao contrário, o projeto de lei aprovado está aumentando as penas para restringir o crime.
Temos 500 mil furtos registrados na delegacia por ano, mas eu acho que o número real é cinco vezes maior, porque as pessoas não se dão ao trabalho de registrar os pequenos furtos.
Além de tudo, já existe no Brasil o “furto famélico”, em que a pessoa tem fome e rouba um pão; claro que o furto de uma garrafa de cachaça já é outra coisa, não é para matar a fome.
A tolerância zero de
Nova York fez despencar o crime.
Tolerar o crime, ao contrário, aumenta o
crime.
Aliás, vejo aqui que estão botando Exército, Marinha e
Aeronáutica em dois aeroportos, Galeão (RJ) e Guarulhos (SP), e em dois
portos, Santos (SP) e Itaguaí (RJ), para evitar a entrada de armas. [lembrando que os aeroportos já estão sob o controle da Força Aérea e os-sob controle da Marinha de Guerra.] portos o Exército,
Mas,
até onde eu ouço falar de amigos da Polícia Federal, as armas entram de
caminhão, pela fronteira.
O ex-diretor
do Banco Central diz que sinalizações do governo na área fiscal vão
levar País a cenário de inflação mais alta, juros elevados e crescimento
menor [alguém, exceto entre os idiotas que fizeram o L, realmente chegou a achar que que o CALABOUÇO daria certo? - agora é a hora da da ministra 'estepe' e outros da mesma laia, levarem o pé na bunda.]
Alexandre Schwartsman - Ex-diretor do Banco Central
Ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman
avalia que as últimas sinalizações do governo na área fiscal vão deixar
o Brasil“mais medíocre” do que já é. “Vamos trabalhar com inflação
mais alta, juros mais altos e crescimento mais baixo”, diz.
“Foi uma mensagem muito ruim. Eu acho que colabora no sentido de mostrar que o fundamento fiscal do País é ruim”, afirma.
A seguir trechos da entrevista concedida ao Estadão.
Qual é o impacto da fala sobre o não cumprimento da meta de resultado primário zero no ano que vem?
É
um reconhecimento de um fato que a gente já vem falando há algum tempo,
de que as contas não fecham. Agora, uma coisa é a gente, do lado de
fora, dizer que tem problema. No melhor cenário, a gente imagina que, se
tem problema, (o governo) vai adotar medidas para corrigir. Mas o que
vemos é: ‘tem problema, mas a gente não vai fazer.’ E, no caso,
desautorizando diretamente o ministro da Fazenda. Não é à toa que Fernando (Haddad) teve uma reação tão ruim como a que ele teve hoje (segunda) de manhã. Eu estava vendo o vídeo (da entrevista coletiva),
e ele estava profundamente irritado. Não respondeu. Porque ele não tem
uma resposta para isso. Foi uma mensagem muito ruim. Eu acho que
colabora no sentido de mostrar que o fundamento fiscal do País é ruim e o
impacto foi imediato no mercado de juro.
Poderia detalhar esse impacto?
Não vai alterar o resultado do Copom desta
semana, mas a gente já começa a discutir qual mensagem que vai sair
dessa história. Corremos o risco de ver o Banco Central colocar no
balanço de riscos alguma coisa acerca de que a firmeza quanto ao
compromisso fiscal já não é a mesma e isso acaba tendo algum impacto na
política monetária lá na frente.
E já num cenário que estava mais difícil por causa do ambiente internacional...
Eu
até acho que um mundo em que o juro lá fora é mais alto traz uma
dificuldade adicional. Mas, concretamente, não tem uma relação tão
direta entre o juro lá fora e o juro aqui dentro.
Se pegar as taxas
longas de juros, o (juro de) 10 anos real norte-americano e o
de 10 anos real brasileiro, não tem uma relação de um para um.
Você pode
contornar essa restrição, desde que se tome medidas para reduzir o
risco percebido. A diferença do juro real brasileiro relativamente ao
juro real norte-americano pode ser pensada também como uma medida de
risco fiscal. Se você tomar medidas nessa linha, não chega a virar um
imperativo de que não pode baixar (a Selic) porque lá fora está subindo.
Desse ponto de vista, mais sério do que os juros lá fora subindo, é que
não estamos tomando os passos concretos para a redução do risco aqui
dentro.
Podemos ver juros mais altos por um período maior, então?
Se
você vem com uma política fiscal mais frouxa, a monetária tem de ser
mais apertada. Não tem muito segredo.
Não é por outro motivo que a gente
viu a mudança no Focus.
Estava trabalhando com 9% e puxou para 9,25%.
O
Banco Central já vai usar 9,25% nas suas simulações.
Também é uma
questão de governança.
Ele pega a trajetória da Selic da sexta-feira
anterior ao Copom.
Já vai incorporar isso. Obviamente, não é esta semana
que eles vão mudar o ritmo, provavelmente não é na próxima reunião que
eles vão mudar o ritmo, mas eu acho que a gente pode ver alguma
sinalização a este respeito.
E
como fica a percepção entre os congressistas? O governo depende da
aprovação de medidas arrecadatórias para alcançar o déficit zero no ano
que vem.
Como
de hábito, os governos do PT querem que alguém tire a castanha do fogo,
mas jamais eles.
O Congresso, que só tem raposa, pensa: ‘se o
presidente da República não quer, por que eu vou tirar a castanha do
fogo para ele?’
Então, o que a gente vai ver é que isso vai dificultar a
capacidade do governo de obter do Congresso medidas que reduzam (o déficit). Se você (o governo) não está interessado, já declarou que não é o seu problema, por que eu (Congresso) vou me queimar fazendo isso?
Já
havia uma série de incertezas em relação ao arcabouço. Muitas
economistas apontavam que teria de ser revisto antes do fim do governo.
Como fica a política fiscal do País agora?
Tem
um prazo de validade nessas tentativas de segurar o gasto de cima para
baixo, mas esse prazo está encolhendo.
