O Supremo Tribunal Federal cortou à metade, nos últimos dois anos, a
quantidade de seguranças pessoais à disposição dos ministros em São
Paulo e no Rio, Estados nos quais pelo menos quatro integrantes da Corte
têm residência. Atualmente, oito seguranças trabalham em São Paulo e há
quatro no Rio. Os valores dos contratos também foram reduzidos
proporcionalmente ao corte de agentes, ocorridos em 2016 e 2017.
No Paraná, onde reside o relator da Lava Jato, Edson Fachin,
o Supremo reforçou o número de agentes duas vezes. Em julho do ano
passado, o efetivo passou de quatro para cinco homens. No início do mês
passado, depois de o ministro relatar publicamente ameaças sofridas por
sua família, a Corte ampliou para sete a quantidade de seguranças à
disposição de Fachin no Estado. O contrato da empresa que faz a segurança de Fachin vence no fim de
junho. Por isso, a Corte promoverá novo pregão eletrônico na sexta-feira
para fornecer guarda-costas pelos próximos 30 meses ao custo estimado
de R$ 1,6 milhão.
A previsão é de que sejam mantidos os sete agentes no Paraná,
conforme o edital. Eles se revezam em turnos ao longo do dia: dois pela
manhã, dois à tarde e três à noite. Além de monitorarem a residência e
arredores, fazendo rondas de surpresa, acompanham em escolta Fachin e
familiares em deslocamentos e eventos externos. A reportagem enviou nesta segunda-feira, 14, perguntas à assessoria
de imprensa do STF, mas a Corte afirmou que não conseguiria responder
até a conclusão desta edição. Em março, a reportagem havia questionado o
Supremo sobre os critérios de alocação dos seguranças pessoais nos
Estados e em Brasília, e também sobre o motivo da redução no quadro de
agentes terceirizados no Rio e em São Paulo, e o incremento no Paraná.
Perguntou também se os seguranças ficam exclusivamente à disposição dos
ministros e seus familiares, inclusive nas residências, e se eles
dispõem de carros blindados. A Corte informou que todos os dados são
reservados. “Todas as suas perguntas estão relacionadas com questões
estratégicas de segurança, portanto é assunto reservado e não pode ser
divulgado.”
Ameaças
Em março, Fachin afirmou que seus familiares receberam ameaças,
embora não tenha detalhado as circunstâncias, nem se estão relacionadas a
algum caso da Lava Jato. A maior preocupação de Fachin era com a
ausência de segurança institucional de sua mulher, a desembargadora
Rosana Amara Girardi Fachin, do Tribunal de Justiça do Paraná. O casal
tem duas filhas e dois netos.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que Fachin
dispensou reforço de segurança e uma investigação da Polícia Federal. A
PF ofereceu duas equipes: uma para abrir inquérito sobre as ameaças e
outra de análise de risco, para garantir a integridade de pessoas que
ocupam cargos elevados. Desde então, o diretor-geral da PF, Rogério
Galloro, fez reuniões para debater a segurança do magistrado com ele.
Também esteve com a presidente do Supremo, Cármen Lúcia. Atualmente, o tribunal gasta R$ 24 milhões por ano com empresas de
segurança privada – R$ 12 milhões com guarda-costas armados dos 11
ministros e o restante com um contrato de vigilantes da sede em
Brasília.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Mostrando postagens com marcador desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 15 de maio de 2018
STF reforça segurança de Fachin e reduz agentes em SP e no Rio
Marcadores:
ameaças,
carros blindados,
desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin,
Lava Jato,
pregão eletrônico
Assinar:
Postagens (Atom)