Lula não
participará de ato do dia 13, confirma instituto
[convenhamos
que integrantes do PT – o partido que tomou de assalto a Petrobras e campeão
universal da corrupção – realizar um ato em defesa da estatal e contra a
corrupção é debochar dos otários que lá comparecerem.]
O Instituto Lula confirmou que o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá participar do ato convocado pela Central Única dos
Trabalhadores (CUT) no próximo dia 13, em São Paulo. Lula participou de manifestação organizada
pela CUT no último dia 24, no Rio de Janeiro, quando discursou em defesa da
Petrobras, disse que a presidente Dilma Rousseff tinha que levantar a cabeça e
aceitou convite para participar da mobilização do dia 13.
Lula, o cínico
O ex-presidente não chegou a confirmar sua presença no evento, mas a certeza de sua ausência vem no momento em que a CUT endurece o discurso contra medidas fiscais tomadas pelo governo Dilma Rousseff.
O ex-presidente não chegou a confirmar sua presença no evento, mas a certeza de sua ausência vem no momento em que a CUT endurece o discurso contra medidas fiscais tomadas pelo governo Dilma Rousseff.
Além da defesa da Petrobras e do combate à corrupção, o ato do dia 13, convocado em várias capitais do País, deve protestar contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que restringem o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença. Em manifesto, as centrais sindicais envolvidas na mobilização classificaram as mudanças como "ataques a direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora". "Defender os trabalhadores é lutar contra medidas de ajuste fiscal que prejudicam a classe trabalhadora", dizia o texto, divulgado nesta quarta-feira, 04.
Nesta
quinta-feira, dia 5, o presidente
nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner
Freitas, criticou
o ajuste fiscal promovido pelo governo e disse que a entidade nunca apoiou o
PT, e sim os programas de governo
apresentados, abrindo brecha para aproximação com outras legendas. "Pode ser que um dia a CUT apoie um
candidato à Presidência da República que não seja do PT", disse o
dirigente da central, que no ano passado declarou apoio e colocou militantes na
rua pela reeleição de Dilma. "Pode
ser que você tenha um candidato de qualquer outro partido que tenha no seu
programa aquilo que nós defendemos."
O ato do dia 13 gerou preocupação no Palácio do Planalto, que tentou convencer a CUT a alterar os planos. O receio é de que a manifestação da central infle os protestos pelo impeachment de Dilma, marcados para o dia 15, e provoquem comparações desfavoráveis ao governo. Diante das tentativas, a CUT reafirmou os planos para a próxima sexta-feira. "Nossa manifestação é em defesa de direito dos trabalhadores, em defesa da Petrobras, não em defesa do governo", disse Adi dos Santos, presidente da central em São Paulo.
O ato do dia 13 gerou preocupação no Palácio do Planalto, que tentou convencer a CUT a alterar os planos. O receio é de que a manifestação da central infle os protestos pelo impeachment de Dilma, marcados para o dia 15, e provoquem comparações desfavoráveis ao governo. Diante das tentativas, a CUT reafirmou os planos para a próxima sexta-feira. "Nossa manifestação é em defesa de direito dos trabalhadores, em defesa da Petrobras, não em defesa do governo", disse Adi dos Santos, presidente da central em São Paulo.
Com Estadão Conteúdo