As metas fiscais aguentaram até
2007, 2008.
O teto de gastos foi criado em 2016, implementado em 2017, e
aguentou alguns anos.
O novo arcabouço fiscal bateu recorde: está
desfeito antes de começar a operar. O prazo de validade dele foi
negativo. É um novo recorde para o País. Pode hastear a bandeira e
cantar o hino. É um motivo para sentir orgulho de ser brasileiro.
E o País sobrevive sem uma regra fiscal, então? Como chega até 2026?
Até
a Argentina sobrevive. A questão é como. Não vai ser muito legal.
A
gente vai trabalhar com inflação mais alta, juros mais altos e
crescimento mais baixo. Vamos ficar mais medíocres do que já somos.
Agora, vai acabar o País? Não. Precisa fazer muito mais força.
Olha a
Argentina tentando há gerações e ainda não conseguiram acabar com o país
de vez.
Quatro sinais de que os juros estão prestes a cair
Decisão do CMN elevando as metas provocará alta imediata nas expectativas de inflação, a ser consumadas nos próximos meses
[Os juros não podem cair no Brasil ou em qualquer país do mundo que queira realmente controlar a inflação - é essencial para o controle, e queda, da inflação que os juros permaneçam elevados - juros altos tem sido o remédio eficaz para controlar o dragão que tanto mal já fez ao nosso Brasil, e a outros países, que o percentual atual seja revisto para cima, mais uma ou duas vezes;
NÃO PODEMOS ESQUECER que a queda da Selic obrigará milhões de pequenos poupadores a gastarem suas pequenas economias, mantidas até então na poupança = pequenos valores que multiplicados por milhões de poupadores causará elevação da demanda e AUMENTO INCONTROLÁVEL DOS PREÇOS - as reclamações do boquirroto presidente devem ser ignoradas, se ele não gosta da Selic atual que mude para outro país, favorecendo milhões e milhões de brasileiros com sua ausência = afinal, não fará falta, visto que passa mais tempo viajando para o exterior que 'governando' o Brasil.
Não esqueçamos que daqui a 6 dias entrará no seu sétimo mês de DESgoverno com apenas duas realizações,que são:
- afixação de uma placa na Esplanada dos Ministérios, indicando onde fica o inútil, por desnecessário, ministério da Cultura - para a 'cultura' brasileira, uma subseção, pendurada em uma subsecretaria de qualquer ministério já seria mais que suficiente;
- invenção da volta do carro popular = um monumento ao atraso, à volta das carroças e que só favorece às montadoras.]
Quer saber?O Banco Central tem razão. A queda da taxa básica de juros
está logo ali. Mas ainda faltam algumas coisas. Foi o que disse o Comitê
de Política Monetária do BC (Copom) ao cabo da reunião de quarta-feira
passada, quando manteve a taxa em 13,75% ao ano. Comparando o último
comunicado aos anteriores, há pelo menos quatro indicações de que o
início da queda de juros está quase lá:
1)O Copom vinha repetindo que poderia ter de elevar o juro básico se
as projeções indicassem desvio mais forte em relação às metas de inflação. Não diz mais, sinal de que não espera uma deterioração do quadro;
2) Entre os diversos cenários com que trabalhava, o Copom incluía uma
versão considerando os juros de 13,75% mantidos por um longo período à
frente. Também foi suprimida. Não está mais no horizonte do BC nem a
alta dos juros básicos, nem sua manutenção nos atuais 13,75% [fato ou apenas desejo, expectativa?]
3) O cenário de referência passou a ser aquele delineado no Boletim
Focus. Esse boletim faz parte do ritual do regime de metas de inflação e
funciona assim: departamentos técnicos de bancos, economistas-chefes de
corretoras e fundos de investimentos, pessoal das consultorias e
instituições de ensino e pesquisa rodam seus cenários macroeconômicos e
enviam para o BC toda sexta-feira. O BC tabula isso tudo e publica o
resumo na sua página, às segundas-feiras pela manhã. Trata-se, portanto,
da visão do pessoal de fora do governo. Visão que o BC considerou em
seu cenário de referência.
A última versão do boletim projeta o quê? Que a taxa básica de juros
chegará ao final deste ano em 12,25% ao ano. A taxa hoje é 13,75%, e o
Copom tem mais quatro reuniões até o final deste ano. De 0,25 em 0,25 de
queda, chega-se a dezembro justamente naqueles 12,25%. Claro, não quer
dizer que acontecerá exatamente assim. Mas quer dizer, sim, que esperar o
início da queda dos juros a partir de agosto faz sentido;
4) O Copom manifestou-se satisfeito com a redução da inflação
verificada até agora, consequência da manutenção dos juros em patamar
elevado desde agosto. Acrescentou que atuará daqui em diante com
parcimônia — palavra utilizada outras vezes para sinalizar que o
movimento na taxa básica seria de 0,25 ponto percentual por vez.
Ao mesmo tempo, o Copom também indicou o que falta para a
materialização daquele cenário. Não disse bem assim — na linguagem
própria, falou de fatos e riscos.
Fatos:a redução da inflação é mais lenta do que se esperava. Os
núcleos do IPCA permanecem mais elevados do que seria desejável.A
inflação cheia, em 12 meses, tem caído nos últimos meses, mas volta a
subir no segundo semestre.
E há pelo menos dois riscos a notar.
O primeiro está no arcabouço fiscal, a proposta do governo para
controlar as contas e evitar o crescimento exagerado da dívida pública.
A
coisa avançou, mas ainda está em votação no Congresso.
Aliás, o Senado
piorou a versão que saiu da Câmara, abrindo espaço para mais gastos.
E o
governo, o Executivo, já colocou em marcha diversos programas que,
justos ou não, levam a forte aumento de despesas.
O outro risco — e deste o BC não fala, mas a gente pode intuir —está
no Conselho Monetário Nacional, o CMN. É integrado pelos ministros da
Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do BC. Tem reunião marcada
para o próximo dia 29, com tema crucial:confirmar (ou não) as metas de
inflação para 2024 e 25 (no momento fixadas em 3%) e definir o objetivo
para 2026.
