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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

A Folha de Bolsonaro

Está claro que o presidente eleito ignora o indispensável sobre solução técnica


Jair Bolsonaro não se conforma em ver na Folha textos que não lhe convêm. [desagradável não são os textos que são baseados em fatos;
desagradável mesmo são as reportagens baseadas em indícios que não se sustentam, tanto que são publicadas uma única vez, quanto muito duas e desaparecem - demonstrando que tais 'matérias' tinham um único objetivo: repercutir em outros órgãos e tentar causar algum dano ao capitão.
Vejam a entrevista do Fabricio - tem momentos em que a repórter deixa a impressão que vai pedir o atestado médico ao Fabricio para conferir o CID.]  Tamanha é a sua consideração pelo jornal que reage com insultos, trata mal gente da casa, adverte que prejudicará a empresa, quando dos seus desagrados. Vê-se que é uma distinção exclusiva, e dessas que não se tem como agradecer nem corresponder.

Mas é ainda mais rica a sua reação à importante e bem realizada reportagem de Thais Bilenky, baseada na observação de que, “pela primeira vez na história da República”, um presidente se empossará “sem nenhum representante” do Nordeste e do Norte “no primeiro escalão” do novo governo.
Primeiro, o Bolsonaro convencional: “A Folha de S.Paulo continua a fazer um jornalismo sujo e baixo nível”. E assim segue, esperando convencer de que fez “escolhas técnicas”. [absolutamente sem sentido é fazer escolhas regionais - as regiões do Brasil devem ser representadas no Congresso Nacional. ] O que, mesmo se verdadeiro, não impediria a escolha de técnicos capazes e representativos das regiões que compõem cerca de metade do país.

Desta vez apareceu o segundo Bolsonaro, já sacando uma pretensa resposta técnica do seu governo: “Ainda em janeiro” o governo vai “construir instalação piloto para retirar água salobra do poço, dessalinizar, armazenar e distribuir” no Nordeste. Tudo a jato, porque será no mesmo janeiro a ida do ministro da Ciência e Tecnologia a Israel, ainda para procurar parcerias e a tecnologia necessária.  Está claro que Bolsonaro ignora o indispensável sobre a sua solução técnica. O interesse pela dessalinização vem de longe também no Brasil. A tecnologia não é problema. Suas modalidades são conhecidas aqui, já foram testadas, técnicos para aplicá-las não faltariam. Caso alguma dessas modalidades se mostrasse suportável financeiramente. Nem são as instalações, que custam uma só vez. O custo operacional é muito alto e permanente, em descompasso com as condições socioeconômicas da região.

Outras soluções para as dificuldades prementes dos nordestinos são consideradas preferíveis. Prova disso, e sem excluir a continuidade dos estudos de dessalinização, é o feito da ministra Thereza Campello no governo Dilma, já citado aqui mais de uma vez: em torno de um milhão — sim, um milhão— de cisternas familiares instaladas, eficiência rara em qualquer setor brasileiro em qualquer tempo. E, de pasmar, sem nem sequer um arremedo de escândalo.  Israel vale-se da dessalinização, sim. Mas conta com um suporte financeiro sem igual no mundo. Tem a contribuição segura, regular e fartamente generosa de judeus em numerosos países, além da colaboração múltipla dos Estados Unidos, por sua aliança. O Brasil, sem enganações convenientes aos da riqueza especulativa e não produtiva, está destroçado, desacreditado e sem dinheiro até para alimentar os sinais de vida.

Bolsonaro diz, por escrito, que os repórteres da Folha “vão quebrar a cara!” Se ele não quebrar a sua e o Brasil, com seus propósitos desatinados, não faz mal.

Folha de S. Paulo

terça-feira, 6 de junho de 2017

Descoberta exorciza pânico de falta de água doce

Filtro de grafeno é tão fino que deixa  passar as moléculas de água mas bloqueia os sais

Felizmente, mais um pesadelo maquinado nos laboratórios do ambientalismo neocomunista parece ter-se desfeito como um pesadelo à luz do sol. E isso em virtude do talento humano aplicado, da ciência e da tecnologia bem ordenadas a seus fins.  “Verdes”, mas também alumbrados das esquerdas e Campanhas da Fraternidade, entre outros, ficavam martelando que a água doce escasseia, é rara e cara. E jogavam a culpa na civilização moderna, que a usaria inescrupulosamente.

A ficção vem acompanhada de ilustrações propagandisticamente aterradoras e projeções para um futuro que nenhum dos homens hoje vivos poderá conferir. Porém, o bom senso e a ciência objetiva falavam outra linguagem: água há à vontade no planeta. E se ela vier a faltar, a inteligência que Deus deu ao homem aí está para resolver os problemas até nas regiões naturalmente mais secas.

Mais de 70% da superfície do planeta está coberta pela água salgada dos mares. Ela não poderia ser dessalinizada e aproveitada? A dificuldade consistia em que as técnicas para dessalinizar em grande escala são caras.  Agora, pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, excogitaram umapeneira’ de grafeno que remove o sal da água do mar a baixo custo. A invenção, segundo a BBC, tem o potencial de ajudar milhões de pessoas sem acesso direto à água potável.

Os resultados da pesquisa foram divulgados na renomeada publicação científica Nature Nanotechnology.  O grafeno é uma das formas cristalinas do carbono, como o diamante e o grafite, mas muito fácil e barato de produzir.  Seu derivado químico, o óxido de grafeno, é altamente eficiente na filtragem do sal, muito melhor que as membranas de dessalinização existentes.  O grafeno, descoberto em 1962, foi pouco estudado até que pesquisadores da Universidade de Manchester, analisando em 2004 sua estrutura, verificaram que consiste em uma camada fina de átomos de carbono organizada em uma espécie de treliça hexagonal.

Sua força elástica e condutividade elétrica tornaram-no um dos metais mais promissores para futuras aplicações. Rahul Nair, que liderou a pesquisa, revelou, no entanto, que o óxido de grafeno pode ser feito facilmente em laboratório, informou “La Nación” de Buenos Aires. Nair e seus colegas puderam ajustar as membranas de grafeno para deixar passar mais ou menos sal de modo mais eficiente e muito mais econômico que os filtros conhecidos até agora.

O grafeno já começava a ser considerado o material do futuro quando a equipe criou o filtro que resolveria a escassez de água potável e que é capaz de ser produzido em escala industrial.  “O óxido de grafeno pode ser produzido por simples oxidação em laboratório”, explicou à BBC Rahul Nair, chefe da equipe. “Para produzi-lo em grande volume e pelo custo, o óxido de grafeno tem uma vantagem potencial”.  “Nós conseguimos controlar a dimensão dos poros na membrana e efetivar a dessalinização que antes não era possível”, sublinhou Nair.

A descoberta deverá ainda passar pelo crivo da indústria de baixo custo e da resistência ao contato com a água do mar. Mas seu desenvolvimento é promissor.

https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br