O 8 de janeiro foi um solavanco que mascarou temporariamente o impulso
dominante do pós-eleição:a tendência a acomodar e compor.Como relatado aqui depois do fechamento das urnas na segunda rodada em outubro,
todas as forças políticas relevantes, e mesmo algumas menos
expressivas, saíram das urnas com poder significativo, e não interessava
a esse consórcio informal desarrumar agora as peças no tabuleiro.
Aí veio o 8 de janeiro, cujos efeitos ainda se fazem sentir, mas com
papel cada vez mais acessório no que interessa. [as centenas de inocentes presos com certeza continuam esperando por Justiça e punição dos verdadeiros culpados = os infiltrados.] Servem para animar e
colorir o noticiário e, em certa medida, como demonstração de força
estatal da coalizão Planalto-STF para conter a crítica, mas a grande
política já ganha velocidade trafegando em trilhos próprios. E aí a
correlação de forças da vida real mostra a que veio.
A política brasileira é resiliente. Uns dizem que a eficácia dos nossos
freios e contrapesos arrasta os vetores para o centro - e defende assim a
estabilidade. Outros notam que esses contrapesos e freios funcionam tão
bem, e acabaram tão hipertrofiados, que terminam por travar o mecanismo
- e assim impedem qualquer mudança substancial. Cada um que escolha a
versão preferida.
A expressão mais visível da tensão entre um Executivo pendente à
esquerda e um Congresso de maioria à direita são os arranca-rabos por
espaços na Esplanada e verbas orçamentárias, para além da gorda fatia já
oferecida compulsoriamente aos parlamentares em decorrência do acordo
que pôs fim às emendas de relator.
Mas, enquanto o show prossegue, com as CPIs e as ações policiais no
horário nobre, a realidade impõe-se, e as ambições maximalistas de lado a
lado são freadas pela ética da responsabilidade, resultando num
minimalismo algo consensual.
Maquiagens à parte, as reformas trabalhista e da previdência ficarão
onde e como estão, bem como a autonomia do Banco Central, no qual o
governo buscará fortalecer suas orientações à medida que vai trocando
diretores. E o declínio da inflação, derrubada pela bombada Selic,
proporciona ao governo o melhor de dois mundos: pode falar mal do BC
enquanto aufere os ganhos políticos da ação do BC sobre os preços.
O falecido teto de gastos foi trazido à vida em nova e sofisticada
roupagem, de modo a facilitar a atração dos antes demonizados mercados,
E, last but not least, é hora de atenuar os ataques ao agro.
Afinal, é dali que tem vindo o combustível do PIB, índice-chave na
disputa das narrativas, com sua parceira inseparável, a taxa de
emprego/desemprego. Via Caged ou IBGE.
Aí é que está o nó.
O minimalismo programático e a flexibilidade para absorver em espaços de
poder os ontem desafetos estabilizam momentaneamente Brasília, mas o
desafio é fazer o Brasil arrancar, sem o que qualquer estabilidade do
atual arranjo será temporária. O presidente da República parece saber
disso, pois, segundo o noticiário, proibiu os ministros de ter novas
ideias.[o fedor das 'produções' ministeriais estava se tornando insuportável.] Pede ação.
As pesquisas reafirmam a cada rodada: Luiz Inácio Lula da Silva mantém a
fatia de mercado eleitoral que o levou à vitória no segundo turno. Mas
ainda não consolidou áreas no resto do eleitorado. Para tanto, não
haverá outro caminho fora do agarrar a bandeira do desenvolvimento e do
emprego/trabalho. Para o PT, o eleitor não petista não precisa passar a
gostar do partido, basta que em 2026 não queira arriscar a mudança.
Nesse desafio, o governo enfrenta dois obstáculos, um na esfera
subjetiva e outro na objetiva. Na primeira, precisa ver como contornar o
antidesenvolvimentismo que tomou conta do pensamento dito de esquerda
por aqui, reproduzindo em verde e amarelo um vento planetário. Na
segunda, precisa torcer para que o aumento da carga tributária (seu
caminho de escolha para “acertar o fiscal”) não freie o investimento
privado.[felizmente a segunda hipótese levará o Desgoverno atual ao colapso, a implosão e permitirá a recuperação do Brasil.]
[na prática, com alguns disfarces, é a volta aos tempos da escarrada Dilma; vão fingir que baixam os preços dos combustíveis, quando estarão quebrando a Petrobras.]as custas da lucrativiusar ea
Petrobras
A grande novidade hoje é o novo preço da gasolina e do diesel, que devem cair 12%, e do gás de cozinha, que pode cair 21%.
Vamos ver se as contas da Petrobras resistem a isso.
Claro que, como pagador de combustível, eu estou satisfeito,mas não sei se isso mantém a nossa estatal, que passou a dar lucro depois que entrou na avaliação técnica, sem interferência política do governo. Agora, parece que a autonomia da Petrobras foi para as cucuias.
Para começar, um senador do PT cujo mandato havia acabado foi nomeado para a presidência da Petrobras; portanto, está lá para exercer a política do governo do PT dentro da estatal. Que perigo!
E não digo isso inventando história, porque eu vi, todos nós vimos o que aconteceu durante as investigações da Lava Jato.
Mas Jean-Paul Prates, o presidente da Petrobras, já foi chamado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) para explicar como é que vai funcionar isso.
Desligamo-nos da paridade internacional. Os compradores de ações da Petrobras gostaram, foram atrás, a procura forçou uma alta de 5%. É bom lembrar que 36% das ações estão com o governo;21%, com aqueles fundos americanos, e existem uns 750 mil acionistas brasileiros. O que estamos vendo é que foi embora a autonomia da Petrobras.
No governo Bolsonaro havia a maior discussão sobre manter a autonomia da Petrobras, e foi o que aconteceu. Agora, ela se foi. Como no tempo de Dilma, quando os preços eram políticos, demagógicos, de política populista.
E este também pode ser um artifício para forçar o Banco Central a baixar a Selic, pois, com o combustível mais barato, a inflação vai cair [???; logo voltando a subir e de forma incontrolável; aguardem.], e aí o que o Banco Central vai dizer?
E também temos os que investiram em renda fixa.
Se os juros mudarem, muda a expectativa da renda fixa, então tudo isso está em jogo.
TRF4 reverte decisão de novo juiz da Lava Jato
O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre, que é um tribunal revisor de segunda instância, cancelou uma decisão do juiz Eduardo Appio, de Curitiba, que substituiu Sergio Moro e aliviou Sérgio Cabral em 14 anos e dois meses, alegando que Moro havia dado a sentença e que ele era suspeito. Qual é a suspeita de Sergio Moro?
Ter conversado com Deltan Dallagnol?
Vocês já viram algum juiz não conversar com o Ministério Público e com advogados de defesa?
Aqui todo juiz conversa, e há necessidade disso, é óbvio.
Esse é que foi o “pecado” de Moro e Dallagnol.
Mas o desembargador Thompson Flores não caiu nessa.
Afinal, Cabral está condenado a 400 anos, mas está solto – está mais livre que Anderson Torres, que está condenado a zero anos, não tem nenhuma condenação. Esse é o Brasil de hoje, muito, muito esquisito.
Lula gasta milhões no cartão, mas o problema são os R$ 8,6 mil do Bolsonaro?
Outra esquisitice é discutir esses R$ 8,6 mil em contas de Bolsonaro e da mulher dele, pagos em dinheiro, no banco, pelo ajudante de ordens.
É a obrigação de todo ajudante de ordens do mundo; o cargo existe para isso, resolver os problemas pessoais do presidente.
O cartão de crédito, o cartão pessoal de Bolsonaro, não foi sequer liberado, ele nunca desbloqueou o cartão; o cartão corporativo sim, da Presidência da República, que paga combustível de avião, a comida nas viagens ao exterior – aliás, a comida de Bolsonaro é pizza e Coca-Cola. Para reduzir a conta de luz, ele cortou o aquecimento da piscina, mandava apagar as luzes do palácio.
Vida de caserna, com parcimônia, e ainda assim estão fazendo barulho.
Já o cartão corporativo do presidente Lula, só em quatro meses, já chegou a R$ 12 milhões. No primeiro governo dele, foram R$ 59 milhões; no segundo, R$ 48 milhões.
No primeiro governo Dilma, mais R$ 42 milhões.
Então, é tudo propaganda. Estão todos falando em fake news, querendo acabar com fake news. Pois fake news é a propaganda enganosa que conhecemos desde sempre, feita escolhendo você como vítima, como ingênuo, contando que você vai acreditar.
Lula e Fernández discutiram a crise econômica na Argentina por mais de quatro horas durante encontro em Brasília, no início de maio.| Foto: EFE/André Borges
Uma das marcas da “diplomacia ativa e altiva” petista durante a primeira passagem do partido pelo governo federal foi a disposição para enterrar dinheiro brasileiro em camaradagens com parceiros ideológicos, seja os ditatoriais, seja os mais democráticos. Esse papel de “financiador” já fora exercido no passado distante pela União Soviética, e mais recentemente pela Venezuela, antes que o “socialismo do século 21” conseguisse a façanha de afundar na miséria o país que tem as maiores reservas petrolíferas do mundo. Com o retorno de Lula ao Palácio do Planalto, o Brasil volta a ser a mina de ouro da vez – mesmo não estando muito bem das pernas, com perspectivas de crescimento baixo, na casa de 1%, mas, como se diz, é o que há para hoje. E, por isso, os companheiros já estão levando o pires a Brasília. [O Poder Legislativo poderia agir com seriedade e em defesa dos interesses do Brasil e criar uma lei proibindo, terminantemente, sob pena de sanções severas, que o governo brasileiro emprestasse a qualquer país, independentemente da motivação, qualquer valor que não fosse garantido,o principal e seus encargos, por ativos confiáveis e que não pudessem ser desviados pelo país devedor.]
Lula, mentiroso contumaz que é, adora repetir que recebeu o Brasil “quebrado”, tanto de Fernando Henrique Cardoso, em 2003, quanto de Jair Bolsonaro, em 2023. Mas basta olhar indicadores deixados pelos dois ex-presidentes, como inflação e os tão vilipendiados juros, e compará-los com os da Argentina para ver o que é uma quebradeira real, e não uma quebradeira de fake news.
Nossos vizinhos sofrem com inflação anual acima de 100%, câmbio descontrolado e juros de 91% ao ano,quase sete vezes maiores que a Selic brasileira.
O caos é tamanho que o presidente Alberto Fernández já adiantou que não tentará a reeleição este ano.
E foi ele quem visitou Lula no começo desta semana para pedir ajuda. Saiu “sem dinheiro”, comentou o brasileiro, que no entanto fez uma promessa preocupante: “vou fazer todo e qualquer sacrifício para que a gente possa ajudar a Argentina nesse momento difícil”.[o presiMENTE brasileiro, deveria ser obrigado a só ser liberado para ajudar aos hermanos, quando colocasse picanha na mesa dos brasileiros.]
A Argentina só chegou a esse estado porque tratou as contas públicas e a responsabilidade fiscal com muito mais desleixo que qualquer governante brasileiro da era pós-Plano Real
Uma Argentina em frangalhos econômicos é prejudicial ao Brasil, disso não há a menor dúvida. O país é o terceiro maior parceiro comercial brasileiro(descontando-se a União Europeia, que é um bloco de 27 nações): no ano passado, foram US$ 15,3 bilhões em exportações e US$ 13,1 bilhões em importações.
No entanto, a escassez de moeda estrangeira do outro lado da fronteira começa a prejudicar os exportadores brasileiros; quanto mais a Casa Rosada interfere no mercado de câmbio, mais os dólares somem, indo parar nos colchões ou em contas no exterior, dependendo das possibilidades de cada empresa ou cidadão argentino.
Há quase 20 cotações oficiais diferentes no limbo entre o dólar “mayorista”, oficial, e o dólar “blue”, paralelo, cada uma para uma situação diferente, como o dólar Malbec, usado para o setor vinícola; o dólar Coldplay, aplicado a empresários do setor de cultura que contratam bandas estrangeiras para tocar na Argentina; ou cotações especiais para atrair turistas estrangeiros.
O que as esquerdas brasileira e argentina ignoram, no entanto, é que a Argentina só chegou a esse estado porque tratou as contas públicas e a responsabilidade fiscal com muito mais desleixo que qualquer governante brasileiro da era pós-Plano Real – até Dilma Rousseff seria uma fiscalista empedernida perto do que fizeram os últimos governantes argentinos.
Mesmo o antiesquerdista Maurício Macri errou grosseiramente ao tentar fazer um ajuste gradual quando a situação exigia medidas mais drásticas; fez concessões ao funcionalismo, bastante numeroso, e terminou o mandato tabelando preços como um esquerdista padrão. Ou seja, a Argentina não é simplesmente “um país que só quer crescer, gerar empregos e melhorar a vida do povo”, como disse Lula ao criticar o FMI; é um país governado por terraplanistas econômicos que insistem em gastar o que não têm, não tiveram e não terão, receita que comprovadamente jamais trouxe prosperidade a povo algum.[receita que os estúpidos que estão no Planalto e servem ao apedeuta maior querem seguir.]
Por isso é tão preocupante que Lula fale em “fazer todo e qualquer sacrifício”. Porque, no fim das contas, o sacrifício não é dele, mas de quem efetivamente vai bancar a camaradagem, os financiamentos e os subsídios, e arcar com o prejuízo de um eventual calote, como os que o Brasil já levou das ditaduras cubana e venezuelana –o contribuinte brasileiro.
Este mesmo que, se depender do arcabouço fiscal proposto pelo governo, terá de entregar ainda mais dinheiro para bancar o “piso de gastos” e as metas de resultado primário, e agora, para cumprir a promessa feita por Lula a seu colega argentino,possivelmente acabará também garantindo farras gastadoras além-fronteiras.
O presidente Lula está indo para Washington, onde terá um encontro importante com o presidente Joe Biden.
Isso me lembra uma confidência de Aloizio Mercadante, que estava junto com Lula quando ele esteve com o presidente George W. Bush no primeiro mandato dele.
Bush disse à Lula que iria invadir o Iraque e que o brasileiro não deveria se meter, pois Bush não se mete na Venezuela, e Lula que administrasse o problema com Hugo Chávez. Foi uma tremenda demonstração de confiança dada por um republicano; agora Lula vai conversar com Biden em uma situação em que há mais afinidade ideológica.
Mas o problema venezuelano continua. Eu estava vendo os discursos dos presidentes do Paraguai e do Uruguai naquela reunião de que Lula participou em Buenos Aires, e os dois falaram de países que não respeitam a democracia, as instituições, os direitos humanos, que defendem a democracia só de boca.
E isso tem de ser resolvido, como é o caso da Venezuela.
Vocês estão vendo os depoimentos de pessoas em Roraima dizendo que os yanomamis que estão aparecendo subnutridos na verdade estão fugindo da Venezuela, como já fugiram quase 6 milhões de pessoas, segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados.
Lula ataca o Banco Central e ministro tenta consertar o estrago
Mais uma vez um ministro da área política – agora é Alexandre Padilha – teve de tentar aparar um pouco a agressividade do presidente em relação ao Banco Central.
Disse que Lula não está querendo acabar com a autonomia do BC, que não é contra o presidente do banco.
Quem acaba com a autonomia do Banco Central é o Congresso Nacional, o presidente da República não tem poderes para isso. Os petistas fizeram de tudo para atrapalhar durante 30 anos a tentativa de dar autonomia ao Banco Central.
Quem conhece um mínimo de economia sabe que banco central tem de ter autonomia, que não pode haver mistura política na proteção da moeda, no combate à inflação, na política monetária.
Quando Dilma se meteu, foi um desastre. Quando Lula foi presidente pela primeira vez, a Selic começou em 26,50%; a taxa atual, de 13,75%, é igual à do fim do primeiro período de Lula e início do segundo mandato.
E muita gente no entorno de Lula quer, sim, acabar com a autonomia do Banco Central.O ex-presidente do BC Armínio Fraga, numa entrevista ao Estadão, disse que há um desprezo raivoso pela responsabilidade fiscal.
Mas a responsabilidade fiscal, que está sendo combatida também pelo atual presidente, é o que mantém o dinheiro no bolso de quem não tem economias para aplicar no banco e se proteger.
Os R$ 100 do início do mês podem chegar ao fim do mês valendo R$ 50, como está acontecendo na Argentina e já aconteceu no Brasil. Nós já tivemos inflação de 84% ao mês por aqui, um desastre que acabou com o Plano Real.
Inversão de valores em curso mais uma vez
Está de volta aquela história de que “polícia é ruim, bandido é bom”. Parece que nós estamos vendo 1984 adaptado às condições tupiniquins.
Começou a ser julgado, na Corte Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica, um caso ocorrido em 2002, em São Paulo, em que a polícia encontrou 12 integrantes do PCC, que acabaram mortos.
Querem resgatar isso e forçar o Estado brasileiro a indenizar as famílias dos membros do PCC mortos. E boa parte do noticiário – porque muito jornalista hoje é formado com essa mentalidade – diz que os bandidos foram “assassinados” pela polícia, quando estavam muito bem armados e municiados.
Jornal criticou ataques do presidente à independência do BC
Um editorial publicado no jornalO Estado de S. Paulo nesta quarta-feira, 8, criticou os ataques do presidente Lula à independência do Banco Central (BC).
Segundo o texto, o petista elegeu o BC como um “inimigo de seu
governo”. O artigo discordou ainda do teor das falas do chefe do
Executivo em discursos.
“O BC reiterou o compromisso de cumprir as metas de inflação e
destacou o efeito das incertezas fiscais sobre as premissas com as quais
trabalha para tomar suas decisões”, observou o Estadão, ao
elogiar a postura da autoridade monetária. “Em suma, a ata deixou ainda
mais claro aquilo que o comunicado da semana passada já havia
evidenciado: para conter a piora das expectativas de inflação, a Selic
permanecerá elevada por mais tempo do que o esperado.”
O Estadãolembrou que o BC deu ao governo Lula o benefício
da dúvida quanto à política de gastos do Poder Executivo, que pode
trazer prejuízos. “O BC disse que a execução do pacote fiscal do governo
‘atenuaria os estímulos fiscais sobre a demanda, reduzindo o risco de
alta da inflação'”, escreveu o jornal.
Conforme o jornal, porém, Lula não tem aproveitado os
acenos que lhe são feitos. “Até agora, tudo que o presidente fez foi
jogar contra si mesmo e contra o país”, afirmou o Estadão. “Ao
questionar a autonomia do BC e as metas de inflação, Lula hostiliza
justamente os limites a seus devaneios populistas e desenvolvimentistas,
sinalizando desprezo pela responsabilidade fiscal.”
[estilo 'apedeutico-petista de governar: criar erros do Governo passado - buscando sustentar 'narrativa' que recebeu herança maldita, prender os que PENSAM em criticar o atual governo, falar do mercado e favorecer com dinheiro público = nosso = somos contribuintes - ditaduras companheiras.]
Do presidente Lula, em entrevista à Rede TV!: “Qualquer palavra que
você fale na área social: …‘vou aumentar o salário mínimo em R$ 0,10′,
‘vamos corrigir o Imposto de Renda’, ‘precisamos melhorar (a vida dos
pobres)’, … o mercado fica muito irritado”.
E mais: “Agora, um deles (Jorge Paulo Lemann, acionista principal da
Lojas Americanas) joga fora $ 40 bilhões de uma empresa que parecia ser a
mais saudável do planeta Terra e esse mercado não fala nada, ele fica
em silêncio”.
O mercado falou, presidente. E protestou do modo mais firme que
conhece: derrubou o preço da ação de 40 reais para perto de zero, o que
impõe perda enorme aos acionistas, inclusive Lemann.
Além disso, todos os grandes bancos privados, credores das
Americanas, manifestaram claramente seu desagrado acionando na Justiça a
Americanas e seus acionistas principais. Claro que há, digamos, acionistas inocentes – aqueles que não exercem
controle sobre a empresa e compram o papel para poupança.
Esses
minoritários, parte do mercado, também estão na Justiça e cobrando
atitudes mais responsáveis dos controladores, inclusive aporte
substancial de capital.
Lula também atacou no pessoal: “Esse Lemann era vendido como o
suprassumo do empresário bem-sucedido no planeta Terra, que financiava
jovens para estudar em Harvard para formar um novo governo e falava
contra a corrupção todo dia”.
Presidente, é uma pena que o senhor não conheça o trabalho da
Fundação Lemann. Aplica bastante dinheiro para financiar o
desenvolvimento de projetos pedagógicos e de gestão no ensino público.
Toma também iniciativas para instalar internet de alta velocidade nas
escolas públicas. E, sim, manda estudantes para Harvard.
Veja:o bilionário poderia abrir uma escola privada e se aproveitar
dos financiamentos do governo, mas em vez disso coloca seu dinheiro para
apoiar o ensino público. Ajuda a reduzir a desigualdade. O cientista político Fernando Schüller escreveu um excelente artigo
na revista Veja, A Lição de Tocqueville, - Super-ricos pedem para pagar mais imposto”, mostrando a importância dessas
iniciativas dos ricos muito ricos. Certamente o dinheiro que Lemann
gasta na Fundação rende mais benefícios à sociedade do que se todos
esses recursos fossem para o governo na forma de impostos. Também duvido
que o setor público fosse mais eficiente.
Aliás, como mostra Schüller, o segundo maior orçamento do governo
federal é da educação. E nossos alunos das escolas públicas vão para os
últimos lugares nos testes internacionais.O fato de Lemann cometer um enorme erro na Americanas não tira o mérito de outras coisas que faz.Lula também investiu contra a independência do Banco Central, atacou a
recente decisão do Copom– “não existe nenhuma razão para a taxa de
juros estar em 13,75” – e pediu meta de inflação maior. Também voltou a
dizer que o teto de gastos é contra o povo e que não funciona.
Na mesma semana passada, quando o dólar caiu abaixo de R$ 5, o Instituto Lula disse que resultava da confiança no governo. É o contrário, presidente. A moeda americana desvalorizou
praticamente no mundo todo porque o mercado– sim, o mercado – entendeu
que a taxa de juros nos EUA vai subir menos do que pensava. Com juros
menores nos EUA, investidores internacionais procuram mercados que
oferecem taxas maiores. Vai daí que entram dólares aqui, são trocados
por reais, isso provocando a valorização de nossa moeda.
Na verdade, presidente, o dólar cairia mais se o senhor e seu pessoal deixassem esse tema por conta do Banco Central.
E o teto de gastos, adotado no governo Temer, funcionou sim.
No seu
período, a taxa de juros (Selic) caiu de 14,25% ao ano (herança Dilma)
para 6,40%.O PIB voltou a crescer, depois de dois anos de recessão. E a
inflação caiu de 9,3% para 2,7%.
Hoje, o dólar continua caro e os juros seguem elevados por
causa da lambança anunciada nas contas públicas e pelo festival de
declarações equivocadas.
Como este contraponto dele, presidente. Ataca a independência do BC e
depois diz que o “seu” BC foi bem porque atuou com … independência.
Como pensar em austeridade se a PEC da Transição, do
Lula ou da Gastança vier a ser aprovada à velocidade da luz por uma
legislatura em fim de mandato?
O país está sendo sacudido por forte turbulência institucional, em que
se acirram os conflitos entre os Poderes e em que algumas instituições —
cuja própria razão de existência é a garantia da normalidade — vêm
sistematicamente atuando, a um andamento cada vez mais acelerado,
justamente para estimular a anormalidade, a insegurança e as anomalias,
seja pelas omissões e covardia do Congresso, especialmente por parte dos
presidentes de suas duas Casas,seja por uma sucessão já longeva e
intolerável de ações absolutamente descabidas do Judiciário, merecedoras
sem dúvida de estudos psiquiátricos.
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Há 40 dias,completamente ignorados e até criminosamente desqualificados pela imprensa tradicional,muitos milhares de brasileiros vêm se postando nas portas dos quartéis, expostos a sol, chuva, calor e frio,clamando pelo restabelecimento da normalidade, manifestando o seu descontentamento com a bagunça generalizada, queixando-se da possibilidade real de um homem condenado por unanimidade em todas as mil e uma instâncias da Justiça— e posto em liberdade por filigranas, arabescos e rococós jurídicos —voltar a presidir o país, protestando contra a supressão de liberdades básicas como a de livre expressão,reclamando da falta de transparência e da consequente desconfiança em relação à imparcialidade de quem teria de ser isento na condução do processo eleitoral e indignando-se com o despotismo e arrogância de algumas autoridades do Judiciário, que, segundo eminentes, probos e respeitados juristas, vêm extrapolando flagrantemente suas atribuições e finalidades. Até este momento, ninguém sabe como e quando o Estado de Direito e a estabilidade das instituições serão restabelecidos.
As causas da instabilidade são conhecidas por qualquer cidadão bem informado, que não se deixa manipular pela velha imprensa, e este artigo não pretende esmiuçá-las. O que desejo enfatizar é que, nas circunstâncias atuais, não podemos ignorar os efeitos contagiosos da insegurança jurídica e da baderna política sobre a economia — entendida não como aqueles elegantes modelos teóricos que dão aparência de ciência aos livros e fascinam a maioria dos economistas —, mas às atividades econômicas do mundo real, às incontáveis decisões tomadas por milhões de seres humanos que compram, vendem, poupam, investem, fazem planos, abrem e fecham empresas, exportam, importam, fazem Pix, enfim, que realizam transações.
Essa multidão de agentes busca incessantemente objetivos individuais, em que cada um sempre procura obter a maior satisfação possível, avaliando os meios para que possa ter êxito e com base no conhecimento de que dispõe. É incontestável que os indivíduos, para que possam empregar com eficácia seus conhecimentos na elaboração de seus objetivos, devem procurar estar em condições mínimas de prever as ações do Estado que podem afetar seus propósitos. Em outras palavras, as decisões econômicas, desde as mais simples, como a de comprar um aparelho de TV, até as mais importantes, como a de trocar de emprego ou abrir um negócio, dependem, obviamente, de fatores puramente econômicos, mas também daquilo que podemos, generalizadamente, denominar de “ambiente”, composto do conjunto de leis, normas, regulamentos, confiança, desconfiança, segurança e insegurança física e jurídica e outros elementos.
Em quadros de instabilidade institucional, como o que se está verificando nestes dias, é inequívoco que a importância desses componentes ambientais aumenta em relação à dos fatores meramente econômicos. Por isso, acredito que a tarefa dos economistas nesse contexto precisa ser mais abrangente do que aquela que normalmente desempenham em períodos em que prevalecem circunstâncias de normalidade nas instituições.
Não basta analisar se a famigerada PEC do Lula vai fazer a taxa Selic subir ou cair x% ou y%, o PIB aumentar ou diminuir w% ou z%, nem se a inflação, ou o dólar, ou o desemprego vão para a lua, Mercúrio ou Marte. Exige-se muito mais do que isso. Quando existe risco de ruptura institucional, é preciso ligar o farol de milha e buscar análises mais penetrantes, que contemplem a interdependência entre os fenômenos econômicos, políticos, geopolíticos, jurídicos, éticos, morais, sociológicos e históricos, entre outros. Para simplificar, podemos agrupar todos esses fenômenos em três grandes sistemas, o econômico, o político e o ético-moral-cultural.
Cada um apoia-se nos outros dois e, quando um dos três entra em colapso, a sociedade torna-se instável.
Nada de errado que os economistas se manifestem sobre taxas de juros, metas fiscais, inflação, desemprego e quaisquer outros fenômenos econômicos, mas só isso não basta.
As relações entre economia, política e ética no mundo real são muito mais complicadas do que muita gente imagina e em ocasiões como a atual são muito mais relevantes.
No último artigo aqui em Oesteenfatizei o perigo da chuva de incertezas que a vitória do candidato do PT desencadeou na economia.Neste, vou tratar de algumas certezas, porque elas também existem e, infelizmente, porque nenhuma é agradável. Vou me limitar a cinco delas, que considero as mais importantes.
A primeira é que soa como uma enorme ingenuidade, como um sentimento quase infantil, acreditar que a simples indicação de algum economista ligado ao mercado financeiro para ser o futuro ministro da Fazenda do candidato que o TSE declarou ter sido eleito vai “acalmar” o mercado e que isso vai produzir bons resultados.
Não basta levar um cavalo para beber água num rio; é preciso que o rio não esteja seco.
E sabemos que no rio do PT não se encontra uma solitária gota d’água.
Sem meias palavras, de nada servirá chamar para tomar conta dos cofres públicos um técnico que defenda a responsabilidade fiscal, porque esse técnico vai necessariamente ter de se ajustar a um governo que certamente trata toda e qualquer austeridade com desdém, ou será demitido.
Como pensar em austeridade se a PEC da Transição, do Lula ou da Gastançavier a ser aprovada à velocidade da luz por uma legislatura em fim de mandato?
Como acreditar em algum ministro tucano mago das finanças, se, antes de assumir, o eventual futuro governo já está cavando um buraco quase equivalente, em valor, aos R$ 800 bilhões da reforma da previdência, negociada e aprovada a duras penas pelo atual governo?
E se, em vez de um técnico, o ministro escolhido for um político, como não acreditar que, nesse caso, nem sequer se cogitará de levar o cavalo até a margem do rio?
De nada servirá chamar para tomar conta dos cofres públicos um técnico que defenda a responsabilidade fiscal, porque esse técnico vai necessariamente ter de se ajustar a um governo que certamente trata toda e qualquer austeridade com desdém
A segunda certeza é que não se pode esperar nada de bom— nada, mesmo! — das ideias econômicas do PT.
Seus economistas vivem nos anos 80 do século passado e suas teses são por demais conhecidas e tresandam naftalina: é Estado para um lado, Estado para o outro, Estado para cima, para baixo, para a frente e para trás.
Não haverá reformas modernizantes, algumas minirreformas feitas recentemente poderão ser revogadas, privatizações não serão realizadas e algumas em andamento poderão ser interrompidas, “grandes fortunas” serão taxadas, não haverá redução da burocracia e certamente os problemas crônicos que impedem historicamente o crescimento do Brasil, como o sistema tributário e o Estado hipertrofiado e ineficiente, não serão enfrentados corretamente.
Essa é a cara do PT e não há motivo para esperar que seja diferente, mesmo porque eles não têm escondido suas intenções de ninguém.
Os argumentos econômicos utilizados no relatório apresentado no Senado para justificar a PEC da Gastançasão um formidável conjunto de barbaridades contra a boa teoria econômica e uma confissão explícita de que não aprenderam nada com os erros que cometeram no passado.
A certeza é que, um tempo bem menor do que normalmente se costuma supor, a nossa economia será argentinizada e, em seguida, venezuelizada.
É que as cabeças dos economistas e dos políticos do PT e de seus puxadinhos são rigorosamente semelhantes às dos seus pares que vêm destruindo impiedosamente a América Latina.
Ora, não existem teorias econômicas específicas para cada país, ou aplicáveis apenas a uma região, ou válidas somente em um dos hemisférios, só existem simplesmente teorias certas e teorias erradas.
E, da mesma forma que uma política econômica baseada em uma teoria boa tem de ser válida em qualquer lugar ou país, uma política baseada em falácias econômicas tem de ser prejudicial em qualquer latitude e longitude.
Se adotarem mesmo as políticas que vêm anunciando, não receio afirmar que em nove a 15 meses viraremos Argentina e em dois a três anos estaremos bem perto de uma Venezuela.
Aliás, esse — criar um clone da antiga União Soviética na América Latina — é o objetivo estabelecido desde 1990 pelo Foro de São Paulo, agora rebatizado de Grupo de Puebla. Ou não é?
Existe uma quarta certeza, que, infelizmente muitos não percebem ainda e tratam como se fosse um devaneio conspiratório, que é a da existência de uma aliança mundial entre comunismo e globalismo, com base na interseção das vocações doentias de ambos para controlar as vidas das pessoas,estabelecer o que é bom ou mau para elas, determinar o que podem ou não falar, escrever, comer, produzir, consumir, enfim, com base no pendor autoritário de um e outro.
Sim, há muitos interesses e pautas comuns entre tiranos pretensiosos do naipe de Klaus Schwab e seus amigos de Davos e da ONU — todos entupidos de reis e de dinheiro em suas barrigas — e sindicalistas tupiniquins sofrendo de abstinência do imposto sindical compulsório;
entre os doidos varridos das “mudanças climáticas” e os líderes dos invasores de terras;
- entre a Agenda 2030, a sigla ESG, o Foro Mundial com sua proposta de abolir a propriedade privada e a implantação da Unasul;[ou maais provavelmente a URSAL.]
- entre o governo da Holanda, que deseja estatizar 3 mil fazendas para que não produzam mais alimentos e os ataques sistemáticos dos progressistas de Macunaíma ao agronegócio brasileiro, que alimenta 20% do mundo;
- entre os que atacam igrejas e obras de arte na Europa e Estados Unidos e os que fazem o mesmo aqui;
- entre os discursos patéticos de Macron e os diretores de ONGS e políticos que, há muitos anos, exploram os indígenas no Brasil;
- entre a permissão para praticar delitos até certo valor mágico na Califórnia e a contemporização e transigência com o crime em nosso país.
Caros leitores, já é tempo de pôr na cabeça que não é só a esquerda adoradora de ditadores latino-americanos que está ameaçando a nossa liberdadee que, caso o “descondenado” venha mesmo a subir a rampa, a agenda globalista será acelerada no Brasil. No cardápio, coisas como governo mundial, criptomoeda única, imposto universal, banco central mundial, abolição da propriedade privada, supressão da liberdade de expressão, ideologia de gênero, perseguição ao cristianismo e judaísmo, alimentação à base de carne produzida em laboratório e de insetos, etc.
Não podemos ser tão loucos a ponto de duvidar da extensão da loucura dessa gente.
Por fim, há uma quinta certeza, que é do conhecimento de todos:o estado atual das coisas no Brasil não pode continuar por muito tempo. Toda essa instabilidade, incerteza, tensão, apreensão, ansiedade, todos os milhares de pessoas pedindo algum tipo de socorro em frente aos quartéis, todas as investidas do Judiciário sobre os outros Poderes, todo esse ambiente de medo, de supressão da liberdade, de boatos, todo esse sobe e desce emocional, tudo isso, afinal, vai ter de ter um fim, simplesmente porque nenhuma sociedade pode funcionar nessas condições.
Não se sabe o que vai acontecer, o que se deve esperar é que os macacos dos Três Poderes — principalmente os do Judiciário — sejam levados de volta aos seus devidos galhos e obrigados a lá permanecerem e que o retorno à normalidade se dê o mais rapidamente possível.